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Índice

Agradecimento 3
Recadinho do coração 4
Conhecendo o inimigo 5
Senhora Alice 9
Algo que me traga paz 14
Aproveitando a oportunidade 18
A feijoada 24
Erro médico 29
Temos um rato 34
O julgamento 38
A melodia. 42
O almoço 47
Uma nova abordagem 53
Visita surpresa 56
Desejos noturnos 62
Mentiras 69
Em brasas fumegantes 74
Em chamas 79
Diagnosticada 83
Fraqueza e tensão 88
Hora do óbito 94
Sem piedades 99
Entrega total 104
Traída 109
Despertando a fera 113
A justiça de um rei 118
Semana conturbada 124
Lutarei com toda minha força 130
Último capítulo 133
Epílogo 139
Agradecimento

Primeiramente agradeço ao meu Deus! Ele quem me


capacita e me dá saúde para trabalhar e sem ele nada do que foi feito seria
possível. Agradeço aos meus leitores do wattpad por todo apoio e incentivo,
aos meus leitores do grupo do zap, que são maravilhosos e sempre me
incentivam.
Agradeço ao meu companheiro Luaan Neves por ter feito toda
edição, diagramação, e ter sido meu beta desse livro e sem ele não seria
possível a publicação desse livro, obrigado amor por tudo.
Um agradecimento especial a Silvia que também foi beta desse livro,
obrigada por tudo amiga.
Obrigada a todos. Beijos Demonjinhos e demonjinhas
Recadinho do coração
Olá amores, voltei com a segunda parte de Quase Deus 2. Um
romance dark, lindo e emocionante, para ler esse livro é preciso primeiro ler
a primeira parte que se encontra nessa plataforma.
Desejo a todos que embarcaram nessa história que de alguma forma
Alice e Max tenham trazido alegrias e emoções no coração de vocês. Um
romance cheio de reviravoltas e emoções e aquele hot que quem ler meus
livros já sabem, mais quente não há.
Boa leitura a todos e me sigam no Instagram para ficar por dentro dos
próximos lançamentos: @ellenlimaecritora
Conhecendo o inimigo
MAXIMILIANO KING. UMA SEMANA DEPOIS...

Sou homenageado pela polícia americana por ter colaborado com


a prisão do Ângelo e ajudando a desfazer uma perigosa associação criminal,
no que depender de mim ele vai ter sua cassação de registro médico
expedida, nunca mais vai tocar em um paciente na sua vida que espero que
seja bem curta, vou fazer o possível para que ele tenha o fim que merece.
Sorrio e aceno e não vejo a hora de ir embora, desde o dia do meu
casamento minha vida se tornou uma conturbação, faz uma semana que me
casei e desde então Alice vem tirando toda minha paz! Estamos dormindo
em quartos separados e ela não permite que eu me aproxime dela, está
arisca e se achando a dona da situação, até no hospital ela só me dirige a
palavra em caso extremo, faz o que quer e na hora que quer, estou lhe dando
tempo, mas não sei até quando vou aguentar essa merda, por esse motivo já
mandei que investigassem tudo sobre o vídeo que ela recebeu me
incriminando, quero saber quem o mandou e onde Alice guarda as cópias.
Essa sensação de me sentir ameaçado e sob o julgo de alguém é algo que
nunca provei e o sabor é péssimo, preciso reverter o quadro o mais rápido
possível e sem falar que eu estou observando a Alice para saber se a
inseminação in vitro vingou, ela pode estar esperando um filho meu.
_ Onde está sua esposa Doutor King? O chefe de polícia me pergunta
e essa é a pergunta que eu não quero responder.
_ Ela está indisposta! Respondo sem entrar em detalhes, lembrado da
forma impaciente com a qual ela bateu à porta na minha cara quando falei
que sua presença seria necessária hoje:
"você é minha esposa, estamos em lua de mel, não pegaria bem eu
comparecer a um evento em homenagem a mim sem minha esposa, todos
esperam que você compareça!
Ela me olhou com seus olhos amarelados de gata arisca e meu corpo
inteiro inflamou na hora, como e tivessem jogado um produto altamente
inflamando sobre mim, Alice me olha de igual para igual como se isso fosse
possível e responde cheia de si:
_ Eu não estou nem aí se vai pegar bem, se vai pegar mal ou se
esperam alguma coisa, coloque na sua cabeça que eu sou sua esposa apenas
no papel e você não manda em mim, não vou a lugar nenhum com você
porque eu não te suporto, respirar o mesmo ar que você me deixa enjoada!
Em seguida ela bate à porta na minha cara, minha vontade é arrombar
essa porra dessa porta a colocando abaixo, pegar Alice e amarrá-la com
cordas a deixando a minha inteira vontade, depois surrar sua pele para em
seguida me enfiar no meio das suas pernas sem dó e sem piedade, montá-la
da forma mais depravada possível e fazer sua boquinha repetir a quem
pertence, quem é seu dono enquanto eu estoco fundo dentro dela e não
saímos da caverna por longas horas!
" Filha da mãe!"
Saí xingando e frustrado, uma semana que Alice me nega sexo, uma
semana me privando do que me pertence, eu a pegava e metia nela todos os
malditos dias e agora isso? Não sei por quanto mais será suportarei até eu
perder cabeça de vez.
_ Desejo melhoras a sua esposa! Sou trazido de volta a realidade e
aceno com a cabeça agradecendo. Enfim vou embora do evento, chego em
casa e estou cheio de trabalho para fazer, meu livro será lançado em um mês
em um grande evento, e tenho várias reuniões agendadas, sem contar o
hospital que nunca descanso, e agora para completar minha mulher resolveu
brincar de chefa. Desço do carro e sigo para entrada principal da casa,
avisto a área da piscina e meus olhos ardem quando vejo Alice deitada em
uma das cadeiras tomando sol, ela está deitada de bunda para cima, a roupa
de banho que ela usa é tão indecente que fico duro no mesmo segundo,
começa uma batalha dentro de mim entre ir até ela e a obrigar a ser minha
mulher na prática ou ir procurar na rua o que não tenho em casa!
Eu não faço nenhuma coisa e nem outra, não posso forçar Alice a
nada e colocar em risco minha vida, eu não posso ser preso, isso
definitivamente acabaria comigo! A outra opção é inviável, eu poderia ir a
uma casa de prostituição e pagar uma puta para me satisfazer, mas eu não
quero, não tenho a mínima vontade de transar com outra mulher que não
seja Alice, então faço a única coisa que poderia fazer, passo direto para o
escritório.
_ Merda! Falo largando minha maleta em cima da mesa e já vou
abrindo minha calça massageando meu pau que lateja, pela primeira vez em
anos eu me punheto como um louco gozando como um animal, a respiração
acelerada, o coração batendo rápido e o desejo continua ali, latente!
Após a sensação do orgasmo ir embora, me limpo e limpo toda
sujeira que fiz, gozei e foi gostoso, mas nada se compara a gozar dentro do
corpo macio e quente de Alice, fico irritado ao saber que não tem nenhuma
informação ainda sobre a origem no vídeo. Passo o dia trabalhando em
vários projetos e quando chega a noite sigo para o hospital, Alice como
sempre foi a frente, ela recusa incansavelmente minhas ofertas de carona,
chego no hospital com um humor do cão e passo direto para minha sala,
mal cumprimentado minha secretaria, quando batem na porta vejo minha
secretaria a Stacy entrar em minha sala segurando um copo de café da
marca que gosto, já é a terceira vez que ela faz isso essa semana e aprecio
seu gesto.
_ Bom dia Doutor, trouxe um café forte!
_ Agradeço, Stacy! Ela sorri e coloca o copo em cima da minha
mesa.
_ Faço com muito gosto! Aceno com a cabeça, e ela continua parada
a me olhar.
_ Deseja mais alguma coisa Stacy?
_ Não, apenas lembrá-lo da reunião com o Doutor Carter que veio do
Canadá, será em meia hora.
_ Tudo bem, agora pode ir! Falo já impaciente para ficar só, quando
Stacy se vai bufo mal humorado, dou uma golada no líquido fumegante e
começo a olhar novamente o caso das gêmeas, elas nasceram ligadas pelo
crânio e dividem 15% do cérebro, além da mesma artéria que leva oxigênio
do coração ao cérebro, as meninas ficaram famosas ao nascerem devido a
suas condições e vem se preparando desde que nasceram por essa cirurgia
que vai separá-las e lhes dá uma qualidade de vida. Carter é o médico que
cuida das garotas desde que nasceram, hoje elas têm três anos, e sua mãe
procurou o hospital que dirijo e especificamente a mim para avaliar o caso
de suas filhas, o que não é surpresa já que sou referência nesse tipo de
cirurgia e junto com Carter vamos operar suas filhas.
No horário Marcado vou para sala de reuniões encontrar Carter que
já está me aguardando, a sala já está toda preparada, e o médico tem todo o
histórico das garotas e vamos estudar algumas possibilidades. Entro na sala
e médico que estava sentado se levanta para me receber, mesmo sendo
bastante alto, sou mais alto que ele, seu caminhar é firme ele com certeza é
mais novo do que eu, ou seja menos experiente.
_ Maximiliano King! Falo estendendo a mão para cumprimentá-lo, e
ele aperta minha mão de volta a soltando em seguida.
_ Carter Miller, é um prazer conhecê-lo.
Ele me olha com olhos confiantes, eu não sabia que estava frente a
frente com o homem que seria o responsável pelo maior problema que
enfrentaria, eu o odiaria tanto quanto ele a mim, seriamos inimigos mortais.
Senhora Alice
MARIA ALICE

Tomo um banho e visto um dos muitos pijamas confortáveis que


tenho no meu closet, a verdade é que tenho um guarda-roupas de milhões a
minha disposição e não me animo com isso, sempre vestir o que me deixa
confortável e o que me faz sentir bem, sem me importar com a grife.
A uma semana desde que me casei com Maximiliano me tornando a
senhora King, estou vivendo em sua mansão, em seu mundo e confesso que
muitas vezes me sinto perdida nesse mundo tão luxuoso e diferente do meu,
eu não escolhi nada disso, eu não escolhi está casada e nem viver como
estou vivendo, tinha minha vida e fui obrigada a me casar e não pretendo
ficar aqui por muito tempo. A verdade é que tenho um ano para programar
minha vida, estou carregando um bebê e não posso pensar apenas em mim,
a verdade que agora quem menos importa no momento sou eu e sim meu
filho, não posso colocar sua vida em risco sabendo que ele é filho de um
dos médicos mais ricos do país, preciso prioriza a segurança do meu filho e
um ano é o prazo que estipulei para me divorciar e conseguir poupar
dinheiro para morar num lugar confortável e seguro.
Desço mais cedo que o comum para tomar meu café da manhã, a
verdade é que sempre que acordo tem uma mesa maravilhosa posta a minha
disposição e eu só preciso sentar e comer, mas hoje senti vontade de
preparar meu próprio café da manhã e por isso acordei cedo, a casa é
enorme e demoro um tempo razoável para chegar a cozinha, nunca me
acostumo com essa cozinha, tudo brilhando em aço, equipamentos
modernos e parece até cozinha de restaurante, passo um tempo no you tube
aprendendo com usar o fogão, decido fazer um ovo mexido com queijo e
coloco cenoura ralada dentro, tomate e uma colher de requeijão e finalizo
com orégano, quando estou esperado a água que coloquei no fogo ferver
para fazer meu chá, a chefe de cozinha entra, sempre vestindo sua Dólmã
branquíssimo e com um chapéu de cozinheira na cabeça, ela entra trazendo
várias e várias sacolas nas mãos.
_ Bom dia! A cumprimento e ela me olha confusa.
_ Bom dia senhora King, desculpe-me! Se eu soubesse que tomaria
café da manhã mais cedo, teria feito tudo antes. Ela fala se justificando.
_ Ah está tudo bem não se preocupe, eu queria fazer meu café, eu
gosto de cozinhar!
A água ferve e eu preparo meu chá, então resolvo puxar conversa
com a mulher.
_ Faz tempo que você trabalha para o Maximiliano?
_ Vai fazer quase dois anos, eu era de chefe de cozinha de um
renomado restaurante que o Senhor King frequentava, ele sempre apreciou
minha comida, até que um dia me fez uma proposta irrecusável, dobrou
meu salário e me contratou para fazer suas refeições pessoais! Ela fala e eu
fico escutando.
_ O melhor que a noite eu estou livre e trabalho em um outro
restaurante, mas logo estarei abrindo o meu próprio restaurante.
_ Fico feliz por você, sua comida é muito boa! A elogio e ela
realmente faz comidas deliciosas.
_ Obrigada Senhora King!
Meu chá fica pronto e decido por comer na cozinha.
_ Qualquer dia desses eu vou fazer o almoço, eu sou brasileira sabe?
E amo a comida do Brasil, sei fazer uma feijoada maravilhosa!
_ Acho que o Doutor nunca comeu feijoada ou algum tipo de comida
brasileira, ele sempre pede cardápio francês. A mulher fala e sinto mais
vontade ainda de comer uma boa feijoada.
_ Se eu fizer a lista de ingrediente você pode comprar para mim?
_ Claro que sim senhora King!
_ Pode me chamar só de Alice. Falo me sentindo incomodada ao ser
chamada pelo sobrenome dele.
_ Desculpe senhora King, mas o doutor não aprovaria isso!
Faço uma careta e percebo que aqui todos seguem ao pé da letra as
ordens de Maximiliano. Tomo meu café da manhã e depois faço uma lista
com tudo que preciso para preparar a feijoada, inclusive carne para
churrasco, volto para o quarto e lembro que hoje é o dia que o Maximiliano
será homenageado e será televisionada e ele diz que preciso ir com ele, a
verdade é que eu não preciso nada, não vou fazer o papel de esposa troféu,
ele que se vire e dê a desculpa que bem entender para minha ausência! Não
posso negar que ele fez algo memorável, colaborou com a prisão de um
criminoso de alta periculosidade, e mesmo o admirando por sua coragem
não consigo esquecer o que ele fez para mim, nunca me deu direito de
escolha, me forçou a ser sua amante quando ainda era um homem casado,
brincou com meus sentimentos e me jogou num mundo perverso, não posso
simplesmente esquecer tudo isso e ir com ele hoje comemorar como se
fossemos um casal perfeito, é mais do que posso fazer.
Ao me lembrar que o Ângelo me fez de idiota sinto uma raiva
imensa, ele era o responsável por tudo e me usou para tentar prejudicar o
King, hoje ele poderia ter conseguido escapar da polícia e a culpa seria toda
minha, mas tenho que reconhecer que graças a astucia do homem com que
me casei ele foi preso e seu rosto está e todos os lugares, desde TV a jornais
e internet e espero que Ângelo apodreça na cadeia, nunca mais quero saber
notícias dele.
Pego meu notebook e fico na cama estudando um pouco, depois de
estudar por quase duas horas me levanto e vou até a janela de onde vejo
uma piscina gigantesca e sinto uma vontade enorme de nadar um pouco,
vou até o closet ver as coisas que trouxe comigo, trouxe alguns biquinis
todos comprados no Brasil. Escolho um biquini vermelho e ele é cortininha
na parte de cima, a parte de baixo e meio fio dental, mas aqui é privativo e
ninguém vai me ver, coloco um vestido por cima do biquini e vou para
piscina.
A água tem aquecedor e está numa temperatura perfeita, nado até me
cansar e quando isso acontece saio da piscina e me deito em umas das
enormes cadeiras que tem aqui, me deito de frente e aproveito para mexer
no celular, mando mensagem para minha mãe e depois para minha amiga
Ashley que responde de imediato, ela diz que quando passar a lua de mel
quer vir a minha casa me visitar, e eu reviro os olhos, grande lua de mel eu
estou vivendo! Se ela soubesse que meu casamento é de fachada, me deito
de costas e acabo dormindo, acordo com uma funcionária me trazendo uma
enorme bandeja com frutas e uma jarra de suco.
_ Achei que a senhora gostaria de comer e se refrescar um pouco.
_ Obrigada! Agradeço e a mulher se vai, me sento e realmente sinto
fome, como umas cranberry e mirtilo, também tem morangos e framboesa,
não tenho dúvidas que as frutas aqui nessa casa são escolhidas a dedos uma
a uma, todas muito saborosas, tomo um copo de suco e decido voltar para o
quarto, não encontro com Maximiliano nenhuma hora na parte da tarde e
isso é ótimo pois não quero ficar perto dele. Quando chega a hora de ir
trabalhar, vou no meu carro e sei que sou escoltada, pois vejo sempre dois
carros atrás do meu, após meu casamento muitas pessoas aqui no hospital
me olham diferente e até com receio, sei que para todos agora eu sou a
esposa do homem mais importante desse hospital, mas a verdade é que eu
sou a Alice, apenas a Alice.
Faço meu trabalho sempre com muita atenção e dedicação, tentando
passar conforto aos que sofrem e lhe dando esperança de cura, fecho a porta
saindo de um quarto onde estava atendendo um paciente, e ainda estou com
a prancheta na mão e vou andando lentamente sem olhar para frente,
fazendo as últimas anotações, então eu trombo com alguma coisa grande e
dura e quase caio no chão! Quase, mas fui amparada por braços fortes e
longos.
_ Desculpe senhorita eu a machuquei? Olho para cima e deparo com
um homem alto e loiro com olhos de uns azuis muito bonito.
_ Não, eu estou bem! Falo me soltando dos seus braços.
_ Mais uma vez peço desculpas!
_ Imagina, eu que estava desatenta sem olhar para frente!
_ Eu me chamo Miller, Carter Miller! Ele me estende a mão ao
mesmo tempo que abre um sorriso bonito.
_ Eu sou...
_ Alice, Doutora Alice! Antes que eu fale meu nome ele mesmo fala
olhando para meu nome bordado em meu jaleco.
_ Isso mesmo, Alice! Confirmo sorrindo de volta para ele e
apertando sua mão
_ Encantado em conhecer uma senhorita tão bela! Então ELE aparece
e o ar fica denso no mesmo segundo.
_ Senhorita não, SENHORA! Maximiliano surge atrás de mim e
volta a falar como se estivesse irritado.
__ Vejo que já conheceu a Senhora King, minha esposa! A forma
ameaçadora como ele fala, a maneira como sua voz sai ao usar o pronome
possessivo, como se eu fosse dele me irritada e para evitar de dar um
showzinho aqui dizendo que não sou sua esposa, porque a verdade é que
mesmo estando casada com ele, eu não me considero sua esposa e não vai
ser um papel assinado que vai me fazer sentir o contrário, ele não é meu
marido, decido ir embora.
_ Me deem licença, preciso ir! Não me dou nem o trabalho de olhar
para cara de Maximiliano, mesmo sabendo que seus olhos estão fixos em
mim, sinto seu olhar penetrar minha pele e odeio sentir isso, odeio ter que
pertencer a ele de alguma forma, mas eu me livrarei dessa situação em
breve.
Algo que me traga paz
MAXIMILIANO KING

_ Não acho que esse seria o melhor caminho, nem a técnica


mais adequada! Carter fala após eu mostra a melhor maneira de fazer a
cirurgia de separação das gêmeas.
_ Você não acha? Pergunto com ironia arqueando uma das minhas
sobrancelhas.
_ Não, eu não acho, acho que será muito arriscado, as gêmeas
correriam um risco grande de virem a óbito.
O sujeitinho é arrogante e não fui com sua cara.
_ Eu sei sobre o que estou falando, já fiz esse tipo de cirurgia e fui
muito bem-sucedido ou a mãe das garotas não teria vindo de tão longe me
requisitar, essa cirurgia por si só já é bastante agressiva e o que você sugere
então?
_ Não sei ainda, mas esse com certeza não é o caminho, pois as
garotas não são como seus outros pacientes, elas têm a saúde delicada... Ele
começa a me passar o histórico de saúde das meninas e fico atento a tudo,
olhando cada exame, a reunião é encerrada e marcamos de nos encontrar
em três dias, onde eu terei tempo de conhecer e examinar as garotas
pessoalmente, enquanto isso o Carter vai ficar trabalhando nesse hospital,
mas não por minha vontade, certamente ...
Peço minha refeição na minha sala pela madrugada, sempre como
algo leve e defumado, uma salada com cogumelos e verduras frescas, com
algumas lascas de trufas negras e molhos com especiarias. A madrugada é
viva e o trabalho não para, pacientes a toda hora na UTI precisando de total
monitoramento, uns morrendo e outros chegando, estou saindo de um dos
quartos de UTI após reanimar com sucesso um paciente quando me deparo
com uma cena que faz meu sangue borbulhar por sob minhas veias.
Carter o maldito sujeitinho está beijando a mão da minha mulher,
tocando em sua pele, sentido como é macia e cheirosa, mais o pior é seu
olhar para ela, ele a olha de um jeito como se estivesse encantado e Alice
sorri distraída, totalmente alheia às suas intenções, eu sabia que ele não era
coisa boa, um conquistadorzinho barato de quinta.
_ Desgraçado! Me aproximo a passos rápidos e ainda o escuto a
chamando de senhorita e eu interrompo os dois e falo ríspido:
_ Senhorita não, senhora! O sujeitinho me encara e eu falo o
possesivo com Alice e ao mesmo tempo enfrentando seu olhar:
_ Vejo que já conheceu minha esposa, a senhora King!
Alice trava e parece querer se rebelar e eu torço para ela ficar
quietinha ou não respondo por mim, se esse desgraçado fizer alguma graça,
ela toma a melhor decisão: vai embora.
_ Não sabia que sua esposa trabalhava aqui nesse hospital e nem que
era tão novinha! Ele fala de forma provocativa e eu o respondo:
_ Não sei por que teria que saber, nem o conhecemos!
_ Claro, tem razão, desculpe a indelicadeza! Ele se vira para ir
embora, mas eu o chamo antes que se vá:
_ Carter! Ele e me olha e fica calado esperando-me falar!
_ Cuidado por onde pisas, a estabilidade aqui sou eu quem a dou e se
queres um conselho de um amigo! Falo a palavra amigo com zombaria,
nunca seria amigo desse sujeitinho.
_ Se queres um bom conselho, fique longe da SENHORA Alice, ela
é minha, será melhor para você! Friso a palavra senhora e antes que ele
tenha tempo se quer de pensar em responder algo, lhe dou as costas e vou
embora o deixando parado no corredor. Caminho para minha sala me
sentindo inconformado com essa situação de merda, Alice dando as cartas e
eu nunca fui bom nisso de seguir regras, ainda mais com um lobo rondando
o que é meu, eu vi no fundo dos olhos de Carte que ele não vai seguir meus
conselhos, ele vai atacar e Alice me deixa de mãos atadas com essa merda
de ameaça e o pior que o profissional que contratei ainda não tem nenhuma
informação de onde veio o maldito vídeo me incriminando, mas aconteça o
que acontecer eu não permitirei que Carter ou qualquer outro homem se
aproxime do que é meu.
_ Doutor King! Minha assistente me chama antes que eu chegue a
entrar na minha sala e paro impaciente.
_ Fale! Ela me olha de um modo estranho e até parece tímida ao
falar:
_ Só queria saber se precisa de algo!
_ Eu não preciso de nada! E não me interrompa por nada ao menos
que alguém esteja morrendo. Falo e entro na minha sala.
Meu celular vibra e eu leio a mensagem que me faz abrir um sorriso.
_ Ao menos uma notícia boa!
Meus advogados conseguiram fazer com que o verme do Ângelo seja
julgado em Oklahoma, o Estado em que nasceu, tivemos um pouco de
trabalho para isso, mas nada que eu não consiga.
Chego em casa exausto, sei que Alice também já chegou, eu nunca
saio do hospital antes dela, me sentido tenso e cansado subo para o meu
quarto e tomo um banho, visto um pijama confortável, o dia está quase
amanhecendo e eu estou sem sono, lembro-me que Alice está no quarto ao
lado do meu e me bate um tesão violento fazendo meu cassete endurecer
dolorido.
_ Porra! Quase dez dias sem trepar, sem comer a boceta gostosa e
melada da minha mulher, abaixo um pouco a calça do pijama junto com a
cueca só o suficiente para colocar meu caralho duro para fora, o círculo
com minha mão e começo a me punhetar.
As lembranças de Alice me vêm feroz, sinto uma ânsia absurda de
tocá-la, uma saudade enlouquecedora do cheiro e do gosto da sua bocetinha,
sua pele macia marcada por mim, de ver minha porra gotejar da sua boceta
após eu gozar fundo dentro dela.
_ Ah que gostosa... Acelero os movimentos ao me recordar de como
ela é apertadinha, como as paredes da sua boceta espreme meu pau inteiro
de uma forma alucinante e viciante e eu gozo me esvaziando inteiro em
minha própria mão.
Após me limpar saio do meu quarto e pego a cópia da chave reserva
que tenho do quarto de Alice e sem conseguir me segurar abro a porta e
entro sorrateiro, sem fazer barulho, de imediato já sinto seu cheiro e inspiro
fundo absorvendo o máximo que consigo para mim, o quarto está numa
penumbra e tudo muito silencioso, me aproximo da cama e a encontro
deitada com a luz de um abajur ao lado da cama ligada, seu corpo
descoberto dos lençóis e a vejo com uma linda camisola branca que lhe da
um ar angelical quase puro, tem um livro caído ao seu lado e ela
provavelmente adormeceu lendo. Pego o livro nas mãos e sorrio satisfeito
ao ver um cérebro humano estampado na capa, sempre estudando minha
menina!
Já percebi o quanto Alice é esforçada e estudiosa, não a vejo nunca
acomodada, ela tem uma sede linda de aprender, quer absorver tudo ao seu
redor, pegar todas as informações para si, me lembra muito a mim quando
estava começando, sempre avido por informações e nunca me contentava
com o básico, a princípio comecei a chamar Alice para me auxiliar para tê-
la por perto, mas agora a chamo porquê de longe ela é a melhor assistente
que qualquer cirurgião poderia ter.
Sem me conter me aproximo dela e cheiro seus cabelos, toco em um
dos seus cachos macios que desliza por meus dedos, a ouço resmungar algo
e totalmente contrariado saio do quarto e sinto meu coração apertar, doer de
alguma forma e eu não entendo o porquê senti isso ao me afastar de Alice,
volto para meu quarto ainda com essa sensação estranha e pego meu SAX,
talvez um pouco de música traga paz ao meu coração conturbado.
Aproveitando a oportunidade
MARIA ALICE

Acordo me espreguiçando, essa cama é maravilhosa e mesmo


contrariada tenho que admitir isso, me sento na cama e prendo meus
cabelos em um coque frouxo, pouso a mão no meu ventre, sei que ele está
aqui, eu o sinto embora ainda não dê nenhum sinal da sua presença e algo
dentro de mim, diz que é um menino. Após fazer minha higienização
matinal me sinto bem e disposta e desço para cozinha.
_ Bom dia! Cumprimento a chefe de cozinha que já está preparando o
café da manhã.
_ Bom dia Senhora King, posso servir sei café da manhã?
_ Pode sim, por favor!
_ O que gostaria para hoje Senhora?
_ Torradas com geleia, morangos e suco de laranja por favor e eu vou
comer aqui mesmo. Vou tomando meu café da manhã e acabo repetindo
outro prato, estou sentindo muita fome esses dias.
_ Senhora, eu já comprei tudo que me pediu para feijoada, estão na
dispensa.
_ Ótimo! Vou fazer o almoço hoje! Falo me sentindo um pouco
animada e a chefe coloca todos os ingredientes em cima de uma bancada
em aço reluzente, eu realmente gosto de cozinhar, e resolvo ligar para
minha mãe em uma chamada de vídeo, que logo atende, eu coloco no viva
voz e apoio o celular na mesa e vou falando com ela.
_ Oi mãe!
_ Filha!
_ Como estão as coisas aí?
_ Estão se encaixando, sabia que o salão fica pronto no mês que
vem?
_ Que ótimo mãe! Começo a lavar as verduras na pia ao mesmo
tempo que falo com minha mãe.
_ Ótimo? Esse povo gosta de fazer corpo mole, se quisessem mesmo
davam um jeitinho para entregar esse mês!
Eu conheço dona Sandra e sei que ela deve estar louca para voltar ao
trabalho.
_ Hoje, antes de ir ao trabalho vou depositar um dinheiro em sua
conta mãe. Minha mãe olha bem para o celular e fala:
_ Não quero você se apertando para me dar dinheiro Alice e eu sei
que você não é mulher de viver ás custas de homem!
_ Mãe eu não vou me apertar, eu quero ajudar a senhora a pagar a
conta do mês e o dinheiro é meu e não dele. Falo e mamãe parece ficar
satisfeita, ela me ajudou por anos enquanto eu só estudava e não trabalhava,
tudo que eu fizer por ela ainda é pouco.
_ Filha, eu vi na TV o médico que foi preso por vender órgãos de
gente!
_ Sim mãe, ele trabalhava aqui no hospital que eu trabalho foi
horrível, ninguém suspeitava dele!
_ A pois se ele tivesse matada um filho meu, não teria polícia certa,
eu mesma dava conta desse bicho ruim, dava uma surra nele que ele mijaria
nas calças e depois arrancava todos os órgãos dele com ele vivo e bem
acordado, onde já se viu fazer uma monstruosidade dessas! Eu entendo a
revolta da minha mãe, eu também fiquei revoltada.
_ Seu marido passou na TV, meu genro, ele foi chamado de herói,
fiquei orgulhosa dele.
_ Foi, o King foi incrível nesse caso. Falo reconhecendo o que ele
fez.
_ Já voltou de lua de mel filha? Meu rosto queima com a pergunta da
minha mãe.
_ Eu queria tanto te ver casar, mas eu vou voltar aí, quero conhecer
meu genro com calma, afinal não se conhece alguém em tão pouco tempo,
para onde vocês viajaram?
_ Não viajamos mãe, temos muito trabalho! Hoje vou fazer uma
feijoada, então lembrei do Pedro Falo tentando mudar de assunto a última
coisa da qual quero falar é do meu casamento fracassado, meu padrasto
adora feijoada, é o prato preferido dele, então mamãe sempre fazia ao
domingos.
_ Ah! isso sim é comida boa, mas vai usar esses ingredientes
anêmicos que tem aí nesse país? As comidas aí são tudo sem gosto filha,
falta tempero!
Mamãe reclamou bastante das comidas daqui, sempre que ela vem
para cá, ela reclama.
_ Não mãe, eu pedi para comprar produtos brasileiros Começo a me
mover na cozinha e peço ajuda da chefe para pegar uma panela de pressão,
ela me falou que já limpou o feijão e eu despejo o feijão preto na panela e
vou pegando os ingredientes da feijoada e mostrando a minha mãe.
_ Coloca mais água nesse feijão menina! Mamãe diz e eu ligo a
torneira colocando mais água na panela.
_ Agora assim!
Pego todos os ingredientes que vou usar, gosto de colocar charque,
joelho de porco, costelinha de porco, linguiça calabresa e fico feliz por
terem comprado tudo e mais os temperos que pedi.
_ Dá uma refolgada nessas carnes depois, e joga tudo na panela,
assim não, ou fica sem gosto!
_ Sim mãe vou fazer isso, mas antes vou picar as verduras e ainda
vou fazer o vinagrete e a farofa!
_ Seu marido vai gostar, é bom cozinhar para ele de vez em quando,
mas todo dia não ou ficam acostumados, homem se segura pela cama e pela
barriga!
_ Mãe! Falo a repreendo e dou graças a Deus pela funcionaria não
entender o português.
_ Mas é verdade filha, homem gosta quando suas mulheres cozinham
para ele, eles se sentem cuidados, no fundo são todos uns bebês crescidos!
Mamãe dá uma risada e mesmo pelo celular, ecoa na cozinha toda.
_ Por falar em marido cadê seu marido?
_ Estou aqui! Não sei de onde Maximiliano surgiu, só sei que ele me
agarra por trás enlaçando minha cintura com sua mão grande.
_ Olha ele ai... Mamãe fala, mas eu já estou paralisada.
MAXIMILIANO KING
Acordo depois de uma noite de cão, acordando a noite toda, sentindo
minha cama grande demais só para mim e essa merda toda me deixa
estressado, tomo meu banho e desço de pijama para tomar meu café da
manhã e encontro a mesa repleta de tudo que costumo comer pela manhã.
_ Bom dia Senhor King, posso servi-lo? A chefe de cozinha pergunta
e eu aceno que sim, antes dela se retirar eu pergunto
_ A Senhora da casa já tomou café?
_ Já sim, inclusive ela está na cozinha!
_ Na cozinha? Pergunto intrigado.
_ A sua Senhora me pediu para comprar uns ingredientes para uma
receita brasileira, ela disse que fará o almoço hoje.
Alice cozinhando? isso será interessante.
_ Mas eu farei seu almoço a parte Doutor, caso não goste da tal da
feijoada brasileira.
_ Não Brenda, não faça o almoço, eu com certeza vou gostar da
comida da minha mulher, está dispensada por hoje. Falo e me sinto estigado
a comer a comida de Alice, é como se fosse algo primitivo vê-la
cozinhando.
Término minha refeição e quando vou passando para o meu escritório
escuto uma risada alta na cozinha e não é de Alice, me aproximo e da
entrada da cozinha e a vejo falar ao celular, ao mesmo tempo que está
fazendo algo no balcão, entro e sinto um cheiro delicioso, o que quer que
ela esteja preparando cheira muito bem.
Alice não me vê se aproximar, está muito entretida para isso e eu
aproveito para admirá-la, descontraída, muito à vontade e linda de um jeito
que só ela sabe ser, estou com tanta saudade dela que algo chega a bater em
meu peito, sua bunda redonda dentro desse pijama de seda me deixa
faminto e eu sinto um tesão violento me possuir! Chego bem perto, escuto
sua mãe perguntando por mim, não desperdiçaria uma oportunidade dessas
e agarro Alice por trás a abraçando pela cintura roçando meu pau duro
contra seu rabo.
_ Estou aqui! Falo e agarro sua cintura, ela não me empurraria na
frente da sua mãe!
_ Como a Senhora está? Pergunto sem largar Alice para nada.
_ Estou ótima, estava falando com Alice que na primeira
oportunidade eu vou ai visitar vocês! Movo meus quadris só um pouco para
me encaixar melhor no meio da sua bunda e respondo minha sogra.
_ Será um prazer tê-la conosco não é querida? Falo e pergunto a
Alice e aproveito para beijá-la de leve nos lábios, a sondando.
_ Claro, será um prazer mãe! Alice fala baixinho demais, contrariada
com minha presença.
_ Filha, não precisa ficar envergonhada comigo, ele é seu marido e
estão em lua de mel! Dona Sandra fala e eu aproveito a deixa
_ Já que é assim, a senhora não se importa se eu beijar minha esposa
antes de ir trabalhar!
_ De forma alguma! Sandra fala e nesse momento Alice tenta fugir
de mim.
_ Max por favor, sabe que eu sou tímida...
_ Só um beijinho amor...
Digo e a seguro pela nuca, nossos olhares de encontram e o de Alice
diz que ela quer me matar, mas eu vou arriscar morrer, tanto é meu
desespero por tocá-la! Me aposso da sua boca, a princípio ela não se abre
para mim, mas eu forço minha língua e insisto até conseguir entrar, sua mãe
só nos ver do peitoral para cima e desço a mão da sua cintura e agarro sua
boceta por cima da roupa, minha língua na sua, seu corpo gostoso colado no
meu, sua boceta na minha mão é demais para foder com minha mente, paro
antes que esqueça que Sandra nos olha e a coloque em cima dessa bancada
e a foda aqui mesmo.
_ Vocês, tão um fogo só em! Se as coisas continuarem assim, logo
vou ganhar netinhos!
Sorrio e volto a tocar sua barriga lembrando que a inseminação in
vitro foi feita, Alice provavelmente já está grávida!
_ No que depender de mim os bebês não custaram a chegar, quem
sabe já não estejam a caminho, preciso ir, volto para o almoço querida! Falo
e beijo o topo da cabeça de Alice e me despeço de Sandra e vou para o
escritório com o gosto do beijo de Alice na boca e constato que ela me
correspondeu, em um certo momento do beijo, ela me correspondeu.
A feijoada
MARIA ALICE

Sinto tanta raiva ao desligar a chamada, aquele filho da puta se


aproveitou da situação com minha mãe para me beijar e esfregar aquela
coisa monstruosa em mim, ele sabia que eu não faria escândalo na frente da
minha mãe.
_ Filho da puta! Xingo e pego a faca que está em cima da bancada e
que eu usava agora pouco, para picotar as verduras, saio marchando até seu
escritório, entro sem bater, o vejo sentado em sua cadeira olhando fixo para
notebook e digitando algo parecendo concentrado, quando me vê entrando,
King baixa a tela do Notebook e fala cheio de graça:
_ Em que posso servi-la? Peça e será seu, inclusive eu!
_ Olha aqui seu filho da mãe, não ouse nunca mais a tocar em mim
da forma que você fez! Avanço até ele e finco a faca em sua mesa com
fúria, sem me importa em danificar uma mesa tão cara.
_ Eu sou seu marido, e você é minha mulher! Ele fala calmante como
se isso explica-se tudo e sem se importar, nem em olhar para faca, seus
olhos azuis estão fixos em mim, e eu consigo ver perfeitamente uma
tempestade se formando neles, o tempo está prestes a se fechar.
_ Apenas no papel, eu nunca serei sua mulher de verdade, nunca! Os
olhos dele parecem se acender como se trovejassem e raios saíssem da
tempestade e numa chama voraz se ascende na tempestade e ele me olha de
um jeito tão intenso e destruidor que só ele tem no olhar!
_ Você é minha mulher e não só no papel, você sabe bem disso
quando eu entrei em você pegando para mim sua virgindade! Ele tinha que
me lembrar disso
_ E sabe mais o que? Maximiliano levanta de forma que me deixa
apreensiva, aperto o cabo da faca que está fincado na mesa e ele então
parece dar importância ao objeto.
_ Não se aproxime ou eu...
_ Ou você o que? Me mata? Ele pergunta se aproximando demais e
parando em minha frente e eu fico entre ele e mesa.
_ Você é minha mulher, minha serva, minha putinha e tudo mais que
eu quiser que você seja! A forma que ela fala é crua demais, ele em si é cru
por inteiro.
_ Você me forçava... Falo e levanto a mão desprendendo a faca da
mesa e o ameaçando.
_ E você gostava, gostava de ter meu pau de arrombando, te dando
prazer, gostava tanto que gozava igual uma cadela no cio!
O vejo pronto para avançar e me tomar como sempre fez, me
estraçalhando, preciso me impor! Não posso deixá-lo me desestabilizar, me
usar, fazer o que bem quer, nunca mais! Eu tenho o poder nas mãos e não
ele.
_ O recado está dado, a próxima vez que me tocar sem minha
permissão eu acabo com sua vida e te faço apodrecer em uma cela imunda.
Maximiliano parece não se amedrontar e nem se encolher, com isso como
eu o esperava fazer, continua com sua postura altiva de um rei e mesmo
tremando inteira por dentro ergo meu queixo mostrando confiança que
nesse momento estou longe de sentir e falo sem pensar com coerência:
_ Ou eu vou para cadeia após cravar essa faca em sua jugular
Travamos uma guerra de olhares e posso jurar que vi um sorriso
surgir em sua face de diabo, mas foi tão rápido que não posso afirmar, e ele
levanta as mãos para cima em um falso sinal de rendição e fala:
_ Será do seu jeito Alice, será do seu jeito, minha rainha!
Tão cínico! Ele diz passando as mãos nos cabelos e tenho certeza de
que está zombando de mim, King não me dá espaço para sair e tenho que
passar me roçando nele, saio do escritório mais furiosa do que entrei. Na
cozinha bebo um copo de água para me acalmar e faço um carinho na
barriga e tento ficar calma por meu filho, aos poucos vou me sentindo
melhor. Término o almoço e está tudo delicioso, pois provei de tudo um
pouco enquanto preparava, fiz farofa temperada, vinagrete, arroz de
brócolis e a feijoada que está incrível, nem acreditei quando a chefe de
cozinha trouxe caju, então fiz um suco geladinho, um perfeito almoço
brasileiro. Subo para tomar um banho e almoçar, espero que o King tenha a
delicadeza de não aparecer para almoçar, afinal ele é um homem cheio de
compromissos.
Visto um vestido soltinho e confortável, aqui não está muito frio,
mesmo assim está uma frieza, o vestido tem gola alta e mangas cumpridas,
os cabelos tenho que secar com secador ou nunca secaria por conta própria
com esse tempo frio, já sentindo fome e vejo que é hora do almoço desço
para comer minha feijoada.
Quando vou montar a mesa duas funcionárias tomam a frente, e fico
sentada a mesa aguardando, elas trazem toda comida que fiz em recipientes
lindos, trazem também a jarra de suco de caju e quando elas colocam duas
louças na mesa, mando-as retirar uma.
_ Apenas um prato, o Doutor King não vai almoçar comigo.
Falo elas prontamente retiram a outra louça, o King não vai almoçar
comigo e também acho que ele não gostaria de feijoada, já que todos os dias
têm uma chefe francesa fazendo suas refeições penso revirando os olhos.
_ Podem deixar que eu mesma me sirvo!
Falo quando vejo que a funcionária do King deseja me servir, como
meu prato do jeito que gosto de comer um pouco de arroz, feijão ao lado do
arroz, vinagrete e farofa, a carne assada eu coloco em outro prato a parte,
sirvo um copo grande cheio de suco de caju e me vem na memória imagens
de quando eu era criança, a casa cheia de gente, eu correndo com meus
primos por toda casa e minha mãe preparando feijoada, essa refeição com
certeza me traz lembranças afetivas e fico emocionada. Quando vou
começar a comer ele aparece!
_ Boa tarde.
Não respondo e fico olhando-o destampar panela por panela e olhar
tudo que tem dentro.
_ Cadê o meu prato?
_ Pensei que não comeria aqui!
_ E por que não comeria na minha casa? Ele fala de um jeito irritante.
_ Eu fiz o almoço, se sirva e fique à vontade. Falo e eu aprendi com
minha mãe a nunca negar comida a ninguém, nem se essa pessoa for a
pessoa odiosa do King. Vejo ele sair e voltar com um prato na mão, logo
uma funcionária surge e termina de pôr as louças e talheres para ele, tento
ignorá-lo e começo a comer, delicioso!
_ Me sirva igual como está o prato dela, coloque porções pequenas,
nunca comi isso e pode ser que não goste.
Ele fala e acho irritante a funcionária ficar olhando meu prato e
fazendo o dele igual, começo a corta minha carne e vejo King cheirando o
suco e fazendo uma cara estranha.
_ O que é isso?
_ Caju, uma fruta brasileira. Falo e ele toma um pequeno gole.
_ Interessante! Ele fala e volta a beber só que agora com mais
vontade.
_ Geladinho e refrescante, gostei.
Maximiliano fala e começa a provar a feijoada e tomar o suco de
caju, ele não fala nada se gostou ou não, mas também não me importo, olho
de canto de olho e ele se levanta e monta outro prato, só que dessa vez
enorme, ele pega mais carne e mais suco e senta-se para comer, ficou claro
que ele amou a feijoada, término de comer e fico satisfeita com o que comi,
me levanto e sem falar nada eu vou para meu quarto.
Eu sempre soube que a convivência com Max não seria fácil, ele a
qualquer momento vai tentar colocar as garras de fora e eu não vou
permitir, não serei destruída novamente por esse homem.
Erro médico
MARIA ALICE. Uma semana depois...

Chego para mais uma madrugada de plantão e essa semana não


foi fácil, tive enjoos todas as manhãs, estou me cuidando e tomando as
vitaminas necessárias, mas preciso fazer meu acompanhamento gestacional,
o problema é que não quero contar ao Maximiliano que estou esperando um
filho dele, ele pode achar que a inseminação in vitro não vingou, tem
grandes possibilidades para isso.
Outro problema que me deixou estressada e bem frustrada esses dias
são meus hormônios, não tive nenhuma experiência sexual antes do Max e
no começo confesso que achava tudo dolorido e tortuoso, ele fazia questão
de deixar claro que só seu prazer importava, porém nossa últimas transas,
Max fazia questão de me dar prazer, me enlouquecer e mesmo contra minha
vontade me fazia gozar intensamente e mesmo quando me batia no sexo,
não era para me causar dor, era para seu próprio prazer, e eu sabendo que
tudo isso é errado e doentio demorava a dormir sentido o corpo quente, a
boceta melada e o desejo pulsando bem ali, acordava do mesmo jeito,
excitada! Passava minhas manhãs na piscina, embora não fosse verão, o
aquecedor deixava a água morna e agradável e hoje eu estava deitada na
espreguiçadeira quando ele parou na minha frente e me comeu com os
olhos, estava usando um biquíni brasileiro, não era nada discreto e só cobria
o necessário.
_ Quero ficar sozinha! Falei ficando nervosa e ele continuava a olhar
meu corpo como se eu não tivesse dito nada, Maximiliano estava suado e
vestia apenas um calção de treino, seu corpo completamente escupido e
musculoso estava exposto, e vi nitidamente a longa coluna grossa do seu
pau desenhando toda sua bermuda, ele estava de pau duro só por me olhar,
meu centro doeu!
_ O que está fazendo? Pare!
Falo quase em desespero quando o vejo tirar a bermuda junto com a
cueca, seu pau estava bem ali aos meus olhos, grosso e grande, e pensar que
tudo aquilo cabe dentro de mim, eu senti toda sua potência e virilidade,
começo a pensar coisas que não deveria e meu corpo se acende,
Maximiliano vira as costas para mim, me mostrando uma costa larga e
malhada e uma bunda grande e redondinha e o vejo mergulhar na piscina.
Ele é um excelente nadador e logo chega na ponta da piscina e me
pego o admirando, com braçadas longas e um porte atlético, ele nada de um
canto a outro, sei que deveria me levantar e ir embora, mas meus olhos
estão cravados em cada movimento que ele faz, estou presa a esse fascínio.
Quando Maximiliano sai da piscina meus olhos curiosos vão certeiro
ao seu pau e ainda está duro, suas pernas toda torneada, o corpo grande e
bonito coberto de gotículas de água, ele só pode ser o diabo a me
enlouquecer e quando olho no seu rosto, lá está seu sorriso zombeteiro que
tanto me irrita, ele parece saber exatamente tudo que estou pensando e
quando faço o movimento de me levantar para ir embora, ele se baixa, pega
sua bermuda e vira as costa indo embora completamente nu. Minha
respiração sai tão pesada e alta que me dou conta que nem estava
respirando, depois desse ocorrido evitei sair do quarto, não queria olhá-lo
novamente.
_ Posso entrar? Escuto uma batida na porta da sala que divido com
outros residentes e apenas eu estou aqui no momento.
_Pode! Falo e Carter entra e sorrio para ele, Carter tem sido tão
prestativo comigo, sempre agradável e muitas vezes quando estou
atendendo algum paciente ele chega e me orienta, me passa dicas incríveis,
é notável o quão bom e experiente ele é, presto atenção em tudo e sei que
mesmo estudando muito a teoria é o que realmente te faz ter confiança e te
torna um excelente profissional e sei que ele é um renomado médico do
Canadá e está aqui para operar as Gêmeas siamesas que estão internadas na
ala pediátrica.
_ Te trouxe isso! Ele fala e me estende uma única rosa vermelha.
_ Já está sem espinhos! Ele fala e eu a pego e levo ao nariz sentindo o
aroma delicioso e delicado que ela exala.
_ Nossa que linda, muito obrigada!
_ Assim que vi essa rosa lembrei de você, delicada e exuberante!
Olho para rosa de pétalas vermelho sangue, muito bonita.
_ Guardarei com muito carinho! Falo e olho a hora, tenho que fazer a
ronda, estou na minha hora.
_ Preciso ir, os pacientes me chamam.
_Estou livre, posso acompanhá-la?
_ Claro, será uma honra doutor!
_ A honra será toda minha doutora, tenha certeza! Ele fala galante em
tom de brincadeira e sorrimos, deixo minha rosa na minha bolsa e sigo com
Carter.
_ Antes eu quero ver como está meu amigo Marcus.
Falo preocupada e passo no quarto de Marcus, todos os dias eu o
visito, como ele é brasileiro e sua família toda mora no Brasil, eu não o
deixo sozinho, falo com ele mesmo que ele não me responda, não quero que
ele sinta a sensação de abandono. Saio do quarto do Marcus com ótimas
notícias, ele está reagindo bem ao tratamento e provável que na próxima
semana saia do coma.
Carter me acompanha em duas visitas e depois vai embora, entro na
UTI para minha última visita da noite antes do descanso e é um senhor por
nome de Kiel que está tratando de uma infeção forte e precisa de uma
medicação no horário certo, ele é alérgico a maioria dos sedativos e precisa
de uma medicação especial, eu mesma faço o preparativo da medicação e
olho tudo atentamente, coloco a quantidade certa e faço a aplicação e depois
o examino e ele está ótimo e respondendo muito bem ao tratamento, saio do
quarto o deixando sob os cuidados da enfermeira, quando estou já dobrando
o longo corredor escuto me chamarem e retorno apressada.
_ Doutora os sinais vitais dele estão muito fracos, ele está tendo uma
parada!
_Chamem o Doutor chefe rápido! Falo e já vou para cima do
paciente.
_ Vamos, reage, fica comigo!
Falo e ele já está em decúbito em uma superfície plana e dura,
sentindo seu coração cada vez mais enfraquecido resolvo agir e não vou
perdê-lo, pego o desfibrilador, passo o gel nas pás e o posiciono de forma
correta, uma abaixo da clavícula direita, ao lado do esterno e outra na região
do ictus cardíaco e faço a desfibrilação.
_Vamos! Estou no meio procedimento quando Maximiliano King
chega.
_ Monitoramento do paciente, não pare Doutora, isso, mais uma vez,
agora assim... Sob seu comando eu consigo estabilizar o paciente e fico
agradecida por tudo ter dado certo.
_ O que aconteceu aqui? Esse paciente apresentava uma grande
evolução!
_ Eu o mediquei e ele estava ótimo, com os sinais vitais estabilizados
e em menos de dois minutos sofreu uma parada cardíaca. Explico tudo que
aconteceu ao Maximiliano, aqui dentro ele é meu chefe e lhe devo respeito
como meu superior, ele é o melhor profissional que conheço.
_ Eu vou examinar o paciente, a doutora está dispensada. Saio da sala
e ele continua no quarto fazendo o procedimento, sigo meu plantão
normalmente e faltando pouco para largar sou chamada a sala do
Maximiliano.
_ Entre e feche a porta Doutora Alice! Me assusto e fico apreensiva
ao ver que tem uma enfermeira também em sua sala.
_ Pois não, aconteceu algo? Pergunto me aproximando.
_ Aconteceu! Ele me entrega um papel e vejo ser o resultado de um
exame de sangue.
_ Quem medicou o paciente Kiel? Maximiliano pergunta a
enfermeira.
_ A doutora Maria Alice!
_ Sim, foi eu, confirmo! Mando a enfermeira se retirar e fica apenas
Alice e eu na sala.
_ Pois bem, esse é o exame feito no Kiel e a doutora aplicou
dopamina nesse paciente, ele é alérgico e quase veio a óbito, a senhora
compreende a gravidade da situação doutora Alice? Maximiliano fala e eu
não compreendo, eu tenho certeza absoluta de que apliquei a medicação
correta.
Temos um rato
MAXIMILIANO KING

Mais uma semana infernal! Tudo que eu faço é pensar na Alice,


estou quase enlouquecendo, beirando a sanidade sem poder marcar sua
pele, sem possuir seu corpo, sem sentir seu cheiro viciante principalmente
sem ter sua boceta gostosa, sem controlar seu prazer! Estou por um fio de
cometer uma loucura. Hoje pela manhã ela testou todos os meus limites,
assim que terminei meu treino de luta e passei pelo jardim a vi deitada a
beira da piscina com porra de um biquini safado, que não cobria nada! A
olhei, a desejei como um louco tarado, quis fazê-la minha ali mesmo, mas
não era hora, meu cassete duro e dolorido não entendia isso e implorava por
um alívio.
Mesmo Alice não me querendo como seu marido, sei que de alguma
forma eu mexo com ela e fiz a única coisa que poderia fazer nesse
momento: Fiquei nu! O pau duro, babando por sua boceta e rabo, vi a
safada olhar direto para ele fazendo meus ovos se repuxarem, suas pupilas
amareladas se dilatando, quase gemei, quase coloquei aquela merda de pano
que ela veste de lado e meti tudo na sua boceta! Sem opção mergulhei na
piscina e nadei com vigor, querendo aliviar esse tesão que me corrói inteiro
por dentro. Sai da piscina ainda de pau duro e novamente a safada olhou
para meu pau e apostaria todo meu prestígio que Alice estava pensando a
forma de como meu pau entrava na sua boceta a rasgando, de como a fodia
duro a fazendo gozar como uma puta, saí de perto de Alice antes que a
tomasse para mim, eu não seria nada delicado, não com a fome que estou.
Passei o dia a trabalhar no meu livro e estava tudo em caminhado
para o lançamento, onde ocorreria um evento grandioso, um jantar onde
toda nata médica estará presente e terá o momento de autógrafos, isso será
em 15 dias. Olho meu celular e o número que vejo me faz atender de
imediato.
_Descobrimos de onde o vídeo que o incrimina!
_ De onde? Pergunto e sou toda atenção
_ Com ajuda do hacker, chegamos ao ponto de origem, o vídeo foi
enviado do seu computador!
_ Do meu computador pessoal?
_ Não, computador fixo da sua sala de hospital! Essa informação me
deixa completamente surpreso, tenho um inimigo ao meu lado, quem será o
verme?
_ E as filmagens? Já temos as filmagens de quem fez isso?
_ Aí que está o problema, toda a gravação desse dia foi corrompida, a
pessoa quem fez isso pensou em tudo!
Fico furioso com essa informação.
_ E o que vocês vão fazer agora?
_ Hackeamos a conta da Doutora Alice através do programa espião
instalado do celular dela e logo conseguiremos ver para onde ela mandou as
copias dos vídeos, um vírus fará todo trabalho, em breve ela não terá mais
nada contra o Doutor e não se preocupe, estamos investigando sobre quem e
como as imagens foram corrompidas, vai demorar um tempinho, mas
vamos conseguir recuperar as imagens e ai teremos um rosto!
_ Para seu bem, espero que seja assim! Falo desligando a chamada
sentindo o gosto amargo da impotência. Inicio meu plantão com uma
reunião com Carter e um debate exaustivo sobre a cirurgia das gêmeas e
acabamos por não chegar em um acordo, olho para ele e algo em seu olhar
me deixa em alerta, ele esconde algo, eu não confio nele!
_ Temos mais seis meses para planejar a cirurgia, é o tempo que as
meninas têm para serem operada com segurança. Damos por encerrado a
reunião e antes que ele se vá eu digo:
_ Vejo que não seguiu me conselho em relação a minha mulher! Falo,
pois tenho observado que Carter está a cercar minha mulher sempre que
tem oportunidade.
_ A Doutora Alice é minha amiga e no dia que ela própria me falar
que deseja que eu me afaste dela, eu o farei! Até esse dia chegar
continuaremos a ser amigos e nada vai mudar!
Ele fala e novamente minha intuição me alerta: PERIGO! Eu nunca
me enganei com uma pessoa, esse Carter é um pilantra de primeira linha.
Ele sai da minha sala me fazendo querer matá-lo em mil mortes diferentes.
_ Filho da puta arrogante!
Não vejo a hora de vê-lo longe do meu hospital de volta para o
inferno de onde ele saiu. Meu plantão segue dentro da normalidade e tudo
estava indo bem até que recebo uma chamada de alerta vermelho na UTI,
vou o mais rápido que consigo e encontro Alice totalmente entregue
salvando a vida de um paciente, a oriento algumas vezes, mas ela consegue
por si só, me bate um orgulho da minha esposa, não resta dúvidas que ela
voará longe nessa profissão.
Após passar o risco de morte fico intrigado com ocorrido, o paciente
estava sendo acompanhado e logo receberia alta, Alice se vai e pergunto a
enfermeira o que ocorreu, ela me relata que o paciente estava estável e que
após doutora Alice o medicou tudo aconteceu e com toda minha experiência
peço que façam exame de sangue, aguardo o resultado e lá estava a resposta
que eu já sabia. Chamo a enfermeira e minha mulher para sala, pergunto a
enfermeira quem medicou o paciente e ela me confirma, Alice confirma
logo em seguida, peço para enfermeira se retirar e anuncio o que aconteceu:
_ Pois bem, esse é o exame feito no Kiel e a doutora aplicou
dopamina nesse paciente, ele é alérgico e quase veio a óbito, a senhora
compreende a gravidade da situação doutora Alice?
Alice me olha totalmente em choque e isso é realmente muito grave,
se esse paciente viesse a óbito por um erro básico desse, queimaria o filme
do hospital e com certeza a mídia cairia em cima e sofreríamos processo,
inclusive Alice seria processada.
_ Eu não apliquei essa medicação ao paciente, eu fiz o certo, esse
exame está errado! Alice fala com bastante convicção.
_ Esse exame não está errado doutora, a medicação foi aplicada de
forma errada e isso é um fato, peço que fique atenta ao seu trabalho, da
próxima vez que algo assim acontecer você sofrerá punições severas, agora
por favor se retire!
Ela me olha como se quisesse me falar mais alguma coisa, mas por
fim decide não falar nada e se vai! Não restam dúvidas que Alice não está
mentindo e eu precisarei ser duro com ela apenas para protegê-la, alguém
sabotou a medicação para prejudicá-la e não me restam dúvidas: temos um
inimigo em nosso meio, talvez o vídeo que enviaram para Alice me
incriminado não tenha sido para me fazer mal ou a pessoa já teria me
denunciado a polícia! Mas com que intenção esse maldito enviou o vídeo
para minha mulher? A pessoa queria fazer com que Alice me odiasse! Seja
quem for que esteja por trás de tudo isso eu vou descobrir, não terei
piedade, não deixarei que prejudiquem Alice dessa forma, agora mais do
que nunca Alice precisa de mim, mas ela não me deixará chega perto,
precisarei estar mais atento que nunca, seja que for essa pessoa não se dará
bem, ninguém está acima de mim, ninguém é mais esperto, eu vou pegar o
rato.
O julgamento
MAXIMILIANO KING. 13 dias depois, Dia do julgamento do
Ângelo...

São 07 horas da manhã e eu estou impecável, pronto para pegar o


jatinho e ir a Oklahoma, hoje é o julgamento do Ângelo e não perderei esse
evento por nada, faço questão de tripudiar sob sua derrota. Alice já falou
que não vai, essa foi uma semana terrível para mim, pensei que não poderia
ficar pior, mas ficou! Alice e Carter estão cada vez mais próximos, cheios
de sorrisos e conversinhas pelos corredores do hospital, vivem trocando
mensagens, ainda monitoro o celular dela e ela e Carter passam o dia a
conversarem por mensagens tanto dentro como fora do hospital, quem não
sabe que ela é casada comigo pensariam que os dois são namorados.
Mesmo sabendo que ela não vai, decido ir ao quarto dela reforçar o convite
com o único intuito de vê-la.
Entro sem bater, sem fazer barulho, talvez ela esteja dormindo e não
pretendo acorda-la, o quarto está claro e Alice não está na cama, os lençóis
estão emaranhados e seu cheiro está por todo lugar o que faz meu corpo
ficar em total sinal de alerta, ouço o barulho do chuveiro e vou entrando
ainda mais no quarto, vejo na entrada do banheiro umas roupas largadas no
chão e vou até lá, me abaixo procurando suas peças de roupas, encontro
uma camisola de seda na cor champanhe e uma calcinha da mesma cor,
solto a camisola e fico apenas com a calcinha na mão.
A calcinha tem a parte de frente toda em renda e atrás apenas uma
linha.
_ Safada do caralho! Falo apertando meu pau que está duro, em
estado de pedra, ela não usava esse tipo de calcinha quando estava comigo e
agora isso? Fico puto.
Sem resistir levo a calcinha ao nariz e respiro fundo, sinto o cheiro da
boceta de Alice dentro do pedaço de pano e rosno sabendo que ela dormiu
usando isso, passo a língua e sinto o gosto suave da sua boceta no pano, não
com a mesma potência que é direto da fonte, mas o gosto está lá e agoniado
vou desfivelando meu cinto e logo estou segurando meu cassete latejando
na mão.
Estou sem sexo a tempo demais e quando dou por mim já estou me
punhetando, pensando no calor e no aperto alucinante da boceta gostosa de
Alice, a forma como seu cuzinho apertava meu pau e parecia que o
esmagaria a qualquer momento.
_ Toma cadela... Falo só me imagino metendo, entrando fundo em
cada um dos seus buraquinhos apertados de Alice, tiro a calcinha do nariz e
a enrolo em volta do meu pau que está apontando para cima, a cabeça
inchada pigando meu pré-sêmen e jogo a cabeça para trás e me punheto até
gozar!
_ Ahhhh! O primeiro jato sai longo e grosso, a testa suada, com o
corpo em puro êxtase vou ejaculando, lançando meu esperma no chão de
seu quarto, abro os olhos ainda me sentido dopado e vejo Alice parada na
entrada do banheiro olhando tudo, ela está enrolada numa toalha branca,
aposto que me viu bater uma para ela.
_ vim saber se realmente não quer ir comigo ao julgamento!
Alice tem os olhos bem abertos e ela balança a cabeça freneticamente
em negação, tiro sua calcinha do meu pau e o guardo dentro da calça, fecho
minha mão em torno da calcinha e dou uma última fungada, a cheirando e a
guardando dentro do bolso interno do terno, a Alice acompanha tudo, cada
movimento meu com os olhos tão vivos que parecem ter vida própria, ela
me mata quando me olha assim, me aproximo dela e a vejo ficar tensa.
_ Tem certeza de que não quer?
Pergunto parando em sua frente e não estou me referindo a ir ao
julgamento, olho para o volume da minha calça e em seguida para ela, sinto
meu pau endurecer novamente e saber que ela está nua por sob essa toalha
não ajuda em nada.
_ Não, eu não quero...
Alice morde os lábios e me olha de um jeito que mexe comigo, tenho
certeza de que a safada sabe o que estou lhe oferendo: Meu pau todo para
ela! Escuto seu ronronar baixo, sua respiração profunda.
_ Porra Alice! Se você me continuar a me olhar assim, a fazer isso...
Libero seus lábios do cativeiro dos seus dentes com meus dedos e contínuo:
_ Vou arrancar essa merda de toalha do seu corpo, te jogar na cama e
vou bater tanto no seu rabo até você implorar por meu pau, e aí eu vou te
comer inteira, vou te foder de um jeito que não restará dúvidas de que és
minha, vou acabar com sua boceta e deixar seu cuzinho todo assado de
tanta porra que vou atolar dentro, vou te deixar de pernas bambas. Alice
solta o ar tão alto e vejo dentro dos seus olhos que ela está excitada, ela me
quer.
_ Fala que sim Alice, fala!
_ Eu... vai embora Max, sai do meu quarto!
Ela diz passando a mão por sua nuca e fico furioso com sua negação
porque sei que ela quer, mas está a nos torturar! Dou as costas e saio do
quarto pisando duro.
Algumas horas depois...
Sou recebido pessoalmente pelo Juiz responsável pelo julgamento do
Ângelo, faço questão de me sentar na primeira fila, quero que o filho da
puta me veja o tempo todo, faço questão. Ângelo me nota assim que entra
no recinto e a cara que ele faz ao me ver já faz toda minha vinda aqui valer
a pena, ergo meu queixo e mostro o quanto sou superior a ele e a todos que
estão aqui e lhe lanço um olhar de puro escarnio.
Começo a recordar quando Ângelo chegou para trabalhar no hospital,
a cinco anos atrás, eu já era diretor chefe, ele como filho do maior acionista
do hospital exigiu o meu cargo, ele queria meu trono, mas ele não tinha
minha experiência e muito menos minha competência, ali se iniciou uma
silenciosa rincha entre nós. Ele passou a me enfrentar e passar por cima das
minhas ordens, um perfeito médico rebelde.
Não dei importância a um fracassado, ele era um fracasso! Até que
um certo dia eu o vi saindo da sala de autopsia e ele tinha uma mochila nas
costas isso chamou a minha atenção e curiosidade, ele escondia algo! Passei
a observar seu comportamento no hospital e meu faro me falava que tinha
algo errado com ele, eu descobriria o que ele escondia e o tiraria de uma
vez por todas do meu caminho.
Contratei uma equipe de investigação, entre viagens, gravações e
pessoas de confiança infiltrada eu descobrir que Ângelo estava metido até o
pescoço no tráfico de órgãos humanos, e daí por diante começou minha sina
por conseguir pegá-lo, uma caçada fadada a vitória, minha vitória sobre ele.
Coloquei homens meus infiltrados em sua equipe clandestina, mas
ele era muito esperto e sempre os dispensavam após o procedimento,
contratando pessoas novas, fiz pessoas de minha confiança se passarem por
clientes e negociar com ele, mas todos os eletrônicos que ele usava para
negociação eram descartáveis e não conseguia uma prova concreta contra
ele, mas eu não desisti, nunca desisto de nada! E infiltrei um agente
aposentado do FBI, ele conquistou a confiança do idiota e de certa forma a
aproximação de Alice com ele me ajudou, serviu para o entreter, para que
ele achasse que eu estava indo por outro caminho e enfim o peguei.
O julgamento segue e o Ângelo sempre alterado, famíliares de
algumas vítimas dão seu depoimento, são apresentadas várias provas
incontestáveis contra ele, o juiz determina um intervalo e depois retorna e
tudo recomeça, até que um novo intervalo é solicitado para que seja dada a
sentença e quando retorna ele pede para que Ângelo fique em pé para
receber o veredito:
_ Declaro que o ex- medico Ângelo Tomaz Smith, foi julgado e
declarado culpado pelo crime de tráfico de órgãos e com consequência ele é
condenado a pena máxima capital, pena de morte, ele será levado ao
corredor da morte onde aguardará até o dia da execução de sua sentença e
só sairá desse corredor nesse dia!
Uma sensação de poder me toma e olho para Ângelo o vendo se jogar
no chão desesperado, gritando, esperneando e tentando ser contido pelos
policiais, até que ele recebe uma descegara elétrica desferida por um dos
policiais que usa a arma de choque, ele é algemado e carregado embora,
logo ele será executado e nunca mais será lembrado, perdedor.
A melodia.
MARIA ALICE

_ Mas ele é seu esposo, por que você não vai?

Carter me questiona sobre o grande evento luxuoso que ocorrerá


amanhã para o lançamento do livro do Maximiliano, que inclusive eu já
tenho um exemplar comigo, ele deixou no meu quarto e ainda teve a
ousadia de autografar, disse que esse era o primeiro exemplar e queria que
fosse meu, assim que ele saiu do quarto eu já avancei no livro e é
maravilhoso, estou lendo e devorando tudo, absorvendo o máximo de
conhecimento.
_ É complicado Carter, você não entenderia.
Falo e Carter é um bom amigo, mas não sei se estou pronta para falar
sobre o que tenho com o King para uma terceira pessoa.
_ Porque você não tenta Alice, eu tenho todo tempo do mundo para
te ouvir. Sinto sua mão grande tocar na minha e ali ele me acaricia me
fazendo um carinho suave, levanto o rosto e encontro seus olhos azuis me
encarando tão profundamente e ele parece gostar de mim, se importar
comigo, eu não vou mentir que já notei vários olhares intensos de Carter
para mim.
_ Qualquer dia desses eu te falo. Estamos sentados na mesa do
refeitório do hospital, estou tomando um chá e Carter me acompanha
tomando um café.
_ Quero te convidar para almoçar comigo amanhã, o que me fala?
Ele faz o convite e Carter é a pessoa com a qual eu mais converso no
dia, desde que Marcus ficou hospitalizado, Marcus já saiu do coma e está se
recuperando do susto em casa, sem previsão de retornar ao hospital.
_ Você aceita meu convite para um almoço, e conversamos melhor.
Ele acaricia minha mão o tempo todo e não é invasivo, é agradável,
mas prefiro por encerrar o contato pois pessoas poderiam ver e maldar,
afinal para todo caso sou uma mulher casada e puxo minha mão da sua.
_ Me desculpe, não queria ser invasivo. Ele se desculpa de forma
educada e eu não quero ser grosseira com ele e falo:
_ Você não foi invasivo, mas eu sou casada e as pessoas podem
maldar, mas eu aceito seu convite para almoçarmos amanhã.
Acabo aceitando o convite de Carter, amanhã não tenho plantão e não
pretendo ir a esse jantar, posso escolher um restaurante perto da mansão que
moro e será bom sair de casa.
_ Agora preciso ir! Falo me levantando, e antes que eu me vá, Carter
segura minha mão me impedindo de se afastar e fala:
_ Você é muito especial para mim! Ele diz de forma profunda e suas
palavras têm força, não são vazias, e fico sem graça.
_ Você também é um amigo muito especial.
Falo a única coisa que poderia dizer e ele deposita um beijo na palma
da minha mão, nesse momento Max me vem à mente, como ele me fez
beijar sua mão em um gesto de submissão e me fez sentir como sua posse,
ele nunca faria um gesto desses comigo, ele nunca faria algo desse tipo,
tudo com ele é muito cru e animal.
Saio do refeitório e sigo fazendo meu trabalho, quando tudo está
mais calmo ligo para minha mãe e conversamos um pouco e ela fala
novamente em retornar aos Estados Unido, depois mandarei uma
mensagem para mãe do Bryan e perguntarei como ele está, sempre estou em
contato com ela e ela me conta tudo sobre o garotinho, ele está feliz por ter
voltado a escola e mesmo ainda estando doente, temos esperança de que ele
sairá dessa, logo ele passará por cirurgia e tenho fé que vai receber a cura.
Como sempre quando termina meu plantão o motorista de Max está
me aguardando para me levar em casa, chegou na mansão e a essa hora
todos os funcionários já se recolheram, a casa está na penumbra e consigo
me movimentar tranquilamente sem acender as luzes, vou até a cozinha e
bebo um copo de água, acabo comendo um pote de yogurt de frutas
vermelhas, deixo tudo limpo, lavo as mãos e pego minha bolsa para ir
embora, antes que eu comece a subir as escadas ouço um som, suave e
agradável, é uma melodia tão relaxante que sou puxada por essa música,
paro em frente a uma porta que está entreaberta e entro sem fazer barulho.
Maximiliano está sentado em uma espécie de Puff gigante cor de
vinho e parecer ser de veludo, ele segura um tipo de instrumento de sopro,
reconheço e é um Saxofone, posso jurar que ele está de olhos fechados
enquanto toca o instrumento, fico totalmente encantada, não é apenas a
forma que ele toca que me deixa fascinada, mas como ele o faz, com uma
plenitude e entrega que é impossível não ser sentida, ele vai tocando e se
movendo de acordo com a melodia, em um certo momento tenho a sensação
que o Sax é uma extensão dele, como se fossem um só, eu nunca ouvi uma
melodia tão sensível e fico com os olhos cheios de lágrimas: ELE é incrível
tocando.
A música se encerra e um silêncio que se faz é total, ao longe vejo
duas bolas brilhantes me olhando, Maximiliano deposita o Sax em cima do
Puff e se ergue, enorme e forte, o vejo se mover e caminhar até mim, não
consigo me mover e nem falar, queria poder pedir para que ele continuasse
a tocar e eu o ouviria por horas sem me enfadar, Maximiliano para em
minha frente, ele veste um roupão e está aberto deixando seu abdômen
trincado a mostra, subo meus olhos e encontro os seus: intensos demais!
Um tipo de tensão nos envolve, seu perfume me invade e sinto quando suas
mãos acariciam minhas bochechas, estou tendo uma visão, isso não é ELE,
pois ele jamais faria um gesto desses.
_ A música, é linda... Consigo falar e seus dedos vão até meus lábios
e ele os contorna com o dedo e sussurra rouco:
_ Só não é mais linda que você Alice, nada é mais belo que você...
Seus dedos forçam meus lábios inferiores para baixo, meu corpo
inteiro se arrepia sentindo uma forte descarga elétrica e antes que eu reaja
ou fale algo, Maximiliano se apossa da minha boca! Sua língua pede
passagem e força a entrada, eu abro a boca e o recebo fechando os olhos,
sua língua é quente e seu beijo me devora, ele chupa me língua e abocanha
minha boca, rouba meu ar e tira meu chão, seguro em seus ombros para não
cair! Logo estamos sendo consumidos por um desejo voraz, suas mãos vão
ao meu cabelo pegando um punhado, sua outra mão desce até minha bunda
e aperta gostoso ali.
_ Ahhhh... Um Gemido escapa da minha boca e Maximiliano encerra
o beijo só para chupar minha pele, sua língua desliza por meu pescoço e
ouço sussurrar:
_ Porra, estava enlouquecendo com saudades dessa boca...
Ele vai me apertando cada vez mais forte, me cheirando ao mesmo
tempo respirando tão alto que parece se controlar para não me devorar
como uma fera:
_ Estava enlouquecendo sem sentir teu cheiro, sem tocar teu corpo,
sou louco por você louco...
Maximiliano vai falando e ao mesmo tempo me pegando para ele, ele
me aperta tanto que parece querer se fundir em mim!
_ Preciso tanto de você, na minha cama e na minha vida...
Nesse momento sinto seu pau duro sendo esfregado na minha barriga
e isso me traz de volta a realidade, eu não posso permitir ser usada
novamente por esse homem.
_ Me solta, não... Começo a tentar me afastar, mas é como empurrar
uma montanha.
_ Eu não quero...
_ Alice meu amor, não se negue a mim...
Ele volta a tentar me beijar e eu cravo os meus dentes com toda força
em seus lábios inferiores e sinto o gosto amargo do sangue em minha boca.
_ Porra! Ele fala se afastando e levando a mão a boca, aproveito e
saio em disparada, subo as escadas e só paro quando chego em meu quarto,
tranco a porta me encostando nela. O coração acelerado que parece que vai
rasgar meu peito e sair a qualquer momento, levo a mão até ele como que
para acalmá-lo.
_ Como eu pude permitir!
E o pior é saber que em certo momento eu o retribui e gostei do seu
toque, do homem que tanto me magoou, lágrimas descem dos meus olhos
banhando meu rosto, eu não posso permitir que outra vez Maximiliano
entre na minha vida, ele não vai me humilhar nunca mais, enxugo as
lágrimas do rosto decidida a esquecer esse homem, minha mente já
entendeu isso, agora só falta meu corpo, penso ainda sentido todo meu
corpo flamejando dos seus toques.
O almoço
MARIA ALICE

Acordei cedo e disposta, fiz minha higiene matinal e tomei meu


café da manhã, acabei perguntando por Maximiliano a um dos funcionários
o que fez querer me bater.
_ Ele saiu bem cedo senhora, deve estar resolvendo algumas
pendências do evento que ocorrerá a noite.
Provavelmente ele vai passar o dia sobrecarregado com esse evento,
mesmo ele tendo uma equipe para cuidar de tudo, sempre é preciso o
responsável verificar se as coisas estão em ordem e talvez a Jeniffer
cuidasse de tudo isso para ele, mas no que depender de mim, não moverei
uma palha para esse evento.
Carter me manda mensagem se está tudo certo para almoçarmos
juntos e digo que sim, ele me pede o endereço do restaurante e eu mando o
endereço de um que fica a dez minutos da casa do King, que é onde estou
morando temporariamente.
Tomo outro banho de água quente e visto um vestido creme abaixo
do joelho e de mangas longas e ele é um tipo de sobretudo com um cinto
grosso e fileiras de dois botões, escolho uma bota de cano longo preta e
faço uma maquiagem rápida, não gosto de me encher de base e pó, deixo
meus cabelos soltos, pego minha bolsa e estou pronta para almoçar com o
Carter.
_ Eu mesmo quero dirigir, você está dispensado! Falo ao motorista
que me olha coçando a cabeça.
_ Mas Doutora, não sei é uma boa ideia, o Doutor King pode não
gostar. Decido ser firme e fazer meu sobrenome valer a pena:
_ Eu também me chamo King e por tanto, também sou sua chefe,
agora me obedeça e me dê a chave do carro.
_ Tudo bem doutora, mas acho melhor a Doutora escolher outro carro
para dirigir pois esse é muito alto e grande! Ele diz e é verdade, o carro é
enorme e muito grande e talvez dirigir um carro mais suave seja melhor. A
verdade é que eu não tenho a mínima ideia do que o King fez com o meu
carro, mas ele sumiu desde que vim morar aqui e por tanto dependo dos
carros dele para poder ir a algum lugar,
_ Me mostre as opções que tenho!
Sigo o motorista que sempre tem uma cara mal-humorada, penso que
vou ser levada a uma garagem, mas ele me leva a um tipo de subsolo da
casa e minha boca abre com o que vejo.
São vários carros, com certeza tem mais de vinte e um que brilha
mais que tudo, é uma Ferrari cromada em ouro o que acho muito
escandalosa, tem modelos e marcas de todos os tipos, desde Lamborghini a
Mercedes e até marcas que nunca vi, várias cores, verde limão a laranja, até
as cores mais clássicas, preto, prata e branco, nenhum dos modelos são
básicos e tem alguns que até parecem futurísticos.
_ Qual o modelo mais simples? Pergunto ao motorista.
_ Simples? Nenhum.
Eu já esperava por essa resposta, acabo entrando numa Lamborghini
prata, me enrolo um pouco pois a carro é inteiro automático, mas logo pego
o jeito e acabo sorrindo dirigindo, é algo indescritível dirigir um carro
desses. Mas a sensação logo acaba pois o restaurante é perto e logo chego
no restaurante. Assim que entro sou recepcionada por um funcionário do
restaurante que me leva até Carter que já está me esperando.
_ Espero não o ter feito esperar muito! Falo quando o vejo e ele fica
em pé para me cumprimentar.
_ Valeu apena cada segundo de espera, você está belíssima!
_ Obrigada, muita gentileza sua.
Respondo me sentido sem graça como elogio, Carter me olha de
maneira tão profunda e isso realmente me deixa constrangida. Me sento a
mesa e olhamos o cardápio e faço meu pedido.
_ Traga o melhor vinho da casa! Carter ao garçom.
_ Para mim, apenas o suco. Falo e o garçom se vai.
_ Faço questão que tome ao menos uma taça comigo Alice, não vai
fazer mal. Ele insiste e decido falar direto:
_ Não posso tomar álcool, estou grávida. Carter faz uma cara de
espanto e ele parece ter sido atingido por algo.
_ Grávida do King?
_ Sim, afinal ele é meu marido. Falo a última frase com muita
tristeza.
_ O que foi Alice? Você não está bem! Pode confiar em mim.
Não sei se devido aos hormônios da gravidez, mas ouvir as palavras
de Carter mexe comigo, pode confiar em alguém era tudo que eu queria, e
choro.
_ Eu, calma, calma eu estou aqui!
Carter fala e vem sentar-se ao meu lado, ele passa seu braço por meu
ombro e eu choro me sentindo acalentada.
_ Confesso que essa notícia da sua gravidez me pegou de surpresa...
Ele começa a falar.
_ Sei que ele é seu esposo, mas eu sinto que tem algo entre vocês que
não vai bem, Alice quando ele está por perto você é muito visível seu
desconforto, se quiser desabafar eu prometo que sou um bom ouvinte e sei
guardar segredo!
Me sentindo sufocada e precisando me livrar de tudo que carrego
sozinha a tempos acabo falando:
_ Meu casamento é uma farsa! Falo e tenho a sensação de ter ficado
mais leve.
_ Uma farsa? Mas a gravidez?
_ Eu nunca quis me casar, tudo começou quando ainda era estudante
e fui a uma palestra ministrada pelo King, hoje meu esposo... Conto ao
Carter toda minha história, nosso almoço chega e volto a falar, mas não
entro em detalhes sobre as chantagens e ameaças e nem sobre a forma com
a qual o King me usava, com cordas e chicotes, e ele parece ouvir tudo com
bastante atenção.
_ Alice, eu sei que tem mais, o pouco que te conheço é o suficiente
para saber que você não se envolveria com ele enquanto ele ainda estava
casado! Carter é sensível e parece me entender.
_ Mas eu não vou pedir para que me contes, não agora, vou esperar
seu tempo, sei que esse não é o momento certo, mas quero te falar dos meus
sentimentos!
_ Sentimentos? Pergunto me fastando um pouco do Carter.
_ Sim Alice, eu estou completamente apaixonado por você!
Pisco os olhos várias e várias vezes pois as lagrimas estão deixando
minha visão turva, Carter segura minha mão e fala me olhando da sua
maneira sempre profunda:
_ A verdade é que não acreditava em amor à primeira vista até te
encontrar, tão linda, mas aí descobrir que você era casada e nunca faria nada
sobre isso, mas com o dia a dia percebi que não eras feliz no casamento e
por isso hoje tomei a decisão de me declarar! Tiro minhas mãos da sua e me
sinto tão confusa.
_ Não Carter, mesmo o King e eu tendo nossas diferenças eu sou
casada, eu não me envolveria com ninguém dessa forma, eu não sou assim!
Falo e sinto uma dor no peito ao recordar que o King me obrigou a
ter um relacionamento sujo com ele, enquanto ele ainda era casado e o
quanto isso me fazia mal, eu jamais repetiria o mesmo erro tendo o poder de
escolha.
_ Calma Alice, eu sei disso e isso só me faz te amar ainda mais, eu só
quero que você me deixe ficar ao seu lado, é tudo que peço, tudo que eu
quero é está ao seu lado quando sua história com o King acabar, eu quero
ser o homem que vai te dar apoio!
Escuto tudo que Carter fala:
_ Quero te mostrar o mundo ao meu lado, te fazer feliz, te apoiar e
cuidar de você e desse filho.
_ Carter, você me pegou de surpresar eu de verdade não sei o que
dizer!
_ Não diga nada, só prometa que eu tenho uma chance, se você me
falar que eu tenho 1% de chance de você me amar isso já o suficiente para
eu te esperar!
_ Me desculpa Carter, mas nesse momento não posso te prometer
nada... Falo e é verdade, acho o Carter um homem maravilhoso, sensível,
atencioso, e muito bonito, mas tem o King e o fato de sermos casados e
estou gravida, eu não posso pensar em nada que não seja meu filho nesse
momento.
_ Alice, sei que você está confusa e mesmo não me prometendo nada,
eu escolho ficar ao seu lado!
_ Carter, eu...
_ Não precisa me prometer nada, me aceite apenas com seu amigo,
seu melhor amigo...
Ele fala e eu assinto, a única coisa que eu posso prometer agora é
minha amizade, Carter Beija minha cabeça e comemos nossa comida, ele
não toca mais no assunto de amo e conversamos sobre coisas banais e em
certos momentos e outro eu até abro um sorriso, eu não sei nada sobre o que
o futuro me aguarda, tudo o que eu sei é que ter o Carter por perto está me
fazendo bem nesse momento.
Uma nova abordagem
MAXIMILIANO KING

Estou voltando para casa após a noite de lançamento do meu


livro, o evento foi grandioso e todos os exemplares esgotados em menos de
duas horas, como eu já sabia que seria, tudo teria sido perfeito, mas não foi.
Ela não estava lá.
Estava no centro do palco sendo vangloriado, flash por todos os lados
e repórteres ao meu redor, várias perguntas sendo feitas, até que uma me
acertou em cheio "Onde está sua esposa? Por que ela não veio?" Essa
pergunta me faz pensar o porquê Alice não está reinando essa noite ao meu
lado! Eu sou o rei, o rei dela e de todos aqui, ela é minha serva e rainha de
toda essas plebes, seu dever é estar ao meu lado reinando junto comigo.
_ Não deveria te responder, estou aqui para falar sobre o lançamento
do meu livro e não sobre o meu casamento, mas vou responder: Minha
esposa está esperando nosso primeiro filho e por esse motivo preferiu ficar
repousando, de antemão já afirmo que ela e meu filho estão bem.
_ O senhor vai ser pai?
Daí começa um alvoroço e todos querem saber da gravidez da minha
mulher, mas não respondo nada mais que tenha a ver com minha vida
pessoal e devolvo o foco para o livro.
Sempre fui uma pessoa autossuficiente e nunca precisei de ninguém
para me sentir completo além e mim mesmo, mas por esses dias eu sinto um
vazio que nunca senti antes, como se me faltasse algo, mas como se eu
tenho tudo?
Estou sentado em um carro de milhões e poucas pessoas podem
pagar por tanto luxo e conforto, tenho tudo que o dinheiro por comprar, sou
reconhecido na minha profissão, tenho prestígio e poder, posso ter de
joelhos aos meus pés qualquer mulher que desejar, então por que a rejeição
dela me causa esse vazio corrosivo?
Ontem ela foi almoçar com ele, o ciúme me fez perder a cabeça,
estava em uma reunião tratando de assuntos dessa noite e mandei todos se
foderem, sair feito um louco e só pensava em bater no Carter até que ele
virasse um nada por ter se aproximando do que me pertencia, mas quando
entrei no restaurante eu a vi chorando e isso causou algo em mim, ela está
chorando por minha causa? Ela tinha um rosto sofrido e uma expressão de
dor, como se me dessem um soco no estomago eu vi o que sempre esteve na
minha frente e que antes eu nunca me importei: Eu sou nocivo para ela, eu a
causo mal e a faço sofrer.
Alice está infeliz e a culpada é toda minha! Ela era apenas uma
garota quando a fiz minha e a introduzi no meu mundo sem uma preparação
para isso, só pensei em mim e no me meu prazer,,. eu a subjuguei e não me
importei com seus sentimentos e como ela estava se sentindo com tudo isso,
afinal ela é muito nova e não sabia nada da vida. Pela primeira vez sinto
algo que nunca senti, remosos! Mesmo tendo a real noção disso, o gosto de
ver outro homem consolando-a, na dor que eu causei nela é demais para
mim, eu preciso reparar isso, preciso que Alice entenda que antes eu não me
importava com ela, mas agora é diferente, ela é minha busca pela plenitude,
ela é o que falta em mim, só Alice pode preencher esse vazio que sinto na
alma, saio do restaurante disposto a fazer algo que nunca fiz na vida: Lutar
pelo amor de uma mulher, porque eu a amo e só agora consigo entender
tudo isso, toda minha obsessão e necessidade em ter essa menina sempre
por perto. Sim, eu amo Alice e a quero mais que tudo, eu a quero na minha
vida, e mesmo não sendo merecedor de Alice eu sou egoísta de mais para
viver sem tê-la para mim, vou lutar por ela, mas agora da forma certa, da
forma que ela merece.
Chego em casa e fico no meu escritório, penso o que posso fazer para
compensar a Alice por tudo que lhe fiz e por mais que pense, não consigo
pensar em nada que repare o mal que lhe causei, eu a fiz ir contra seus
princípios ao se envolver comigo estando casado, tirei sua virgindade e não
foi da forma que ela merecia, a humilhei por diversas vezes e não vejo
como posso me redimir, mas tentarei ter atitudes dignas da mulher que ela
é.
Meu celular toca e recebo a notícia que Marcus está cem por cento
recuperado, a enfermeira que foi contratada para cuidá-lo em sua casa já foi
dispensada, ele recebeu férias e após esse período poderá voltar ao trabalho.
Me sinto satisfeito, eu nunca quis causar mal ao Marcus, eu só sabia que
Alice estava aprontando algo, e Marcus por ser seu amigo poderia
facilmente ajudá-la, se eu não fosse por minha interferência Alice não seria
inseminada, eu apenas dei um calmante ao Marcus, não sabia que ele era
alérgico a medicação e se soubesse não teria feito, foi uma fatalidade, mas
no meu íntimo me sinto satisfeito por saber que tenho um laço de sangue
com Alice.
Me surge uma ideia que com certeza deixaria Alice feliz, faço
algumas ligações e em meia hora tenho tudo pronto, será uma grande
surpresa para minha esposa, em 15 dias minha sogra estará conosco e Alice
ficará mais feliz em ficar perto da mãe. Eu liguei para Sandra e ela aceitou
vim prontamente, então acertei tudo e ela virá em um avião fretado, o salão
de Beleza está quase pronto e por esse motivo seu marido não virá, ele está
à frente dos últimos detalhes, ela passará apenas dez dias entre nós e eu
espero que seja o suficiente para deixar a Alice mais tranquila. Meu celular
vibra novamente e leio a mensagem que tanto desejei ver: Alice não tem
mais nada contra você, todas as provas foram extintas de forma definitiva.
Não vou falar em Deus, pois é algo que não acredito e se existisse
seria algo bem parecido comigo, mas algum tipo de força pode estar ao meu
favor, o fato de Alice não ter mais as provas que podem me colocar na
cadeia seja um novo caminho para eu seguir, não usarei isso contra ela, não
usarei mais o medo e a coação, agora é a hora de eu provar que posso
conquistá-la por mim mesmo, Alice terá algo que eu nunca a dei. O direito
da escolha, e eu vou conquistá-la, tudo que eu quero eu consigo, sempre foi
assim e sempre será.
Visita surpresa
MARIA ALICE. Uns dias depois...

_ Qual sabor você quer?

_ Pistache!
_ Porque será que eu já sabia!
Carter fala sorrindo e faz o pedido dos nossos sorvetes, hoje é
domingo, almoçamos junto e agora estamos passeando numa praça, quando
eu saí de casa para encontrar o Carter, o King me pediu para que eu não
viesse a esse encontro, ele parecia estar sofrendo de alguma forma, balanço
a cabeça tentando esquecer o King, ele nunca sofreria por mim, para sofrer
por alguém é preciso amar e o King só ama a ele mesmo. Mas confesso que
por esses dias ele anda bem diferente, desde o jantar onde ele anunciou que
eu estava grávida ele parece se preocupar comigo, todos os dias me
pergunta como estou me sentindo e se tomei as vitaminas para mim e o
bebê, eu não sei o que ele está tramando com isso, mas com certeza tem
algum plano sórdido por trás de tudo isso, o King só se importa com seu
próprio nariz e eu preciso ficar bem atenta, o primeiro passo em falso que
King der e eu o denuncio a polícia e o coloco atrás das grades.
_ Hoje eu sonhei com você! Carter fala me pegando de surpresa.
_ Sonhou?
_ Sim, sonhei e foi o sonho mais lindo que já tive!
_ Como foi o sonho? Pergunto curiosa.
_ Você estava linda vestida de branco e eu de noivo te esperando no
altar e você me dizia sim.
Meu rosto fica quente e Carter me olha com um sorriso bobo no
rosto, parece estar relembrando a cena, ele se aproxima de mim e me faz
um carinho na bochecha:
_ Você é linda demais Alice... Ele me olha como se estivesse
hipnotizado:
_ Você é perfeita!
Carter é grande e forte e sua mão vai a minha nuca e ele me prende,
estou segurando o sorvete com uma mão e o deixo cair no chão e fico
paralisada, o vejo se aproximar de mim e seus olhos então fixos em minha
boca, o cheiro de Carter não é algo familiar e sofisticado como o do King,
começo a tremer por dentro, nenhum outro homem se aproximou tanto de
mim depois dele e começo a sentir um certo desespero.
_ Alice, eu preciso te beijar! A voz de Carter parece me trazer de
volta a realidade e eu o empurro antes que seus lábios toquem no meu.
_ Não, por favor não! Ele ainda tenta me pegar pela nuca novamente,
mas eu sou mais rápida e me afasto.
_ Eu falei não! Digo e saio correndo para meu carro e ainda o escuto
me chamar:
_ ALICE!
Mas não paro e sigo de volta para casa, estaciono na mansão e fico
dentro do carro, não deveria ter corrido assim do Carter, deveria ter o
ouvido e esclarecido a situação, eu sei que ele gosta de mim e é normal que
alguma vez tentasse me beijar, acho que exagerei, o Carter nunca foi
desrespeitoso comigo, amanhã conversaremos no hospital e esse mal-
entendido se desfará.
Entro em casa me sentindo um pouco ansiosa e já sou abordada por
uma das muitas funcionárias da casa.
_ Senhora King, o Doutor King pediu para que assim que a doutora
chegasse fosse até a sala de visitas, ele a aguarda.
_ Diga ao Doutor que estou cansada e preciso descansar. Falo e tudo
que menos quero é ver, falar, ouvir o King agora, começo a subir as escadas
e a funcionária volta a falar:
_ Senhora, ele insistiu!
_ Eu não vou vê-lo agora! Falo firme e quando volto a andar a
mulher diz:
_ A mãe da Doutora está com ele!
_ Minha mãe está aqui? Como? Pergunto sem entender nada, minha
mãe não viria sem me falar.
_ Ela chegou a duas horas.
Desço as escadas apressada e caminho até a sala de visita e quase não
acredito quando vejo minha mãe sentada no sofá, tomando algo numa
xícara e conversando animadamente com o King.
_ Mãe? Chamo e ela me olha e ainda não acredito, será que é uma
miragem?
_ Alice, minha filha!
Minha mãe se levanta deixando a xícara em cima da mesinha e vem
me abraçar, seu cheiro gostoso, seus braços quentes e acolhedores, me sinto
protegida como um passarinho dentro do ninho.
_ Mãe, é a senhora mesmo! Falo emocionada.
_ Claro que sou eu, acaso você tem outra mãe! Nos abraçamos, nos
tocamos e mamãe também está emocionada.
_ Nem acredito que a senhora está aqui, não me disse nada, estou tão
feliz!
_ Agradeça ao seu marido, ele planejou toda surpresa e olhe que foi
difícil para mim guardar segredo, mas consegui! king surge ao meu lado e
ele me olha como se esperasse que o dissesse algo.
_ Obrigada por isso. Falo verdadeiramente agradecida.
_ Não há nada que não faça para te ver feliz! Ele diz me olhando de
um jeito que só ele faz, ninguém tem esse olhar.
_ Vamos filha pode beijar seu marido, não fique acanhada por mim, e
sei bem com são os recém-casados.
_ Mãe por favor, o King ficará constrangido, a senhora sabe como
são os americanos, não gostam de trocar afetos em público.
_ Pode me usar e abusar, prometo não ficar constrangido!
Ele fala e eu quero matá-lo por se aproveitar da situação e para
terminar ele me olhar com seu olhar paralisador e diz:
_ Sou todo seu!
Olho para mamãe que está encantada com a cena, com certeza ela
acha que somos o casal mais apaixonado do mundo, sem ter como escapar
da situação sem levantar suspeitas da dona Sandra me aproximo do
Maximiliano, queria não ser afetada por ele, mas eu sou, minha barriga se
contorce e meu corpo fica vivo por inteiro, seu cheiro me invade e eu passo
minhas mãos por seu pescoço terminando em sua nuca, Max me olha e se
aproxima de mim, ele não espera que eu o beije, ele me beija!
Seus lábios frios se aquecem com meu calor, sua língua implacável
invade minha boca, suas mãos se fecham em minha cintura e ele me toma
como se eu ainda fosse dele.
_ Calma jovens, ainda estou aqui!
Mamãe fala e eu o empurro encerrando o beijo, Maximiliano não me
liberta por completo, suas mãos continuam em minha cintura e eu estou um
caos por dentro.
_ Fico mais aliviada ao ver como vocês estão apaixonados! Mamãe
fala e sinto por fazer ela acreditar nessa farsa, nessa grande mentira que é o
meu casamento.
Mamãe conta que já está hospedada em um quarto de hospede e que
o King foi um perfeito anfitrião, ela fala sobre meu irmão que não pode vir
porque está fazendo as provas de fim de ano da escola e meu padrasto está
cuidando dos últimos detalhes da reabertura do salão.
_ Que pena que eles não puderam vir.
_ Nós podemos visitá-los logo querida.
King fala acariciando minha coxa, a verdade que ele não me largou
um segundo desde o beijo que trocamos, minha boca ainda formiga com a
sensação da sua boca sobre a minha e sua presença só me deixa mais
ansiosa.
_ Claro, verei isso nas minhas próximas férias. Falo por falar, pois
não tem a mínima possibilidade de eu viajar com o King para o Brasil.
Daí em diante passamos horas conversando, no jantar King me
coloca contra parede e acaba contando a que estou grávida para minha mãe:
_ Você não vai contar a novidade a sua mãe?
_ Que novidade? Ela pergunta desconfiada.
_ Estou grávida!
_ Meu Deus que emoção, serei vó! Minha mãe me abraça e nos
emocionamos, não é que eu não fosse contar a ela, mas preferia que
estivéssemos apenas nós duas. Quando chega a hora de nos despedimos
para ir dormir pergunto se ela não quer conhecer meu quarto.
_ Deixa para amanhã filha, seu marido deve estar cansado e querendo
dormir.
_ Mamãe não estamos dormindo no mesmo quarto. Falo e King logo
se aproxima.
_ É verdade, mas não por vontade minha, sua filha está me deixando
de castigo.
_ Que história é essa Maria Alice? Está tudo bem mesmo ou você
está me escondendo algo? Mamãe pergunta e me olha com as mãos na
cintura e falo a primeira coisa que me vem à mente.
_ Sabe o que é mãe? Eu estou enjoando o perfume do Max. Mamãe
me olha pensando se acredita ou não é depois fala:
_ Filha é normal enjoar algo na gravidez, mas aí dormir separado eu
não acho certo!
_ Eu também não acho dona Sandra, concordo com a senhora. King
volta a se meter e eu só quero bater nele, ele meio que está fazendo uma
cara de coitado e mamãe fala.
_ Maria Alice seu marido não pode dormir só, vocês estão recém-
casados, é só ele não passar esse bendito perfume.
_ Eu não vou passar, vou tomar banho e nada de perfume.
_ Ótimo! Agora sim as coisas estão como deveriam ser.
Mamãe fala e fico sem saída, o quarto de hóspedes da minha mãe fica
no mesmo andar que o nosso e ela acaba nos acompanhando até nosso
quarto.
_ Boa noite.
Nos despedimos e eu entro com o King no quarto dele, não sei o que
pode acontecer ao dividimos a mesma cama, porém uma coisa eu sei: a
noite será longa.
Desejos noturnos
MARIA ALICE

_ Max , eu não sei qual é seu jogo nem sua intenção ao


dividirmos o mesmo quarto, mas...
_ Alice, eu não tenho jogo e nem intenção alguma, só quero dormir,
estou exausto! Ele me interrompe e fala descansado, fazendo pouco caso da
minha preocupação...
_ Você quer tomar banho primeiro ou eu vou? Ele pergunta e eu o
olho totalmente desconfiada.
_ Eu vou. Digo e se eu for para meu quarto, minha mãe pode
perceber algo, aí eu não conseguiria mentir e toda verdade seria descoberta,
então o mais prudente é dividir o quarto com ele por esses dias.
_ Não tem roupa minha nesse quarto. Falo e ele se levanta sumindo
da minha vista e quando volta me estende uma camisa sua e uma cueca.
_ Vai ficar grande, mas vai servir e essa cueca nunca foi usada. Ele
fala e eu pego tudo e vou ao banheiro, tomo meu banho e tomo cuidado
para não molhar o cabelo e vou pensando que a cama é grande e tudo vai
dar certo, se o Max vier de graça comigo eu coloco ele no lugar dele, me
seco bem e visto a cueca que fica parecendo um short minúsculo, coloco a
blusa de Max que se transforma em um vestido cobrindo grande parte da
minha coxa, noto meus peitos maiores devido a gestação e não vou colocar
sutiã para dormir o que deixa ele todo marcado no tecido branco da camisa.
Saio do banheiro e vejo Max sentado na ponta da cama, os braços
cruzados na frente do peitoral deixando evidente o tanto que ele é forte,
tento ignorar o quanto ele é musculoso e o jeito bruto como sempre me
comia, me pegando e me virando da forma que bem queria.
_ Pode ir!
Falo e ele não se move, King parece uma ave de rapina a me olhar,
vejo seus olhos fixos nos meus peitos e meu bico todo endurecido e
pontudo com certeza deve estar bem visível, quando ele lambe os lábios
como se estivesse diante de algo suculento, irresistivelmente apetitoso e o
quisesse devorar instantaneamente, sinto meu corpo inteiro pulsar
completamente vivo e consciente da presença imponente de King, arfo
levando a mão a nuca me sentindo realmente quente.
_ Não quer tomar banho? Pergunto me atrapalhando e ele reponde
inteiramente imóvel, só movendo a boca:
_ Quero, você não faz a mínima ideia o tanto que eu quero! Seus
olhos descem para o meio das minhas pernas e algo que diz que ele não está
falando do banho.
_ Estou morta de casada, espero que não faça muito barulho.
Falo ignorando tudo que me consome e me deito na cama, enfim o
vejo se levantar e caminhar até o banheiro, depois de aproximadamente
meia hora Max sai do banheiro, um cheiro maravilhoso invade o quarto e
sem conseguir me conter inspiro o máximo que consigo do seu perfume e
meu corpo reage de imediato a sua presença, abro os olhos o vejo com a
toalha em cima do ombro nu, ele veste apenas uma cueca branca e não
deixa nada a imaginação pois seu pau está marcando tudo num tipo de
coluna.
_ Você vai dormir assim? Pergunto me sentando na cama me sentido
agitada e o núcleo do meu corpo começa a pulsar ao ver seu grande volume
dentro da cueca e me lembro de como é grande e grosso e de como me
rasgava ao entrar.
_ Assim como? Ele pergunta preguiçoso e pega a toalha do ombro e
começa a enxugar ao cabelo freneticamente.
_ Assim, praticamente pelado.
_ Eu não estou pelado, mas posso ficar se você preferir.
_ Muito engraçadinho, eu não quero graça...
_ Alice, eu estou cansado e só quero deitar-se e dormir, passei o dia
resolvendo problemas e trazer sua mãe assim para os USA de última hora
não foi fácil, então não se preocupe que eu não vou atacar você de
madrugada, mas se você quiser me atacar pode ficar à vontade que eu
deixo, eu e meu pau estamos a sua inteira disposição!
Ele diz a última frase em tom de sarcasmo e meu rosto queima, até
parece que vou atacá-lo, a primeira coisa que ele diz me deixa comovida e
quero agradecer por ter me feito essa surpresa maravilhosa que foi trazer
minha mãe, mas acabo ficando calada, Max apaga a luz e se deita ao meu
lado, sinto peso do seu corpo na cama e me viro para o lado me cobrindo
inteira e tento dormir.
Não sei quantas horas se passaram mas eu estou parada do mesmo
modo desde que deitei sem conseguir dormir, o cheiro de Max não me deixa
pegar no sono, odeio o fato da presença dele ser tão marcante para mim, me
viro lentamente ficando de frente com barriga para cima e depois me viro
ficando de lado e de frente para ele, o olho, ele está de olhos fechados com
certeza dormindo, suas mãos estão atrás cabeça e o lençol está da cintura
para baixo, deixando seu peitoral trincado exposto, devido a luminária da
cabeceira está acessa consigo ver perfeitamente seu corpo diabolicamente
perfeito e só penso em como seria lamber todo seu peitoral, mas o que faz
minha boceta latejar, melando o fundo da cueca que uso é o volume que o
lençol esconde, mesmo em repouso se faz bem visível. Meus peitos
começam a formigar e eu fico inquieta, nunca fui uma pessoa sexual, mas
meu corpo nesse momento parece ter vida própria e pulsa dos pés à cabeça,,
sentido um tesão desenfreado, quando vejo coloco minha mão dentro da
cueca a procura de um alívio.
Planto meus pés na cama e deixo as pernas bem abertinhas, meus
dedos tocando minha boceta sensível e me assusto com o tanto que ela está
meladinha, vou procurando meu grelinho e o encontro todo inchadinho e o
aperto ao mesmo tempo que faço movimentos circulares.
_ Ahhh...
Solto um gemidinho baixinho e olho para o Max e vejo que continua
dormindo, mordo os lábios para controlar os sons que querem sair da minha
boca e vou esfregando meu grelinho com os dedos freneticamente, o tesão
só aumenta, minha boceta começa a gotejar, e eu só quero mais dessa
sensação alucinógena, fico desejando algo maior, mais grosso, mais potente
e estou aqui batendo uma siririca enlouquecida quando escuto uma voz
rouca e grave bradar:
_ Mete o dedo na boceta, mete todo, bem fundo safada...
Abro os olhos me sentindo dopada, as pálpebras pesadas e o desejo
latejando nas veias e vejo seus olhos azuis como dois faróis acesos a me
olharem, soberano, autoritário e meu cérebro não quer obedecer, mas meu
corpo se manda por si só e um dos meus dedos vão afundando por minhas
dobradas meladas e entrando no meu buraquinho...
_ Mete mais, entra bem fundo nessa boceta apertada! Meu dedo entra
todo se escondendo inteiro entro de mim.
_ Agora vai retirando lentamente e traz aqui na minha boca, quero
ver o quanto sua boceta gostosa está meladinha...
MAXIMILIANO KING
_ Mete o dedo na boceta, mete bem fundo safada... Mando firme
autoritário, louco de tesão:
_ Mete mais, entra bem fundo nessa boceta apertada!
Fixo meus olhos no seu rosto e vejo sua boquinha se abrindo
querendo gemer, só consigo imaginar seus dedos deslizando facilmente por
sua bocetinha toda melada e se afundando no seu minúsculo buraquinho.
_ Agora vai retirando lentamente e traz aqui na minha boca, quero
ver o quanto sua boceta gostosa está meladinha...
Alice trás o dedo melado até minha boca e meu pau começa a gotejar
e estou a ponto de estourar, sugo, chupo tudo até não sobrar nenhuma gota
dos seus fluídos nos dedos, a verdade é que passei o dia todo de cassete
duro e bolas doendo, agora no banho meu pau parecendo uma tora de
madeira de tão duro, a cabeça rosada completamente inchada, o apertei
forte e o movi freneticamente, mas não o suficiente para gozar, terminei
meu banho e o guardei completamente duro dentro da cueca, não conseguir
pregar os olhos um segundo sequer só sentindo o cheiro de Alice e a ouvir
gemer e saber que ela está se tocando ao meu lado, com a boceta melada me
deixa doido, ela tem que está pensando no meu pau porque se for em outro
pau nem sei o que faço, só sei que faço uma merda das grandes.
_ Mais uma vez Alice, mete o dedo na boceta novamente e traz para
mim! Ela paralisa como se estivesse pensativa e eu decreto:
_ Estou mandando! O gosto da boceta de Alice levemente na minha
boca e eu só quero mais, e quando ela me traz o dedo encharcado eu solvo
tudo.
_ Agora mete dois dedos! Desço até ficar de frente a sua boceta e a
vejo reluzir de tão meladinha e sem aguentar coloco meu pau para fora da
cueca e o fico segurando.
_ Vamos Alice mete dois dedos! Ela mete, vejo seus dedos sumirem
por entre seus lábios vaginais carnudos e solto um grunido enlouquecido e
só me imagino socando meu pau todo na sua boceta.
_ Agora você vai meter três dedos.
_ Ah Max...
_ Isso, geme meu nome e soca três dedos nessa boceta gulosa! Vejo
Alice tendo com mais dificuldade em colocar os três dedos dentro do seu
buraquinho, mas os dedos entram e eu vou me punhetando, Alice se
contorce gemendo igual uma cadelinha, minha cadelinha.
_ Vamos putinha, coloca quatro dedos! A vejo arregalar os olhos
como se não fosse caber.
_ Você sabe que cabe, sua boceta é gulosa e aguenta, mete os quatros
dedos e imagina meu pau te arrombando inteira, lembra como eu fazia?
Lembra como eu te deixava?
Quando falo isso, vejo algo totalmente devasso passar nos olhos de
Alice e ela começa a forçar passagem com seus quatros dedos dentro da sua
boceta e é visível a dificuldade de entra tudo.
_ Tudo putinha, eu te comia bem pior... Falo e vou acelerando meus
movimentos, a cabeça do meu pau já está dolorida da força que uso e Alice
toda abertinha na minha frente.
_ Vamos gostosa, acelera...
Alice acelera os movimentos entrando e saindo de dentro da
bocetinha e o barulho que seus dedos fazem ao entrar só mostra que ela fica
cada vez mais molhada.
_ Agora me dá essa boceta e me deixa te fazer gozar! Espero alguma
objeção, mas não me surpreendo totalmente quando Alice tira os dedos de
dentro dela e se abre ainda mais para mim, sua bocetinha parece mais
carnuda que antes e meu juízo explode de vez quando a abocanho a inteira,
provando direto da fonte.
_ Ahhhh Max!
Ela agarra meu cabelo com vontade erguendo os quadris e eu meto a
língua dentro das suas dobras, chupo a boceta de Alice inteira esfomeado,
mordo, mamo seu clítoris e a vejo perder o juízo, o meu já se perdeu faz
tempo.
_ Me faz gozar, me faz, do jeito que você sabe, por favor...
Alice súplica, implora, geme, e a vejo a uma linha do gozo, levo uma
mão ao seu peito e o aperto por cima da blusa, maiores!
_ Quer gozar safada, quer?
_ Quero!
Eu sei exatamente o que ela precisa para gozar e o que ela está me
pedindo e eu vou dar. Contrariado tiro minha boca da sua boceta para
proporcionar alívio a minha mulher, nunca fiz isso antes, pensar primeiro no
prazer de outra pessoa que não fosse o meu.
_ Fica de quatro! E ela fica, seu traseiro lindo a minha inteira
disposição.
_ Vai gozar apanhado para aprender que essa boceta e esse corpo já
têm dono e eu sou eu, você é toda minha Alice...
Falo pronto para bater em seu rabo o deixando com as marcas das
minhas mãos e depois fazê-la gozar de uma forma que vai pedir mais...
Mentiras
MARIA ALICE

Estou de quatro, toda empinada e sinto as partes do Max


passeando por minha bunda como se fosse um pedaço de braço deixando
minha pele inteira inflamada, minha barriga e anseio pelo que estar por
mim.
_ Você quer isso, minha rainha? Quer?
Ele pergunta divertido apreciando minha ânsia e dando leves
palmadas em meu traseiro.
_Quero, eu quero... Eu nem penso em nada, muito menos nas
consequências, a única coisa que quero desesperadamente é me perder
dentro dessa maré de emoções.
_ Então pede, pede para eu te bater, pede...
Ele diz e desfere um tapa um pouco mais forte na minha bunda
lingando uma engrenagem que nem sabia possuir.
_ Me bate!
_ Toma safada! Max dá um tapa ardido do meu traseiro me fazendo
revirar os olhos.
_ Gosta de apanhar do seu macho, não é? Toma!
Ele começa a estapear meu traseiro e a cada tapa eu recebo um afago,
um carinho gostoso, essa mistura e causa uma sensação inexplicável.
_ Só eu sei te fazer gozar, só eu sei dar o que você precisa!
A mão de Max abocanha minha boceta apertando firme minha carne
e sua mão volta a estapear minha bunda, uma dor fina e maravilhosa parece
se espalhar não apenas pelo lado externo na minha pele, mas por dentro do
meu corpo.
_ Goza Alice, goza para teu único homem!
E como uma perfeita serva meu corpo obedece desmoronando em
zilhões de pedaços e eu caio na cama esperneando, gozando, sentindo uma
sensação de plenitude única.
_ Porra, vou esporear em cima do seu rabo.
Ouço Max falar, mas estou muito longe da realidade para me
importar com algo e só sinto algo quente sendo lançado na minha bunda e
em seguida escorrer por entre as bandas do meu bumbum, sinto a mão de
Max apertando minha bunda com bastante força e mais esperma sendo
lançado, ele está esporeando meu rabo todo.
_ Ahhhh. Gememos juntos e ficamos nos permitindo sentir essa
sensação poderosa e devastadora dos nossos corpos se satisfazendo, quando
o desejo vai embora a vergonha assume seu lugar com força total: O que eu
acabei de fazer? Deixei-o me tratar como sua novamente.
_ Alice, Alice precisamos conversar! Ele me chama mais eu não me
movo, fico deitada de costas para ele e escondo meu rosto entre os
travesseiros.
_ Eu sei que está me ouvindo, olha para mim.
Não me movo um musculo sequer.
_ Vai ser assim? Vai me escutar da mesma forma. Ele diz e acho que
está se sentando ao meu lado.
_ Alice, eu sei o quanto fui cruel com você e fiz coisas horríveis que
nem quero relatar.
Acho que ele deve estar se referindo sobre ameaçar minha família e o
fico ouvindo falar:
_ Eu nunca me importei como o sentimento de ninguém até você
chegar, linda como um anjo e no mesmo segundo que à vi, você levou meu
coração!
Me esforço para não rir da piada que ele está contanto, como ele pode
ser tão maldoso e brincar dessa forma com os sentimentos das pessoas?
_ Alice, eu precisei te perder para entender coisas que eu nem sabia
que existiam, como o amor!
Ele está falando que me ama?
_ Eu te amo Alice, me deixe demostrar meu amor por você, quero
que me perdoe e que juntos criemos nosso filho, eu não suporto mais te ver
perto daquele infeliz!
Quanto mais Max fala mais meus olhos ardem com vontade de
chorar, ele acha que pode brincar assim comigo? Eu tenho sentimentos.
_ Alice meu amor, eu te amo, me perdoa, você está me ouvindo?
Quando sinto a mão dele tocar em meu ombro é o suficiente para
explodir de vez:
_ ME LARGAR SEU MENTIROSO! Me sento na cama e me
esquivo dos seus toques.
_ Eu não acredito em nada que você fala. Digo e passo a mão na
bochecha secando uma lagrima que escorreu.
_ Alice amor...
_ Não me chame assim, isso que acabamos de fazer não significou
nada, foi apenas desejo.
_ Você sabe que não, foi mais que isso. Ele diz me olhando como
quele ar de superioridade que me irrita, como se sempre estivesse certo.
_ Foi, foi só tesão, só meu corpo necessitado, mas saiba que isso não
vai mais se repetir!
_ Vai e você sabe, é impossível se deitar ao seu lado, passar a noite
na mesma cama que você e não querer comer sua boceta a cada segundo.
Suas palavras causam algo em mim, mas ignoro.
_ Então durma no chão, durma na puta que pariu, mas isso não vai
mais se repetir e digo mais! Me ergo afrontosa e o olho falando:
_ Assim que meu filho nascer vamos nos separar e eu vou viver com
o Carter!
O rosto de Maximiliano se transforma ficando quase diabólico e eu
só falei na hora da raiva, nem sei se um dia terei algo com o Carter, o vejo
como um bom amigo.
_ Um caralho que você vai ficar com ele!

_ A vida é minha e eu faço o que quiser.


_ Ele não é homem para você!
_ E quem é homem para mim?
Ele olha para sua mão e sorri cinicamente como se estivesse
lembrando da surra que me deu e fico furiosa com sua falta de elegância.
_ EU sou homem para você e você sabe bem disso.
_ Eu quero que você saia do quarto e me deixe sozinha!
Peço já perdendo a compostura e agradeço quando o vejo se levantar
da cama e caminhar para porta, King segura a maçaneta da porta e diz antes
de sair:
_ Amanhã vamos dormir juntos novamente e já venha sem calcinha
pois vou comer sua boceta de novo! Ele limpa o canto da boca e sai todo
cheio de si.
_ Desgraçado!
O xingo e me jogo na cama me permitindo chorar, me sinto toda
melecada dos eu esperma que ainda está agarrado na minha pele e uma
ardência em meu traseiro me lembrando de que, ELE passou por aqui e fez
uma bagunça o meu corpo, mas a maior bagunça está na minha mente pior
que um furacão, tento pensar em Carter, mas nem isso consigo, pois a
imagem dele não se forma em minha mente e tudo que vejo é o King me
olhando e sorrindo o tempo todo.
_ Meu Deus! Choro e acho que estou doente, não posso sentir tantas
coisas assim por uma pessoa tão ruim, eu preciso ficar mais perto do Carter
e apagar a imagem no King de mim, apagá-lo da minha vida.
Em brasas fumegantes
MARIA ALICE

Acordo e sinto meu corpo bem relaxado, as imagens de ontem à


noite voltam com tudo e novamente a vergonha me toma me inundando por
inteira, eu nem me lembro a hora que ele me tirou a cueca que eu estava
usando, levo a mão a minha intimidade e sinto seu esperma endurecido
formando um tipo de crosta seca, sigo para o banheiro e tomo meu banho,
fazendo minha higiene matinal tirando toda sujeira, mas a vergonha
continua ali impregnada, quando saio do banheiro do Max vejo duas
funcionárias trazendo várias coisas e objetos e reconheço alguns como
meus.
_ São minhas roupas?
_ São sim Senhora, o Doutor King mandou trazer todos os seus
pertences para o quarto dele!
_ Mandou, sei! Comento enfadada, não vou arrumar confusão
enquanto minha mãe estiver em casa e deixo tudo como está.
_ Deixe-me ver algo para usar!
Me visto e sorrio lembrando que minha mãe está aqui, será que ela já
acordou? Penso enquanto desço as escadas. Então escuto a voz da minha
mãe que me responde que ela já está bem acordada.
_ ISSO É PREGUIÇA...
Apresso os passos e chego na cozinha, mamãe está tentando falar
algo com duas facionarias que a olha espantada sem entenderem nada do
que ela fala.
_ TEM QUE AREAR, ESFREGAR AS PANELAS PARA DEIXAR
BRILHANDO...
_ Mãe, o que foi?
_ Eu falo, esse povo aqui e tudo preguiçoso, essas duas aí querem
jogar as panelas dentro desse negócio e acha que vai ficar limpo.
_ Mãe isso é uma lava louças e sem falar que elas não estão
entendendo nada que a senhora está falando, elas não entendem o
português, sente-se aqui.
Me sento com ela na mesa e pergunto se ela já tomou café, ela diz
que sim e diz que estava pegando umas panelas porque ela quer fazer o
almoço.
_ Quero fazer uma vaca atolada, vai te dar sustância, você está
gravida e precisa de comida de verdade e não essas comidas anêmicas desse
país. Minha boca enche de água, amo a vaca atoada da minha mãe.
_ Podemos mandar uma funcionária ir comprar os ingredientes, aqui
tem um lugar que só vende produtos brasileiros, aí mãe que saudades que
eu tenho das suas comidas.
A verdade é que ninguém faz uma comida tão saborosa como minha
mãe faz.
_ Bom dia belas senhoras. Ouço a voz do Max atrás de mim e nem
me movo.
_ Meu genro muito bom dia!
Mamãe vai até ele e o cumprimenta, Max cola ao meu lado e não sai
mais, ele fica com a mão em mim toda hora, tomamos café da manhã juntos
e eu sempre o evito olhar, depois ele diz que vai ao escritório e ficamos
mamãe e eu novamente.
_ Filha, esse homem é louco por você! Mamãe fala e eu faço uma
careta.
_ Claro que é, a forma que ele te olha, sem falar que ela não tira as
mãos de cima de você, até parece que tem medo de você fugir, seu padrasto
é do mesmo jeito, falando nele, vou ligar para ele ou ele vai fazer drama e
dizer que eu o esqueci com algum gringo amarelo, até parece que eu gosto
desses homens sem cor que tem aqui, gosto mesmo é de uma boa pegada
brasileira.
_ Mãe!
As vezes minha mãe é tão sem freio. Ligamos para meu padrasto e
depois ficamos na piscina até os produtos que pedimos para funcionária
comprar chegarem, mamãe vai para cozinha fazer o almoço e eu a ajudo, a
carne da vaca atolada fica de cair o queixo, deliciosa e se desmanchando.
_ Aí mãe, ninguém faz uma vaca atolada igual a sua! O almoço fica
pronto e King aparece para almoçar.
_ Como é o nome desse prato? Ele pergunta provando a primeira
garfada.
_ Vaca atolada.
_ Vaca aloada... Ele repte com sotaque de forma engraçada e mamãe
corrige.
_ ATOLADA, DE ATOLAR!
_ Meu Deus... Sussurro baixinho sentindo meu rosto arder de
vergonha.
Depois do Almoço King se vai falando que tem uma coletiva de
imprensa para falar sobre o sucesso que foi lançamento do seu livro e no
fundo eu sinto muito orgulho do grande médico e profissional que ele é.
A noite me despeço da minha mãe para ir trabalhar e combinamos
que amanhã vamos passear em algum lugar legal. No hospital faço meu
plantão da melhor forma, sempre que vou atender um paciente eu penso: e
se fosse minha mãe aqui? Meu irmão ou alguém que amo? Me coloco
sempre no lugar do outro e por isso atendo todos da melhor forma que
consigo e com muita dignidade.
_ Alice estava te procurando... Carter fala assim que entro no
refeitório, o olho e ele tem um semblante abatido.
_ Eu quero te pedir desculpas, por favor não fique com raiva de mim,
eu só perdi a cabeça eu não queria te forçar e causar uma situação
incomoda.
Fico com pena pela forma que ele fala, como se estivesse
desesperado e com medo de perder minha amizade.
_ Tudo bem Carter, foi um acontecimento constrangedor e você
realmente não deveria ter feito aquilo eu me senti invadida na minha opção
de escolha, mas eu não deveria ter saído correndo.
_ Eu gosto tanto de você que acabei saindo de mim, mas eu prometo
que isso não vai mais acontecer.
_ Se você prometer não fazer mais algo assim, vamos esquecer tudo e
passar uma borracha nisso.
_ Eu prometo, palavra de escoteiro. Ele fala divertido fazendo um
sinal de continência.
_ Posso te pagar um almoço amanhã, como um gesto de minha
redenção?
_ Ah amanhã não vai dar, eu vou sair com minha mãe para almoçar.
_ Sua mãe está aqui? Que ótimo, eu vou amar conhecer ela, será
maravilhoso almoçaremos nós três!
Carter fala e ele se inclui inteiramente no passeio de amanhã e de
verdade conhecendo minha mãe eu não sei se isso será uma boa ideia. Volto
ao trabalho e não vejo King hora alguma no plantão, quando largo seu
motorista como sempre está me esperando para me levar em casa e no
caminho meu celular vibra e vejo que é uma mensagem do King, clico para
ler: Vou sair um pouco mais tarde do plantão, mas quando chegar vou
querer chupar sua bocetinha novamente, como uma boa putinha obediente
quero que me espere sem calcinha.
Fico de boca aberta com a mensagem tão escrota que ele me mandou,
deveria ligar para ele e mandá-lo se foder, mas meu centro começa e melar
e pulsar toda vez que lembro das palavras que ele usou, claro que eu não
vou esperá-lo sem calcinha.
Chego em casa e já estão todos dormindo, sigo para o quarto que
estou dividindo com o King e meu centro não para de pulsar necessitado,
tomo banho e visto uma calcinha e uma camisola confortável, estou
apreensiva e na expectativa.
_ O esperar sem calcinha, sem cabimento isso! Falo sentindo meu
corpo cada vez mais quente e vivo, se eu me aliviar antes dele chegar vai
ser melhor, pois assim não cairei em tentação, penso e começo a apertar
meu peito sensível e lentamente vou tocando meu corpo que só incendeiam
ainda mais, com os pensamentos que me vem à mente.
Em chamas
MAXIMILIANO KING

Saio do meu quarto após ter feito a Alice gozar intensamente, eu


estou me sentido tão bem, que diria até que estou me sentindo feliz, o gosto
da sua boceta está por toda minha boca e eu sorrio igual a um idiota. Isso é
estar apaixonado? Se for eu não sei, pois nunca senti nada nem parecido, o
que sinto por Alice nunca senti nem metade por ninguém, nunca me
importei com o prazer de ninguém, mas ali estava eu querendo proporcionar
prazer a outra pessoa e não era eu, não me importei se gozaria ou não, se a
penetraria ou não, fiquei realizado e satisfeito só de vê-la alcançar seu
próprio orgasmo, o meu orgasmos não era importante naquele momento, eu
não era importe, ELA era importante.
Passei o restante da noite no quarto ocupado por Alice, seu cheiro
estava impregnado nos lençóis e isso me fez dormir maravilhosamente bem,
as poucas horas de sono foram suficiente para amanhecer o dia bem
disposto, fiz minha higiene matinal, saí com o nascer do sol para minha
caminhada matinal, passei o máximo de tempo que pude ao lado da Alice,
mesmo sendo visível a mim seu contragosto e só a deixei após o almoço
que foi feito por sua mãe, uma tal de vaca aloada, que inclusive estava
deliciosa.
Passei a tarde inteira trabalhando e até dei uma entrevista de impressa
para falar do sucesso do meu livro, coisa que não faço com frequência. No
hospital o trabalho me consumiu, foram duas reuniões com a área
administrativa e outra com o infeliz do Carter e enfim chegamos em uma
data para operar as gêmeas siamesas, será no próximo mês. Mas o que
realmente me deixou de cabeça quente foi uma tentativa clara de ferrar com
a Alice, agora é definitivo: Alguém nesse hospital quer acabar com sua
carreira. Eu vi pelas câmeras uma pessoa com o rosto bem coberto com
mascará e touca entrar em um quarto de paciente após Alice sair e a pessoa
olhava para os lados e parecia preocupada em ser vista, isso chamou minha
atenção e eu fui de imediato lá, ao chegar no quarto a tal pessoa já tinha ido
embora, o paciente estava com um grave ferimento que deveria estar limpo
e fechado com o curativo, qualquer erro poderia pegar uma infecção e aí
seria um grave problema, quando cheguei encontrei o ferimento exposto e
de qualquer jeito e eu sei que a Alice não o deixou assim, limpei novamente
e fiz o que tinha que fazer, ela não sabia e nem saberia sobre isso, eu seria
seu protetor, a protegeria de qualquer perigo, até o que não poderia ser
visto, eu estaria lá. Quando retorno para minha sala encontro minha
secretaria Stacy.
_ Estava vendo se tudo está em ordem Doutor!
_ Pode ir para sua mesa Stacy.
_ Precisa de algo Doutor? Pode pedir qualquer coisa.
_ Preciso, preciso ficar sozinho. Falo e a vejo sair com uma cara
contrariada, as Stacy as vezes é tão irritante.
Fiquei além do meu horário no hospital em outra reunião com minha
equipe investigativa, eu precisava saber quem estava tramando contra Alice,
quando sai do hospital estava exausto e só me vinha a mente uma coisa para
relaxar: O corpo de Alice, seu cheiro, seu calor, meu pau começa a
endurecer dentro da cueca com a expectativa de possui-la essa noite,
mandei uma mensagem a mandando me esperar sem calcinha e meu cassete
babou ao lembrar de como sua bocetinha é gostosa e minha boca encheu de
água, ansiando por sentir seu sabor único novamente
Quando chego em casa subo direto para o quarto com a intenção de
tomar um banho e me juntar a Alice em nossa cama, mas assim que abro a
porta escuto um gemidinho baixinho tão safado que já me deixa doido.
_ Que safada do caralho! Falo já jogando minha maleta longe a
frouxando a gravata que uso me livrando dela também, me aproximo da
cama enquanto abro meu terno me despindo e a escuto falar com uma voz
angustiada me olhando:
_ Eu não consigo gozar, não consigo...
Alice esfrega freneticamente sua bocetinha e sorrio maleficamente,
seu corpo é meu, mesmo que ela não admita, seus desejos são todos meus.
_ Seu corpo só goza comigo serva, ele só reage ao seu dono! Falo e
vou tirando minha roupa ficando nu, meu pau a ponto de explodir,
_ Por favor me faz gozar, me faz...
_ Eu vou dar o que você precisa!
Falo já montando em cima dela e apertando seu pescoço com
vontade, um perto potente que a faz sufocar e solto em seguida a ouvindo
gemer e pedir mais com os olhos.
_ Porra Alice, você não gosta de delicadeza, é disso que você gosta!
Falo dando um tapa na sua cara e seu rosto vira de leve e quando ela
volta a me olhar está mordendo os lábios com uma cara de cachorra e tudo
em mim fica agitado, vontade de leva-la a cavernar, amarrá-la, chicoteá-la e
foder cada buraquinho do seu corpo, eu faço um esforço sobrenatural para
não saciar minha vontade animalesca, primeiro porque ela está carregando
um filho meu e segundo porque não quero me aproveitar de um momento
seu de fragilidade, quando eu a possuir será ela a me pedir, só faremos sexo
com penetração quando ela falar claramente que quer isso.
_ Abre bem as pernas pra mim minha putinha!
Alice abre eu bato bem em cheio na sua boceta.
_ Vou te fazer gozar bem gostoso. Vou enfiando meus dedos dentro
da sua boceta e porra está alagada.
_ É assim que você quer? Ser tratada como uma princesinha durante
o dia e a noite como a pior mulher do mundo? Então toma vagabunda!
Bato novamente no seu rosto e Alice geme completamente perdida
do prazer que eu a proporciono, a fodo duro com meus dedos, estapeio seus
peitos e acabo não resistindo e abocanho mamando ensandecido, mordo
chupo e só paro quando ela goza em minha mão, se debatendo, aproveito e
me enfio no meio das suas pernas abocanhando sua boceta e bebendo seu
gozo, quando estou no meu limite me ergo e seguro meu pau e o coloco em
cima da sua barriga e gozo rapidamente me punhetando.
_ Alice... Minha voz sai falhando ainda sobre o efeito do gozo:
_ Você é minha e vamos ficar juntos! Falo dando um banho de porra
nela e por fim desabo ao seu lado.
_ Alice eu...
_ Não fala nada, não quero ouvir nada. Ela diz com a voz já afetada
como se tivesse arrependida do que acabou de fazer.
_ Pode lutar, lute o quanto quiser, mas você me ama e eu te amo e
isso é um fato! Falo confiante.
_ Max por favor. Ela diz querendo que me cale e atendo, mas
totalmente satisfeito por afetá-la tanto. Fico deitado até que ela durma e
depois me levanto da cama só para tomar um banho e volto a deitar-se ao
seu lado.
Isso que Alice sente não é só necessidade física, o desespero com o
qual ela me chama é mais que um simples tesão, ela poderia se satisfazer de
várias maneiras, mas constato que seu corpo já está bem treinado a mim e
eu não vou abrir mão de Alice, não vou deixar que o imbecil do Carter
roube minha mulher, a mulher que amo e eu nunca entro numa guerra para
perder, sem falar que eu estou com vantagens, constato ao olha-la dormindo
ao meu lado após de ter gozado comigo, ele não tem isso dele e no que
depender de mim nuca vai ter.
Diagnosticada
MARIA ALICE

_ Nunca vi isso! Mamãe está sentada na mesa e estamos em


um restaurante e eu acabei de contar que um amigo meu está vindo para
almoçar conosco.
_ Mãe é só um amigo do trabalho.
_ Que amigo o que Alice, onde já se viu mulher casada sair para
almoçar com amigo? Já sei vou ligar para meu genro, ele também tem que
vir almoçar com a gente.
Quando vou falar algo o Carter chega apoiando a mão no meu ombro
e nos cumprimentando.
_ Boa tarde belas damas.
Mamãe olha toda desconfiada para Carter e pergunta:
_ É esse?
Eu confirmo com a cabeça que sim e ela faz um bico entortando a
boca num muxoxo.
_ A senhora deve ser a mãe da Alice.
_ Ela não fala muito bem o inglês. Digo ao Carter e ele tem um
buquê de flores nas mãos.
_ Ah que pena, diga a ela que estou muito feliz em conhecê-la e essas
flores são para elas.
_ Ele vai me dar flores? Flores? Eu não quero flores, acaso eu sou
defunta para receber flores? Alice eu não gostei dele.
_ Mãe pelo amor de Deus! Falo constrangida pela reação tão arrisca
da minha mãe.
_ O que ela disse? Carter pergunta com o rosto confuso.
_ Sabe o que é Carter, minha mãe agradeceu, mas ela disse que tem
alergia a flores.
_ Ah que pena, nossa errei feio no presente.
_ Não se preocupe com isso, sente-se e vamos comer.
Digo e Carter entrega as flores a um garçom que passa e fala algo
com ele e em seguida se senta à mesa.
_ Oi Meu genro, sim almoçar, tem problema não, você almoça de
novo!
Mamãe começa falar ao telefone no meio do restaurante e não
acredito que ela está chamando o King para almoçar conosco.
_ Mãe desliga! Tento fazê-la encerrar a ligação, mas ela só faz
quando se dar por satisfeita.
_ Pronto, vamos colocar a casa em ordem.
Ela diz quando encera a chamada. Mamãe fica olhando para o Carter
e fica aquele clima estranho, acabamos pedindo uma entrada e não demora
para o King chegar.
_ Boa tarde.
_ Chegou o marido dela! Mamãe fala olhando para Carter e eu acho
que ele nem entendeu o que ela falou.
King se senta em minha frente, já que Carter está de um lado e
mamãe do outro, ele me olha de uma forma que me desestabiliza inteira e
parece que está dizendo com os olhos: Menina má!
Me sinto culpada por estar aqui com o Carter e mesmo tendo a
consciência que não fiz nada de errado, sou invadida por uma culpa moral
que o olhar acusatório do King grita.
Todos fazem seus pedidos, eu ajudo mamãe com o cardápio e ela
escolhe uma massa, King não pede nada.
_ Não vai fazer seu pedido? Acabo perguntando por impulso e ele me
olha inteira com uma cara que nem sei dizer e até parece que estou nua sob
seu olhar e por fim fala:
_ O que eu quero comer não está nesse cardápio, sem falar que ontem
eu comi e comi muito bem, estou satisfeito por hora, mas vou querer comer
de novo a noite...
Ele diz de forma tão descarada e aberta que não restam dúvidas que
ele não está falando de comida, meu rosto queima em brasa viva e eu olho
para o Carter que pela cara que fez com certeza entendeu tudo, meu Deus,
eu só queria cavar um buraco e enterrar o rosto.
_ Então para mim só um expresso grande.
King fala por fim com o garçom e eu me concentro na minha comida,
a conversa é sempre muito confusa, minha mãe falando português vez ou
outra começa a chamar o Carter de preguiçoso, o King sempre a me olhar e
o Carter mudou totalmente de postura depois do que o meu esposo falou,
ele está bem retraído.
O Almoço termina e king faz questão de pagar a conta, mas Carter
bate o pé e não permite que ele pague para ele, e por fim ele paga seu
próprio consumo.
_ Eu as levo para casa. King fala incisivo.
_ Alice! Carter me chama e ele tem uma voz triste e fico com dó e
vou até ele e nos afastamos um pouco da mamãe e do King.
_ Acho que não foi uma boa ideia ter vindo.
_ Não fale assim, você é um ótimo amigo.
_ Amigo! Ele diz pensativo e continua:
_ Talvez seja isso que eu sempre serei para você, um amigo.
_ Carter...
_ Pelo visto você está se entendendo muito bem com seu marido.
_ Não é nada disso que você está pensando, King e eu continuamos
da mesma forma, eu não quero. Falo e não consigo encará-lo, pois as
lembranças da nossa última noite estão muito vivas em mim nesse
momento.
_ Filha, vai demorar muito aí? Mamãe me chama e eu acho melhor ir
embora.
_ Nos vemos amanhã no hospital. Ele confirma com a cabeça e eu
vou embora com mamãe e meu marido.
King não está de motorista e ele vai dirigindo, vou com mamãe no
banco de trás e vamos conversando durante o trajeto.
_ Alice abre os olhos.
_ O que foi? Pergunto sem entender.
_ Mulher casada, não tem amigo homem.
_ Mãe, não tenho culpa se as pessoas são maldosas!
_ E se fosse ao contrário? E se seu marido convidasse uma amiga
bonitona para almoçar com ele, você iria gostar? Por que esse outro doutor
é bonito e remédio no cu dos outros é refresco né Alice?
Mamãe fala do jeito dela e imagino a cena, King almoçando com
alguma modelo e eu engulo seco.
_ Já imaginou Alice, seu marido almoçando com alguma gostosona?
Ele é lindo e rico, mulheres que não devem faltar, mas ele quer você, abre o
olho para não perder seu marido, que aquele outro médico lá tá apaixonado
por você e isso pode dar problemas no seu casamento
_ O Carter? Não mãe, ele não tá apaixonado por mim. Falo
escondendo que Carter já se declarou para mim ou seria pior.
_ Você quer mentir para sua mãe? Eu troquei suas fraldas garota!
Mamãe vai falando e falando e em certo momento eu não escuto mais
nada, minha cabeça fica martelado: King com outra mulher! Eu não devo
me importar com isso. Essa noite eu não vou abrir as pernas para ele e não
devo me importar se ele arrumar outra, pelo contrário devo agradecer.
Mas quando chega a noite ele vem e novamente eu abro as pernas
para ele e deixo que me chupe, me entrego a esse prazer doentio que sinto
por esse homem, e assim foram todos os dias que minha mãe permaneceu
aqui nos Estados Unidos, eu dormi na cama dele e me sujei com um prazer
perverso que só ele sabia me dar e meu corpo esperava por isso como se
fosse um remédio controlado a ser tomado no horário certo, eu estava
doente.
Fraqueza e tensão
MARIA ALICE. Alguns dias depois...

Estou chorando, minha mãe foi embora e está dentro do avião


voltando para o Brasil, hoje será a ultrassom onde se tudo der certo
descobrirei o sexo do meu filho e eu queria muito que mamãe estivesse
junto de mim nesse momento, meu pai devido ao trabalho não pode vir e
mesmo assim não é a mesma coisa que minha mãe, nesses momentos é com
ela que queremos dividir.
_ Você está bem doutora Alice?
Logo vai começar meu plantão, cheguei mais cedo para fazer a
ultrassom, estou me sentindo tão sozinha, sempre imaginei que no dia que
fosse mãe, o pai do bebê estaria ao meu lado nesse momento tão importante
e com a mesma alegria e ansiedade que eu.
_ Sim, estou bem sim, desculpa, acho que são os hormônios da
gravidez. Falo fungando o nariz e a médica que fará o procedimento sorri
tentando ser simpática.
_ Ah isso é normal, os hormônios nos deixam maluca na gravidez,
deite-se e vamos começar.
Estou sentada na cama hospitalar e me apoio com as mãos indo para
trás e me deito na cama.
_ Levante o vestido e deixe a barriga toda exposta.
Faço o que ela pede, estou com um vestido longo e usando uma
calcinha branca, talvez se tivesse vindo de blusa fosse mais fácil, mas ela é
médica e tudo aqui é profissional.
_ Vou passar o gel em sua barriga e vamos começar ouvindo o
coraçãozinho do bebê.
Aceno com a cabeça e ela se posiciona, tem uma tela ao meu lado e
será por lá que verei meu filho, sinto um líquido gelado tocar minha pele,
mas quando a médica vai começar a espalhar a porta se abre e um perfume
muito familiar para mim toma conta do lugar.
_ Doutora pode deixar que eu faço isso! A voz de King ecoa na sala e
eu não acredito que ele está aqui.
_ Ah que emocionante, o próprio pai descobrirá o sexo do bebê.
A médica diz com uma cara de boba e já sai da posição que estava e
Max assume, ele me olha e fico quieta, se ele veio aqui, talvez ele se
importe com o bebê, afinal é filho dele, ficamos sozinhos na sala, estou com
o coração tão acelerado que parece um cavalo a trotar ao vento.
_ Relaxa Alice, respira, isso, eu estou aqui. King fala com uma voz
serena e mais uma vez ele parece se sensibilizar comigo, sentindo o quanto
estou sensível.
_ Nosso filho...
Ele fala e começa a passar o transdutor em minha barriga por sobre o
gel gelado e não demora para um som semelhante a algo celestial ser
ouvido, batimentos frenéticos e fortes.
_ Meu Deus! Falo me emocionando levando a mão a boca, olho para
Max e ele não esboça nenhuma reação, está bastante concentrado fazendo o
procedimento.
_ Tudo aparentemente normal, embora ele esteja numa posição que
não dar para ver o sexo, agora vamos fazer uma transvaginal para ficarmos
tranquilos.
Uma transvaginal? Eu não esperava por isso, mas como médica sei
que é recomendável e necessário, é um exame com imagem de alta
resolução, vamos ver a localização exata do feto, batimentos cardíacos do
feto e também como está minha saúde.
_ Vou tirar sua calcinha... Ele diz já com as mãos no elástico da
calcinha.
_ Tudo bem. Respondo e levanto um pouco os quadris e Maximiliano
tira minha calcinha, minha boceta está toda depilada e lisinha e só de
lembra que ele passou a madrugada me chupando fico com o rosto quente e
sinto minha boceta melar.
Fico olhando-o pegar o transdutor e o cobrir com uma camisinha.
_ Vamos lubrificar mais. Max fala e coloca mais um pouco gel em
cima da minha boceta, mas eu acho que nem precisaria pois me sinto toda
melecada e não é só pelo gel.
_ Relaxa, vou introduzir o transdutor. Sinto o equipamento na minha
entrada e ele é introduzido lentamente para dentro da minha boceta.
_ Relaxa Alice, abre bem as pernas para mim.
A forma como Max fala tem um toque muito pesado de luxuria e
minha boceta que já está sensível dá uma fisgada, não sei se Max percebeu,
mas tive a impressão de o ouvir grunir baixinho, perto do pau do Max esse
equipamento pode ser comparado a um palito de dente, imagens obscenas
se formam na minha mente e eu me remexo inteira na cama.
_ Alice está tudo bem? A voz de Max sai rouca, grave.
_ Sim, acho que é esse equipamento que deve estar incomodando.
_ Vou tirar e colocar de novo. Max tira o equipamento e introduzi
novamente algo na minha boceta.
_ Porra eu sabia!
Ele fala e recebo uma estocada e só então me dou conta que ele
meteu o dedo dele dentro de mim.
_ Sua boceta é safada demais, você está toda melada!
Me apoio nos cotovelos e fico olhando Max afundar seus dedos em
minha boceta e o que era um exame médico se transforma que outra coisa
que nem sei o nome.
_ Ah essa boceta...
Max Fala alucinado tirando os dedos de dentro de mim, ele dá uma
tapa na minha intimidade que me faz gemer.
_ Putinha!
King começa a bater na minha boceta, ele bate e bate novamente,
estou ardida e gemendo, meu grelo inchado e tudo que eu penso é em seu
pau me comendo como antes.
_ Alice eu não aguento mais, ficar só te chupando, eu durmo toda as
noites de bolas roxas, eu quero te foder com meu pau...
Ele parece ler meus pensamentos, minha lubrificação é tanta que
escorre até minha bundinha e sinto o dedo de Max rodear meu buraquinho.
_ Quero foder seu cu!
Ele diz e empurra seu dedo para dentro da minha bunda que entra
com a ajuda do gel e da minha lubrificação que escorreu.
_ Quero enterrar meu pau tão fundo nesse cuzinho e derramar minha
porra toda aqui dentro. Max fode meu cu com seu dedo, sua outra mão vai
até meu grelo e esfrega ali.
_ Você está me enlouquecendo, preciso de você Alice! Ele fala com
uma necessidade que me assusta.
_ Fala que me quer, fala, sou capaz de perder a cabeça e mandar tudo
para o inferno, não está faltando nada para eu colocar meu pau para fora e
meter tudo na sua boceta! Ele continua a estocar em meu cuzinho e
acelerando os movimentos no meu grelo.
_ Eu te fodo aqui mesmo, sem se importar de ser pego e ter minha
carreira manchada, eu só penso em você, vou fazer uma loucura qualquer
hora... A forma que Max fala com os movimentos dos seus dedos me fazem
gozar.
_ Ahhh!
_ Isso gostosa, goza, goza para mim, minha puta...
Nem tenho tempo de nada e Max vem para cima de mim segurando
seu pau, veiudo a cabeça muito inchada.
_ Abre a boca, abre! Abro a boca e a porra já vai saindo.
_ Mama meu pau, bebe a porra do teu homem, bebe...
Eu vou engolindo ainda sobre o efeito do gozo e quando tudo acaba
sinto vontade de chorar, por que eu sou tão fraca perto dele?
Vejo Max fechando a calça e eu desço da cama, procuro minha
calcinha e a visto e vou andando para saída da sala após ajeitar meu vestido.
_ Alice, ALICE, ESPERA PORRA!
Não espero e saio da sala, encontro uma agitação do lado de fora e
vejo uma equipe médica passar empurrando uma maca e fico parada e eles
passam do meu lado.
_ Eu conheço! Falo achando o rosto da criança que estava na maca
familiar.
_ Ei, ei... Seguro o braço do enfermeiro que vem atrás.
_ Quem é o garoto que passou na maca.
_ Bryan, ele precisa ser operado de urgência para retirar o tumor, sua
vida está em risco.
Meu corpo treme e eu cambaleio, se não fosse por alguém que me
amparou por trás teria caído.
_ Doutor King, estava indo chamá-lo, precisam do Doutor agora no
bloco cirúrgico.
Olho para trás e vejo King, ele está me segurando e seu rosto como
sempre não demostra nada e eu estou aos prantos.
_ Max por favor, salve o Bryan, salve-o!
_ Calma Alice, calma!
Ele me pede calma e eu fico mais agitada e falo firme:
_ Max eu amo aquele garoto de um jeito que não sei explicar, você
precisa me prometer que vai salvá-lo, você precisa...
Eu desmorono sentindo meu corpo gelado, Max me senta num banco
que tem no corredor, ele se abaixa e fica com o olhar na altura do meu, seu
olhar é feroz e ele diz:
_ Alice, eu vou operar aquele menino e ele vai sair vivo e bem
daquela sala, nem que eu tenha que ir ao inferno para conseguir isso, se for
preciso fazer um cérebro novo para ele eu vou fazer, mas aquele garotinho
vai viver, eu te prometo!
Max levanta e beija minha testa, antes de me dar as costas sumindo
pelos corredores do hospital ele diz ao enfermeiro:
_ Cuide dela!
Nunca o vi falar de uma forma tão intensa e verdadeira, nesse
momento eu confio nele e sei que o Bryan está nas mãos do melhor médico
que existe, se alguém pode salvar o Bryan esse alguém é Maximiliano
King.
Hora do óbito
MAXIMILIANO KING

O garotinho teve uma forte crise em casa e a dor que ele sentiu foi
tão intensa que o fez perder os sentidos, ele chegou aqui desacordado, já o
medicamos e agora ele está sedado e o tumor que está localizado no seu
cérebro precisa ser retirado o quanto antes, pois seu corpo não está mais
suportando esse mal e a qualquer momento seu pequeno corpo frágil pode
parar de funcionar, ele está no seu limite.
Finalizo a incisão que me dará acesso ao tumor, tudo está indo muito
bem, os sinais vitais do Bryan estão ótimos, estou recebendo assistência de
uma equipe experiente e eu os considero os melhores, abaixo de mim óbvio.
Estou concentrado e muito perto de chegar aonde está o tumor, vou fazer a
incisão precisa, retirá-lo e vamos voltar a fechar a abertura na cabeça do
garoto.
_ Cheguei! Falo para equipe médica que chego aonde está o tumor e
vou começar a incisão para retirá-lo.
_ Lente maior!
Falo e um dos médios trocam minha lente me permitindo ampliar
ainda mais minha visão e vejo tudo bem mais ampliado, toda minha atenção
tem que estar aqui, qualquer corte errado ou tremor na mão posso atingir
um vaso ou uma artéria, o que poderia causar uma hemorragia.
_ Vim participar da cirurgia, quero ajudar!
Reconheceria essa voz irritante em qualquer lugar: Carter! Não dou
atenção e me concentro no procedimento, o tumor cresceu bastante e levo
mais tempo do que imaginei para removê-lo por completo e quando estou a
pouco de conseguir o feito, faltando apenas mais uma pequena incisão a
máquina que monitoria do coração do Bryan emite um som informando que
algo está errado.
_ O que temos aqui?
_ Doutor o Coração do garoto está parando, está muito fraco!
_ Sim, está muito fraco, ele não vai resistir por muito tempo, essa
cirurgia é muito agressiva! Ouço a voz de Carter falando e o ignoro por
completo.
_ Vamos reanimar, ele vai aguentar! Falo e largo os instrumentais
indo para o coração e quase não o ouço bater.
_ Vamos garoto, vamos... Começo a fazer uma massagem cardíaca,
mas não tenho retorno e com poucos minutos o coração do garoto para de
bater por completo.
_ Preparem o desfibrilador, vamos reviver esse coração! Falo
implacável.
_ Sim Doutor. Alguém fala e eu brado:
_ AGORA! Brado sem parar de massagear o coração do garoto. A
voz de Carter ao meu lado vem em seguida:
_ Hora do óbito... Fico cego e me viro ficando de cara com ele e falo
com ódio:
_ QUE PORRA DE MÉDICO É VOCÊ? ESSE GARATO NÃO VAI
MORRER SEU IMBÉCIL!
_ Desfibrilador pronto!
A enfermeira fala e volto a me concentrar novamente no garoto e
tento através do choque elétrico fazer seu coração voltar a bater.
_ Vamos garoto, vamos, droga! Não tenho resposta.
_ Doutor, o garoto faleceu!
Uma outra médica fala após a máquina que monitora seu coração
confirmar sua morte, mas eu não paro, sei que após apenas três minutos de
um distúrbio do ritmo com risco de vida, as células cerebrais começam a
morrer, a função do desfibrilador é interromper esse processo, então lhe dou
outra descarga elétrica.
_ Volta garoto, volta!
_ Não há mais o que ser feito, precisamos comunicar o óbito a mãe
do garoto.
Não ouço e não escuto ninguém, tudo que eu prometo eu cumpro, e
não seria hoje que faltaria com uma promessa minha.
_ Vamos todos sair da sala! Carter fala mais uma vez e fico sozinho
com o Bryan.
_ Essa máquina falou que você morreu, mas sou EU quem dou a
palavra final! EU vou te trazer de volta a vida!
Falo e começo a desconectar todos os equipamentos que ligavam o
garoto a qualquer tipo de máquina, agora será apenas, eu e ele.
MARIA ALICE
_ Ele vai ficar bem, ele vai... Falo para mãe do Bryan, estamos
sentadas no corredor que leva ao bloco cirúrgico onde o Bryan está sendo
operado.
_ Sim, meu garotinho tem que sobreviver, eu só o tenho nessa vida.
A mãe de Bryan fala e eu sei do que ela está falando, nesse tempo
que ficamos amigas ela me contou que assim que soube da doença do filho,
o pai do garoto o abandonou indo embora, e sendo filha única ela não tem
mãe nem pai, eles já faleceram e é apenas ela e o garotinho, após a doença
do filho ela abandonou o trabalho e vive para cuidar do garoto, faz um bico
em um canto e outro, ganhando uns trocados e eu passei a ajuda-la, faço
sempre as compras de alimentos do Bryan para o mês, ajudo com
medicação e tudo que posso, faço com muito gosto, tudo que eu desejo é
vê-lo curado e feliz.
_ Vamos rezar mais uma vez...
Digo e rezamos o pai nosso novamente, estamos juntas rezando e
pedindo a Deus pela vida do garotinho, ele começou a vida agora e merece
viver, Bryan tem um futuro lindo pela frente.
Eu poderia estar no bloco cirúrgico acompanhando tudo de perto se
fosse com outro garoto, mas eu me apeguei demais ao Bryan e com certeza
me emocionaria ao vê-lo tão pequeno ser operado e acabaria atrapalhando
em vez de ajudar, vi quando o Carter passou pelo corredor para acompanhar
a cirurgia e pedi a ele que fizesse tudo que pudesse para salvar a vida garoto
e ele me prometeu que faria.
_ Ele vai ficar bem, ele é forte!
Digo após rezarmos, e nesse momento as portas do corredor se abrem
e vejo Carter vir a frente e atrás dele uma grande equipe médica o
acompanha, dou um salto do banco ficando de pé e indo apressada
encontrá-lo no caminho.
_ Carter, Carter! Como está o garoto? Ele está bem?
Toda a equipe para e nos olha, a mãe do Bryan surge ao meu lado e
algo nos olhos de Carter me faz sentir medo, um medo assustador, algo
aterrorizante como nunca senti antes e eu estremeço viva, o medo de perder
para sempre alguém que amo e tão real que chega a ser palpável, eu não
suportaria perder o Bryan.
_ Fala Carter, fala que ele está bem.
_ Alice, eu sinto muito...
_ Não, não, ele tem que estar bem! Falo o interrompendo.
_ Eu fiz de tudo, fiz tudo que podia, mas o garotinho não resistiu, ele
está morto!
_ NÃO! MEU FILHO, MEU BEBÊ...
A mãe do Bryan começa a gritar e ela entra numa crise histérica e
precisa ser controlada, fico petrificada em estado de choque, a mãe do
garoto é sedada e levada, a dor dela é tão grande e isso de certa forma me
mata por dentro, nenhuma mãe deveria sentir uma dor dessas, nenhuma mãe
deveria passar pela dor de perder um filho.
_ Alice, você está bem?
_ Agora não Carter...
_ Alice, eu sinto tanto pelo garoto, eu...
_ EU FALEI NÃO CARTER! As lágrimas começam a descer quente
dos meus olhos e eu falo:
_ Quem tem que ser consolada não sou eu, quem precisa de cuidados
não sou eu, quem acabou de perder um filho não foi eu, então se você quer
consolar alguém, console aquela pobre coitada que acabou de ser medicada
por não suportar a dor de perder seu único filho!
Falo e dou a costas para ele e sigo em direção ao bloco cirúrgico, eu
cuidarei de tudo para que o Bryan tenha um enterro digno, e também
precisava olhar nos olhos do covarde do King, ele me prometeu que salvaria
o garoto e não cumpriu, e o pior que ele não teve a coragem de me encarrar
e me falar que fracassou, eu nunca vou perdoá-lo por isso, nunca perdoarei
o Maximiliano por tirar de mim algo que tanto amei e amo: meu Bryan.
Sem piedades
MAXIMILIANO KING

Término a sutura fechando a abertura feita no crânio do garoto,


olho para o recipiente onde está o tumor retirado da sua cabeça, não sei
quantas horas estou aqui dentro, estou no limite máximo da exaustão
humana, tiro as luvas e minhas roupas estão sujas de sangue.
Volto a ligar o garoto a máquina e nesse momento meus olhos vêm
algo em cima da máquina, um certo tipo de volume pequeno enrolado num
papal branco que fica quase invisível em cima do equipamento, pego o
papel e o desembrulho, quase não acredito no que vejo!
_ Um ímã!
Tudo agora fica claro para mim, transparente como água: alguém
sabotou a máquina colocando esse ímã em cima, qualquer médico sabe que
um ímã perto de um equipamento eletrônico o danifica, impedindo que
funcione normalmente, alguém quis que o Bryan morresse!
_ Quem fez isso? E porquê?
O barulho quase silencioso da máquina me diz que o garoto está bem,
ele também está respirando com ajuda de uma máquina e recebendo
oxigênio até que ele venha despertar do seu sono e possa ser examinado.
Guardo o ímã no bolso do meu jaleco e saio caminhando para fora da
sala, assim que abro a porta me deparo com Alice, ela parece agitada e está
andando de um lado para o outro em frente a porta, quando ela me vê seu
olhar se torna furioso, seus olhos estão vermelhos e levemente inchados, o
que afirma que ela estava chorando.
_ COVARDE! Alice grita apontando seu dedo para mim numa
acusação direta e em seguida marcha em minha direção.
_ Alice, calma! Eu consegui... Não tenho tempo de falar que
consegui salvar o garoto, meu rosto queima com um tapa que recebo dela.
_ Você prometeu, você falou que salvaria o Bryan e você o matou,
ele está morto!
Visivelmente descontrolada Alice começa a me bater, ela esmurra
meu peito ao mesmo tempo que tenta me acertar com chutes.
_ Você é um filho da puta, eu te odeio Maximiliano, amaldiçoo o dia
que te conhecei!
Em um ataque de fúria Alice me soca como pode e de forma violenta,
nesse momento um filme se passa na minha cabeça, desde o momento que
eu a deixei no corredor com uma promessa e entrei no bloco cirúrgico com
uma missão: Salvar o garoto, e eu não fracassaria! Quando todos se deram
por vencidos eu lutei, lutei contra o que todos achavam ser impossível,
desliguei as maquinas e cumpri minha promessa, apliquei uma técnica
usada em caso de extrema urgência, preparei uma dose considerável de
adrenalina e através de uma seringa apliquei direto em seu coração fazendo
o sangue se agitar e o coração voltar a bater, quando isso aconteceu eu
estabilizei o coração com minhas próprias mãos, eu não tinha muito tempo,
cada segundo era crucial, voltei para abertura no crânio do garoto e removi
o tumor por completo, tive todo cuidado com a higienização e ao suturar a
abertura, o garoto estava estável novamente, o coloquei no respirador e
religuei a máquina que o ajudaria a mantê-lo vivo, eu fiz o que ninguém
fez, eu fiz por ela! Alice é a única pessoa no mundo com a qual me importo
e hoje eu tive a prova real: Eu me importo com ela mais do que comigo
mesmo.
_ Você não cumpriu o que me prometeu, mas o que poderia esperar
de um mentiroso como você!
É isso que ela acha que eu sou? Um monstro? Mentiroso? Talvez eu
seja mesmo um monstro, mas não há nada que eu não faça por ela, seguro
seu rosto com minhas mãos a estabilizando, a olho bem, os olhos
amarelados estão dilatados o que lhe dá um olhar de onça, seu nariz mal
consegue conter sua respiração pesada e descontrolada, seus lábios
arroxeados e eu falo:
_ Alice, não há nada que você me peça que eu não te dê, se for algo
difícil ou até mesmo impossível eu tornarei possível por você, você tem
razão talvez eu seja um monstro, mas se tem uma coisa que não sou é
covarde e mentiroso!
Faço uma pausa me sentindo cansado e concluo:
_ Eu te prometi que salvaria aquele garoto e eu costumo cumprir
minhas promessas, o garoto está vivo! Solto seu rosto e a vejo abismada:
_ Ele está vivo? Mas o Carter falou que...
_ Quem está falando sou, ele está vivo.
Começo a me afastar de Alice e ela olha para a porta e para mim, não
sei o que se passa a cabeça dela, mas eu preciso de um banho e descansar,
só passo na minha sala para pegar minha maleta onde estão minas coisas
pessoais, tiro o jaleco e deixo em cima da minha mesa, mas antes pego o
ímã e o guardo comigo, quando passo por minha secretaria falo:
_Stacy, providencie para que tirem o jaleco que está na minha mesa e
higienize toda minha sala!
_ Não se preocupe Doutor, cuidarei de tudo.
Aceno com cabeça e sigo para o estacionamento, entro no meu carro
indo para casa, subo direto para meu quarto e tomo um banho quente, a
imagem de Alice completamente fora de si comigo volta com tudo, passo as
mãos nos cabelos e a água escorre por todo meu corpo nu. A revolta de
Alice era algo estratosférico, ela nem me deixou falar, simplesmente me
julgou e me declarou culpado e tudo que eu fiz foi lutar para cumprir minha
promessa, acontecesse o que fosse eu não a decepcionaria novamente, mas
constatei que por mais que eu faça, por mais que eu mude, nunca terei sua
confiança, ela nunca confiara em mim por completo, sempre serei a pessoa
má que ela ficará esperando cometer o primeiro deslize para me crucificar,
desligo o chuveiro e enrolo uma toalha na cintura, quando saio do banheiro
encontro Alice totalmente nua no centro do quarto.
_ Alice? Pergunto confuso e mesmo com tudo que sinto é impossível
vê-la assim e não reagir a essa visão, meu pau endurece no mesmo segundo,
doido de saudades, minha pele inteira aquece e eu controlo minha
respiração.
_ Maximiliano...
Alice sussurra meu nome e eu quase gemo a vendo se aproximar de
mim, tão faceira e sedutora, um desejo violento me vare inteiro e meu pau
começa a babar por ela, quando para em minha frente, ela leva sua mão
pequena em meu peito e me toca iniciando uma caricia tímida e lenta me
torturando inteiro, de todas as mulheres que me tocaram, e de formas mil
vezes mais experiente nenhuma causou essa reação em meu corpo, eu reajo
inteiro ao seu toque.
_ Alice é melhor você parar ou não vou conseguir me conter, você
não faz ideia do tanto que te desejo, chega a ser perturbador.
Falo numa última tentativa de fazê-la parar, porque se eu avançar
sobre ela não me contentarei só em chupar sua boceta, eu vou foder cada
buraquinho do seu corpo e não sei se conseguirei ser delicado.
_ Mas eu não quero que se contenha, quero que use, que faça de mim
sua puta, me use como você bem quiser meu Rei...
Ela perdeu a noção do perigo, suas palavras têm um efeito predatório
em mim e eu avanço pegando um punhado dos seus cabelos e forço sua
cabeça para trás expondo seu pescoço.
_ Garota, você não sabe o que está me pedindo! Falo praticamente
rosnando.
_ Sim, eu sei, estou aqui para agradecer por ter salvado a vida do
Bryan...
Parece que fui acertado em cheio no estômago, uma facada doeria
menos, a largo de uma vez e ela cambaleia quase caindo sendo pega de
surpresa.
_ Alice, quero que vista sua roupa e saia do quarto! Vejo uma grande
confusão se formar em seus olhos amarelados.
_ Mais Max eu...
_ Eu não quero que se entregue a mim por gratidão e muito menos
por obrigação, se tem algo que eu odeio é caridade, vá embora Alice!
A expulso do quarto vendo no seu rosto a dor da rejeição, mas que
não é maior que a dor que se alojou no meu peito e não quer mais sair por
não ser amado por ela.
Entrega total
MARIA ALICE

_ Eu não quero que se entregue a mim por gratidão e muito


menos por obrigação, se tem algo que eu odeio é caridade, vai embora
Alice!
As palavras de King me machucam, ele não me quer? Ele não me
deseja mais como mulher? Seu interesse por mim acabou? Várias perguntas
começam a surgir na minha mente como uma metralhadora.
_ Você não sente mais desejo por mim? Pergunto e minha voz falha
saindo tremida pela vontade chorar e o ouço sorrir, um sorriso seco e até
mecânico.
_ Você é muito inocente em falar algo assim, eu te desejo com
desespero Alice.
_ Então por que me mandou embora? Questiono confusa.
_ Porque eu não te quero na minha cama por uma noite, eu não quero
que você se entregue a mim por achar que me deve algo, eu te amo demais
para aceitar isso!
_ Ama? É verdade que você me ama? Pela primeira vez suas palavras
me causam dúvidas.
_ Amo, amo mais que possas imaginar e por te amar que eu te peço
para sair, você não me deve nada!
Ele está me recusando por achar que estou aqui pelo sentimento da
obrigação, mas não é verdade, eu estou aqui porque tudo que eu mais quero
é que ele me faça mulher dele, eu desejo mais que um alivio rápido de um
oral, quero que ele me possua como antes, seu corpo desperta em mim os
pensamentos mais impróprios existentes, quando ele me pegou pelos
cabelos num aperto firme me dominando como meu homem minha boceta
latejou e melou, então numa atitude ousada pego uma de suas mãos abro
um pouco minhas pernas e coloco sua mão bem no meu centro, para ele ver
o quanto eu estou melada.
_ Isso aqui não tem nada ver com gratidão...
Ouço um som semelhante a um rosnado escapar da boca do Max,
mas mesmo assim ele luta contra o desejo e resolvo ser mais ousada e falar
da forma que ele gosta:
_ Meu Senhor, preciso que você foda minha boceta!
_ Porra Alice, eu não sou de ferro, não continua!
Max tira a mão da minha intimidade e vejo visivelmente ele travar
uma batalha entre a razão e o tesão, então resolvo atacar e não deixar
dúvidas que eu o quero, levo minha mão até sua toalha e a puxo o deixando
nu, seu pau grosso e grande me faz salivar e minha boceta mela ainda mais,
levo minha mão até sua circunferência e sinto sua carne quente e dura
pulsar contra a palma da minha mão como se tivesse vida própria.
_ Alice...
Max fala em um tom de alerta, perigo! Olho nos seus olhos parece
que o azul dor seus olhos estão mais escuros e em chamas, sem desviar os
olhos dos seus vou me agachando até ficar de joelhos diante dele e o vejo
imenso e majestoso, ainda segurando seu pau na mão coloco a língua para
fora em me aproximo da cabeça robusta do seu pau e vejo gotas pingando
dela e eu lambo!
Sinto o corpo de Max travar inteiro sua mão vai na minha cabeça, ele
segura um pouco do meu cabelo em sua mão mais não faz nenhum tipo de
movimento, passo a ponta da minha língua por toda sua cabeça, lambendo,
o provando e sinto ele apertar um pouco meus cabelos.
_ Posso mamar seu pau, meu senhor?
Pergunto e não espero resposta, abocanho sua cabeça e para fazer
isso tenho que abrir minha boca o máximo que consigo e começo a sugar,
mamando ao pau do Max, minha boca desliza por seu eixo deixando saliva
por onde eu passo, grande demais e não consigo engolir metade, então uso
minha mão para o masturbá-lo enquanto pago um boquete, o aperto nos
meus cabelos aumentam e ele aperta com vontade e sinto meu couro
cabeludo arder, isso só me faz chupar com mais vontade e forço minha boca
toda para frente tentando engolir o máximo que consigo e me entalo como
seu pau o sentindo tocar o fundo da minha garganta e não engolir todo, pois
praticamente metade está em minha mão.
Sinto meus olhos arderem, lacrimejarem e olho para Max, vejo seu
rosto se transformar e se ele ainda lutava para se controlar caiu por terra,
pois seu semblante fica selvagem e ele segura minha cabeça com as duas
mãos me mantendo presa e entalada, prendo a respiração para não sentir
ânsia de vomito e impulsiona ainda mais os quadris para frente e fala:
_ Toma meu pau minha putinha, era isso que você queria, então
toma! Ele tira o pau da minha boca e escorre saliva da minha boca, mal
tenho tempo de respirar e ele já volta a socar tudo:
_ Vou foder essa boquinha sem pena! Com a mão no meu cabelo e
com total controle dos meus movimentos Max começa literalmente e foder
minha boca, ele estoca fundo e furioso, entre gemidos e urros ele reivindica
minha boca:
_ Essa boquinha me deixa louco e ela é toda minha, minha...
Deixo-o fazer o que quer com minha boca, ele tira meu pau só para
voltar a meter bruto, bate na minha cara hora com seu pau, hora com sua
mão, visivelmente descontrolado sinto seu corpo estremecer inteiro e seu
pau incha ainda mais na minha boca:
_ Vou gozar, vou gozar na boquinha da minha cadela! E ele goza!
Minha boca começa a ser inundada com seu esperma grosso a abundante.
_ Ah Alice, porra... Minha boceta começa a latejar, a sensação de
fazê-lo gozar na minha boca é poderosa, meto meu dedo na minha boceta
em busca de algum atrito, de qualquer alívio, engulo tudo que consigo
enquanto me masturbo. Quando Max termina de jorra sua porra na minha
boca ele me ergue e me olha intensamente, seus olhos nos meus, nossos
sentimentos aflorados e ele fala:
_ Nunca mais te deixarei sair da minha vida!
E ele toma minha boca para si a reivindicando, um beijo saudoso que
cresce e ganha força a cada segundo, nossas línguas num duelo delicioso,
sua mão passeando por meu corpo e eu me esfrego nele, Max me leva para
cama e me deita arreganhando minhas pernas, seus olhos estão fixos na
minha boceta e ele fala:
_ Eu preciso entrar em você!
_ Vem! Falo me oferecendo sem pudor algum, erguendo meus
quadris e lhe implorando para ele comer minha boceta, sem se fazer de
rogado, Max posiciona seu pau já completamente duro no meu buraquinho
e fala:
_ Vou tentar ser delicado!
Ele fala e vai se afundando em mim, minha carne melada de latejante
vai se alargando para recebê-lo dentro de mim e ele me reivindica ali. Arde,
queima, eu arranho suas costas mordendo seu ombro.
_ Porra que bocetinha gostosa, apertadinha demais.
Estou a meses sem sexo e acolher o pau de Max todo dentro de mim
é uma sensação de ser rasgada, o vejo apoiar os braços em cada lado do
meu corpo e ele começa a estocar, deslizando seu pau e empurrando tudo
em seguida,
_ Toma! Ele fala quando entra tudo colando nossas pélvis e em
seguida volta a deslizar.
_ Que gostosa!
Uma sensação poderosa começa a me invadir e eu quero mais,
começo a ir de encontro as suas estocadas.
_ Alice, eu estou tentado ser delicado, sei você não transa a um
tempo...
_ Eu não quero delicado, eu quero que você me foda, eu quero mais!
_ Que putinha safada! Ele fala e entra tão fundo em mim que o sinto
no meu útero, uma de suas mãos apertam minha bochecha com força e ele
fala rosnando:
_ Você gosta de ser rasgada por meu pau sua safada, toma!
Max começa a meter tão duro e fundo, bruto e sem delicadeza, eu
começo a gemer, gritar, espernear ao ter minha boceta rasgada por seu pau:
_ Isso, assim, me fode gostoso, fode...
_ É assim que você gosta safada? Meu pau todo na sua boceta
gulosa? Ele entra e fica todo dentro de mim, me espremo inteira e gozo no
seu pau.
_ Assim eu não aguento, sua boceta está drenando meu pau!
Me perco convulsionado e ouço os gemidos de Max e o sinto
forçando seu pau no meu cuzinho.
_ Vou comer seu cu e gozar bem fundo dentro dele.
E ele entra e a dor que sinto junto com o orgasmo que ainda me
possui é a melhor sensação que já sentir na vida, a linha entre a dor e o
prazer, Max estoca no meu cu, me reivindicando ali. Ele goza se deitando
por cima de mim enquanto alaga meu cu com seu gozo. Minha cabeça
flutua e esse dia foi demais para mim, a dor da perda do Bryan, depois a
alegria ao descobrir que Bryan estava vivo junto com um sentimento
gigantesco de gratidão, tudo que sinto por Max que estava preso explodiu,
terminando nessa entrega arrebatadora, meu corpo chega ao limite.
_ Alice minha rainha... Ainda escuto a voz de Max falar ao longe
antes de cair num sono reparador.
Traída
MARIA ALICE

Me espreguiço na cama e apago. Estou descansada e dormir muito


bem apesar de sentir algumas partes do meu corpo dolorida ao me
espreguiçar, me lembro de tudo que aconteceu ontem e por pior que pareça
não me sinto arrependida, Maximiliano me pareceu tão verdadeiro e talvez
exista esperança para nós.
Tateio a cama procurando por Max, mas não o encontro e abro os
olhos e vejo seu lado da cama vazia, mas em cima do travesseiro tem um
papel dobrado, pego e desdobro lendo: "Bom dia minha queen, adoraria
estar ai para te ver despertar, estavas linda dormindo toda nua agarrada em
mim, obrigada por essa noite incrível, o motivo de não estar ao seu lado no
seu desperta foi o trabalho, precisei fazer uma viagem de última hora e só
chego a noite, espero que penses em mim, pois estarei pensando em você,
mandei preparar um café da manhã especial, desça e aprecie, espero que
gostes, seu M.K.
Sorrio, eu não conhecia esse lado do King, me dando explicações do
seu dia! Me sentindo bem me levanto e sigo para o banheiro, tomo meu
banho e faço minha higiene pessoal, coloco uma roupa confortável para
passar o dia, um conjunto de moletom, prendo meus cachos num coque
folgado e desço para o café da manhã, meu pai liga quando estou descendo
as escadas e estou com saudades dele e marcamos de almoçarmos juntos na
casa dele e assim também poderei ver meu irmão.
Me sento a mesa para tomar café da manhã e encontro uma mesa
linda, cheia de opções gostosas e escolho para começar uma taça que está
repleta de frutas vermelhas.
_ Doutora, o prato principal, escolhido pelo Doutor King para
Senhora.
_ Prato principal?
Questiono colocando uma framboesa na boca, a funcionária tem um
prato na mão coberto por uma tampa de prata reluzente.
_ Com sua licença. Ela fala colocando o prato a minha frente e em
seguida pergunta.
_ Como vai querer os ovos?
_ Mexidos. Falo e ela se vai, me lembro das palavras do Max gravada
no papel: mandei preparar um café da manhã especial...
Destampo o prato e quase não acredito quando me deparo com um
colar magnifico em cima do prato, o colar tem várias pedras minúscula do
que provavelmente seja diamantes o rodeando inteiro e tem um brilho
único, no centro uma pedra grande e amarelada, não sei ao certo se é
diamante ou cristal, a única coisa que sei é que ele conseguiu roubar meu
folego com a beleza da joia.
Pego o colar e acabo o colocando no pescoço, pego o celular para
agradecer, mas desisto eu o agradecerei pessoalmente.
_ Seus ovos doutora!
_ Obrigada. Agradeço e a vejo olhando para meu colar.
_ Se me permite dizer, esse colar ficou muito bem com a senhora,
seus olhos ficaram mais acessos!
_ Obrigada, muito gentil.
Agradeço e Max pensou em tudo ao comprar essa joia, tomo meu
café da manhã, depois guardo minha joia e passo a manhã na piscina até a
hora de ir almoçar com meu pai, o motorista de Max me leva e não faço
cara feia, peço para ele parar no shopping antes, quero comprar alguns
presentes para levar. Passo em uma loja de eletrônicos e resolvo trocar o
celular de todos inclusive da minha madrasta e também compro um ps5
para meu irmão, sei que ele vai amar, o dele é o ps4 e eu quero fazer esse
agrado a ele, pois meu irmão é um ótimo menino.
Passei uma tarde maravilhosa com meu pai e meu irmão, todos
gostaram dos presentes e minha madrasta ficou eufórica com o celular
novo.
_ Filha, não deveria ter gastado tanto assim filha!
_ Imagina pai, vocês merecem o melhor!
_ Deixe-a amor, o marido dela é magnata isso para ele não é nada.
A mulher do meu pai fala e eu iria rebater que comprei com meu
dinheiro, mas avalio e não vale apena ter esse tipo de conversa.
_ Vamos estrear essa máquina aí? Falo para meu irmão, me referindo
ao ps5 dele.
_ Demorou!
Depois do almoço passo horas jogando com meu irmão e no fim da
tarde sigo de volta para casa. Meu celular vibra e é uma mensagem de Max,
ele diz que vai demorar mais do que pensava e que só vai me ver no
hospital, sorrio e confesso que estou gostando desse novo Max, até está
parecendo um marido de verdade a me dar sempre satisfação dos seus
horários.
Tomo um banho e começo a me organizar para ir ao trabalho, assim
que chego dou de cara com Carter.
_ Alice, tudo bem? Vamos tomar um chazinho juntos?
_ Ah desculpas, mas agora não posso, preciso ir ver o Bryan, outra
hora nos falamos.
Saio apressada, sempre que chego no hospital tenho costume de
tomar um chá com ele, mas de alguma forma nesses últimos dias a presença
de Carter não está sendo mais leve, é como se fosse algo imposto e eu não
gosto disso.
Vou no quarto do Bryan e o encontro dormido, me informo com a
enfermeira e ele está respondendo muito bem ao pós cirúrgico o que me
deixa aliviada, ela relata que o hospital inteiro só comenta da ressureição do
garoto e como o Doutor King fez algo tão grandioso, se Maximiliano King
já era o médico mais admirado desse hospital, agora ele se tornou
praticamente uma divindade.
_ Alice!
A mãe de Bryan entra e nos abraçamos, conversamos um pouco, ela
ainda está muito abalada por tudo que passou e está tendo que tomar
calmante. Inicio meu plantão e passo a evitar o Carter, sempre que ele chega
no mesmo ambiente que eu, dou um jeito de sair com algum pretexto,
começo a ficar ansiosa na expectativa de encontrar o King, pelo horário ele
já deve estar no hospital, como será encontrá-lo depois da noite de ontem?
Será que seria inconveniente eu ir à sala dele e saber com ele está? Me sinto
uma adolescente com o primeiro namoradinho. Após muita inquietação
decido por ir à sala dele, chego em frente à mesa da sua assistente e está
vazia, a primeira vez que chego aqui e ela não está, acho isso estranho ao
menos que ele não esteja aqui, pois o que conheço do King ele não deixaria
sua sala assim exposta a qualquer um.
Desconfiada me aproximo da porta e abro lentamente, quando abro a
porta toda entro um pouco para conseguir olhar dentro e a cena que vejo me
doí de mais.
_ KING! Acabo gritando chocada e chamo atenção dos dois, sem
conseguir ficar um segundo a mais respirando o mesmo ar que ele eu saio
correndo.
Como puder ser tão burra em acreditar nele? Como pude acreditar
que poderíamos ter um futuro juntos? Ando apresada chorando, procurando
um lugar para me esconder e esbarro em alguém.
_ Alice você está bem? O que aconteceu?
Vejo ser o Carter, não respondo e só choro, a decepção me veio forte
me derrubando, eu me entreguei a ele e ele só estava a me usar, falso, até
colar de diamantes me deu, mentiroso.
_ Venha comigo, você precisa se acalmar. Carter me leva para algum
lugar e eu não sei aonde estou indo, só me deixo ser levada.
Despertando a fera
MARIA ALICE

Que caminho é esse? Carter me tirou do hospital dizendo que eu


precisava tomar um ar fresco, estava quase no fim do meu plantão então
peguei minha bolsa e acabei aceitando, entrei no carro dele e achei que ele
fosse me levar a algum parque público aqui próximo, mas já estamos no
carro a um tempo e nada.
_ Sabe o que é Alice, eu preciso passar no meu apartamento, lembrei
que não deixei comida para meu cachorro antes de sair, podemos conversar
um pouco lá, eu te faço um chá, você se acalma e depois vai para casa.
_ Carter eu não sei se é uma boa ideia, acho que eu prefiro ir direto
para casa, já estou me sentindo melhor! Falo e eu não quero ir ao
apartamento de Carter.
_ Você está com medo de mim? Ele pergunta com um tom de
brincadeira, mas tem algo macabro no seu tom de voz e falo que não estou
com medo, penso no cachorro sem comida e fico sensibilizada, vou tomar
um chá e assim que acabar irei embora.
_ Chegamos. O carro para em frente a um bonito prédio em um
bairro vizinho ao do hospital, entramos e pegamos o elevador, vejo ele
apertar o terceiro andar, entramos no apartamento e não é muito grande,
mas para um homem que mora sozinho é tudo muito limpo e organizado.
_ Cadê o cachorrinho? Pergunto não vendo animal algum, pois já
criei cachorros e sei que assim que o dono chega em casa eles correm
eufóricos para recebê-los.
_ Culpado! Ele fala levantando os braços para cima.
_ Eu não tenho cachorro, eu só estava precisando de uma companhia,
sempre que chego em casa é tudo tão solitário, por favor Alice não vá
embora, só aceite tomar um chá comigo e depois eu te deixo em casa.
Carter fala e tem algo de desespero na voz dele.
_ Só um chá! Falo achando que é melhor eu tomar logo esse chá pois
ficaria uma situação chata eu ir embora já que notei que o Carter está um
pouco alterado.
_ Ah ótimo, vou para cozinha colocar a água para esquentar, pode
sentar e ficar à vontade. Me sento e estou incomodada por esta aqui, olho a
decoração do apartamento e vejo um crânio e cima da mesa do centro,
provavelmente seja falso, mas mesmo assim acho seu gosto muito
excêntrico.
_ Quantas pedras de açúcar? Carter pergunta.
_ Nenhuma! Falo e eu não tomo chá com açúcar, não demora e logo
ele surge me entregando uma xícara e ficando com outra na mão.
_ Eu falei que não queria açúcar. Vendo no fundo da xícara um tipo
de pó branco que só pode ser açúcar.
_ Nossa, eu juro que te ouvir falar uma pedra de açúcar, mas coloquei
muito pouco, aposto que nem vais notar. Ele fala e dá um gole na sua
própria xícara, e faço o mesmo, levo a xícara a boca e dou uma pequena
bebericada no líquido quente, no mesmo segundo sinto algo errado com
esse líquido, um leve formigamento na língua me deixa em total sinal de
alerta.
_ Então, está bom seu chá?
_ Está sim.
_ Então pode beber todo, fiz com muito gosto. Ele diz e volta a beber
o seu.
_ Sabe o que é Carter, eu não consumo açúcar. Falo colocando a
xícara em cima de um móvel ao lado do sofá.
_ Vai fazer essa desfeita? Ele fala e não restam dúvidas que ele quer
me dopar.
_ Carter é só um chá, acaso queres que eu tome forçada? Falo sendo
direta o encarando e ele franze a sobrancelhas.
_ Não Alice, você não precisa tomar forçada. Ele diz por fim e me
encara e do nada ele fala.
_ Você voltou para ele!
_ O quê?
_ Você está indo para cama com o maldito arrogante do Maximiliano
King, você está diferente, todos os dias você chega no hospital com o cheiro
dele e com a cara de quem treprou a noite toda, pensei que você era
diferente, mas você é igual a todas, uma VAGABUNDA! Fico totalmente
chocada com o que escuto, Carter sempre tão gentil nunca tinha falado
assim antes.
_ Isso não é da sua conta, ele é meu marido e se eu quiser fazer sexo
com meu marido isso é problema meu.
_ Aí que você se engana Alice, isso não é problema seu! Ele fala e
joga a xícara que está em sua mão com toda força fazendo a porcelana es
espatifar no chão.
_ Isso também é problema meu, você me iludiu, me deu falsas
esperanças, eu fazia planos de nós dois casados e morando junto, eu iria
colocar meu nome nesse filho que está na sua barriga, seriamos a família
perfeita! Ele fala se mostrando totalmente de desequilibrado e me
assustando, me fazendo temer por minha segurança.
_ MAS VOCÊ ESTRAGOU TUDO AGINDO COMO UMA
VAGABUNDA!
_ Carter, eu preciso ir! Falo me levantando e eu estou tremendo e
com medo, o rosto de Carter está transtornado e vermelho, veias saltam de
sua testa. Quando estou me aproximando da porta sinto sua mão em meu
braço, um pouco abaixo do meu ombro me apertando e me puxando de
volta.
_ Você não vai embora agora!
_ Carter me solta, você está me machucando! Falo e seu aperto em
meu braço aumenta e está doendo.
_ Se você foi para cama com ele, agora você vai para cama comigo,
vou te mostrar que sou bem melhor que ele. Carter me agarra e tenta me
beijar, me desespero e tento me livrar da sua boca e fugir do seu ataque e
isso parece enfurecê-lo, e ele solta um tapa no meu rosto e sinto o gosto do
sangue na boca.
_ Você gosta disso, não é? Já ouvi conversas nos corredores sobre o
gosto excêntrico do King. Ele me derruba no chão e monta em cima de
mim.
_ Carter por favor me solta, por favor! Começo a chorar e ele sobe
minha blusa e começa a apertar meus peitos por cima do sutiã.
_ Você é tão linda Alice, linda!
Ele parece que está a fora da realidade, Carter se deita sobre mim e
começa a beijar minha pele, ele me aperta inteira, sinto seu pênis duro
roçando em mim e sinto nojo e começo a espernear tentando me livrar do
peso do seu corpo, mas é inútil.
_ Me larga, pode favor eu suplico. Imploro e ele prece não me ouvir,
suas mãos param no botão da minha calça, tentado abrir, ele vai abusar de
mim, Meu Deus! Viro meu rosto para o lado e não quero olhá-lo, vejo o
crânio em cima do centro da mesa, se eu me esticar um pouco talvez eu
consiga pegá-lo.
Vou fazendo uns movimentos serpenteando e me aproximando do
centro, Carter parece não perceber minha intensão, e me acompanha e
quando vejo que já consigo pegar o crânio o acerto com toda força em sua
cabeça.
_ FILHA DA PUTA! Carter me xinga e sai de cima de mim
cambaleando, o vejo colocar a mão na cabeça e quando ele tira tem sangue
nos dedos, não perco tempo e aproveito seu estado debilitado e corro para a
porta, aperto o botão do elevador e cada segundo de espera eu fico aflita,
quando ele chega eu pulo para dentro e aperto o térreo, vejo Carter vir meio
cambaleando e começo a apertar freneticamente o botão de fechar, quando a
porta fecha fico com medo dele ter descido pelas escadas, por isso quando o
elevador abre as portas no térreo eu corro para fora do prédio sem olhar
para trás, corro o máximo que consigo até perder o fôlego e quando paro já
estou razoavelmente afastada do prédio, o dia já nasceu e as ruas estão
movimentadas, faço sinal para um taxi e dou o endereço do onde moro.
Quando chego em casa assim que abro a porta dou de cara com King.
_ Alice, onde você estava? Ele vem para cima de mim e me olha
inteira e seu rosto tem algo de perigoso.
_ Alice quem fez isso com você? Abaixo os olhos, olhando para mim
mesma e me dou conta que ainda estou com a calça aberta e a blusa torta,
King segura meu braço e ver as marcas dos dedos de Carter, ele ergue meu
rosto e seu olhar é puro ódio e me assusta, e ele passa o dedo por perto dos
meus lábios e fala por entre os dentes:
_ Me diz o nome Alice...
Eu começo a chorar, King me põe nos braços e sua expressão fica
suave por alguns momentos.
_ Está tudo bem, ninguém nunca mais vai fazer isso com você!
King sobe comigo até o quarto e me dá um banho, eu o deixo cuidar
de mim, acho que ainda estou em choque e com medo, quero ficar só, King
me deita na cama e me dá um comprimido com um copo de água.
_ É só um calmante, você está precisando. Ele faz menção de ir
embora, mas eu o seguro.
_ Não me deixe sozinha... Ele me olha confuso, mas se deita ao meu
lado e eu me sinto protegida, sinto meus olhos pesarem e antes de apagar
por completo eu falo:
_ Foi o Carter, ele tentou abusar de mim... Sinto o corpo de King
enrijecer inteiro ao meu lado eu não sabia que essa confissão teria uma
consequência fatal.
A justiça de um rei
MAXIMILIANO KING

Mal podia acreditar em tudo que aconteceu essa noite, ter Alice
entregue a mim por seu próprio querer e vontade foi algo que me realizou
por inteiro, a olho deitada na cama dormindo e satisfeita após minha posse.
_ Perfeita! Falo tocando em um dos seus cachos que modelam seu
rosto delicado, farei de tudo para não a perder, vou cultivar com todo zelo
essa ligação que está surgindo entre nós, meu celular vibra sem parar em
cima do criado mudo ao lado da cama e me levanto para ir atender, fico na
varanda para não acordar Alice.
É uma ligação do hospital e como diretor geral terei que ir a outra
cidade para participar de uma reunião com um possível novo acionista do
hospital, logo hoje que pretendia passar o dia com minha Queen, não quero
que ela acorde e se sinta só na cama, não depois da noite de ontem, por isso
decido por escrever uma pequena cartar informando o motivo de minha
ausência, nunca antes senti vontade de dar satisfação da minha vida a uma
mulher, mas com a Alice isso parecia o certo a se fazer, decido por entregar
um colar exclusivo que comprei para ela em uma ocasião recente, queira
vê-la usando no jantar do lançamento do meu livro, mas não foi possível. É
uma joia exclusiva e todas as pedras foram encaixadas a mão, tratasse de
um colar todo em diamante e com um exótico cristal de diamante amarelo
no centro e assim que vi essa joia eu sabia que tinha que ser dela, seus olhos
amarelados, junto com sua pele morena ficariam perfeitas com essa joia.
Com tudo programado para que Alice receba a joia no seu café da
manhã saio em meu jatinho para um dia árduo de trabalho. passo o dia em
uma reunião e outra e toda hora vejo o celular para ver se há alguma
mensagem da Alice falando se gostou da joia, mas nada, me sinto igual um
adolescente na sua primeira paixão, então decido mandar uma mensagem e
falo que vou demorar e que provavelmente só nos veremos a noite no
hospital. Chego ao hospital e sou recebido por minha assistente.
_ Doutor, satisfação com sua chegada! Ela fala toda amorosa, de uns
dias para cá a Stacy anda com um comportamento bem diferente, paro para
olhá-la e a vejo maquiada, muito mais do que costumar fazer para vir
trabalhar.
_ É o fardamento? Pergunto vendo que ela veste um sobretudo e não
a farda do hospital.
_ É que derramei café nela, está secando.
_ Providencie outro fardamento. Falo lhe dando as costas, exijo meus
funcionários devidamente identificados, isso aqui é um hospital de respeito
e não um shopping, entro na sala e não demora para Stacy entrar em
seguida.
_ Deseja algo? Pergunto direto sem muita amabilidade e a vejo
fechar a porta, se aproximando de mim.
_ Essa pergunta é muito complexa doutor... Ela fala de forma sensual
deixando escancarada suas intenções.
_ Stacy, eu sou um homem casado e... Ela não me espera terminar e
abre o sobretudo mostrando que está totalmente nua por debaixo dele.
_ Eu sei que o Doutor é casado, mas eu também escuto algumas
fofocas no hospital, e sei que sua mulher é bastante indiferente ao Senhor.
Stacy fala e ele tira por completo o sobretudo, seu corpo é bonito e tudo
bem distribuído, peitos fartos, uma barriguinha no lugar e uma boceta
depilada, mesmo minha secretaria sendo gotosa e se oferecendo a mim sem
pudor meu corpo não reage.
_ Eu sempre fui apaixonado pelo Doutor, mas tinha a Jennifer, e
agora essa sem-sal da Alice! Stacy faz uma cara de completo desgosto ao
falar da Alice e fica evidente que ela a odeia, seria possível a Stacy arma
contra a Alice? Eu preciso descobrir.
_ Doutor eu estou aqui para você fazer o que quiser comigo.
_ Você não se importa de eu ser um homem casado?
_ Eu não me importo, eu o quero de qualquer forma. Ela fala sem
pudor e uma pessoa dessa seria capaz de qualquer coisa.
_ Sabe Stacy você é muito linda e faria qualquer homem perder a
cabeça, inclusive eu. Falo e vejo que ela mordeu a isca, pois a vejo inflar
com o falso elogio.
_ Meu casamento não está dando certo e eu sou muito infeliz com a
Alice. Stacy dá a volta na mesa e eu afasto a cadeira a deixando na minha
frente bem à vontade.
_ Como você falou a Alice é muito sem sal, meu apetite é voraz, ela
não me satisfaz.
_ Eu sempre soube que ela não era mulher para o Doutor.
_ E você Stacy, me aguentaria?
_ Com certeza que sim, faria tudo que o senhor ordenar, até lamberia
o chão para o Doutor passar. Ela fala de forma patética e sinto asco por ela,
mas decido tomar uma atitude para que ela credite em minhas palavras:
_ A mulher da minha vida estava o tempo todo ao meu lado e eu fui
um cego. Me levanto e toco a cintura nua de Stacy, ela tem um brilho
patético no rosto.
_ Ah eu sabia que o Senhor iria perceber a mulher que eu sou assim
que me declarasse.
_ MAX! Merda! A voz de Alice ecoa na sala e seu rosto tem uma
profunda expressão de decepção ao me ver praticamente abraçado com
minha secretaria que está nua, e ela vai embora me julgando como o mais
canalha dos homens.
_ Max, sua esposa...
_ Não se preocupe com ela, quem verdadeiramente importa para mim
é você! Stacy abre um sorriso tão irritante e ela nem chega aos pés de minha
Queen.
_ O que posso fazer para me livrar da Alice, eu não sei como me
divorciar dela, me casei com divisão de bens e sempre que falo em divorcio
ela diz que vai me deixar sem nada, ainda mais agora que ela está gravida.
_ Eu tenho uma ideia. Ela fala e eu comemora: Mordeu a isca!
_ Qual?
_ E se ela fosse presa por um erro médico! Stacy começa a se
entregar por si só, ela vai colocando a corda no pescoço para a própria se
enforcar.
_ Como assim? Pergunto me fazendo de bobo.
_ Doutor o que eu vou falar é muito sério, eu preciso saber se o
Doutor gosta mesmo de mim? Stacy é tão pateticamente carente que chega
a ser humilhante e mesmo sentindo um asco imenso eu tomo sua boca em
um beijo, ela praticamente se pendura em meu pescoço, me correspondendo
de forma desesperada, finalizo o beijo e vejo no seu rosto que ela está
totalmente entregue a mim e ela abre o jogo.
Stacy me conta tudo, conta que armou para cima de Alice, que a
princípio estava sozinha no plano de afastá-la de mim, mas que depois
percebeu o interesse do novo médico na minha esposa e Carter passou a
ajudá-la com a intenção de ficar com Alice, inclusive foi ele quem sabotou
a máquina com o ímã, com a intenção de afastar Alice de vez de mim, ele
sabia o quanto ela ama aquele garoto. Minha vontade é socar Stacy até o
fim, mas me controlo, ainda não é a hora.
_ Stacy eu preciso que você se vista. Falo não aguentando vê-la mais
nua na minha frente.
_ Mas você está me rejeitando?
_ Claro que não, você não sabe o esforço que estou fazendo para não
a tomar para mim agora, mas eu só estou pensando em você, se alguém
entrasse aqui agora, nem quero imaginar o que diriam de você!
_ Você se preocupa mesmo comigo? Faço ela pensar o quanto eu me
preocupo com ela e logo ela volta a assumir seu posto atrás da mesa.
_ Desgraçada! Estou possesso de raiva, e o pior que não posso ir
atrás de Alice agora, preciso resolver tudo, faço uma ligação e peço as
imagens da câmera da minha sala, Stacy e Carter vão mofar numa cela suja
da cadeia.
Quando saio do hospital descubro que Alice saiu mais cedo e sem
motorista, chego em casa e ela não está, fico tentando a rastrear sua
localização pelo celular, mas pela primeira vez lhe dou seu espaço, quando
ela chegar vamos conversar e eu vou explicar tudo que ela viu na minha
sala foi um mal-entendido.
Não consigo dormir e só fico esperando por ela, as horas se passam e
eu já estou a ponto de mandar o espaço pessoal dela para casa do caralho,
quando ela chega, Alice chega totalmente desnorteada, vejo marcas em seu
braço e também marcas de dedo em seu rosto além de um pequeno corte.
_ Quem fez isso com você? Eu só preciso de um nome e a pessoa
será uma pessoa morta.
Alice está tão assustada que acabo me sensibilizando e engulo meu
ódio e cuido dela, dou banho, a seco e lhe dou um calmante que a fará
dormir, é algo fraco e não fará mal ao bebê. Quando faço menção de ir ao
banheiro seu pavor é tanto de ficar só, que se a pessoa que fez isso com ela
tinha possibilidade de sair viva, essa possibilidade não existe mais. Alice
dorme, mas antes ela me dá um nome e eu saio com uma única missão:
fazer justiça com as próprias mãos.
Se eu já assassinei alguém? Não! Nunca me importei com alguém o
suficiente para chegar a isso, mas agora é diferente, Alice é valiosa demais
para mim, sigo com o carro até onde Carter mora, pegando seu endereço no
sistema do hospital e entro sem ser visto, quando ele abre a porta eu já o
acerto com um soco no rosto.
A fúria me vem com tudo, a tentativa de abuso contra Alice e sua
aliança com Stacy para prejudicar minha mulher e eu o bato sem pena.
_ Você mexeu com a mulher errada, seu filho da puta.
Quando ele já está agonizando e sem esperanças de vida o arrasto
para fora do apartamento e o jogo da escada e seu corpo sai embolando
escada abaixo, como a maioria das pessoas usam elevadores seu corpo com
certeza vai demorar um pouco a ser encontrado.
Estou usando luvas e trouxe um produto que tira as manchas de
sangue de forma definitiva dos objetos e sem demora limpo onde tem
sangue, e quando seu corpo chegar ao hospital o médico legista me deve um
favor, eu operei sua esposa de forma emergencial, ele não se importará de
falar que a causa da morte foi a queda da escada.
Saio do apartamento sabendo que Carter nunca mais ficará em meu
caminho. Agora é só conversar com Alice e mostrar a filmagem da minha
sala com a Stacy e lhe mostrar que nunca a enganei.
Semana conturbada
MARIA ALICE. Dias depois...

Nessa semana muitas coisas aconteceram, entre elas a morte do


Carter, mesmo ele tendo feito o que fez comigo e tentado me abusar
sexualmente eu não desejava a sua morte, foi encontrado morto na escada
do apartamento que em que morava, por algum motivo ele não quis descer
de elevador e acabou caindo da escada, a autopsia foi feita e foi constatado
que a causa da morte foi a queda, eu não lamentei sua morte, Carter não era
uma pessoa boa.
Outra coisa que aconteceu foi a prisão da Stacy, King me mostrou o
vídeo, e eu me senti tão culpada por julgá-lo, ele estava fazendo aquilo por
mim, Maximiliano estava me protegendo até de mim mesma, quando eu vi
a secretaria do King nua na sua sala e ele com a mão nela eu fiquei cega de
ódio e só pensava o pior sobre ele, Stacy foi presa no seu plantão aqui no
trabalho e está esperando o julgamento.
Ontem saiu uma nota na televisão sobre a ex-esposa de King, a
Jeniffer, ela está de casamento marcado com um magnata do ramo do
petróleo, o homem é senhor idoso e já deve ter seus setenta e poucos anos, a
verdade é que a Jeniffer só queria alguém que lhe desse uma vida boa e
estabilidade, parece que encontrou.
Minha relação com o King é algo que me deixa sempre insegura, as
vezes eu sinto que ele é sincero e me ama, a verdade que na maioria das
vezes sinto isso, mas eu não nego que ainda sinto uma linha de insegurança
com ele, não consigo esquecer tudo que ele me fez e confiar por inteiro
nele, voltei a dormir em quarto separados e eu o disse que queria ir devagar,
não posso negar que me sinto atraída sexualmente por ele, King me deixa
louca na cama e sempre transamos, por eu estar grávida eu noto que ele
tenta pegar leve comigo no sexo, em cada detalhe, em cada coisinha eu
sinto o cuidado e preocupação do King comigo e isso confunde meus
sentimentos e as vezes eu acho estou apaixonada, mas sempre me policio
quando esses sentimentos querem aflorar, tratando-se de Maximiliano King
eu tenho que ir muito devagar.
Estou em meu horário de descanso e não posso falar com King pois
ele está em uma reunião, essa semana Maximiliano está até o pescoço de
trabalho, trata-se da cirurgia que vai separar as gêmeas siamesas, com a
morte do Carter ele se tornou o responsável geral por essa cirurgia e tenho
certeza de que vai dar o seu melhor, então resolvo ir para o quarto onde o
Bryan está se recuperando. Estou tão orgulhosa dele, ele está evoluindo
muito rápido no seu quadro clínico e se continuar assim logo receberá alta.
_ Olá! Falo comprimento a mãe dele.
_ Oi Alice.
_ Está tudo bem? Pergunto achando ela um pouco agitada.
_ Estou, está!
_ Você me parece nervosa, algo com o Bryan? Pergunto me
preocupado e ela abre um sorriso para responder.
_ Não, nosso garoto está ótimo, ele é meu anjo, meu pequeno
milagre. Respiro aliviada ao mesmo tempo que fico mexida com o termo
que ela usou "nosso garoto".
_ Alice, você pode olhar o Bryan para eu tomar um café? Ele já está
perto de acordar. Olho no relógio e ainda tenho quarenta minutos livres.
_ Claro, pode ir tranquila. Mas ela fica parada, parece realmente
preocupada.
_ Você quer me falar alguma coisa? Você sabe que somos amigas.
Então ela me olha e segurando nos meus dois pulsos me pergunta:
_ Alice você ama meu filho?
_ Muito e você sabe disso. Repondo estranhando sua pergunta.
_ Então me prometa que nunca vai sair da vida dele, promete que vai
sempre estar com ele e cuidar dele!
_ Claro que eu prometo, prometo! Falo a abraçando e sinto seu corpo
trêmulo.
_ você está bem? Está tremendo!
_ Eu só não comi nada a horas, preciso me alimentar.
_ Pode ir e não tenha pressa eu olho nosso garoto! Ela sorri e
caminha até a porta e antes de sair ela diz:
_ Quando ele acordar, diz a ele que eu já volto e que eu o amo muito,
diga ao Bryan que ele é o amor da minha vida! Sorrio emocionada e digo
que vou falar e ela se vai, com dez minutos Bryan desperta.
_ Alice! Ele abre um sorriso ao me ver e isso me faz ganhar o dia.
_ Oi pequeno, tudo bem?
_ Tudo, estou com sede. Ele pede água e eu lhe dou um pouco.
_ Onde está minha mãezinha?
_ Ela saiu para comer algo, mas já volta, ela pediu para te dizer que
te ama mais que tudo e que você é a vida dela. Bryan sorri e ele é muito
apegado a mãe.
_ Que tal brincarmos de mímica? Eu vou imitar um animal e você
tenta adivinhar! Começamos a brincar para passar o tempo e damos muitas
risadas juntos, olho o relógio e a mãe do Bryan está demorando.
_ Meu pequeno eu preciso voltar ao trabalho, mas não vou te deixar
só, a enfermeira vai ficar com você e sua mãe já deve estar chegando. Falo
e deixo uma enfermeira com ele, vou andando pelo corredor e vejo um
grupo de enfermeiras conversando num tipo de reunião e fico curiosa e vou
me aproximando.
_ O acidente foi muito feio morreu na hora!
_ Sim, só tenho pena do garoto! Sinto um baque no coração, mas
aqui é um hospital e toda hora tem pessoas morrendo.
_ Aconteceu algo? Pergunto e elas me olham.
_ A mãe do garotinho foi atropelada!
_ Garotinho? Que garotinho?
_ Aquele que morreu e voltou a vida, o que tinha um tumor na
cabeça, como é mesmo o nome dele... Enquanto ela vai falando eu vou
sentindo minhas forças me abandonarem.
_ Ah lembrei, o Bryan.
_ Não pode ser! Falo incrédula, abalada e sem acreditar, saio pelos
corredores indo em direção ao necrotério, eu precisava ver com meus
próprios olhos, antes de chegar lá vejo o King vir ao meu encontro.
_ Alice calma! Ele vem me abraçar já vendo meu estado de nervos.
_ Eu preciso confirmar algo!
_ Eu acabei de vir de lá e é verdade, a mãe do Bryan faleceu, um
carro estava vindo em alta velocidade e a matou! Desabo em seus braços e
como uma fortaleza King me sustenta e não me deixa desabar.
_ Chora minha Alice, coloca para fora, faz bem! Ele me consola, me
leva para sua sala e me da água, tomo alguns goles com a mão tremendo.
_ Ela sentiu sua morte, ela me pediu para cuidar dele, ela sabia que
iria morrer! Falo lembrando de suas palavras ao deixar o quarto onde eu
estava com seu filho e parecia uma despedida.
_ Dizem que algumas pessoas pressentem suas mortes. King fala
sempre calmo.
_ Eu preciso falar com o Bryan e eu não sei como contar isso a ele,
ele já passou por tantas coisas, mas também não quero mentir para ele.
_ Conte a verdade, por pior que seja, a verdade sempre será o melhor
caminho. Ele fala eu concordo com ele, respiro fundo e quando me sinto
mais calma vou ao quarto do Bryan e King fez questão de vir junto, achei
muito sensível da parte dele.
_ Alice, você sabe por que minha mãe está demorando tanto? Você a
viu? É a primeira coisa que ele pergunta quando me vê entrar e King aperta
minha mão como se quisesse me dar apoio.
_ Sabe Bryan eu vim te falar algo importante. Digo soltando a mão
do King e me aproximando do Bryan me sentando ao seu lado na cama.
_ Que coisa importante é essa? Ele pergunta curioso.
_ Primeiro eu quero te dizer uma coisa: você é o garotinho mais
corajoso que eu conheço, você é forte e inteligente!
_ Obrigada Alice, minha mãe também me fala essas coisas! Ele diz
sorrindo.
_ E sua mãe está certa. Falo e sinto que tenho que falar logo, quanto
mais prolongar será mais sofrido.
_ Você acredita em anjos? Pergunto lhe fazendo um carinho no rosto.
_ Eu acredito! Ele fala de imediato.
_ Sua mamãe agora é um anjo!
_ Minha mãe virou um anjo? Ele faz uma cara confusa tentando
entender.
_ Sim, ela subiu para o céu e agora está lá de cima te olhando e
cuidado de você!
_ Minha mãe morreu? Ele logo entende o que eu quis dizer, ele é um
garoto muito inteligente.
_ Sim, ela agora está perto de Deus! Falo o abraçando, o escutando
chorar.
_ Agora eu estou sozinho, não tenho ninguém para cuidar de mim e
nem me fazer um carinho!
Suas palavras tristes me cortam o coração como lâminas afiadas e
nesse momento eu sabia que faria o impossível para cumprir a promessa
que eu fiz a sua mãe: eu cuidaria do Bryan com todo amor que há em mim.
_ Você não está sozinho, você tem a mim e sempre terá!
Ele me aperta tão forte e sem que ele diga uma palavra e sinto todo
seu medo e sua dor, eu nunca vou preencher o espaço que sua mãe deixou
com sua partida, mas eu faria o impossível para lhe arrancar sorrisos diários
e tornar seus dias mais floridos, o Bryan merecia ser feliz.
Lutarei com toda minha força
MARIA ALICE. 15 dias após...

Estou devastada, hoje o Bryan recebeu alta e eu não pude


levá-lo para casa, ele teve que ir para um abrigo, o pai do garoto não
apareceu após a morte da mãe do Bryan e pelas leis ele tem que ficar nesse

abrigo. Minha maior revolta é que o King poderia ter feito algo para
impedir isso, usar seu nome e poder para que o garoto fosse para nossa
casa, mas ele não fez, está ocupado demais com seu próprio ego, a única

coisa que ele se preocupa é com a fama que vai ganhar com a separação das
gêmeas.
A cirurgia de separação vai ser hoje e tem uma equipe de reportagem
acampando na porta do hospital, King já desceu e falou com eles em uma
rápida entrevista e eles vão ficar até o final do procedimento aguardando
notícias das gêmeas. Não que eu não esteja feliz com essa cirurgia, as
meninas vão ganhar uma qualidade de vida e mais saúde e elas merecem
tudo isso, o problema é que o King poderia ter tirado um tempo para tentar
fazer algo pelo Bryan, mas a verdade é que ele mostrou quem ele realmente
é, um cara egoísta que só pensa em si e não se importa comigo, ele estava
só fingindo que se importava com meus sentimentos, não demorou muito e
sua mascará caiu, e o pior de tudo, o que mais me doí é que eu acreditei na
sua mudança e como uma boba fiz planos de um futuro juntos como uma
família, me apaixonei pelo pior homem da terra e por isso está doendo
tanto.
_ DOUTORA MARIA ALICE, POR FAVOR COMPARECER AO
CENTRO CIRURGICO.
Ouço meu nome sendo chamado no alto falante do hospital e fico
apreensiva, sei que os melhores médicos sob o comando do King estão
reunidos lá para iniciar a cirurgia dos gêmeas e me apresso chegando ao
local. Encontro muitos médicos, alguns que conheço e outros não, a maioria
já de cabelo grisalhos e certamente eu sou a mais nova entre eles.
_ Doutora Alice, esteja pronta em quinze minutos, precisarei de você
durante a cirurgia. Maximiliano fala e eu fico sem palavras, ELE precisando
de mim? Mas faço exatamente o que ele manda e começo a me preparar
para o grande acontecimento, visto as roupas cirúrgicas esterilizadas e me
apresento juntando-me a equipe médica.
Sou uma médica e deixo todos os meus problemas fora da sala de
cirurgia, aqui não posso deixar nada me desestabilizar, nem meus
sentimentos, fiz um juramento e pretendo cumprir até o último da minha
vida, as gêmeas já foram sedadas e Maximiliano como o neurocirurgião a
frente da equipe toma seu lugar e assim damos início a uma cirurgia que
mudaria totalmente minha carreira como médica.
Após 13 horas de cirurgia as gêmeas foram separadas, como elas não
dividiam nenhum órgão vital a cirurgia foi um sucesso, estávamos exaustos,
mas eu estava radiante.
_ Quem é essa médica, tão jovenzinha e tão perspicaz, ouço um dos
médicos perguntando ao Maximiliano.
_ Essa é a Doutora Maria Alice, um futuro grande nome da medicina,
eu nunca me engano. Max fala e o médico que até já tem uma certa idade se
vira para mim.
_ Você é brilhante garota, você tem aquilo que chamamos de instinto
médico. Ele diz e eu me sinto emocionada por ter contribuído de alguma
forma para que tudo desse certo, a verdade é que fui notada por eles quando
surgiu uma complicação em relação a veia que as garotas dividiam e eu
apresentei uma solução definitiva e com isso a cirurgia foi reduzida em 2
horas.
As gêmeas já foram levadas para o quarto, onde terão todo cuidado
necessária para sua recuperação e serão assistidas por uma equipe médica
competente. Após o fim da cirurgia toda a equipe médica que participou do
procedimento se reúne para uma coletiva e Maximiliano é nosso porta voz.
_ Tudo sai dentro do esperado e a cirurgia foi um sucesso e as
gêmeas passam bem. Ele começa a falar e todos estão atentos o gravando
quando em determinado ele fala meu nome:
_ Quero ressaltar que a contribuição da Doutora Maria Alice foi de
suma importância para o sucesso da cirurgia, ela com certeza é um grande
nome da medicina moderna...
Em seguida os repórteres têm suas atenções voltadas a mim, e
respondo algumas perguntas referente ao procedimento que fiz, quando
tudo terminar volto para casa e quando me deito na minha cama lembro do
Bryan e choro e mais uma vez, me vez a sensação da impotência, eu só
queria poder cuidar dele.
Alguns dias depois...
Saio do abrigo onde o Bryan se encontra, arrasada, passamos o dia
juntos e sempre o venho ver e hoje fiquei sabendo que uma família entrou
com uma ação para adotá-lo e tudo está correndo em segredo de justiça.
_ Alice, eu queria morar com você! Ele fala quando estou me
despedindo.
_ Brayn não tem mais mãe, e se eu pudesse escolher eu queria que
você fosse minha segunda mãe. Meu coração aperta e um sentimento
materno sobre esse garotinho me vem forte.
_ O que eu mais queria era poder ser sua segunda mãe meu amor!
_ Sério? Ele pergunta com os olhos brilhando.
_ Sério meu amor! Faço carinho nele e me seguro para não desabar
em sua frente, quando chego em casa procuro o King que está em seu
escritório.
_ Ele vai ser adotado, você precisa fazer algo, o Bryan não quer
morar com uma família desconhecida, eu quero adotá-lo, quero ele em
minha vida para sempre! Use sua influência para me ajudar, por favor eu
imploro. King coloca a mão na cabeça como se estivesse cansado, a
verdade que mal estamos nos falando pois eu não aceito sua indiferença
contra o que eu sinto pelo Brayn.
_ Alice, você precisa ter calma, as coisas não funcionam assim!
Suas palavras me doem e viro as costas saindo do escritório e
sabendo que eu estou sozinho nessa batalha, mas eu não vou desistir do
Bryan e nem da vou falhar com a promessa que fiz a sua mãe, eu vou fazer
tudo que puder para conseguir trazer o Bryan de vez para minha vida.
Último capítulo
MAXIMILIANO KING

Recebo a ligação que tanto esperava e sigo para o abrigo de


menores. Esses dias eu praticamente não parei para nada, implacável só me
dei por satisfeito quando consegui fazer o pai do Bryan assinar um papal
abrindo mão do Bryan e passando a custódia do garoto para Maria Alice,
foi difícil o localizar, ele mora com uma mulher em outro distrito e não tem
outros filhos, quando ele me viu percebeu que eu tinha dinheiro e tentou
negociar o próprio filho por isso tudo demorou mais do que o previsto, ele
vendeu o garoto como quem vende um objeto qualquer.
Quando Alice vinha me pedir ajuda eu via a dor nos seus olhos e isso
me quebrava por dentro, ver a mulher que eu amo sofrendo me fazia sofrer,
eu me mostrava indiferente, mas a verdade é que estava movendo céus e
terras por ela. O problema é que eu não queria que Alice tivesse falsas
esperanças com o garoto e no final não desse certo, a dor dela seria maior e
irremediável, ela queria que eu simplesmente pegasse o garoto e levasse
para minha casa, mas as coisas não são assim, eu tinha que fazer tudo
dentro da lei.
O carro para em frente ao abrigo e eu desço indo ver o garoto.
_ Max! Ele me reconhece.
_ Olá campeão, vim cumprir minha promessa, hoje vou te levar para
casa.
_ Eu nunca mais vou ficar aqui? Vou morar com Alice?
_ Você nunca mais vai voltar aqui se for sua vontade e sim, você vai
morar com Alice e comigo. Durante todo esse processo eu sempre vinha
aqui o ver e pedir para que ele guardasse segredo, estávamos fazendo uma
surpresa para Alice e pelo visto o garoto não falou nada.
Eu além de vir aqui como um amigo, também vinha como seu
médico, por ele ser uma criança sua recuperação está sendo ótima, Bryan já
tirou os pontos e está tomando todos os remédios certos e logo ele nem vai
precisar de mais nada, apenas os acompanhamentos para os exames de
rotina.
Minha aproximação com o garoto me fez criar um apreço por ele, ele
é forte demais para sua idade e eu gosto disso, imagino meu filho sendo
assim.
_ Vou arrumar minhas coisas! Ele diz animado e feliz.
_ Tudo bem, eu te espero aqui.
Enquanto Bryan arruma sua mala eu resolvo tudo com a direção do
abrigo para sua saída e em menos de uma hora estamos seguindo para casa,
mal posso esperar para ver a alegria nos olhos amarelados de Alice quando
ver que ela tem a guarda temporária do Bryan e logo terá a guarda
definitiva pois eu já estou cuidando de tudo.
_ Será que ela vai gostar se eu a chamar de mãe? O garoto pergunta
pensativo.
_ Ela vai adorar... Respondo sabendo o quando esse garoto é especial
para minha mulher. Claro que minha mãezinha está no céu, mas eu queria
que ela fosse minha segunda mãe. Ele diz pensativo.
Quando chegamos em casa deixo o garoto na sala e procuro Alice por
toda casa e não a encontro.
_ Você viu minha esposa? Pergunto a uma funcionária que trabalha
para mim.
_ Doutor, a Doutora Alice saiu!
_ Saiu?
_ Sim, acho que foi viajar pois ela saiu levando algumas malas.
Já pego meu celular e ligo para minha equipe investigativa e
descubro que Alice tem uma passagem comprada para o Brasil e pelo
horário já deve estar embarcando, sem poder esperar pego o garoto na sala e
coloco no carro e sigo para o aeroporto, tudo que quero é que não seja tarde
demais.
MARIA ALICE
Estava sentada na área de espera e as pernas balançando inquietas e
me levanto quando ouço meu vou sendo anunciado. A verdade é que esses
dias têm sido muito difíceis para mim, me sinto frustrada e de mãos atadas.
Enquanto minha vida profissional deu uma reviravolta gigante após a
cirurgia das gêmeas, recebi muitas propostas de emprego com salários
altíssimos, convites para palestrar e eu não tenho cabeça para nada disso,
minha vida pessoal que é a principal está um verdadeiro caos.
Tentei dar entrada no pedido de adoção do Bryan, mas todos foram
negados e sempre me falavam que ele já estava em processo de adoção e
não podia fazer nada. Quando enfim eu recebi a notícia que o Bryan iria
morar com sua nova família foi demais para mim, eu não aguentaria não
mais vê-lo e isso estava me devastando, não sabia como viveria sem a
companhia daquele garoto que já tinha roubado todo meu coração, por esse
motivo pedi uma licença no hospital e comprei uma passagem para o Brasil,
eu precisava do colo da minha mãe, ela me daria os melhores conselhos, só
ela saberia acalmar de alguma forma essa dor que estou sentido, eu estava
sofrendo pelo Bryan e por me apaixonar pelo homem errado.
Minhas malas já foram despachadas e eu estou apenas com minha
mala de mão, caminho desolada pelo corredor que vai me levar ao avião,
olho para traz e me deparo sentindo uma sensação estranha, vários rostos
desconhecidos.
_ Senhora, você precisa andar, está atrapalhando a fila.
Uma mulher que está atrás de mim fala com a cara não muito
amistosa e eu continuo andando, quando subo o corredor para embarcar
perdendo o contato com as pessoas, ouço meu nome ser chamado em alto e
bom tom.
_ ALICE! Paro travando no chão, será que estou ouvindo coisas?
_ A senhora continua a atrapalhar a fila.
_ ALICEEEE! Não tenho dúvidas que é a voz do Bryan.
_ Licença, licença...
Peço licença enquanto vou passando pelas pessoas no sentido
contrário e não demora para eu ver o pequeno Bryan parado a me olhar,
largo minha mala de mão e corro até ele, quando o alcanço me ajoelho e
fico da sua altura e o abraço apertado.
_ Bryan meu amor! Falo fazendo carinho em sua cabeça.
_ Alice você vai embora? Vai me deixar sozinho?
Ele pergunta assim que me afasto com os olhos cheio de lagrimas e
como eu posso dizer a ele que isso foi a coisa mais difícil que já fiz na vida?
Antes que eu fale algo King se aproxima e eu me levanto o olhando, ele usa
um óculos escuro e sempre com seu rosto livres de expressão e sentimento,
ele me estende um papel e eu pego a folha confusa. Quando começo a ler e
a entender do que se trata, minha vista fica embaçada e não consigo
enxergar mais nada.
_ Era você o tempo todo que estava por trás da adoção do Bryan!
Falo emocionada e ele não confirma o obvio.
_ Mas porque não me falou nada? Eu achando que você não estava
nem ai! Max tira os óculos e pela primeira vez vejo em seu olhar algo que
nunca vi antes e não sei dizer o que é, então ele fala:
_ O que eu preciso fazer para você entender que eu te amo? O que eu
preciso fazer para que entendas que não há nada que não faça para arrancar
um sorriso dos seus lábios? Me diz o que mais preciso fazer para que
entendas e que não restem dúvidas que você é minha vida? Max pega minha
mão direita e coloca em cima do seu coração e volta a falar:
_ Antes de você, meu coração era apenas um órgão que bombeava
sangue para meu corpo, um lugar escuro e sem vida...
Estou emocionada demais e ouvir a voz de Max tremer ao prosseguir
me abala inteira:
_ Agora ele é quente e pulsa por você, cada batida do meu coração é
falando que te ama!
Agora eu tenho certeza do seu amor e não porque ele está me
falando, mas porque consigo ver isso em seu olhar, fico tão claro que esse
brilho no olhar de King é amor e pela primeira vez vejo expressão em seu
rosto, vejo ternura em sua face, e falo o que meu coração sente:
_ Eu te amo e nunca mais duvidarei do seu amor! Ele pega Bryan no
colo e eu os abraços, King beija Bryan no rosto e em seguida beija meus
lábios com carinho e diz:
_ Nunca poderei agradecer por você ter me dado não um casamento,
mas uma família, obrigada Alice por tanto, eu amo vocês três! King fala
incluindo nosso filho que carrego em meu ventre, meu coração se enche de
amor e esperança, eu não tenho dúvidas que essa com certeza é a melhor
escolha que faço, escolher minha família deixando todo rancor para trás e
então decido falar:
_ King?
_ Sim!
_ Eu não vou mais usar o vídeo contra você, assim que chegarmos
em casa vou apagar ele de uma vez por todas! Falo porque sei que ele não
fez aquilo com a intenção de matar o Marcus, foi uma fatalidade o Marcus
ser alérgico a medicação, ao menos ele está bem e sem sequelas.
Então Ele me olha com aquela expressão que só ele tem e me dá
aquele sorriso zombeteiro que eu tanto odeio e aprendi a amar.
_ O vídeo não existe a muito tempo! Fico completamente confusa.
_ Não existe? Como assim! Ele me explica que conseguiu apagar
através de um sistema hacker!
_ E como você não me falou? Não me ameaçou ou forçou algo já que
eu não tinha nada contra você?
_ Porque eu já te amava e te queria ao meu lado por vontade sua e
não por medo. Essa com certeza é uma das maiores prova de amor que King
pode me dar! King coloca Bryan no chão e eu respondo sua pergunta:
_ Eu nunca mais vou embora, não vou a lugar nenhum sem você meu
amor! Agora vamos para nossa casa!
Bryan abre o sorriso mais lindo do mundo e saímos andando de mãos
dadas os três, uma verdadeira família, onde o amor era o único sentimento
que nos unia.
FIM.
Epílogo
MARIA ALICE. 10 ANOS DEPOIS...

Deixo o Lorenzo com uma cuidadora que sempre vem nos dias
que preciso, ele tem dez anos e ainda é muito novo para passar a noite
acordado em um evento, ele é meu filho caçula, já o Bryan vai conosco, ele
já tem dezessete anos e já é quase um homem, loiro, ombros largos e muito
alto, mesmo assim ele sempre será meu garotinho, meus dois filhos são
minha vida. O Bryan não é meu de sangue, mas isso não muda em nada, eu
o amo com a mesma intensidade que amo o Lorenzo que é fruto de uma
inseminação in vitro.
Hoje é a noite para comemorar o sucesso do meu livro que se tornou
best-seller em 15 dias após seu lançamento, foi vendido e traduzido para
mais de dez países. Hoje eu sou uma mulher realizada, na minha vida
profissional não falta nada, sou uma médica renomada e bem-sucedida,
tenho muito dinheiro, e gosto de ajudar instituições de caridade e
principalmente hospitais dedicados a cuidar de crianças com câncer, todos
os anos, no dia do seu aniversário de cirurgia o Bryan e eu fazemos uma
doação generosa a alguma instituição que cuida dessa de crianças com
câncer, eu tenho muito orgulho do meu filho, do homem que ele está se
tornando!
Minha mãe chega na próxima semana para passar uma boa
temporada conosco, ela está aproveitando as feria da faculdade do meu
irmão e vem a família completa, inclusive meu cunhado, o salão dela é um
sucesso e ela já abriu três filiais, e ela está pensado em abrir uma filial aqui
e morar de vez perto de mim e eu estou dando todo apoio.
Meu pai também está muito bem e eu até ganhei uma irmãzinha,
minha madrasta teve uma filha, a pequena Sophia, ele foi promovido no
trabalho e eu os ajudo todo mês e até comprei um apartamento mais
confortável para eles morarem, quero minha família toda vivendo bem e
sem sufoco, se eu cheguei aonde cheguei eu devo aos meus pais que sempre
me apoiaram e até fizeram sacrifico para eu estudar, então eu faço tudo que
posso por eles.
Na minha vida pessoal também estou mais que realizada, não tem um
dia sequer que me arrependa ter dado uma chance ao meu casamento, meu
marido é um homem apaixonante e que me faz feliz todos os dias, um
companheiro como nunca imaginei que fosse e com ele eu posso dividir
absolutamente tudo, Max sempre está atento a me ouvir, na cama ele me
satisfaz por completo e eu não sinto falta de nada, sem falar que ele é meu
espelho, um médico com uma carreira impecável e no ano passo ele ganhou
o prêmio Nobel por ter desenvolvido uma medição comprovadamente
eficiente para a cura do Alzheimer, eu sou fã número 1 do meu marido.
_ Esplendorosa, minha Queen! King fala entrando na sala roubando
todo meu fôlego! A verdade é que eu sou completamente apaixonada por
ele, eu me apaixonei antes de vê-lo pessoalmente! E agora com os cabelos
todo grisalhos ele está terrivelmente sexy.
King vem me beijar e eu desvio o rosto e vejo seus olhos inflamarem
com minha recusa.
_Vai tirar meu batom, e não quero me atrasar. Ele parece pensar e por
fim fala:
_ Tudo bem, contato que no fim da noite você termine de joelhos
tomando meu pau na boca até esse batom sair por completo. A idade só tem
deixado meu marido cada vez mais devasso e na mesma hora minha boceta
pulsa e minha calcinha mela, isso se eu estivesse usando uma.
_ Tudo bem, hoje à noite vai acabar na caverna. Digo sugestiva e
king solta um tapa ardido na minha bunda.
_ Agora vou ficar de pau duro só esperando a porra dessa festa
acabar!
Reformamos a caverna inteira e até colocamos coisas novas, eu entrei
de cabeça nesse mundo de submissa e para mim não tem coisa mais
maravilhosa do que servir meu rei e receber prazer, quanto mais eu aguentar
uma sessão dura, mais prazer ele me proporciona.
_ Estavam me esperando? Estou pronto! Bryan surge na sala e
mudamos de assunto, com a promessa de uma noite quente seguimos para a
festa.
MAXIMILIANO KING
Fico olhando Alice discursar perante uma grande multidão, estou
orgulhoso demais de quem ela se tornou, eu nunca tive dúvidas que ela teria
um futuro brilhante, se tivesse um babador, eu com certeza estaria usando.
Desço os olhos por seu corpo escultural e que me enlouquece, ela usa um
elegante vestido de seda na cor nude e quando chego nos quadris franzo as
sobrancelhas, não, ela não viria aqui sem calcinha, ela não me desafiaria
dessa forma sabendo que eu a castigaria!
Quando ela volta caminhando até mim tomando uma taça de
champanhe eu a elogio.
_ Belo discurso, doutora! Falo zombeteiro.
_ Vindo de um senhor como você é gratificante!
Ela fala enfatizando a palavra senhor, minha garota sabe como me
provocar, tenho meus 53 anos e cuido muito do meu corpo e da minha
saúde e mesmo sabendo o quanto sou belo minha mulher é uma jovem
médica de 34 anos e eu sou doente de ciúmes nela e ela sabe disso.
_ Vou te mostrar quem é o Senhor quando eu estiver surrando seu
rabo e depois metendo nele sem pena. Falo me aproximando do seu ouvido,
mesmo após dez anos da casados, meu tesão por Alice só aumenta e os anos
só lhe deixaram ainda mais gostosa e experiente. Então a safada se
aproxima do meu ouvido e rebate tudo que eu falei selando minha cova:
_ Eu estou usando o presente que meu mestre me deu ontem!
Eu quase engasgo.
_ Alice, não brinca assim comigo.
_ Eu não estou brincando!
Eu a olho e tenho certeza: Ela veio para festa com um plug anal todo
enfiado no seu cuzinho, meu endurece latejando, essa mulher foi feita sob
medida para me enlouquecer!
_ Quero ver! Você vai entrar no hotel e seguir pela esquerda após
passar a recepção, siga pelo corredor e entre na terceira porta. A festa está
acontecendo no hotel de um amigo meu e eu conheço muito bem esse lugar.
_ Max, aqui?
_ Agora, Alice! Falo assumindo a postura de seu dono e ela entra no
modo submissa que me deixa doido.
_ Claro, meu rei!
Ela vira as costas seguindo por onde ordenei, outra vez tento procurar
alguma marca, qualquer coisa que indique que ela está usando calcinha e
nada e sigo praticamente atrás dela, ignorando a todos que me chamam no
caminho para me cumprimentar. Entro na sala e fecho a porta e a vejo
encostada na grande mesa que tem na sala e eu vou até ela me
aproximando.
_ Vira as costas e sobe o vestido, tira a calcinha e me mostra seu
cuzinho! Falo direto e sem arrodeio, como sei que ela gosta.
_ Só tem um problema, não estou usando calcinha!
_ Filha da puta! Xingo perdendo o controle e já vou desfivelando
meu cinto.
_ Era isso que você queria minha puta? Me ver doido para te comer?
Gosta me ver assim descontrolado para comer seu cu? Eu vou socar sem
pena na sua boceta e depois vai levar porra nesse cuzinho gostoso, agora
vire-se de costas e faz o que mandei!
Alice vira-se de costas e sobe o vestido se inclinando sobre a mesa
me mostrado seu rabo empinando, consigo ver sua boceta toda brilhando,
meladinha e o brilho da joia quase sendo engolido pelo tamanho do seu
rabo.
_ Cavala! Falo vendo o tamanho dessa bunda, me aproximo e poderia
meter direto no seu cu para castigá-la, mas eu não resisto a sua boceta
meladinha e posiciono meu pau na sua entrada e entro fundo gemendo forte.
_ Ahhh gostosa! O aperto do pulg anal deixa sua boceta apertada e
meu pau entra rasgando.
_ Ai Max... Ela resmunga num tipo de miado.
_ Ai uma porra, calada cachorra, erra isso que você queria então você
achou o que procurava, Toma! Vou metendo, comendo sua boceta gostosa,
_ Toma minha puta, toma meu pau, porra sou louco nessa boceta!
Gememos juntos, nos entregamos, nos acariciando, nunca é só sexo com
Alice e nunca será, tiro o plug do seu cu e entro no meu paraíso particular,
me deito sobre ela procurando sua boca e trocamos um beijo molhando e ao
mesmo tempo quente enquanto a sinto gozar e eu esporeio dentro do seu
cuzinho.
_ Te amo minha rainha, minha Queen, minha vida! Sempre me
declaro quando gozo, e ela ama ouvir, fica sempre caladinha, mas com um
brilho no olhar que me deixa satisfeito.
_ Sabe que isso foi só um paliativo, essa madrugada vou te prender e
te surrar essa noite por ter se atrevido a vir sem calcinha, deixando o que é
meu exposto!
_ Mal posso esperar! Ela fala safada lambendo os lábios, ela sabe que
essa noite vou dar prazer a ela da forma que ela gosta.
Voltamos para festa e Alice volta a ser o centro das atenção, a estrela
mais brilhante da noite, meu filho rodeado pelas estudantes de medicina e
as residentes, o Bryan é meu orgulho, assim como o Lorenzo e eu me dou
conta o quão eu sou sortudo, sou sortudo por Alice ter me perdoado e me
aceitado e me dado essa família perfeita, sem ela eu morreria sem vida,
seria um homem que mesmo tendo tudo que o dinheiro pode comprar não
teria a felicidade verdadeira, eles são minha felicidade e é por eles que eu
vivo.

fim.

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