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Carta de solicitação
Ela difere das demais cartas no quesito objetivo. Apresenta como foco a realização de um pedido a uma autoridade
para tratar de um problema.
A argumentação é o principal elemento da carta de solicitação, pois é por meio dela que se pretende persuadir o
destinatário.
A carta de solicitação apresenta tom mais ameno e menos crítico do que a carta de reclamação.
Ela tem como intenção fazer um pedido e exigir uma ação, isto é, persuadir seu destinatário quanto às suas
reivindicações. Nesse sentido, a carta de solicitação deve ser destinada a alguém competente para tratar do
problema. Por exemplo, se há algum problema estrutural em algum bairro da cidade, a autoridade competente a ser
buscada será o prefeito.
Estrutura e características da carta de solicitação
Por se tratar de um pedido ou reivindicação a alguém, a carta de solicitação tem como principal elemento a
argumentação. Ela é usada no intuito de convencer e persuadir o destinatário acerca de sua demanda.
Do ponto de vista estrutural, a carta de solicitação organiza-se da seguinte forma:
Vocativo: trata-se do chamamento da autoridade, geralmente acompanhado de seu cargo. Por exemplo, “Prezado
diretor”, “Excelentíssimo Senhor prefeito” etc.
Introdução: aqui, o remetente deve fazer uma breve apresentação de si mesmo ao seu emissor.
Desenvolvimento: onde são apresentados os motivos da carta, bem como os argumentos fundamentais para
persuadir o leitor.
Para escrever uma carta de solicitação, é preciso ter claros os seguintes pontos:
1) a reivindicação ser feita;
2) quem é a pessoa competente para a resolução do problema;
3) os argumentos a serem utilizados visando a persuasão do leitor.
A carta segue o modelo abaixo:
LOCAL E DATA (“Goiânia, 11 de setembro de 2021”)
VOCATIVO (“Prezado Sr. diretor”)
INTRODUÇÃO (apresentação do remetente e do assunto)
DESENVOLVIMENTO (motivo da carta e argumentos)
CONCLUSÃO (encerramento e reforço do pedido)
DESPEDIDA (“Atenciosamente,”)
___________________
ASSINATURA
Leia o texto para responder às questões 1 á 9.
À
Magazine Luiza
Ref. Reclamação
Antônio Araújo de Freitas, inscrito no CPF sob o nº 036.856.491-52, venho manifestar minha irresignação acerca
do processo de entrega do pedido nº 25463-8 (Uma televisão Samsung), realizado no dia 04 de abril de 2021.
Ocorre que a entrega do mesmo estava prevista para o dia 17 de abril de 2021 e até o momento, passados 18
dias deste prazo, ainda não o recebi.
Portanto, informo que caso o pedido não seja entregue até o dia 15 de maio de 2021, considerarei a compra
cancelada por inadimplência do vendedor, solicitando desde já a restituição dos valores pagos.
4. A utilização dos parênteses no termo “(Uma televisão Samsung)” foi usada para:
a) realizar uma citação de outra pessoa.
b) apresentar uma informação oposta.
c) esclarecer uma informação ao leitor.
d) delimitar a fala do personagem.
5. Escreva o argumento utilizado pelo remetente para mostrar à empresa que seu desagrado realmente é
fundamentado em fatos.
___________________________________
6. No trecho: “... ainda não o recebi.”, o pronome destacado refere-se:
a) à data. b) ao produto. c) ao prazo. d) à entrega.
7. Segundo o texto,
a) Antônio está decidido em não aceitar mais o produto comprado.
b) apesar do desgosto, Antônio proporciona uma oportunidade à loja.
c) a loja se prontificou a entregar o produto ao consumidor.
d) Antônio fará a devolução do dinheiro, caso não receba o produto.
_________________________________
8. Encontre e escreva abaixo uma palavra do texto que significa:
d) Provável: e) Revogada:
9)Use sua criatividade e cri uma carta de solicitação
ESCOLA ESTADUAL “DEPUTADO RENATO AZEREDO”
Advérbio
O advérbio é a palavra que indica uma circunstância (modo, lugar, tempo). Ele pode modificar um verbo,
um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos:
O vizinho fala alto. (alto é um advérbio que indica o modo como o vizinho fala)
A modelo é muito bonita. (muito é um advérbio que intensifica o quanto a modelo é bonita)
O vizinho fala bastante alto. (bastante é um advérbio que intensifica o quanto o vizinho fala alto)
De acordo com as circunstâncias que exprimem, os advérbios podem ser de modo, intensidade, lugar,
tempo, negação, afirmação, dúvida, entre outros.
Advérbio de modo
Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, adrede, debalde, e grande parte das palavras
que terminam em "-mente", como cuidadosamente, calmamente, tristemente.
O advérbio de modo indica a forma como algo aconteceu ou foi feito, por exemplo:
Advérbio de intensidade
Muito, demais, pouco, mais, menos, bastante, tão, quão, demasiado, imenso, quanto, quase, tanto, assaz,
tudo, nada, todo.
Advérbio de lugar
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, atrás, detrás, além,
aquém, defronte, antes, aonde, longe, perto, algures, nenhures, alhures.
Advérbio de tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, ainda,
jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente,
sucessivamente, constantemente, entrementes.
O advérbio de tempo indica um momento, um período, por exemplo:
Advérbio de negação
O advérbio de negação serve para negar ou dizer que algo não é verdade, por exemplo:
Advérbio de afirmação
Advérbio de dúvida
Advérbio interrogativo
O advérbio interrogativo pode indicar circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. É usado apenas em
orações interrogativas diretas ou indiretas, por exemplo:
Por que vendeu o livro? (oração interrogativa direta, que indica causa)
Quando posso sair? (oração interrogativa direta, que indica tempo)
Explica como você fez isso. (oração interrogativa indireta, que indica modo)
Advérbio de ordem
Advérbio de inclusão
Também, inclusive, ainda, mesmo, até.
Advérbio de exclusão
O advérbio de exclusão serve para excluir, deixar algo de fora, por exemplo:
Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de número (singular e plural)
e gênero (masculino, feminino). No entanto, os advérbios são flexionados nos graus comparativo e
superlativo.
Grau comparativo
Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim fala tão baixo
quanto Pedro.
Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Minha casa é menos perto
que a casa de Sílvia.
Superioridade: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana anda mais depressa
que Carolina.
Grau superlativo
Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.
Sintético: quando é formado pelo sufixo -íssimo, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.
Locuções adverbiais
As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que têm a função de advérbio. De acordo com as
circunstâncias que exprimem, as locuções adverbiais podem ser de tempo, modo, lugar, entre outras.
Exemplos:
Questão 03. Marque a ÚNICA letra que contém apenas advérbios ou expressões
Adverbiais.
a) “era uma vez” – “a margem de” – “para”
b) “mas” – “mais” – “ também”
c) “sapo” – “amigo” – “não”
d) “esta” – “natureza” – “amigo”
e) “Se” – “durante”- “escorpião”
O que é frase?
Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com uma pausa pontuada.
Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido completo.
Exemplos de frases:
Silêncio!
E agora, José?
Choveu.
Não sei o que dizer...
O que é oração?
A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Elas podem ou não ter
sentido completo.
Exemplos de oração:
Acabamos, finalmente!
Levaram tudo.
É provável.
Embora tenha chovido durante a viagem...
O que é período?
Período é a frase organizada em uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto.
Tipos de período
1. Período Simples
O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de um único verbo ou de uma única
locução verbal. Quando isso ocorre, o período é denominado oração absoluta.
2. Período Composto
O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a quantidade de orações é sujeita ao número
de verbos ou de locuções verbais.
Atividade
_____________________________________________________________________________________________
2) Organize o conjunto de palavras abaixo em frases. Não esqueça de iniciar cada uma delas com letra maiúscula e
colocar uma pontuação no final.
____________________________
a) Hoje o dia está lindo, assim sendo, os garotos irão ao cinema e depois ao teatro.
5) Observe que a primeira frase do trecho acima é uma oração, pois nela há um verbo: consistiam. Na
segunda, existe mais de uma oração, pois nessa frase há mais de uma forma verbal: eram e ficar. Essas
frases são chamadas, respectivamente, de período simples e período composto. Veja, no esquema a seguir, a
estrutura de cada um desses períodos.
PERÍODO SIMPLES PERÍODO COMPOSTO
Formado por uma oração Formado por mais de uma oração
Os cuidados de higiene e A exemplo dos homens, as
beleza consistiam na grande ocupação das damas eram massageadas com óleos
nobres indianas. perfumados para ficar com a pele macia e os
músculos rijos.
Dá-se o nome de período à frase organizada por uma ou mais orações. O período inicia-se
com letra maiúscula e termina com a pontuação adequada ao que se quer expressar. Há dois tipos
de período: período simples (formado por uma oração) e período composto (formado por mais de
uma oração).
.Leia o texto a seguir, publicado em um livro paradidático sobre os parques nacionais do Brasil.
Parque Nacional Aparados da Serra
Há 130 milhões de anos, quando os dinossauros ainda vagavam por aqui. começaram a
se formar os cânions do Aparados da Serra. Talvez alguns desses imensos répteis tenham até
mesmo caído nesses enormes abismos...
O Aparados da Serra reúne cânions de até 900 metros de altura. forrados por mata
atlântica e araucárias, com quedas-d'água altíssimas. O maior cânion é Itaimbezinho, com 5.9
quilômetros de extensão e 600 metros de largura. [ ... ]
Nurrt Bensusan. Lebintnos parques nacionars São Paulo· Pe1rópol1s, 2012 p 22-23
Crônica
A crônica é um gênero textual caracterizado por textos curtos, de linguagem simples que retrata os aspectos
da vida cotidiana, geralmente com toques de humor ou ironia.
Publicadas em jornais e revistas, as crônicas são um gênero textual que está entre o estilo jornalístico e o literário e
tem como ponto de partida os acontecimentos daquele tempo e lugar.
O cronista busca inspiração para os seus textos nos acontecimentos recentes ou em situações banais do cotidiano e
convida o leitor a olhar para o mundo como ele.
Esse estilo literário começou a se desenvolver no Brasil em meados do século XIX, juntamente com o nascimento da
imprensa no país. Dentre os primeiros cronistas brasileiros estão Machado de Assis e José de Alencar.
O nome crônica, no entanto, já era usado para designar outro estilo de literatura desde o século XV. Na Europa
medieval e renascentista, as crônicas eram os relatos dos fatos históricos.
A palavra chronica, em latim, faz referência ao tempo, à cronologia. Esses textos relatavam de maneira cronológica
grandes acontecimentos, como conquistas territoriais e as grandes descobertas.
Características da crônica
A crônica é um gênero livre na forma e no conteúdo, mas algumas características estão presentes na maioria das
produções. Conheça as principais características desse estilo literário:
O cronista não descreve simplesmente os fatos, ele os usa como ponto de partida para uma reflexão ou para o
simples entretenimento do leitor.
A partir das lentes do cronista, o cotidiano é retratado com poesia e sensibilidade, podem divertir e até fazer críticas,
mas sempre com uma linguagem leve.
Além disso, o cronista também permite que o leitor passe a perceber fatos do seu próprio dia-a-dia de uma maneira
diferente, fatos esses que muitas vezes passam despercebidos.
A linguagem da crônica é despretensiosa e leve, ela não busca convencer o leitor de algum ponto de vista, mas
entretê-lo. Também é comum que as crônicas provoquem uma reflexão, mas de forma sutil.
Acordei. O trocador bateu em meu ombro dizendo que o ônibus chegava a sua última parada. Desorientado,
levantei-me ainda assustado, peguei minhas bagagens, devolvi o bilhete ao motorista e desci.
Aos poucos, entendi o que estava acontecendo. Havia escolhido o último destino daquela condução,
independente do lugar, passaria ali o meu final de semana.
Gostei da cidade. A placa indicava São Gonçalo do Amarante. Parei de frente a uma lagoa, ali dizia: Lagoa
da Prejubaca, de cara, amei o lugar. Simples e pacato, me apaixonei. Procurei uma pousada. As ruas eram bonitas,
cativantes e bem iluminadas. Aquela minha bolsa pesava, mas o sorriso de ter encontrado o lugar ideal era visível,
precisava de um lugar para descansar. Encontrei.
Logo na recepção daquela pousada, dei de cara com uma jovem bonita, morena e de cabelos cacheados. A
imagem daquela moça chamou minha atenção, vi que ela era a pessoa ideal para guiar-me. Ela me indicou o quarto
para minha hospedagem, mas não deixei de convidá-la para sair comigo naquela noite.
Juntos, fomos visitar a Igreja Matriz, seu padroeiro: São Gonçalo. Ela me contou que foi a partir desse
padroeiro que veio o nome atual do lugar. Anacetaba foi o nome anterior da cidade, isso por influência dos índios
Anacés. A cada minuto que passava, novas descobertas surgiam. Era a cidade que mais me chamava à atenção
nessas minhas viagens pelo Brasil.
No dia seguinte era um sábado. Não deixei de convidá-la mais uma vez para sairmos. Sem hesitar, ela
aceitou o meu convite. Já estava de mãos dadas com ela, parecíamos dois turistas de fora naquela cidade. Pegamos
um táxi e fomos conhecer Taíba. As suas jangadas espalhadas pela margem da praia, tornava aquele ambiente
exótico, um aspecto ancestral. Pude ali acompanhar um projeto desenvolvido pelo governo municipal, a 1ª Regata
Rosa. A atividade mobilizava os pescadores da comunidade em prol da prevenção do câncer de mama.
Minha felicidade era radiante, além de conhecer lugares tão belos, tinha comigo uma linda e encantadora
jovem que sabia de tudo que perguntava. Próximo destino, ela disse, Pecém. Nossa, até o nome me chamou a
atenção. Logo na estrada, víamos aquele aspecto industrial. Conheci a cultura daquele distrito, suas manifestações
folclóricas, como: a dança do coco, bumba meu boi. A admirável igreja e seus navios ancorados na praia tornavam
meu passeio perfeito. Depois do almoço em um restaurante com uma recepção encantadora, resolvemos seguir
viagem para Croatá. A BR 222 levava para aquele lugar pacato, o desenvolvimento e a economia para muitos
moradores.
Fomos conhecer então o sertão da cidade, depois de tantas praias e lugares belos. Cágado seria o nosso
próximo destino, precisávamos ir logo enquanto não anoitecia. Uma fábrica de cana de açúcar nos deu a recepção,
percebi que aquela indústria movimentava a economia daquele lugar. Nunca vi um povo tão feliz como aqueles que
moravam naquela comunidade.Nosso passeio por toda a cidade chegara ao fim. Voltamos para a sede. Paguei ao
chofer daquele transporte, que até então havia me contado tantas lorotas durante aquelas viagens que minha alegria
era enorme.
Precisava de coragem, pois estava com aquela jovem há tempos e não havia pedido sequer um beijo. Ela
demonstrava consideração por mim, já que juntos fomos a tantos lugares daquela cidade. Ela sorriu para mim
enquanto voltávamos para a pousada. Fiquei emudecido, estava nervoso, mas criei coragem e lhe pedi um beijo. Ela
sorriu mais uma vez para mim e disse que sim. Finalmente nós nos beijamos de frente a lagoa da Prejubaca. O beijo
foi tão forte que até hoje somos casados.
Gênero: ______________________________
Tipologia: _____________________________
2ª) O texto foi escrito em que pessoa (1ª ou 3ª)? Localize no texto um trecho que comprove sua afirmação.
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(A) “trocador bateu em meu ombro dizendo que o ônibus chegava a sua última parada.”
(B) “Ela sorriu mais uma vez para mim e disse que sim.”
(C) “Fomos conhecer então o sertão da cidade, depois de tantas praias...”
(D) “Minha felicidade era radiante, além de conhecer lugares tão belos, tinha comigo uma linda e encantadora
jovem...”
____________________________
8ª) No trecho: “Pude ali acompanhar um projeto desenvolvido pelo governo municipal...” O termo em destaque se
refere a (ao)
(A) Taíba. (B) Pecém. (C) aspecto ancestral. (D) governo municipal
ESCOLA ESTADUAL “DEPUTADO RENATO AZEREDO”
Notícia
Notícia é um texto do campo jornalístico cuja função é relatar acontecimentos cotidianos, com a
forte presença de elementos narrativos e descritivos. A notícia é um dos gêneros textuais mais
dinâmicos e lidos na atualidade.
A notícia é um texto jornalístico cujo é objetivo é relatar, narrar e informar sobre acontecimentos
recentes e cotidianos que ocorreram em determinada região (bairro, cidade, país etc.), com
grande relevância e impacto para a sociedade.
O gênero notícia é veiculado atualmente em jornais, revistas, rádio, televisão, redes sociais, sites,
blogs, entre outros. A rapidez na comunicação deste século exige que a produção da notícia seja
cada vez mais sucinta e concisa.
Organiza-se estruturalmente da seguinte forma: título, subtítulo, lide (lead) e corpo do texto.
Para elaborá-la, é preciso concentrar-se na definição do tema, fazer uma pesquisa bem
fundamentada, conhecer o público, elaborar um bom título e subtítulo, escrever um lead atrativo e
usar elementos complementares quando possível.
A notícia é um gênero textual que pertence ao domínio jornalístico e tem como finalidade o
relato de fatos e acontecimentos tendo como referencial a realidade. Ela tem como suporte os
veículos de comunicação impresso (jornais e revistas) e as mídias digitais (redes sociais,
websites e blogs).
Assim, pelo caráter dinâmico alinhado aos acontecimentos cotidianos, podemos destacar as
seguintes características acerca do gênero notícia:
Conteúdo direcionado para fatos e acontecimentos do cotidiano, sem espaço para ficções.
Título: chamada ou manchete para o conteúdo; precisa ser objetivo e trazer uma noção do
conteúdo ao leitor.
Lide (lead): o lide ou lead (em inglês), em termos jornalísticos, é a introdução e apresentação do
conteúdo.
Corpo do texto: é a parte em que o jornalista detalha as informações apresentadas ao início do
texto. Ele descreve e narra com objetividade os fatos apresentados. Nesse momento, o autor
ainda pode apresentar conteúdos visuais, como gráficos ou imagens, para trazer veracidade ao
texto e mostrar confiabilidade na informação apresentada.
O redator precisa, antes de iniciar o processo de escrita e elaboração da notícia, definir a temática.
Para isso, algumas questões são fundamentais: Qual é o tema/acontecimento a ser
abordado? Qual é a relevância do tema? As duas perguntas exercem fundamental importância
porque, em primeiro lugar, oferecem os direcionamentos para a composição textual e, em
segundo, estabelecem uma análise do redator sobre o conteúdo a ser redigido.
É preciso lembrar que a notícia é um texto com grande relevância social, pois é dela que emergem
discussões e debates sociais, ainda que ela mesma não os faça em seu conteúdo.
O redator precisa fazer uma pesquisa acurada sobre o que será noticiado. É importante que ele
forneça as informações necessárias, como local e data, e possa detalhar o máximo possível, e de
maneira sequencial, os acontecimentos.
3) Conhecimento do público-alvo
Geralmente, o público da notícia é amplo e diverso. No entanto, há certo perfil que costuma
consumir e frequentar determinados veículos de comunicação. Assim, ao escrever para um site ou
jornal, o redator precisa ter uma noção de qual é o público que tem acessado e lido as notícias.
Além disso, é importante que ele faça uso da norma-padrão da língua portuguesa e de uma
linguagem concisa e clara ao seu leitor.
A notícia precisa ter um título e um subtítulo que motivem o leitor a fazer sua leitura. É necessário
ressaltar que um título instigante é diferente do recente clickbait (caça-clique), utilizado na internet
e que tem a intenção de enganar o leitor com títulos sensacionalistas. Assim, o título e o
subtítulo precisam ser diretos, objetivos, interessantes e funcionar como uma síntese do corpo
da notícia, sem nenhuma mentira ou enganação.
O lide/lead é uma das partes fundamentais da notícia. Por isso, é importante que ele seja muito
bem elaborado e revisado, se necessário. É aqui que o leitor vai demonstrar interesse em
continuar ou não a leitura. Nesses termos, o redator apresenta, de maneira precisa, as informações
em conjunto com os dados dos fatos a serem noticiados.
ESCOLA ESTADUAL “DEPUTADO RENATO AZEREDO”
Notícia 1
Parece história de filme, mas aconteceu de verdade mesmo. Neilson Oliveira de Lima, 3, de Pupuaí, no
Amazonas, passou um susto e tanto quando ficou 12 dias perdido na selva amazônica há algumas semanas,
até ser encontrado por um caçador.
Toda a história começou quando o menino resolveu seguir o pai, que foi trabalhar na roça. Depois,
não sabia voltar para casa. Para sobreviver, ele teve que beber água da chuva e comer frutas que
estavam caídas no chão. Estava acostumado com a vida na floresta. “Lá, eles andam descalços, sobem em
árvore e aprendem a nadar ainda pequenos”, diz Núbia Vasconcelos, psicóloga que cuidou
dele no hospital.
Notícia 2
Zoo de SP troca
remédios por ‘terapia’ para desestressar animais
A vida em cativeiro provoca alterações no comportamento natural dos animais que, em casos mais
graves, podem desencadear uma doença típica dos humanos: a depressão aguda. Esse tipo de
problema poderia levar a um tratamento com antidepressivos de tarja preta, como foi o caso de algumas
aves do Zoológico de São Paulo. Para evitar que os bichos precisem de medicamentos, o zoo, que é o
maior da América Latina, desenvolveu um programa que funciona como uma terapia para os mais de 3
000 animais que abriga. O Programa de Enriquecimento Comportamental (Peca) tem como objetivo fazer
os bichos se sentirem em casa, reproduzindo ações que fariam em seu habitat natural, além de outras
“mordomias”.
As atividades funcionam como um hobby ou exercício físico para os humanos – elas são planejadas
para minimizar o stress e a ansiedade dos bichos encarcerados e, ao mesmo tempo, driblar o tédio.
Um dos grupos que mais sentem os benefícios da “terapia” são os chimpanzés devido à sua
personalidade explosiva e enérgica. O local onde moram é equipado com troncos, cordas, pneus, camas
elásticas e um falso cupinzeiro. A mobília improvisada reproduz o ambiente natural da espécie: florestas
tropicais e savanas.
O “cupinzeiro” consiste numa estrutura de plástico repleta de buracos, cujo fundo armazena uma
papinha feita de mel e frutas. Os chimpanzés se apoderam de galhos, que ficam espalhados no recinto,
afundam as pontas dos gravetos nas cavidades, e levam as geleias até a boca. É como se estivessem
caçando insetos na natureza – com sabor mais adocicado.
a) Após a leitura,
preencha o quadro abaixo:
Notícia Notícia
1 2
O quê
Quem
Quando
Onde
Como
__________________________________________________________________________
Geralmente as notícias são introduzidas por um parágrafo chamado lide (lead), que apresenta as
informações básicas, como você pode perceber no exercício 1.
2. Agora
preste atenção aos títulos das duas notícias em contraste com o corpo do texto:
( ) sim ( )não
( ) acabada m( ) contínua
f) Se você lesse apenas os títulos das duas notícias, qual chamaria mais a sua atenção para a ler a notícia?
Atividade 3
a)Por que a autora da notícia 1 diz que a história do menino “parece coisa de filme”?
b) Qual é a doença (típica de humanos) que animais em cativeiros podem desenvolver, segundo a notícia
2?
c) Qual é o nome do programa desenvolvido no Zoológico de São Paulo para ajudar esses animais?
_______________________________________________________________________________________
d) Que animais sentem mais benefícios com essa “terapia” e como ela funciona com esse grupo?
e) Qual das duas notícias você achou mais interessante? Por quê?
ATIVIDADE EM GRUPO
Em grupo, os alunos discutem sobre os assuntos das notícias que leram ou assistiram de acordo com o roteiro
dado anteriormente:
· O que aconteceu?
· Houve alguma entrevista ou um depoimento? Se sim, a informação trazida esclarece o fato noticiado?
· Há imagens ou destaque gráfico (tamanho, cor de fonte, emprego de itálico ou negrito que colaboram para
compreender a notícia?).
· Durante a discussão, houve alguma divergência de informação? Foi resolvida ou será necessário buscar mais
informações?
4. Encerrada a discussão, os alunos, em grupo, devem ser instigados a falar as suas observações.
Substantivos
Substantivo é a classe de palavras usada para dar nome aos seres, objetos, fenômenos, lugares,
qualidades, ações, dentre outros.
Os substantivos podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural)
e grau (aumentativo e diminutivo).
Os substantivos são classificados em: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo,
derivado e coletivo.
1. Substantivos comuns
Os substantivos são comuns se eles dão nome a seres de forma genérica.
2. Substantivos próprios
Os substantivos são próprios quando eles dão nome a seres de forma particular. Eles são escritos com
letra maiúscula.
3. Substantivos simples
Os substantivos simples são formados por apenas um radical (radical é a parte da palavra que contém o
seu significado básico).
4. Substantivos compostos
Os substantivos compostos são formados por mais de um radical (radical é a parte da palavra que contém
o seu significado básico).
5. Substantivos concretos
Os substantivos concretos designam as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais
ou lugares.
6. Substantivos abstratos
Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.
7. Substantivos primitivos
Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.
8. Substantivos derivados
Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de chuva).
9. Substantivos coletivos
Exemplos: flora (conjunto de plantas), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).
Substantivos biformes - apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o
feminino. Exemplos: professor e professora; amigo e amiga.
Substantivos uniformes - somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo
classificados em: epiceno, sobrecomum e comum de dois gêneros.
Epicenos: apresenta somente um gênero e refere-se aos animais. Exemplo: foca (macho ou fêmea).
Sobrecomum: apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas. Exemplo: criança (masculino e
feminino).
Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por
meio do artigo que o acompanha. Exemplo: "o artista" e "a artista".
Os substantivos de origem grega terminados em "ema" e "oma" são masculinos, por exemplo: teorema,
poema.
Há os substantivos chamados de "gênero duvidoso ou incerto", ou seja, aqueles utilizados para os dois
gêneros sem alteração do significado, por exemplo: o personagem e a personagem.
Existem alguns substantivos que, variando de gênero, mudam seu significado, por exemplo: "o cabeça"
(líder), "a cabeça" (parte do corpo humano).
De acordo com o número do substantivo, eles são classificados em: singular e plural.
Singular - designa uma única coisa, pessoa ou um grupo. Exemplo: bola, mulher.
ATIVIDADE
Sublinhe o substantivo coletivo que há em cada uma das frases que seguem; indicando, entre parênteses,
o ser ou seres a que ele se refere.
Substantivo derivado.
( ) Goiabeira.
( ) Ventania.
( ) Floricultura.
( ) Barbudo.
( ) Dentadura.
( ) Cabeludo.
( ) Penteado.
( ) Pedraria.
Atividade 07
Atividade 08.. Reescreva as frases, trocando o substantivo em negrito pelo coletivo adequado, fazendo as
necessárias adaptações:
a. Ao fundo da chácara, ele mantinha uma criação de abelhas em caixas de madeira. (_______)
b. Os lobos correram em nossa direção. (_______)
c. O professor gostou da seleção de textos poéticos de Chico Buarque. (_______)
d. Estes são os atores que irão apresentar a nova peça. (_______)
e. Os porcos precipitaram-se pelo penhasco. (_______)
Atividade 09. Substitua a palavra grifada na frase abaixo por um substantivo abstrato, fazendo as
modificações adequadas.
a) Eu adoro comer pastéis da pastelaria que fica na rua próxima à minha casa.
b) Comprei um ramalhete de flores na floricultura.