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SECRETARIA DE ESTADO DE

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


ESCOLA ESTADUAL RURAL JOÃO DE DEUS RODRIGUES

1ª SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS


LINGUAGENS
1ª SÉRIE/MÉDIO

BUJARI – ACRE.
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Professora:
Aluno (a):
Ano: 1º série do Ensino Médio

1º DIA – ACOLHIDA COM APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA E AVALIAÇÃO DO SOCIOEMOCIONAL.

Olá querido aluno! Sou a professora Joice e estarei com


vocês nessa nova etapa, conto com você para desenvolver
esse trabalho. É importante que você pegue suas apostilas na
escola e resolva em dia, não deixe acumular. Um abraço, logo
estaremos juntos!

O semáforo ou sinal de trânsito serve para controlar o movimento dos carros nas ruas da cidade.
E se pudéssemos controlar também nosso comportamento?
Observe os sinais ao lado e o comportamento atribuído a cada cor. Pinte as bolinhas de acordo com a atitude que
devemos tomar diante as situações descritas.

ESPERANÇA

RAIVA

TRISTEZA

CANSAÇO

ESPERANÇA

SOLIDÃO

VIOLÊNCIA

Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise


destrói um herança, mas não uma profissão. Não importa se você não
tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os
capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude! – Augusto Cury
2º E 3º DIA – GÊNEROS ARGUMENTATIVOS (CARTA ARGUMENTAIVA)

Observe a explicação sobre o gênero carta argumentativa no mapa conceitual. Todo tipo de gênero
textual obedece a regras estruturais para a sua confecção, com a carta argumentativa é a mesma
coisa.

Geralmente, a carta argumentativa é escrita na 1ª pessoa do singular, por isso o seu caráter
pessoal, já que o assunto exposto é o ponto de vista do locutor. Desde o início da carta, o interlocutor
deve ser identificado, por isso é necessário a presença de um destinatário, e obviamente, um
remetente.
Isto porque, durante todo o corpo do texto deve ser trabalhada a interlocução entre emissor
e receptor. E assim tentar convencê-lo através da persuasão usando argumentos claros e objetivos.
Ressaltando que a argumentação deve condizer com o ponto de vista defendido pelo remetente.
Toda carta argumentativa deve conter finalização e assinatura. Geralmente, as finalizações são
marcadas pela utilização de saudações finais.

A estrutura da carta argumentativa deve conter cabeçalho, vocativo (saudação


inicial), corpo do texto (apresentação e
desenvolvimento), despedida e assinatura.
 Cabeçalho - É apenas a indicação do local e da data em que a carta é
redigida.
Exemplos: Feira de Santana, 23 de julho de 2019. / Juazeiro do Norte, 23
dezembro de 2019.
 Vocativo - É a forma de tratamento direcionada ao destinatário. É uma
saudação inicial para começar o processo de interlocução.
Nesse espaço pode ser o nome do destinatário, o cargo que ele (a) ocupa ou
por pronomes de tratamento como “Vossa Senhoria”, “Prezado Senhor”
“Excelentíssima Senhora”, “Vossa Excelência”, entre outros.
Vale ressaltar que a forma de tratamento está relacionada ao grau
de formalidade e intimidade existente entre o emissor e o receptor. Contudo,
usando os pronomes de tratamento, como os indicados acima, é uma forma de
mostrar mais respeito ao destinatário.
 Corpo do texto - É no corpo do texto que é apresentado e desenvolvido a
reclamação ou solicitação que o locutor está reivindicando.
As primeiras linhas devem conter a apresentação do locutor. Isto é, a
caracterização daquele que o escreve. Então, dá-se início a apresentação dos
motivos que o levou a escrever tal carta. Nesse momento, é desenvolvido a
argumentação, fazendo-se presente sempre a interlocução. Isto é, durante todo o
texto, sempre deve ser feita uma referência direta ao interlocutor, e isto pode
ser feito por meio de pronomes ou verbo como são, lhe, veja, etc.
Dando esse desenvolvimento, chega o momento de finalizar a carta
argumentativa. Isto é, apresentar as intenções de tudo que foi desenvolvido. É o
momento em que o locutor reafirma o ponto de vista defendido, podendo
apresentar sugestões ou melhorias ao que foi trabalhado durante toda a carta.
Vale ressaltar que na finalização deve-se evitar expressões como “eu acho”, “eu
penso” e "eu acredito”. Isto porque, essa parte deve ser apresentada
como exposições afirmativas e com tom mais contundente.
 Despedida - Fechando a finalização da carta, a despedida é a saudação final
que coloca um ponto final na carta, que pode ser feita por expressões como
“grato pela atenção”, “atenciosamente” e “sem mais despeço-me”.
 Assinatura - É indispensável a assinatura da carta argumentativa, assim
como a despedida. A assinatura, nada mais é do que o nome do locutor,
daquele que confeccionou a carta.

São Cristóvão, 12 de fevereiro de 2010

Prezado Diretor da Empresa Chocolate Amadeu,

Gostaria de informar que comprei uma caixa de chocolates no ano


passado para dar de presente aos meus familiares no ano novo e tive
uma grande desilusão, fora a vergonha que tive de passar.

As cinco caixas, compradas no estabelecimento Flora Brasil em


dezembro de 2009, estavam fora do prazo de validade e, além disso, os
chocolates estavam esbranquiçados e sem o sabor que costumam ter.

Visto esse incidente, voltei à loja e eles me impediram de trocar os


produtos, uma vez que não estava com o recibo da compra. Para tanto,
recorri ao Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e
aguardo resposta da entidade sobre a reclamação que fiz.

Nesse caso, resolvi escrever diretamente para a empresa ver se consigo


resolver meu problema (ainda que ele não poderá ser resolvido
totalmente, pois já tive que passar a vergonha pela situação dos
chocolates quando os ofereci).

Atenciosamente.
Atividade 1
1) Após a leitura do exemplo acima, identique as partes do gênero em questão.
a) Saudação inicial_________________________________________________________________
b) Cabeçalho______________________________________________________________________
c) Corpo do texto (somente a primeira frases dos paragrafos. ________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
d) Assinatura ______________________________________________________________________
e) Despedida ______________________________________________________________________

Produção textual
1) Agora que você conhece o gênero carta argumentativa, lembre de uma situação semelhante ao
texto lido, ou outro tema de sua preferência e escreva uma carta argumentativa, siga a estrutura
corretmene
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
_______________________

4º DIA - DEBATE

Debate – Um gênero textual essencialmente


argumentativo.

O debate é um texto argumentativo oral, caracterizado pelo discurso persuasivo, cujo propósito é
convencer os interlocutores sobre a validade da opinião defendida. Por conta disso, os debatedores
precisam planejar seus discursos, acionando uma série de argumentos de acordo com o movimento
argumentativo que deseja tomar. O desenvolvimento de um debate proporciona aos participantes
colocarem suas opiniões em cheque ao confrontá-las com a opinião dos outros interlocutores, daí a
necessidade não somente de argumentar mas também de contra-argumentar antecipando os
argumentos do outro. Dessa forma, os debatedores precisam dominar os mecanismos das trocas
discursivas (turnos de fala), além de se apropriar das informações sobre o assunto para selecionar o
tipo de argumento mais apropriado ao percurso argumentativo trilhado. Portanto, a estrutura de um
debate formal envolve três grupos distintos: aqueles que defendem uma resolução de um problema
previamente levantado, aqueles que se opõem à resolução apresentada e aqueles que deverão julgar
a qualidade das evidências apresentadas e as argumentações.

ATIVIDADE 2
De acordo com a leitura acima, responda:
a) Qual é a finalidade de um debate?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
b) Qual é o público-alvo desse gênero textual?
_________________________________________________________________________________
c) Qual é o lugar onde o texto será veiculado?
_________________________________________________________________________________
d) Quem são os integrantes de um debate?
_________________________________________________________________________________
e) Quem organiza debates?

Considerando que o debate é um gênero textual de cunho argumentativo, onde os participantes se


apropriam do ato de persuadir, convencer os interlocutores, compreendemos que nem sempre os
argumentos são convincentes, pois comumente só estão fundamentados a partir da perspectiva
daquele que o defende.

Faça a leitura da charge abaixo, teça um comentário crítico sobre o que ela retrata, fazendo alusão
aos dias atuais.

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5º E 6º DIA – TEXTOS EXPOSITIVOS.

Você deve conhecer os textos acima, talvez já tenha lido, produzido ou até mesmo participado de
alguns. São textos expositivos, com a função social de informar, argumentar, debater... Os textos do
tipo expositivo podem apresentar inúmeras variações em sua composição formal, a depender
do gênero utilizado e das intenções comunicativas. Entretanto, alguns aspectos podem ser
considerados essenciais a todos os textos expositivos. A seguir,
algumas dessas características serão exploradas.

Gênero - Seminário

O seminário é um dos componentes dos gêneros orais,


entretanto, não deve ser entendido como uma simples exposição
de um tema. Aliás, seu principal objetivo não é a exposição, é a
reflexão. Diferentemente do que em geral acontece, o seminário
não deve ser considerado como concluído no final da exposição.
Essa é apenas a primeira parte, pois, a partir dela, surgem as
dúvidas, as argumentações, os pontos de vistas e são esses
fatores que enriquecem o seminário. Muitas pessoas não se acham capacitadas para falar em
público, entretanto, no caso de um seminário, não é preciso que a pessoa seja dotada dessa
capacidade. Evidentemente, quem a possui pode se sentir mais à vontade, no entanto, o que define
a qualidade de um seminário é o seu planejamento.

O planejamento, ou seja, aquilo que é feito antes da apresentação, definirá o sucesso ou o


insucesso do trabalho. Portanto, atenção, essa parte não deve ser negligenciada. Veja alguns pontos
que devem ser considerados como importantes no momento do planejamento.
1- Definição do tema e dos componentes;
2- Definição do público-alvo;
4- Pesquisar sobre o tema em diferentes fontes e anexar todos os dados que possam
contribuir com o seminário;
5- Elaboração de um roteiro escrito e divisão das partes para a apresentação.
O fato de haver divisão entre as partes não significa que cada componente deve tomar conhecimento
somente da sua parte. É importante que cada um domine a sua, mas também é importante que
conheça a do outro. Informar-se sobre o público-alvo é essencial, pois isso definirá a forma com
que o assunto será abordado, pois, a partir da idade e do nível de conhecimento do grupo, é que
serão definidas a linguagem e a abordagem.

O seminário por compor o gênero oral permite que sejam utilizados recursos próprios da fala,
como repetição, pausa, entonação diferenciada etc. No entanto, é imprescindível evitar as gírias e
as expressões vulgares. O seminário é um texto, portanto, suas partes não devem ser entendidas
como fragmentos, mas como elementos que compõem um todo. O que isso significa? Que as partes
se relacionam, completam-se, por isso, precisam se encaixar para que façam sentido. Logo, o
seminário precisa seguir uma sequência dividida em:

Início: Em poucas palavras, uma pessoa do grupo faz a apresentação do tema e dos componentes
do grupo. É interessante justificar a escolha do tema, entretanto, isso só é necessário quando o
próprio grupo escolhe o tema, quando esse é preestabelecido, não é necessário.

Desenvolvimento: Embora cada participante apresente a sua parte, não perca o foco de que o
seminário é um texto. Portanto, os elementos de textualidade (coesão, coerência e clareza) devem
estar presentes. Entenda que as partes precisam se relacionar, por isso, é importante que se retome
a fala do colega e que se utilize alguma explicação feita anteriormente para embasar a
argumentação.

Conclusão: Para finalizar o seminário, os principais pontos apresentados devem ser retomados, e o
posicionamento do grupo referente ao tema apresentado deve ser definido. Lembre-se de que, a
partir desse momento, o debate deverá ser iniciado. Logo, é importante que todos do grupo dominem
o assunto e estejam preparados para simpaticamente responderem aos colegas.

Por: Mayra Gabriella de Rezende Pavan

ATIVIDADE 3
1) Os gêneros textuais englobam também alguns gêneros orais. Geralmente, eles são considerados
textos expositivos que possuem o intuito de expor alguma ideia. Das alternativas abaixo, a que não
faz parte dos gêneros orais é

a) o e-mail
b) o seminário
c) a palestra
d) o colóquio (conversa, diálogo)
e) a entrevista

2) Sobre as partes que compõem o seminário, relacione as colunas.

1) Início ( ) Retoma-se os principais pontos apresentados, e o


posicionamento do grupo referente ao tema deve ser definido.
2) Desenvolvimento ( ) Apresenta-se o tema e os componentes do grupo.
( ) Apresentação de cada participante, sem perder o foco dos
3) Conclusão elementos de textualidade (coesão, coerência e clareza).

7º DIA – REPORTAGEM

A reportagem é um gênero de texto jornalístico, que surge publicado em revistas e jornais. Tem
como objetivo, informar detalhadamente o leitor sore um assunto/ um acontecimento importante. Tem
uma comunicação mista de texto escrito e imagem, é realizada por um repórter redatorial e um
repórter fotográfico, deslocam-se ao local do acontecimento e observam fotografam, entrevistam
pessoas. O texto escrito irá refletir aquilo que foi visto, ouvido ou sentido, por isso tem um caráter
subjetivo.
Como se trata de um gênero textual jornalístico, a reportagem não precisa obedecer uma
estrutura determinada. O texto é mais livre, sendo necessário apenas se atentar para alguns
elementos essenciais, que são:
Título: onde se coloca o tema da reportagem de forma clara e que atraia o interesse do leitor.
Subtítulo: é um título secundário, que pode apresentar outras informações relevantes do texto. Não é
obrigatória a sua presença.
Lide (ou lead): é basicamente um resumo do texto, colocado no seu primeiro parágrafo, situando o
leitor sobre o que ele vai ler a seguir. As informações são colocadas de acordo com a relevância, ou
seja, o mais importante é dito antes.

Corpo do texto: são as demais informações sobre o fato. Comparando com um texto dissertativo,
seria o seu desenvolvimento.

Reportagem X Notícia
Reportagem e notícia são a mesma coisa? Essa pergunta é bem comum, já que os dois tipos de
gêneros textuais apresentam bastante semelhanças. Para entender como funciona cada uma delas,
portanto, é necessário prestar atenção justamente nas suas diferenças.
A notícia precisa ser dada logo após o fato acontecer. Por conta disso, as vezes as informações
não são suficientes. É necessário um tempo maior para apurar o que aconteceu, e oferecer ao leitor
uma maior riqueza de detalhes. Esse é o papel da reportagem.
A notícia é mais curta, já reportagem é mais longa, e explica o desdobramento do caso, o que foi
necessário para que ele acontecesse. Outra característica importante que faz a diferenciação entre
ambas é que a reportagem escuta diversas fontes, especialistas e os vários lados da mesma história.

Leia a reportagem abaixo, são acontecimentos atuais.

Afegão morto ao cair de avião era jogador da


seleção de base, diz agência

Antes de o avião decolar, afegãos se penduraram na porta da aeronave na tentativa de


deixar o país, após o Talibã tomar a capital, Cabul. Depois, imagens mostram pessoa
caindo de avião já no ar.
Por G1
https://g1.globo.com/mundo/noticia
19/08/2021 12h51 Atualizado há um dia

Pessoa cai de avião ao tentar fugir no Afeganistão

Um jogador de futebol do Afeganistão foi quem caiu de um avião norte-americano na segunda-


feira (16), de acordo com informações desta quinta-feira (19) da agência de notícias afegã Ariana.
Uma multidão de pessoas que tentava fugir do Afeganistão lotou o aeroporto desde que o Talibã
assumiu o poder no país no domingo (15). Algumas das pessoas que estavam na pista tentaram se
agarrar à porta do avião quando a aeronave já estava em movimento.
De acordo com a agência Ariana, o jogador, Zaki Anwari, que chegou a ser da seleção de base do
país, caiu de um Boeing C-17 da Força Aérea dos EUA, e a morte foi confirmada pelo Diretório Geral
para os Esportes.
Ainda não se sabe quantas pessoas caíram — há um vídeo que mostra a queda de uma pessoa.
Essa pessoa caiu depois de se pendurar na parte externa de um avião que decolou do aeroporto
internacional de Cabul, no Afeganistão, nesta segunda-feira (16), informou a agência de notícias
Associated Press (AP).
O aeroporto ainda está sob controle do exército norte-americano. Os voos civis e militares chegaram
a ser suspensos, mas foram retomados.
Houve mais tumulto no aeroporto de Cabul nesta quinta-feira (19). Uma menina tentou pular o muro
do local e pais passavam crianças de um lado para o outro.

Talibã é um grupo de extremistas que defendem uma rígida interpretação do


alcorão.

ATIVIDADE 4
a) Qual é o gênero deste texto?
________________________________________________________
b) Qual o suporte de veiculação? (tv, jornal impresso, internet)
_________________________________________________________________________________
c) Que fato aconteceu?
_________________________________________________________________________________
d) Quem são as pessoas envolvidas?
_________________________________________________________________________________
e) Quando aconteceu?
________________________________________________________________________________
f) Onde aconteceu?
_________________________________________________________________________________

8º DIA – REGRAS DA LÍNGUA PADRÃO.

Norma padrão da língua portuguesa, o que é?


Escrito na categoria "Dicas de gramática" por André M. Coelho.

A norma padrão da língua portuguesa é essencial para se falar e se comunicar corretamente na


nossa língua. Existe também a norma culta da língua portuguesa, e sua variação coloquial. Mas o
que, afinal, é a norma padrão da língua portuguesa? Como entender melhor essa parte da gramática?

O que é variação linguística?


A variação linguística é um fenômeno que acontece com a língua e pode ser compreendida por
intermédio das variações históricas e regionais. Em um mesmo país, com um único idioma oficial, a
língua pode sofrer diversas alterações feitas por seus falantes.

Definição de norma padrão


A norma padrão da língua portuguesa é uma das variações do português, seguindo as regras
gramaticais vigentes. (Foto: By Chang Castillo).

Norma padrão da língua portuguesa


Uma norma e padrão de uma língua portuguesa é a base sob a qual todas as variações são feitas. É
a variação da língua portuguesa que, na teoria, todos os falantes do português no mundo irão
entender, independente de onde sejam ou estejam. A norma padrão não admite as variações
regionais, sociais, estilísticas, ou outras variações possíveis.

Quando usar a norma padrão da língua portuguesa?


A norma padrão da língua portuguesa é usada em contextos formais, onde as variações regionais e
sociais podem produzir resultados inesperados ou até confusões, como uma interpretação errada, ou
até resultar no preconceito linguístico. Os contextos de uso da norma padrão da língua portuguesa
incluem concursos, redações, tribunais, entrevistas, entrevistas de emprego, currículos, locais de
trabalho (na maioria dos locais), cartas e mensagens oficiais, etc.

Norma padrão e norma culta


Uma norma é uma regra, uma lei que deve ser seguida. É um bloco de regras que um certo grupo de
pessoas segue. No caso da língua portuguesa, existem as seguintes normas: padrão, não padrão e
culta. Como já vimos, a norma padrão é a base sobre a qual as variações surgem. Essas variações
são chamadas de normas não padrão, ou seja, que fogem um pouco (ou até muito) da norma padrão
da língua portuguesa. A norma culta, nesse contexto, é uma variação, interpretada como a norma
utilizada em meios sociais cultos, tais como universidades ou tribunais. Porém, a norma culta é um
ideal inalcançável, uma norma que respeita a todas as regras da língua portuguesa e, dada a
dificuldade com o uso da norma culta e também pesquisas linguísticas dos últimos anos, a norma
culta vem caindo em desuso, e a norma padrão vem ganhando mais força, sendo a norma padrão o
modelo convencional da língua e o modelo ensinado em escolas e cobrado em provas.

ATIVIDADE 5

1) Marque a opção que melhor define a norma padrão da língua portuguesa.


a) ( ) Uma norma é uma regra, uma lei que deve ser seguida
b) Usada em contextos formais, onde as variações regionais e sociais podem produzir resultados
inesperados ou até confusões, como uma interpretação errada, ou até resultar no preconceito
linguístico
c) ( ) É a base sob a qual todas as variações são feitas, na teoria, todos os falantes do português no
mundo irão entender, independentemente de onde sejam ou estejam.
d) ( ) É um bloco de regras que um certo grupo de pessoas segue.

2) Qual das situações abaixo melhor se adequa a linguagem padrão. Por quê?

Fig.1 Fig. 2

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9º E 10º DIA - Variação Linguística

A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua
varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim por
diante. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja uniforme. Dependendo da situação,
uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua.
TIPOS DE VARIAÇÕES E SEUS CONCEITOS

Regional,
Definida pelo espaço (região) do falante. Percebida pelo
geográfica
sotaque e regionalismo.
ou diatópica

 Social ou
Definida pelo grupo social em que o falante insere-se.
diastrática
Percebida pela gíria e pelo jargão.

 Histórica ou
diacrônica Definida pelo momento histórico. Percebida pelo arcaísmo.

 Estilística ou Definida pela adequação que o falante faz de seu nível de


diafásica linguagem à situação comunicativa e ao estilo do gênero
textual.

ATIVIDADE

1) Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as perguntas a seguir:

a) Qual tipo de variação linguística especificadas no quadro acima, a linguagem do texto se encaixa?
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b) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem da
norma culta ou coloquial?
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c) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem
fale dessa forma?
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d) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê?
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e) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
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f) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?


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11º E 12º DIA – REGRAS DE ACENTUAÇÃO.

Por que precisamos acentuar as palavras?

Você vai querer


tomar essa água?
O quadro abaixo explica as regras de uma forma mais detalhada. LEIA
REGRAS DE ACENTUAÇÃO
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde 2009, temos a seguir as regras
de acentuação gráfica.
Monossílabas Palavras oxítonas Palavras paroxítonas Palavras proparoxítonas
tônicas São palavras que têm a São palavras que têm a São aquelas cuja antepenúltima sílaba
Tem apenas uma sua última sílaba como sua penúltima sílaba como é pronunciada com maior intensidade
sílaba e essa sílaba tônica, ou seja, sílaba tônica, ou seja, (sílaba tônica).
sílaba é tônica, ou como a sílaba que é como a sílaba que é
seja, é pronunciada pronunciada com maior pronunciada com maior.
com força. força.
Acentuamos Acentuamos as Acentuamos as Todas as proparoxítonas são
todas as palavras oxítonas terminadas paroxítonas terminadas acentuadas.
monossílabas em a(s), e(s), o(s), em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, Matemática, trânsito, farmacêutico,
tônicas em/ens. ã(s), ão(s), um(uns). estético.
terminadas em Amapá, compôs, Lavável, pólen, repórter, Letras I e U na segunda vogal do
a(s), e(s), o(s). reféns, bambolê. tórax, lápis, bônus, hiato estas letras receberão acento
Pá, pós, já, pés. Nas palavras bíceps, ímãs, sótão, se estiverem sozinhas na sílaba, na
Os ditongos oxítonas, os ditongos álbum. Paroxítonas segunda vogal do hiato e sem nh
monossilábicos abertos éi(s), éu(s), terminadas em ditongos após estas letras.
abertos éi(s), ói(s) também são orais (seguidos ou não Caída, traíram, faísca, carnaúba.
éu(s), ói(s) acentuados. de s) Atenção
também são Herói, troféus, papéis. também são acentuadas. É preciso, no entanto, ficar atento
acentuados. Oxítonas terminadas Vácuo, insônia, subúrbio. às regras de I e U para as oxítonas
Céu, véu, dói, em i(s) e u(s) também Atenção e paroxítonas antes de acentuar
réis. são acentuadas. Ditongos abertos éi(s), palavras que se encaixem nesta
Piauí, tuiuiú. ói(s), éu(s) não são mais regra.
acentuados nas palavras Verbos ter e vir na terceira pessoa
paroxítonas. do plural destes verbos, estas
Ideia, apoia, colmeia. palavras serão acentuadas.
Atenção Eles têm, eles vêm.
Não utilizamos mais Nos derivados de ter e vir (manter,
acentos no i e no u intervir, convir, etc) a terceira
quando, nas palavras pessoa do singular terá acento
paroxítonas, estas letras agudo e a terceira pessoa do plural
vierem depois de um terá acento circunflexo.
ditongo. Ele mantém, eles intervêm.
Feiura, baiuca, bocaiuva. Acentos diferenciais
Os acentos diferenciais serão
obrigatórios nas palavras pôr
Chá de boldo faz bem para o (verbo) e pôde (passado do verbo
poder). O acento diferencial é
fígado? opcional somente em dêmos/demos
A ciência, até hoje, não (presente subjuntivo do verbo dar) e
comprovou qualquer benefício do fôrma/forma (recipiente).
chá de boldo para o fígado. Mas já Palavras com as repetições oo, ee
não são acentuadas.
foram identificados que alguns
Voo, veem, perdoo.
tipos de chá, como o de hortelã e o
de alecrim, aceleram o processo
digestivo, graças a substâncias que ATIVIDADE
os compõem. Mas sabia que alguns LEIA O TEXTO:
chás podem prejudicar o
organismo? É o caso do chá verde, 1) Na passagem “A ciência, até hoje, não comprovou
que traz a substância Camellia qualquer benefício […]”, a palavra oxítona “até”
sinensis: conforme a quantidade de exprime a ideia de:
chá ingerida e o organismo de cada ( ) ênfase
um, ela pode fazer o fígado parar. ( ) inclusão
Disponível em: <http://recreio.uol.com.br>. ( ) restrição
(Fragmento).

2) A palavra “substância” é acentuada porque:


( ) é uma proparoxítona.
( ) é uma paroxítona terminada em vogal.
( ) é uma paroxítona terminada em ditongo.

3) No que se refere à sílaba tônica, os vocábulos destacados no título “Chá de boldo faz bem para
o fígado?” classificam-se como:
( ) oxítono e proparoxítono.
( ) monossílabo tônico e proparoxítono.
( ) monossílabo tônico e paroxítono.

As palavras abaixo são bastante usadas no nosso cotidiano, ou seja, palavras bem conhecidas.
Vamos acentuar?

SOFA PES APOS HEROI

TRES AVO (masculino) CAFE FORUN

MASCARA MEDICO LAMPADA

13º E 14º DIA – CRASE /EXERCÍCIOS


A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da
preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos –
aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais).

ATIVIDADE 6
1) Na frase “Fomos ___ Festa da Padroeira, Nossa Senhora das Dores […]”, o espaço deve ser
preenchido com:
( ) “a”.
( ) “à”.
( ) “a” ou “à”.

2) Coloque a crase onde for necessário.

a) Chegaremos as quatro horas da tarde.


b) Chegaremos a qualquer hora.
c) O Papa caminhava a passo firme.
d) Referiu-se aquilo que viu.

CAÇA – PALAVRAS ACENTUADO

Encontre, no caça-palavras, as palavras que completam as frases abaixo:

1) Casaco com bolsos externos, cujo comprimento vai até a altura dos quadris.
2) Chapa delgada de metal, ou de outro material.
3) Magia.
4) Sujeira formada pelo suor dos pés.
5) O fruto do pessegueiro.
6) Nome comum aos frutos comestíveis da aboboreira.
7) Privação de falar.
8) Diz-se de cada uma das crianças que nasceram de um mesmo parto.
9) Instrumento que permite boa visão a longa distância, constituído de um ou vários tubos,
encaixados entre si, com lentes de aumento.
10) Aparelho ou instrumento próprio para comunicar movimento ou para aproveitar, pôr em ação, ou
transformar uma energia ou um agente natural; motor.
11) Qualquer das aves de rapina, notáveis pelo tamanho, vigor, acuidade de visão, e capacidade de
voo; não ocorrem na América do Sul.
12) O fruto do maracujazeiro, que é usado no preparo de sucos e que tem uso medicinal, como
calmante.
13) Sorvete solidificado em uma das extremidades dum pauzinho, e que se toma segurando-o pela
outra extremidade.
14) Tubo que comunica a fornalha com o exterior e serve para dar tiragem ao ar e aos produtos da
combustão.
15) Vegetal lenhoso cujo caule, chamado tronco, só se ramifica bem acima do nível do solo, ao
contrário do arbusto, que exibe ramos desde junto ao solo.
16) Veículo automóvel para transporte público de passageiros, com itinerário preestabelecido.
Caça-palavras acentuadas

15º DIA - Produção textual

Escrever bem,
que mal tem?

Para muitas pessoas escrever é um grande desafio, principalmente quando o texto a ser produzido
exige uma linguagem padrão, ou seja, deve seguir as prescrições representada na gramática, você
precisa obedecer as regras. Uma coisa é certa, é absolutamente impossível escrever como se fala.
A fala é espontânea, caótica, enquanto a escrita é organizada, racionalizada. E como aprender a
escrever bem? Simples, escrevendo. Veja algumas dicas para produzir um bom texto.
*Subjetivismos: Sistema que só admite a realidade partindo da ótica do sujeito.

PRODUÇÃO TEXTUAL
Para finalizar nossa atividade, gostaria que você escrevesse um pequeno texto relatando um pouco
sobre sua rotina de estudo em casa nesse período de pandemia, fale da sua experiência de estudar
no ambiente familiar, quais suas maiores dificuldades, o que você tem feito para superá-las e suas
perspectivas para o futuro.
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16º DIA – GÊNERO RELATO


Atividade 1
Analisando o relato acima responda:
a) Qual fato foi narrado no relato?

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d) O narrador é protagonista ou participante?
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b) Quais pessoas fazem parte da narrativa?
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e) Observe no início do texto o pronome “nossa” se refere a 1ª, a 2ª ou a 3ª pessoa do plural?


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c) Em qual tempo e espaço ocorreu o fato?
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17º E 18º DIA - Ler e interpretar

Para chegar ao conhecimento, nós precisamos ler. Com esse aprendizado damos sentido a tudo.
Seja o texto literário, informativo, persuasivo ou narrativo: a interpretação está em um mundo cheio de
possibilidades. Para que isso aconteça, é necessário entender e absorver o texto.
Vamos fazer a leitura da imagem a seguir?
(Imagem: Reprodução)
Ao observarmos a imagem nos vem à memória uma
realidade do mundo atual, descreva a imagem fazendo
uma breve comparação com o que acontece nos dias de
hoje.
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GÊNERO DEPOIMENTO
O depoimento é um texto que narra fatos reais vividos por uma pessoa. Esse formato textual
apresenta os elementos básicos da narrativa: sequências de fatos, pessoas, tempo e espaço. O
narrador é sempre o protagonista.

“Estava no mercado com a minha avó e fui pegar algumas bolachas, enquanto ela pegava outras
coisas. Enquanto estava indo para a prateleira, olhei para uma mulher muito parecida com ela e
dei um abraço. Quando olhei para o rosto da pessoa, vi que não era a minha avó. Morri de
vergonha, pedi desculpas e saí correndo o mais rápido que pude, olhando pra trás. Então, eu
acabei batendo com o carrinho de outro homem e caí de cara no chão. Mico dois em um!”
N. A. H.
http://atrevidinha.uol.com.br/

1) Leia o depoimento ao lado e responda:


a) Onde se passa o fato relatado? Justifique com um trecho do depoimento.
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b) Quais as impressões pessoais do depoente diante do fato relatado? Justifique com um trecho do
texto.
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"Entrevista" (com cineasta Fernando Meirelles)

Leia o trecho do texto abaixo publicado na revista "Planeta":

Plantar árvores dá mais prazer do que fazer filmes

O cineasta paulista Fernando Meirelles concilia o cinema com o ativismo em defesa das
florestas e dedica boa parte do seu tempo a acompanhar as questões ecológicas.

Aos 56 anos, o cineasta Fernando Meirelles integra a galeria dos melhores diretores do cinema
brasileiro. Entusiasta de filmes experimentais na juventude, criou programas para a televisão,
trabalhou com publicidade e dirigiu sucessos como Cidade de Deus, em que usou a estética dos
videoclipes para retratar a violência no Rio de Janeiro – obra que concorreu ao Oscar de melhor filme
estrangeiro em 2004.

Precisamos mudar de cultura para adequar nossa civilização aos limites do planeta?
Sabemos que precisaríamos dos recursos de três planetas para a população atual alcançar os
padrões de consumo do Primeiro Mundo. Esse parece ser o objetivo de todos os governos e
habitantes. Mas está claro que essas aspirações não cabem no espaço que temos. Apesar de muitos
estudos anunciando a falta iminente de minérios, de peixes ou de água potável, nossa sociedade não
sabe existir sem crescer.

Há pessimismo sobre o esforço para se controlar as mudanças climáticas. Estamos numa


corrida contra o tempo?
Alguns cientistas dizem que estamos quase no ponto em que o processo de aquecimento se torna
irreversível. Outros, que já ultrapassamos. Em 2000 estava claro que para o planeta não esquentar 2º
centígrados até 2050 as emissões de carbono teriam que ser reduzidas em 2% ao ano, ao longo da
década. Não aconteceu. Há indícios claros de que algo está mudando muito mais rapidamente do que
se previa.

Você acha que há empenho em mudar o modelo de vida consumista que temos?
Muito pouco. Ambientalista ainda é sinônimo de chato, quando não de hippie maconheiro. “É gente
contra o progresso, que acredita que comida nasce em supermercado”, diz a inacreditável senadora
Kátia Abreu. Em curto prazo entendo por que se associa crescimento a bem-estar. O problema é que
a visão de longo prazo não cabe no sistema visual dos homens públicos: eles trabalham com
horizontes que vão, no máximo, até as próximas duas ou três eleições.

O cinema pode mitigar as emissões de carbono?


Como toda forma de comunicação, o cinema pode ajudar a mudar comportamentos ao informar e
tocar as pessoas. Lembro que fiquei extremamente impactado ao assistir a filmes como o francês
Home – nosso Planeta, nossa casa ou o norte-americano Food Inc. São filmes sensacionais a
respeito dos temas desta entrevista. Deixo a recomendação aos leitores. (Por Maria da Paz Trefaut)

Responda às questões abaixo:

1. A que gênero textual pertence o texto lido?


a) notícia
b) artigo de opinião
c) entrevista
d) reportagem

2. Com que tipo de pessoa e com que finalidade o texto trabalha?


a) foi entrevistado um político para falar sobre economia
b) foi noticiado sobre meio ambiente a partir da fala de um advogado
c) foi apresentado um cientista para falar sobre meio ambiente
d) foi entrevistada uma pessoa pública para falar sobre meio ambiente

Componente Curricular: Arte


Professora: Telefone:
Aluno (a):
Ano: 1º série do Ensino Médio

1º E 2º DIA– ARTES VISUAIS E ARTE DE RUA.


Artes Visuais é a designação dada ao conjunto de artes que representam o mundo real ou
imaginário e que tem a visão como principal forma de avaliação e apreensão. Uma arte visual está
relacionada com a beleza estética e com a criatividade do ser humano, capaz de criar manifestações
ou obras agradáveis aos olhos. Os profissionais de artes visuais, sejam artistas ou professores, devem
gostar de cultura e arte, estar atento às novas tendências artísticas, ter senso crítico, criatividade e olhar
sensível e apurado.

ARTE DE RUA

Eduardo Kobra é um muralista brasileiro internacionalmente aclamado. Exponente da nova


vanguarda urbana e artística no Brasil, muito conhecida por seus murais em grande escala e de cores
vivas.
O local escolhido para realizar a obra foram as paredes de um antigo armazém na Zona Portuária do
Rio de Janeiro. Para finalizar o projeto antes das Olimpíadas do Rio 2016, o idealizador do projeto
Eduardo Kobra e sua equipe trabalharam por 12 horas diariamente, por dois meses.

CURIOSIDADES
 Eduardo Kobra afirmou que levou cerca de 3 meses para finalizar o desenho que utilizou no
mural. O resultado são faces de povos nativos existentes ao redor do globo terrestre.
 Você sabia que esse mural é um recorde mundial? Sim! Esse mural é o maior grafite já
realizado no PLANETA! Acredite. Não é fantástico? A notícia foi oficializada em agosto de
2016, pelo Guinness Book.

ESCULTORES BRASILEIROS
Aleijadinho (1738-1814)
Filho de um imigrante português com uma escrava, Antônio Francisco Lisboa sofria preconceito
por ser mestiço, mas acabou por tornar-se o maior artista colonial do Brasil. Quando tinha por volta de
quarenta anos e estava no auge da sua fama, uma doença o fez perder os dedos dos pés, a visão de
um olho e quase todos os dedos das mãos.
Com a ajuda de um criado, Maurício, continuou a trabalhar. Sua obra mais conhecida é de
impressionar qualquer um: mais de sessenta imagens esculpidas em madeira e doze profetas feitos
em pedra-sabão constituem o conjunto arquitetônico do santuário de Bom Jesus de Matosinhos,
em Congonhas do Campo (MG).
Obras e Características
Aleijadinho dedicou a maior parte das suas obras esculpidas ao tema religioso. A maioria dos
seus trabalhos concentram-se na cidade de Ouro Preto. Algumas das suas esculturas foram
produzidas no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonha do Campo. Nele, encontra-se a
reprodução da “Via Sacra”, ao todo são 66 figuras reproduzindo a “Paixão de Cristo”. O Santuário
também conta com a obra conhecida como “Doze Profetas” formada por 12 estátuas maiores que o
tamanho convencional, elas foram feitas em pedras-sabão.
Outra obra que se destaca é a Igreja de São Francisco de Assis na cidade de Ouro Preto.
Aleijadinho, formulou a planta, assim como, fez a talha e a escultura do frontispício. Criou dois
púlpitos esculpindo figuras de santos. Ele também criou a pia batismal, as imagens da Santíssima
Trindade e os dois anjos enquadrados no altar principal. A fachada é contemplada com a imagem de
São Francisco de Assis.

Os 12 profetas de Aleijadinho em Congonhas — Foto: Pixabay

Você já viu essa arte alguma vez? Se nunca viu, saiba que ela está localizada em um dos

locais mais
Estrutura externa do PS ganhou cores com desenhos de rostos de profissionais da saúde do Acre — Foto: Pedro Devanir/Secom

A cor avermelhada dos tijolos da fachada do Pronto-Socorro de Rio Branco, na capital acreana,
foi substituída pelo verde, azul, branco, marrom, amarelo, traços e desenhos que formam os rostos de
profissionais da saúde.
Os grafites estão sendo desenhados em duas estruturas do prédio com imagens de servidores
que estão na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus.
Uma das artes tem 23 metros de altura e nove metros de largura. A segunda está exposta em
uma estrutura horizontal de oito metros de altura e 20 de largura. Segundo o grafiteiro Matias Souza,
esse é o maior grafite do Acre.
O projeto é de Souza em parceria com o governo do estado. Além da unidade da capital, a ação
coloriu com imagens de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, parteiras, entre outros
profissionais, o Hospital de Campanha, da Mulher e da Criança e a Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) de Cruzeiro do Sul.

1ª ATIVIDADE

Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem
aquilo que se vê e exercitar a criatividade. Ao recriar uma obra não é necessário empregar a
mesma técnica usada pelo artista na obra original. Na releitura de uma pintura podemos utilizar
outras formas de expressão artística como o desenho, a escultura, a fotografia ou a colagem.
O mais importante é criar algo novo que mantem um elo com a fonte que serviu de inspiração.

Veja um exemplo de releitura. Na figura 1 temos a pintura de Leonardo da Vinci, a obra “Monalisa”. Já
na figura 2 temos a releitura da obra de Leonardo feita por Samara Pereira de Araújo. Veja que a obra
se difere mas não perde os traços originais.

Fig. 1 Fig. 2

Agora é com você!


1) Faça a releitura da obra ao lado.
Causa Operária

https://conhecimentocientifico.r7.com/wpcontent/uploads/2020/02/aleijadinho

3º, 4º E 5º DIA – DANÇA ORIENTAL E DANÇA OCIDENTAL

História da dança
Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões artísticas mais
antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve
características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança
ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana,
ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes
visuais, da música e do teatro.

Dança Primitiva Danças Milenares Dança Moderna Dança Contemporânea

Dança do Ventre

A origem da Dança do Ventre é bastante polêmica, onde são muitas as versões e contradições. Uma
das hipóteses mais aceitas é que ela tenha se originado no Antigo Egito vinda de rituais ligados à
fertilidade da terra e da mulher. Originalmente o nome da Dança do Ventre é Racks el Sharqi, cujo
significado do árabe é Dança do Leste. Chegou ao Brasil, portanto, como Dança do Ventre, ou Dança
Oriental Árabe ou ainda Dança do Leste.
A Dança do Ventre é uma dança de origem oriental, cujo
surgimento exato em termos de localização histórica e
geográfica nos é desconhecida. Há quem diga que ao dançarem
as mulheres também se preparavam para ser mães, já que a
movimentação da Dança do Ventre ajudava a fortalecer a região
pélvica, facilitando o parto. Dizem que quando os árabes
invadiram o Egito, eles se apropriaram da

Danças Rituais

 Dança dos Sete Véus: a bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada
um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus
vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo
chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete
Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por
baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a
transmutação.

 Dança dos Cinco Elementos: é uma dança de devoção. Os cinco elementos são a água, a
terra, o fogo, o ar e o éter. Cada um destes elementos tem movimentos específicos na dança
que o simbolizam. De modo geral, o ar é dançado com os movimentos de véus; a água recebe
ondulações de mãos, o movimento da sereia, o parto; a terra vem com o movimento de
representação do crescimento de uma árvore; o fogo é representado por movimentos de
serpente e ondulatórios de quadril, simbolizando a subida da kundaline, energia sexual; e o
éter tem seu simbolismo no camelo, escolhido por passar longos períodos sem água ou
alimentação em condições adversas, como se sua força viesse de uma fonte de energia não
material.
 Danças com acessórios: o snuj é formado de quatro peças de metal tipo castanholas. São
também conhecidos como finger, címbalos e sagat. O snuj é um instrumento muito antigo. Tem
mais ou menos 3.000 anos e era usado pelas sacerdotisas. Atualmente pode ser usado tanto
pela bailarina que faz um solo como por um músico que a acompanha com seu conjunto.
Existem vários tipos de snujs: grandes, pequenos, altos e baixos. Os baixos são considerados
os melhores e fixam melhor nos dedos. Hoje, no Brasil, existem snujs com duas entradas para
elástico que dão mais firmeza e permitem toques mais rápidos. Os snujs são tocados nas
pontas dos dedos, com o elástico colocado na base da unha. Este instrumento requer muita
prática e habilidade, principalmente quando a bailarina se propõe a tocar enquanto dança, e
deve ser batido delicada mas rapidamente, para que o som saia claro e limpo.

 Dança do bastão: antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão. Com ele,
dançavam nas festas, com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma
dança. De brincadeira, as mulheres começaram a dançar satirizando os homens. Com o
tempo, a dança do bastão feminina se consolidou. Por ter origem na dança masculina, não
utiliza passos muito sutis ou femininos. É dançada em um ritmo chamado said. Said significa
alegre, feliz. A bailarina deve dançar sorrindo muito e transmitindo muita alegria a quem estiver
assistindo. O traje típico para a dança do bastão é um vestido justo com lenço amarrado na
cintura, onde podem ser penduradas moedas. Porém, não é um traje obrigatório. A dança do
bastão é a dança mais esperada nas festas árabes.

 Dança da Espada: existem duas teorias. A primeira, conta que, na antiguidade, as mulheres
roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada
era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A
segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um
uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha
muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a
bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É
importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se
dançaria um solo de Derbak com a espada.
Fonte: Gazeta Árabe
DANÇAS POPULARES GREGAS
ROGER DE SOUZA DANÇA GREGA

As danças populares gregas são: Sirtaki(a dança do Zorba), , Zeibekiko ,Hasapiko, hasaposervikos,
Tsifteteli e Karsilama.

Zeibekiko é a expressão máxima da alma grega. Uma dança cheio de paixão e tristeza, cheio de
suspiro e desgosto, cheia de medos e dores, cheio de desespero e amor não realizado. O luto de uma
alma torturada em um ritmo 9/4 dança.
A dança Zeibekiko foi introduzida no continente grego após o genocídio de 1922 na Ásia Menor e os
refugiados que chegaram na Grécia. O ritmo da dança zeibekiko,tem algo de nostálgico, mas ainda
corajoso e audacioso naturalizou-se na Grécia e tornou-se uma dança típica e popular grega. E mais
tarde foi introduzida na Turquia como o ritmo grego, a dança original é considerado mais folclórica.

A dança Zeibekiko é considerada uma dança grega, mas suas origens são encontradas numa dança
especial dos guerreiros na Anatólia (atual Turquia), chamado Zeybek. Esta dança rítmica foi um pouco
diferente, e menos de improviso, como se fosse uma dança típica tribal principalmente nas aldeias de
Aydin e Turquia ocidental. Era uma dança conhecida apenas para os habitantes da ilha na Grécia,
especialmente os que vivem perto da Ásia Menor, devido às trocas comerciais e as relações fortes
que os ilhéus mantidos com suas famílias e amigos da Ásia Menor.

ATIVIDADE
De acordo com as danças rituais relacione as colunas.

1 DANÇA DOS SETE VEUS 2. DANÇA DOS CINCO ELEMENTOS


3. DANÇA COM ACESSÓRIOS 4. DANÇA COM O BASTÃO

( ) O snuj é formado de quatro peças de metal tipo castanholas.


( ) A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor,
correspondendo aos sete chakras.
( ) É uma dança de devoção.
( ) Antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão.

6º, 7º E 8º DIA – MÚSICAS E RITMOS

Você sabe que a nossa música brasileira passou por muitas mudanças? Uma delas começou nos
anos 1950. No início, tão incompreendida, a Bossa Nova acabou por ganhar o mundo, conseguindo
tanto influenciar a música internacional como transformar a criação musical popular que viria a ser.
A Bossa Nova foi um movimento renovador da música popular brasileira, fruto da fusão do samba
com acabamentos harmônicos mais refinados, com tendências jazzísticas.
O movimento surgiu entre os jovens de classe média da zona sul do Rio de Janeiro e teve como
marco o disco Chega de Saudades (1959), do cantor e violonista baiano João Gilberto, com arranjos
do pianista e compositor carioca Antônio Carlos Jobim, ou Tom Jobim.
João Gilberto, baiano recém-chegado ao Rio, foi um dos principais precursores que revolucionaram a
mão direita do violão, isto é, a batida do violão e a maneira de se cantar. Ele cantava bem baixinho ao
microfone, contrariando os vozeirões que, até então, existiam. Além de João Gilberto, Carlos Lyra,
Roberto Menescal, Elis Regina, Tom Jobim e Vinícius de Moraes são nomes marcantes na Bossa
Nova.
A Bossa Nova atravessou fronteiras e conseguiu chamar a atenção dos mercados fonográficos norte
americano e mundial. Por volta de 1961, depois de passar por várias alterações, a bossa nova passou
a ter um leque maior e uma nova sigla: MPB.
(música popular brasileira).
Texto adaptado: SANTOS, Joaquim. Telecurso: Música-
Ensino Médio. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho,
2008.

Jazz – gênero musical que deriva do blues, da


tradição dos escravos norte-americanos, mesclado
a elementos da tradição musical europeia.

1- A Bossa Nova proporcionou grande


transformação na música brasileira influenciando
até a música internacional. Esta nova música foi o
resultado da fusão de quais gêneros musicais?
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2- O movimento que surgiu entre os jovens de classe média da zona sul do Rio de Janeiro teve o quê
como marco?
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3- Além de João Gilberto, outros artistas são nomes marcantes na Bossa Nova. Todos os artistas
mencionados abaixo pertencem a Bossa Nova, exceto um, qual?
a) Carlos Lyra
b) Elis Regina
c) Roberto Menescal
d) Gal Costa
e) Vinícius de Moraes
4- A tão falada sigla “MPB” nasceu com a Bossa Nova, o que ela significa?
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Vamos conhecer outros ritmos da música brasileira?

MODINHA E O LUNDU
Já nos séculos XVIII e XIX, nas cidades que estavam se desenvolvendo destacaram-se dois ritmos
musicais que marcaram a música brasileira: o lundu e a modinha.
O lundu, de origem africana, possuía um forte apelo sensual e uma batida rítmica dançante, sendo o
primeiro ritmo africano aceito pelos brancos. Ainda hoje, na Ilha de Marajó (Pará) se pratica o Lundu.
A modinha por sua vez, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida
calma e erudita.
http://www.suapesquisa.com/mpb/

O lundu praticado no século XVIII em gravura Modinha portuguesa.


de Rugendas.

O CHORINHO

Na segunda metade do século XIX, surge o Choro, também conhecido como Chorinho. É comum
relacionarmos a história do Choro com a chegada da Família Real no Brasil em 1808, pois com a
corte portuguesa chegaram o piano, o clarinete, a flauta, o bandolim e o cavaquinho, bem como os
seus instrumentistas.
O Chorinho geralmente era (e é) executado em rodas, chamadas “rodas de choro”, que são reuniões
informais onde o chorão (músico) toca suas composições ricas em melodia e às vezes até
improvisadas.
Alguns músicos dizem que o nome choro vem da sensação de tristeza e melancolia transmitidas
pelas notas executadas no violão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Choro

Imagem: Marcus M. Bezerra / Curitiba - Feira do Largo da Ordem - Grupo musical de chorinho / Creative Commons Atribuição-Partilha
nos Termos da Mesma Licença 2.5 Genérica

Chiquinha Gonzaga e Pixiguinha foram uns dos maiores compositores de Choro, sendo Chiquinha
a primeira “chorona”, e compôs em 1899 a música “Abre Alas”, marchinha carnavalesca conhecida
em todo o país. Pixinguinha, por sua vez, compôs “Carinhoso”, considerado um dos choros mais
famoso.

O SAMBA
No início do século XX começam a surgir as raízes do que seria o samba, ritmo que nasce da
mistura de estilos musicais africanos e brasileiros. Tocado com instrumentos de percussão
acompanhados de violão e cavaquinho, o samba conta a vida e o cotidiano de quem mora nas
cidades, principalmente das pessoas mais carentes, sendo considerado uma das principais
manifestações culturais brasileiras.
O termo samba é de origem africana, e temos seu significado ligado às danças típicas desse
continente.
O samba moderno surgiu na cidade do Rio de Janeiro (meados da década de 30), no entanto
recebeu influência do samba já tocado na Bahia e que chegou ao Rio através dos escravos
vendidos para trabalhar nas plantações de café.
http://www.suapesquisa.com/samba/
O batuque praticado durante o séc XIX no Brasil. Gravura de Johann Moritz Rugendas.

9º, 10º E 11º DIA - Artistas Acreanos


Heide Genifer Pereira
Arte educadora, artista plástica, está trabalhando nos
aspectos fundamentais para a realização do projeto “livro
de colorir festa dos bichos – segunda edição” juntamente
com seus idealizadores: Vanessa Napiame e grupo Capim
Limão, também está acompanhado, especialmente, a
criação e produção dos desenhos da segunda edição.
Heide Genifer Pereira e Pereira possui Licenciatura
em Artes Visuais pela Faculdade da Amazônia Ocidental de
Rio Branco formando-se no ano de 2009, com Título:
Design em objetos de Manifestação Cultural de Rio Branco
Forma e Substância. Sua orientadora foi a professora Registro da Exposição – Paisagens-Máquina (2009)
doutora e artista plástica acreana Laélia Rodrigues. Seu nas caldeiras da Usina de Arte João Donato em Rio
trabalho de conclusão de curso teve como objetivo resgatar Branco – Acre. a
história dos instrumentos de trabalho dos seringueiros e catraieiros, trabalhadores indenitários da
região amazônica com o estudo voltado para aqueles que fizeram ou fazem parte da cidade de Rio
Branco. Após a realização da pesquisa, entrevistas, leituras e visitas em museus, foram coletados
alguns instrumentos a fim de criar um novo conceito a esses instrumentos, conceito plástico em que
foi desenvolvido um trabalho artístico em instrumentos como: poronga, lamparina, balde de coleta de
látex e remo.
Faz parte de várias exposições, incluindo a curadoria e exposição de suas pinturas na
Exposições coletivas que homenageiam as mulheres, do ano de 2007 até 2020.

Rosilene Nobre
Rosilene Nobre acreana, nascida em Tarauacá, residente na cidade de Rio Branco, Acre. Artista
visual, Professora/Artista, com habilitação profissional em Artes Visuais, Técnico em Artes Plástica.
Especialista em Metodologia do Ensino de Artes.
Rosilene Nobre prossegue com a pesquisa dos corantes e pigmentos, que consiste em uma
investigação e extração de corantes e pigmentos orgânicos para a utilização pictórica. Busca nas
técnicas aguadas e aquarelas a desconstrução natural das manchas, fazendo com que cada trabalho
movimente a imaginação, além de enfatizar os traços monocromáticos. O desdobramento do artigo
cientifico – 2007, intitulado “Qual a cor do seu olhar”, baseada nas alternativas ao uso de pigmentos a
investigação de fontes de pigmentação natural, que culminou na exposição AMAZÔNIA: COR,
FORMA E SUBSTÂNCIA, com a proposta de uma instalação de arte apoiada na desconstrução de
instrumentos ou ferramentas que surgiram a partir da necessidade das pessoas, o uso da forma como
(barros/corantes naturais) da região acreana, a possibilidade de um novo diálogo entre cor, forma,
suporte, recebendo dessa forma uma nova identidade. E com isso, extrair as limitações impostas pela
estrutura desses objetos transportando-os para outro cenário.

Ueliton Santana
Ueliton Santana dos Santos
é Doutor em Arte Contemporânea
pela Universidade de Coimbra
(2017) – Portugal, Mestre em Ciência pela
UFRRJ (2014), especialista em metodologia do
ensino da arte (2010), licenciado em artes visuais
– FAO (2009), estudou pintura na escola de
belas artes de Cuscu Peru (2004). Nasceu em 25
de outubro de 1981, em Sena Madureira-AC,
Brasil. Sempre se interessou pelas artes visuais
e realizou sua primeira exposição no ano 2000, e
desde então não para de produzir e expor em https://jornalopiniao.net/artista-plastico-ueliton-santana-e-
finalista-de-um-dos-mais-importantes-premios-de-artes-plasticas-
algumas capitais brasileiras, em 2006 participa da realização de uma obra do artista colombiano
Alberto Baraya para a 27º Bienal Internacional de São Paulo, expõe no Salão negro do Congresso
nacional/Brasília, além de diversas outras exposições.
O artista possui uma coleção de obras nos acervos da Assembleia Legislativa do Estado do
Acre, no Tribunal de Contas do Estado do Acre, possui obras em Coleções na Europa. Desenvolveu
diversas atividades de projetos artísticos e oficinas de arte em diversos locais, ainda em 2009 recebe
dois prêmios; pintura e aquarela no concurso as cores da cidade, e realiza projetos de oficinas pela lei
de incentivo a cultura. Em 2011 é selecionado para participar da exposição Rumos Itaú cultural e
expõe em 2013 ainda da exposição espelho refletido no Rio de Janeiro a convite do curador Marcus
Lontra, participa em 2013 da exposição Amazônia a Arte no Rio de Janeiro.
Em 2013 é selecionado para realizar exposições pelo SESC Amazônia das artes e circula nas
cidades de Belém Roraima, Manaus, Amapá, Tocantins, Castanhal e Teresina. Ainda em 2013
participa do projeto Rotações de Culturas como palestrante nas cidades de Belém e Curitiba.

Artista acreano usa rede para disseminar cultura da


Amazônia (Foto: Scott Hocking/Arquivo pessoal

Atividade
Agora que você conheceu um pouco sobre alguns artistas acreanos, faça um resumo com as
informações mais relevantes desses artistas, registrando aquilo que você considera mais imortante da
biografia de cada um.
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12º E 13º DIA – XILOGRAVURA E LITERATURA DE CORDEL


A xilogravura é uma técnica antiga de gravação de imagens na madeira cuja característica
fundamental é a reprodução artesanal de um mesmo desenho em inúmeras cópias Trata-se de sulcar
uma matriz em madeira para, depois, fazer diversas cópias da imagem resultante da gravação feita
pela goiva. Qualquer pessoa pode se beneficiar dessa área de criação e expandir seu universo
criativo
Antes de saber como aconteceu a história da xilogravura de cordel é preciso entender o que esse
gênero significa. O cordel é uma tradição que chegou ao Brasil por meio de Portugal e se caracteriza
por um tipo de literatura que começou oralmente para disseminar notícias para aqueles que não
tinham acesso a elas.
O uso da técnica de xilogravura criou e propagou a literatura de cordel. Afinal, sua produção
era simples e seu custo bastante baixo. Logo, foi fundamental para sustentar a tradição e manter
fortes as raízes das histórias e das pessoas que as contavam.
Em sua origem, a literatura de cordel não está atrelada a um gênero literário único. Essa expressão,
na verdade, ficou assim conhecida devido à forma de como os escritos eram expostos para o público.
Isso porque os livros eram pendurados em cordas, barbantes ou cordel, como roupas em um varal.
Com uma tradição que marca mais de 100 anos, a literatura de cordel em xilogravura foi reconhecida
como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Iphan. Isso aconteceu por meio de decisão
unânime entre todos os membros do conselho da agência no Rio de Janeiro.
Logo, poetas, desenhista, ilustradores e artistas visuais, de xilogravura e vendedores de livros
comemoraram essa conquista. Afinal, além de ser um forte elemento cultural, esse gênero representa
o sustento de muitos brasileiros.

Vamos colocar a arte da xilogravura em prática?


Use sua criatividade para desenvolver a técnica, seja em papel, folhas ou até em algum objeto. Siga
as orientações para desenvolver a arte, caso não tenha os materiais tente improvisar. O importante é
sua construção.

PASSO A PASSO

Materiais
1. Bandeja de isopor (aquela que vem com alimentos no supermercado) ou papel
2. Lápis
3. Tesoura sem ponta
4. Tinta (guache, tinta óleo, urucum...)
1. Recorte as bordas da bandeja, pois você só vai usar a parte plana. Algumas já não têm as abas,
fica mais fácil!

2. No isopor desenhar forçando o lápis até afundar.


Se for usar papel apenas crie o desenho

3.Escolha a cor da tinta e passe com o rolinho ou pode ser com a mão mesmo, na placa de isopor, ou
no papel cobrindo bem
toda a superfície.
4. Virar o isopor ou papel com o desenho em outra superfície fazendo pressão sobre a
placa ou papel para transferir o desenho.

5. Retire-os com cuidado para não borrar o desenho. Espere secar e está pronto!

14º DIA - HIP HOP

O hip hop é mundialmente conhecido pela sua sonoridade forte e intensa, porém, se engana quem
pensa que suas características param por aí. Nascido como forma de protesto, em bairros tipicamente
latinos e afro-americanos de Nova York, usado para criticar as injustiças e opressões sofridas pelos
pobres e marginalizados. O hip hop se tornou rapidamente uma fonte de renda para artistas do meio,
movimentando milhões de dólares e se afirmando como um dos mais importantes movimentos
culturais das últimas décadas. Isso porque, além da música, o gênero tomou conta também da dança,
da moda e até mesmo do cinema.

Como tudo começou


O hip hop surgiu em Nova York, mais precisamente no Bronx, em meados da década de 70. Como
naquela época as discotecas e clubes não eram acessíveis para toda a população, principalmente as
com menor poder aquisitivo, os jovens dos bairros mais pobres da cidade se reuniam para realizarem
suas próprias festas no meio da rua, conhecidas como “block parties”.
Até então, os ritmos que comandavam os eventos eram o soul e o funk. Em pouco tempo, alguns
músicos começaram a isolar a percussão das músicas e a estender suas batidas, tornando-as mais
dançantes do que as originais.
Entre os precursores do gênero, um nome unanime é do DJ Kool Herc, que ajudou a alavancar o
movimento, criando elementos marcantes, como a figura do MC (mestre de cerimônias), responsável
por apresentar os artistas durante as festas.
Com o passar dos anos, os MCs ganharam ainda mais espaço, recitando rimas durante as batidas
das músicas e dançando nos intervalos. Foi a partir desses passos, aliás, que surgiu o termo “B-boy”
(break-boy), que deu início ao “breakdance”, um dos mais famosos estilos de dança de rua.
ATIVIDADE

1. A dança e a música, em geral, englobam diferentes formas de expressão corporal e ritmos oriundos
da cultura brasileira e de outras culturas estrangeiras. Onde nasceu o Hip Hop?
a) Nova Iorque.
b) Los Angeles.
c) Washington.
d) Miami.

2. O Hip Hop agrega tribos que se expressam por meio de um movimento sociocultural artístico. Com
que propósito nasceu o movimento Hip Hop?
a) Para realizar um disputa para quem cria os passos mais difíceis.
b) Para promover e festejar este estilo de vida e de dançar.
c) Para criticar as injustiças e opressões sofridas pelos pobres e marginalizados.
d) Para desenvolver a arte do grafite nas paredes da cidade.

3. Dentre os objetivos do Hip Hop como movimento social, temos


a) Reivindicar emprego, saúde e segurança.
b) Mostrar os passos diferentes da dança e a união das tribos.
c) Organizar competições sadias entre as tribos e as comunidades.
d) Dar voz a esta cultura jovem e enfrentar os problemas da comunidade.

4. A diversidade é uma característica muito presente entre as tribos que integram o movimento
cultural Hip Hop. Por isso, esta cultura valoriza:
a) a cultura negra dos excluídos.
b) a aceitação entre os iguais.
c) a cultura estrangeira como a única e verdadeira.
d) a aceitação mútua entre as diferentes tribos e ritmos.

5. O hip-hop emergiu em meados da década de


a) 1960.
b) 1970.
c) 1980.
d) 1990.

6. Qual dos estilos musicais abaixo mais se aproxima do Hip Hop?


a) Funk.
b) Rock.
c) Forró.
d. Rythm and blues.

15º E 16º DIA – DANÇAS BRASILEIRAS

LEIA O TEXTO 1
AS DANÇAS
A dança foi uma das primeiras demonstrações expressivas do ser humano. Surgiu ainda na pré-
história, como consequência de experimentações corpóreas que homens e mulheres realizavam,
como bater os pés no chão e bater palmas. A partir das descobertas de novos sons, ritmos e
intensidades sonoras, as pessoas foram combinando movimentos do corpo. São as chamadas
danças primitivas. Portanto, é muito provável que a dança tenha surgido juntamente com a música,
também como uma forma de comunicação. Além disso, estava bastante relacionada a cerimônias
ritualísticas e espirituais. A dança é um tipo de manifestação artística que utiliza o corpo como
instrumento criativo. Geralmente, essa forma de expressão vem acompanhada por música,
entretanto, também é possível dançar sem o apoio musical. Na dança, as pessoas realizam
movimentos ritmados, seguindo uma cadência própria ou coreografada, originando harmonias
corporais.
LAURA AIDAR

AS DANÇAS BRASILEIRAS
As danças brasileiras surgiram da fusão das cultura europeia, africana e árabe aliada às
manifestações oriundas do próprio país. A dança é uma expressão artística considerada um elemento
fundamental para a cultura local e, sobretudo, mundial. São tipos de danças brasileiras: Maracatu,
Caninha Verde, Bumba meu Boi, Frevo, Fandango, Carimbó, Samba e Danças Folclóricas. As danças
brasileiras são datadas em diferentes períodos e estão difundidas em cada região do país. As mais
conhecidas nacional e internacionalmente são o Samba e o Frevo.
educamaisbrasil

ATIVIDADE
1) Segundo a leitura do texto, responda:
A) Quais tipos de danças são mais comuns na sua região e escreva abaixo:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

B) No texto da aula 01 foram citadas alguns tipos de danças brasileiras, quais delas você já
conhecia?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

C) Cite benefícios que a dança pode trazer para a nossa saúde. Pode pesquisar na internet se achar
necessário e se puder.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

D) Quais das danças brasileiras citadas no texto são mais conhecidas nacional e
internacionalmente?
________________________________________________________________________________

1) Ligue os tipos de danças brasileiras a sua nomenclatura correta:

FREVO SAMBA FANDANGO


17º E 18º DIA – REDES SOCIAIS E MEMES

Que impactos advém da relação entre redes sociais e saúde mental?


Recentemente, um estudo da plataforma Scielo/USP avaliou a influência das mídias sociais no
desenvolvimento de ansiedade e depressão em estudantes de medicina. Os resultados foram
esclarecedores e exigem atenção especial para reduzir os danos da utilização excessiva de Internet à
saúde mental.
Tal estudo revelou que os efeitos do consumo descontrolado de redes sociais não se limitam somente
ao gasto de um tempo que poderia ser dedicado a outras tarefas. Mais do que isso: se não tratada, a
dicção à Internet resulta em prejuízos emocionais e significativos.
Somado a isso, a intrínseca relação entre redes sociais e saúde mental pode aumentar a
vulnerabilidade aos seguintes problemas:

 impulsividade;
 ansiedade excessiva;
 transtornos de humor;
 consumo de substâncias;
 hostilidade e comportamento agressivo;
 transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
 solidão, baixa autoestima e tendência a atitudes suicidas;

Como podemos nos resguardar?

Para melhorar a disciplina e fazer um uso saudável das mídias sociais, convém observar os seguintes
cuidados:

 limitar o tempo de exposição;


 priorizar páginas que agreguem valor;
 evitar a exibição de intimidades na Internet;
 filtrar a fonte e avaliar a veracidade das informações divulgadas;
 não espalhar memes nem conteúdos de cunho preconceituoso ou imoral;
 estimular o respeito ao próximo e não disseminar o cyberbullying;
 monitorar os sites que as crianças e adolescentes costumam visitar.

Pode-se concluir, por fim, que a influência da relação entre redes sociais e saúde mental depende da
qualidade do conteúdo consumido e da exposição do usuário à rede. Na maioria dos casos, o
consumo desenfreado provoca impactos desgastantes que exigem terapias específicas para
restabelecer o equilíbrio e o bem-estar emocional.

Vamos fazer um perfil?

Reflita sobre suas opiniões, vontades, sonhos, convivência, entre outros. Fazer uma
comparação com as informações pessoais que são publicadas nos perfis das redes sociais.
VOCÊ SABE O QUE É MEME?
Talvez você já tenha visto e
compartilhado muitos, mas qual o
significado e a origem do meme?

O que é Meme:
Meme é um termo grego que significa imitação.
O termo é bastante conhecido e utilizado no “mundo da internet”, referindo-se ao fenômeno
de “viralização” de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música e etc,
que se espalhe entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade.
O conceito de “meme” teria sido criado pelo zoólogo e escritor Richard Dawkins, em 1976, quando
escreveu no livro “The Selfish Gene” (O Gene Egoísta) que tal como o gene, o meme é uma unidade
de informação com capacidade de se multiplicar, através das ideias e informações que se propagam
de indivíduo para indivíduo. Os memes constituem um vasto campo de estudo da Memética.
O primeiro meme a ser utilizado na internet foi provavelmente criado em 1998, por Joshua Schachter,
que na época tinha 24 anos e trabalhava no serviço de weblog chamado Memepool, onde vários
usuários podiam postar links interessantes e compartilhar com as outras pessoas.

Observe o exemplo e construa o seu próprio meme voltado para o tema “estudar em casa em
tempos de pandemia”.

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