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Anais do II CoBICET - Trabalho completo

Congresso Brasileiro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia


Evento online – 30 de agosto a 03 de setembro de 2021

CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO E


MICROBIOLÓGICO E EFICÁCIA ANTIMICROBIANA DE
ÁLCOOL ETÍLICO A 77% v/v EM GEL
Kamila Arêas Bastos1, Elder Oliveira Caetano1, Janaína Cecília Oliveira Villanova2,
Juliana Alves Resende2
1
Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES, Brasil (kamila.areas@hotmail.com)
2
Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES, Brasil

Resumo: O objetivo foi avaliar a qualidade físico-química, microbiológica e a eficácia


antimicrobiana de géis de carbômero contendo álcool etílico a 77% v/v. Os géis se
mostraram-se lisos, brilhantes, transparentes e com poucas bolhas de ar, com pH adequado.
As análises microbiológicas permitiram inferir que todos os géis apresentaram parâmetros
de qualidade, eficácia e segurança em conformidade com especificações recomendadas
pelos guias consultados.

Palavras-chave: Álcool etílico em gel, atividade antimicrobiana, esterilidade.

INTRODUÇÃO
O álcool etílico quando em concentrações entre 70 a
As mãos são a principal via de transmissão de 92% p/p, apresenta ação bactericida, cujo mecanismo
microrganismos (Santos et al., 2014). A microbiota de ação ainda não foi bem elucidado (Moriya e
das mãos é dividida entre microrganismos residentes, Módena, 2008). Autores relacionam sua atividade à
que são capazes de sobreviver na superfície cutânea e dissolução da membrana lipídica, desnaturação de
folículos pilosos, como Staphylococcus spp. e a proteínas e inibição do metabolismo microbiano
microbiota transitória, composta por microrganismos (Wanderlingh et al., 2010; Haft et al., 2014; Andrew
que vivem temporariamente no hospedeiro e podem et al., 2020). Quanto ao mecanismo de ação virucida
ser potencialmente patogênicos. Como estão presentes dos álcoois, sua principal atividade está relacionada ao
em camadas mais superficiais, a remoção mecânica rompimento do envelope viral, formado por lipídeos
destes microrganismos é realizada com emprego de onde encontra-se o seu material genético. Uma vez
antissépticos (Brasil, 2007; Locks et al., 2011). que este envelope é rompido, o vírus perde sua
Segundo Moriya e Módena (2008), um antisséptico habilidade de transferir seu material genético para
adequado deve apresentar atividade germicida sobre a outros hospedeiros, tornando o vírus ineficaz (Golin et
microbiota cutâneo-mucosa em presença de sangue, al., 2020).
soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
O uso do álcool em gel é preferido para antissepsia
Dentre as alternativas disponíveis no mercado para facilitando fricção nas mãos para reduzir a carga de
uso antisséptico, os álcoois mais utilizados são o microrganismos sem a necessidade de enxágue ou
propílico, isopropílico e o etílico (Fernandes e Ramos, secagem com papel toalha ou outros equipamentos
2020). O álcool etílico é um composto orgânico (Brasil, 2010). É a forma farmacêutica preferida para
rotineiramente utilizado como antisséptico em uso em dispensadores, pois, evita o desperdício e
superfícies, sendo considerado seguro, uma vez que reduz os custos para implantação da medida em todos
apresenta baixa toxicidade, efeito microbicida e fácil os estabelecimentos de saúde (OMS, 2007).
aplicação (Pereira et al., 2015). De acordo com a
O conhecimento da atividade antimicrobiana destes
Farmacopeia Brasileira (2019), o álcool etílico contém
produtos frente a microrganismos gram-negativos e
no mínimo 95,1% (v/v), que corresponde a 92,55%
gram-positivos é essencial. Além disso, é de extrema
(p/p) e, no máximo, 96,9% (v/v) ou 95,16% (p/p) de
importância assegurar que os mesmos atendam aos
etanol (20º C), calculado por meio da densidade
critérios mínimos de qualidade exigidos, para garantir
relativa, que pode variar de 0,805 a 0,812. Trata-se de
a eficácia dos antissépticos bem como a segurança dos
um líquido incolor, límpido, volátil, inflamável e
usuários. Neste cenário, este estudo teve como
higroscópico, miscível com água e com cloreto de
objetivo avaliar parâmetros físico-químicos e
metileno (Brasil, 2019).
microbiológicos de qualidade, bem como a eficácia
antimicrobiana de amostras de álcool 77% v/v
produzido na forma de gel no Laboratório de Produção 5g das amostras em tubos Falcon, que posteriormente
Farmacêutica do CCENS/UFES, em função da foram submetidos a 3 ciclos de centrifugação de
pandemia do novo coronavírus, como parte do projeto 1.000, 2.000 e 3.000 rotações por minuto (rpm),
de extensão no 1740 registrado na PROEX/UFES. durante 30 minutos em temperatura ambiente. Ao final
do teste, as amostras foram submetidas a análise
MATERIAL E MÉTODOS
macroscópica visando avaliar a ocorrência de
As amostras de álcool etílico a 77% v/v em gel quaisquer instabilidades.
analisados no presente estudo foram produzidos no
Para verificação da esterilidade das formulações foi
período de abril a novembro de 2020, no Laboratório
realizado de acordo com Reis et al. (2011), com
de Produção Farmacêutica (LPF) do Centro de
algumas modificações. Em tubos estéreis, 1 g de cada
Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS), da
amostra foi colocado em 4 mL de caldo nutriente.
Universidade Federal do Espírito Santo. No total,
Seguida de incubação a 37º C por 24 h.
foram produzidos três lotes e amostras retiradas de
Posteriormente, semeados em placas contendo ágar
cada um foram armazenadas em recipientes
Triptona de Soja (TSA) e ágar MacConkey e,
hermeticamente fechados, ao abrigo da luz, calor e
incubadas a 37º C por 24h. Após este período, foram
umidade.
realizadas as leituras a fim de identificar se houve
Os géis foram preparados de acordo com formulação crescimento microbiano.
adaptada do Formulário Nacional da Farmacopeia
A pesquisa da atividade antimicrobiana dos géis
Brasileira (FNFB) (2012), como dado na Tabela 1.
alcoólicos foi realizada como descrito por Reis et al.
(2011) com modificações, utilizando como linhagens
padrão as Gram negativas Escherichia coli (ATCC
Tabela 1. Composição qualitativa e quantitativa do
25922) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e
álcool 77% v/v em gel
Gram positivas Staphylococcus aureus (ATCC
Componentes Quantidade Função
Lote Lote Lote farmacotécnica 25923) e Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228).
1 2 3 Os microrganismos foram previamente cultivados em
Álcool 77% v/v 10 L 10 L 10 L Veículo ágar nutriente, a 35º C por 24 h. Em seguida, os
Carbômero 980 60 g 60 g 60 g Gelificante microrganismos foram inoculados em 3 mL de caldo
Glicerina USP 250 150 75 Umectante
L L mL nutriente até atingirem o padrão de turbidez de 0,5 da
Aminometilpropanol qs pH 6,5 - 7,0 Alcalinizante escala McFarland (1,5 x 108 UFC/mL). Em tubos
estéreis, foram adicionados 0,2 mL da suspensão
Os géis alcoólicos foram obtidos mediante hidratação preparada anteriormente, 0,8 mL de soro fetal bovino
do álcool 77% v/v previamente preparado a partir de e 4 g de cada amostra. A mistura foi agitada
diluição do álcool etílico 99,5o GL em água purificada. manualmente por 1 minuto. Após a agitação, os tubos
A graduação alcoólica do álcool 77% v/v em solução ficaram em repouso a temperatura ambiente durante
foi conferida utilizando alcoômetro centesimal. Em 10 minutos. Por fim, foram retiradas alíquotas de 0,1
seguida, o carbômero foi disperso sobre o álcool 77% mL da mistura preparada anteriormente e semeada em
v/v e o recipiente foi recoberto com filme plástico e placa contendo TSA com neutralizante tiossulfato de
papel alumínio, para evitar a evaporação do álcool sódio a 0,6%. As placas foram incubadas e analisadas
etílico. Após 8 horas de hidratação, a dispersão foi após 24 e 48 horas a 37º C para contagens das
neutralizada com alcalinizante até pH entre 6,5 e 7,0. colônias. Como controle negativo foram realizados
Para homogeneização foi utilizado agitador mecânico testes com salina 0,85% na ausência de material
de hélice tipo âncora. Após preparo, o produto foi orgânico. O experimento foi realizado em triplicata.
envasado em frascos de 500 g. Foram tomados 6
frascos de 500 g cada lote, de forma aleatória, para a RESULTADOS E DISCUSSÃO
realização dos ensaios. A análise dos parâmetros organolépticos mostrou que
A avaliação do aspecto e a determinação do pH foram foram produzidos géis incolores semissólidos,
realizadas de acordo com métodos previstos no Guia límpidos, transparentes, sem sujidades, ausência de
de Estabilidade de Produtos Cosméticos e no Guia de grumos e com poucas bolhas de ar incorporadas. As
Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos. A formulações apresentaram odor característico de
avaliação da qualidade microbiológica seguiu as álcool etílico. Os géis dos diferentes lotes preparados
recomendações da Farmacopeia Brasileira 6ª edição foram de fácil espalhamento, com sensorial não
(Brasil, 2004; Brasil 2008; Brasil, 2019). Os foram gorduroso, toque úmido e não deixou resíduos quando
realizados em triplicata e os resultados do pH são espalhado sobre a pele do dorso da mão.
apresentados como média e desvio padrão. Os carbômeros são excipientes empregadas como
A determinação do pH foi realizada pelo método gelificantes, polieletrolíticos, de natureza aniônica,
potenciométrico, utilizado equipamento digital de devendo ser neutralizados para atingir uma
bancada, mediante inserção do eletrodo diretamente viscosidade, brilho e transparência máximos (Varges
nas amostras, em temperatura ambiente. O teste de et al., 2019).
resistência à centrifugação foi realizado colocando-se
De acordo com a Formulário Nacional da aplicam-se a insumos farmacêuticos, medicamentos e
Farmacopeia Brasileira (FNFB) (2012), formulações demais produtos para a saúde. A qualidade microbiana
de géis alcoólicos preparados a partir dos carbômeros é uma das exigências em relação a critérios de
devem apresentar valor de pH dentro de uma faixa aceitação e segurança, pois o crescimento de
entre 5 e 7. O valor do pH encontrado para as amostras microrganismos pode resultar na produção de enzimas
são dados na Tabela 2. e toxinas, na mudanças de cor, odor e consistência da
forma farmacêutica, o que promove a deteriorização
do produto e oferecer risco à saúde do paciente (Vieira
Tabela 2. Valores médios do pH (± DP) das amostras et al., 2020).
de álcool etílico a 77% v/v em gel.
Parâmetro Gel 1 Gel 2 Gel 3
Alguns produtos são considerados não estéreis, ou
seja, permitem uma determinada carga microbiana
limitada que atende aos parâmetros de garantia de
pH 6,28 6,34 6,45 qualidade. A maior ameaça em termos de
contaminação é a presença de patógenos que possam
(± 0,07) (± 0,08) (± 0,16)
potencialmente oferecer risco à saúde do consumidor.
Pacientes imunossuprimidos, ou mesmo pacientes em
Os produtos dos lotes analisados apresentaram pH tratamento de lesões na pele, o contato com produtos
dentro da faixa recomendada. Gisch et al. (2017), contaminados pode desencadear uma infecção
avaliaram as características físico-químicas de (Bugno, 2001). Dessa forma, a realização do controle
amostras de álcool em gel manipuladas e obtiveram de qualidade microbiológico de produtos se torna
valores de pH que variaram de entre 6,4 e 7,8. essencial na preservação da saúde.
De acordo com Friedrich et al. (2007), o teste de A verificação da esterilidade das formulações indicou
resistência a centrifugação é capaz de fornecer que não houve crescimento microbiano em nenhuma
informações antecipadas acerca da instabilidade de das placas após a incubação (Figura 2). A placa de
um sistema, como a separação de fases ou liquefação cultivo contendo ágar Triptona de Soja (TSA) é usada
caso ocorram quaisquer instabilidades nos produtos, com proposito de crescimento de uma grande
os mesmos devem ser reformulados. Após cada ciclo variedade de microrganismos e o ágar MacConkey,
de centrifugação, as amostras foram analisadas seletivo para bactérias Gram negativas. Tais achados
macroscopicamente e nenhuma instabilidade foi sugerem que todas os lotes foram preparados segundo
visualizada (Figura 1). Tais achados sugerem que a normas de Boas Práticas de Manipulação, com
formulação é adequada do ponto de vista ausência de microrganismos potencialmente
farmacotécnico, não requerendo ajustes. patogênicos.

Figura 2. Imagens representativas das placas contendo


inóculo semeado em Ágar TSA (A) e Ágar
MacConkey(B) sem crescimento microbiano em
Figura 1. Imagens ilustrativas das amostras após ciclos
nenhuma das placas após incubação.
de centrifugação de 30 minutos a 1.000, 2.000 e 3.000
rpm. Na avaliação dos resultados da eficácia
antimicrobiana in vitro, as amostras de álcool em gel
A realização do controle de qualidade microbiológico
se mostraram eficazes frente a linhagens de
de produtos semissólidos contendo água, tais como
Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa (Figura
medicamentos, cosméticos e produtos de higiene é de
3), Staphylococcus aureus e Staphylococcus
grande importância, tanto do ponto de vista da saúde
epidermidis, inibindo o crescimento microbiano. Estas
pública quanto dos aspectos relacionados à qualidade
linhagens foram escolhidas devido à grande
e estabilidade do produto (Mota et al., 2017).
importância na saúde humana. Os resultados
Segundo a Farmacopeia Brasileira (2019), os testes de asseguram a eficácia do produto frente aos
esterilidade são adequados para comprovar a ausência microrganismos de interesse e, portanto, podendo ser
de microrganismos patogênicos e determinar o empregados como antissépticos.
número de microrganismos viáveis, estes testes
Andrew, P. et al. Hand sanitizers: A review of
ingredients, mechanisms of action, modes of delivery,
and efficacy against coronaviruses. American Journal
of Infection Control 2020;48:1062-7.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos. 1. ed.
Brasília: Anvisa, 2004.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília:
Anvisa, 2007.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Guia controle de qualidade de produtos cosméticos.
2.ed. Brasília: Anvisa. 2008.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde:
Figura 3. Imagem representativa das placas, semeadas Higienização das Mãos. Brasília, 2009. Disponível
com P. aeruginosa, incubadas na presença de em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/segur
amostras dos géis dos lotes 1 (A), 2 (B), 3 (C) e 4 (D). anca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.p
Tais achados estão de acordo com o estabelecido na df >. Acesso em: 15 junho. 2021.
RDC no 42/2010 e são consistentes com inúmeros Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
relatos da literatura. Gisch et al. (2017) realizaram Segurança do paciente: Higiene das mãos. Brasília:
análise da eficácia antimicrobiana in vivo de cinco Anvisa, 2011.
amostras de álcool gel, sendo quatro delas
manipuladas e uma industrializada. Todas as amostras Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
analisadas apresentaram ação antimicrobiana Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2. ed.
satisfatória, sendo capazes de inibir o crescimento Brasília: Anvisa, 2012.
microbiano. Brasil. Resolução RDC nº. 42 de 25 de Out. de 2010
Os dados do controle de qualidade microbiológico e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do
da eficácia antimicrobiana indicam que os produtos Ministério da Saúde. Dispõe sobre a obrigatoriedade
atendem aos requisitos de esterilidade e são eficazes de disponibilização de preparação alcoólica para
na inibição das linhagens estudadas. Vale ressaltar fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde
que, a ação antimicrobiana de produtos antissépticos do País, e da outras providências. Diário [da]
baseados no álcool etílico em gel, como os testados República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 de
neste estudo, pode ser diminuída na presença de Out. de 2010. Seção 1, p.27-8.
matéria orgânica. Deste modo, uma área pode Bugno, A. Esterilidade: Validação de Metodologia e
necessitar ser esfregada e lavada antes da aplicação do propostas de Otimização de Resultados. 2001. 161 f.
antisséptico (Reis et al., 2011). Dissertação de Mestrado (Produção e Controle
CONCLUSÃO Farmacêuticos) - Programa de Pós Graduação em
Fármacos e Medicamentos, Universidade de São
Os resultados das análises físicas e microbiológicas Paulo, São Paulo, 2001.
permitem inferir que todos os produtos apresentaram
parâmetros de qualidade em conformidade com Fernandes, P. A.; Ramos, M. J. O álcool contra a
especificações recomendadas pelos guias consultados. COVID-19. Revista de Ciência Elementar, v. 8, n. 2,
2020.
AGRADECIMENTOS
Friedrich, M. et al. Avaliação da estabilidade físico-
O presente trabalho foi realizado com apoio da química de creme não iônico inscrito no Formulário
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Nacional. Latin American Journal of Pharmacy, v. 26,
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do n. 4, p. 558, 2007.
Espírito Santo (FAPES) e Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil Gisch, C. et al. Caracterização e eficácia de álcool gel.
(CAPES) - Código de Financiamento 001. Cosmetics e Toiletries, v. 29, n. 6, p. 48-54, 2017.

REFERÊNCIAS Golin, A. P. et al.. Hand sanitizers: A review of


ingredients, mechanisms of action, modes of delivery,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). and efficacy against coronaviruses. American Journal
Farmacopéia Brasileira, volume 1. 6ª Ed. Brasília, of Infection Control, v. 48, n.9, p. 1062-1067, 2020.
2019.
Haft, R. J. F. et al. Correcting direct effects of ethanol
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ethanol tolerance in bacteria. Proceedings of the
National Academy of Sciences, v. 111, n. 25, p. 2576-
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Locks, L. et al. Qualidade da higienização das mãos
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saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 32, n. 3, p.
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Mota, V. A. M.; et al. O controle da contaminação
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Pereira, T. C. et al. Avaliação da qualidade de
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Reis, L. M. et al. Avaliação da atividade
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utilizados em um serviço público de saúde. Revista
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Santos, T. C. R. et al. Higienização das mãos em
ambiente hospitalar: uso de indicadores de
conformidade. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 35,
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Vieira, N. R. et al.. Controle de qualidade


microbiológica de produtos não
estéreis/Microbiological quality control in non-sterile
products. Brazilian Journal of Development, v.6, n.1,
p. 2889-2901, 2020.
Varges, P. R. et al. Rheological characterization of
Carbopol® dispersions in water and in water/glycerol
solutions. Fluids, v. 4, n. 1, p. 3, 2019.
Wanderlingh, U. et al. Interaction of alcohol with
phospholipid membrane: NMR and XRD
investigations on DPPC–hexanol system.
Spectroscopy, v. 24, n. 3-4, p. 375-380, 2010.

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