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BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 45
1 O CAMINHAR DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E CLASSIFICAÇÃO PELO
SISTEMA DE SUPORTE/APOIO
Fonte: www.revistapontocom.org.br
Fonte: www.uaitec.mg.gov.br
Assim, o termo “deficiência intelectual” passou a ser cada vez mais usado no
lugar de “deficiência/retardo mental”. Para Luckasson e Reeve (2001), cinco fatores
importantes precisam ser considerados quando se pretende selecionar um termo.
Primeiro, o termo deve ser específico e se referir a uma única entidade ao
mesmo tempo que permite a diferenciação de outras entidades e aprimora a
comunicação.
Em segundo lugar, ele deve ser utilizado de forma consistente pelas diferentes
partes ou grupos interessados (por exemplo, indivíduos, famílias, escolas, médicos,
advogados, organizações profissionais, pesquisadores e formuladores de políticas).
Terceiro, o termo deve representar adequadamente o conhecimento atual e
ser capaz de incorporar novos conhecimentos científicos, bem como os avanços que
ocorrem.
Quarto, deve ser robusto suficiente em sua operacionalização a fim de permitir
seu uso para fins múltiplos, incluindo a definição, o diagnóstico, a classificação e o
planejamento dos níveis de suporte/ apoio.
Quinto, ele deve refletir um componente essencial para nomear um grupo de
pessoas, que significa comunicar valores importantes, especialmente para o grupo.
Segundo Finlay e Lyons (2005), o processo de nomeação (ou seja,
comunicação de valores importantes) gerou uma grande discussão com muitas
pessoas afirmando que o termo “retardo mental” não comunicava dignidade ou
respeito e, de fato, frequentemente, resultava na desvalorização dessas pessoas.
Assim, segundo Schalock et al (2007), existe um consenso emergente de que
o termo deficiência intelectual não só atende esses cinco critérios, como também é
preferível por inúmeras de razões, tais como:
Reflete mudança na construção da deficiência descrita pela AAIDD e
OMS,
Alinha-se melhor com as práticas profissionais atuais que incidem
sobre os comportamentos funcionais e fatores contextualizados,
Fornece uma base lógica para a prestação de suporte/apoio
individualizado devido à base teórica social e ecológica,
É menos ofensivo para pessoas com deficiência, e está mais
consistente com a terminologia internacional.
Dessa forma, a mudança do termo “deficiência/retardo mental” para “deficiência
intelectual” fez com que o termo se tornasse menos ofensivo às pessoas com
deficiência, além de:
Estar mais consistente com a tecnologia utilizada internacionalmente,
Enfatizar o fato que a deficiência intelectual não é mais considerada
um traço absoluto e invariável de uma pessoa,
Alinhar-se com as atuais práticas profissionais que se concentram na
prestação de apoios adaptados às pessoas para melhorar o seu
funcionamento em ambientes específicos,
Abrir o caminho para o entendimento e a busca de uma “identidade de
deficiência”, que inclui princípios como a autoestima, o bem-estar
subjetivo, o orgulho e engajamento na ação política, entre outros.
Assim sendo, o termo deficiência intelectual abrange a mesma população de
indivíduos que foram diagnosticados anteriormente com apresentando “retardo
mental/deficiência mental” em número, nível, tipo e duração da deficiência, bem como
as necessidades das pessoas com esta deficiência em termos de serviços
individualizados e níveis de suporte/apoio.
Fonte: www.indianopolis.com.br
Além disso, cada indivíduo que é ou era elegível para o diagnóstico de retardo
mental/deficiência mental torna-se elegível também para o diagnóstico de deficiência
intelectual. Vale ressaltar que, apesar de a “Declaração de Montreal sobre Deficiência
Intelectual” ter sido aprovada em Montreal, no Canadá, em 2004, o termo só foi
mudado oficialmente em janeiro de 2007, ocasião em que a AAMR (Associação
Americana de Retardo Mental) muda para AAIDD (Associação Americana em
Deficiência Intelectual e do Desenvolvimento). Porém, o novo Manual só foi publicado
em 2010, na sua 11ª edição, com o título Deficiência Intelectual – Definição,
Classificação e Sistemas de Suporte.
Fonte: www.draflaviaortega.jusbrasil.com.br
Fonte: www.pt.slideshare.net
Fonte: www.g1.globo.com
Fonte: www.celsoantunes.com.br
Fonte: www.jorfacnopar.wordpress.com
Fonte: www.revistaeducacao.com.br
Fonte: www.brasil.estadao.com.br
Fonte: www.www.midiace.com.br
Fonte: www.escolaespecialnilzatartuce.org.br
Fonte: www.pessoascomdeficiencia.com.br
De acordo com Schalock, Thompson e Tassé (2008), a SIS já foi traduzida para
os seguintes idiomas: francês, italiano, catalão, chinês, espanhol, hebraico e
holandês. Atualmente já foi traduzida para o português e está sendo validada em
Portugal pelos professores Miguel Augusto Sanches e Manuela Sanches Ferreira, da
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto.
Podemos então concluir que a atual AAIDD, quem em 2007 veio a substituir a
AAMR, tem envidado todos os esforços para afastar o processo de diagnóstico que
identificava apenas os déficits com base na pontuação de testes de inteligência,
passando a considerar elementos sociais e ambientais, além de outros. Mais
importante, enfatizou oferta de programas para pessoas com deficiência intelectual
com planejamento e oferta de suporte/apoio personalizado aos indivíduos com
deficiência intelectual de modo a ajudá-los a alcançar o mais alto nível de
funcionamento.
2 CONTEXTO HISTÓRICO E EDUCACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
NO BRASIL
Fonte: www.rb.am.br
Fonte: www.novaescola.org.br
Fonte: www.recantodasletras.com.br
Fonte: www.greenme.com.br
Fonte: www.inclusaaprendizagem.blogspot.com
Fonte: www.pma.es.gov.br
Fonte: www.turismoadaptado.wordpress.com
Fonte: www.bhlegal.net
Fonte: www.escolaweb.com.br
Fonte: www.Festilo.uol.com.br
Fonte: www.saojoaquimonline.com.br
GREENSPAN, S. Mental retardation in the real world: why the AAMR definition is not
there yet. In: SWITZKY H. N.; GREENSPAN S. (Eds.). What is MR: ideas for an
evolving disability (p. 165-183). Washington, DC: American Association on Mental
Retardation, 2006.