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GEL DE CARBÔMERO CONTENDO EXTRATO DE CASCA DE ROMÃ A 2,5%

p/p: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE APÓS O PREPARO

Thaís Martins da Silva1, Daiana Freitas Ferreira1, Kamila Arêas Bastos2, Juliana Aparecida
Severi2, Juliana Alves Resende1,2, Janaina Cecília Oliveira Villanova1,2

¹Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Departamento de Ciências


Veterinárias/CCAE, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Av. Alto Universitário, sem
número, 29.500-000 - Guararema, Alegre/ES - Brasil
thais_andreanni@email.com.br, daiafreitasferreira@hotmail.com

² Laboratório de Produção Farmacêutica, Departamento de Farmácia e Nutrição/CCENS - Campus de


Alegre, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Av. Alto Universitário, sem número,
29.500-000 - Guararema, Alegre/ES - Brasil
kamila.areas@hotmail.com, ju.alves.resende@gmail.com, juseveri@yahoo.com.br,
pharmacotecnica@yahoo.com.br

Resumo – Aos diferentes tipos de extratos de Punica granatum (romã) são atribuídas atividades
cicatrizante e antimicrobiana. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade de uma
formulação de gel de carbômero (1% p/v) contendo extrato de cascas de romã (2,5% p/v), logo após
a manipulação do gel (T0). Nas formulações do gel base e do gel com extrato foram analisados os
parâmetros: aspecto, pH, densidade, desintegração, viscosidade e espalhabilidade. A incorporação
do extrato no gel base promoveu alteração do aspecto e redução do pH, da viscosidade e do tempo
de desintegração. Por outro lado, promoveu aumento do índice de espalhabilidade do produto. Os
parâmetros de qualidade do gel com extrato serão avaliados nos tempos 30, 60 e 90 dias (T1, T2 e
T3) após o preparo, para acompanhamento da estabilidade física do produto.

Palavras-chave: Punica Granatum, atividade antimicrobiana, ação cicatrizante, gel.


Área do Conhecimento: Ciências da Saúde/Farmácia.

Introdução

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), planta medicinal é toda planta
ou partes dela que contém substâncias responsáveis por uma ação farmacológica, justificando seu
terapêutico (BRASIL, 2010). A farmacoterapia baseada em plantas medicinais é uma prática
amplamente difundida em todo o mundo e vêm ganhando maior notoriedade nos dias atuais, uma vez
que o uso dos produtos naturais pode causar menos danos tanto à saúde quanto ao meio-ambiente,
uma vez que são oriundos de fontes renováveis e podem ser menos tóxicos (VEIGA JÚNIOR; PINTO;
MACIEL, 2005). Uma das monografias das plantas medicinais incluídas na Relação Nacional de
Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) é a da Punica Granatum, planta popularmente
conhecida como romãzeira. Extratos das folhas e das sementes, cascas e do pericapro dos romãs,
obtidos em diferentes solventes, são ricos em compostos fenólicos, sendo fontes importantes de
taninos hidrolisáveis, elagitaninos e ácido elágico, além de antocianinas e flavonoides, metabólitos
secundários aos quais são atribuídas, entre outra ações, a antioxidante e a antimicrobiana (JARDINI;
FILHO, 2007; PEREIRA et al., 2015; FLECK, 2016).
Entre as formas farmacêuticas disponíveis para o preparo de produtos tópicos com atividade
antimicrobiana e cicatrizante se destacam os géis. Estes podem ser definidos como formas
farmacêuticas semissólidas preparadas a partir de um polímero formador do gel (agente gelificante)
disperso em água. O agente gelificante é responsável pelo fornecimento de viscosidade para o
sistema, que apresenta partículas de dimensões coloidais. Além do gelificante, o gel pode conter
conservantes, sequestrantes e antioxidantes, consoante o tipo de ingrediente farmacologicamente
ativo a ser incorporado na formulação. Ainda, podem conter umectantes, tamponantes ou
modificadores de pH, conforme a necessidade e a indicação de uso (ALLEN; POPOVICH; ANSEL,
2016).

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X Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale do Paraíba.
O objetivo do presente trabalho foi preparar e avaliar, após o preparo em pequena escala,
parâmetros de qualidade de um gel de carbômero contendo extrato alcoólico de casca de romã a
2,5% p/p. Amostras dos géis foram armazenadas em temperatura ambiente e sob refrigeração e
serão avaliadas nos dias 30, 60 e 90 após o preparo.

Metodologia

Preparo das formulações


O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Produação Farmacêutica do Centro de
Ciências Exatas, Naturais e da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo, campus de Alegre,
Alegre, Espírito Santo, Brasil. A composição qualitativa e quantitativa do gel base é dada na Tabela 1.
Para o preparo do gel base, os conservantes foram solubilizados em propilenoglicol e, à esta solução,
foi adicionada a água purificada contendo o EDTA e o sorbato de potássio previamente dissolvidos.
Em seguida, o Carbopol® foi disperso na solução, sob agitação. Após 24 horas de hidratação sob
refrigeração, o neutralizante AMP Ultra foi adicionado aos poucos, sob agitação mecânica (agitador
mecânico FISATOM, modelo 713D), até pH entre 6 e 6,5 e completa gelificação da base. Em seguida,
o extrato foi incorporado no gel base na concentração de 2,5 % p/p, mediante levigação.

Tabela 1- Composição qualitativa e quantitativa do gel base.

Componentes Quantidade (p/p%)


®
Carbopol 980 1,0
Nipagin 0,3
Nipasol 0,1
Propilenoglicol 4,0
Sorbato de potássio 0,1
EDTA 0,1
AMP q.s.
Água deionizada qsp 100
Fonte: o autor.

Aspecto e avaliação sensorial


A avaliação seguiu as determinações preconizadas pelo Guia de Estabilidade de produtos
cosmeticos (ANVISA, 2004). O gel base e o produto final foram avaliados quanto à aparência (brilho,
presença de bolhas, ausência de grumos), cor, odor e sensação ao tato (viscosidade aparente,
espalhamento, cobertura, pegajosidade).

Determinação do pH
O pH das formulações foi determinado por potenciometria, mediante inserção do eletrodo
diretamente nas amostras. Foi empregado potenciômetro digital com eletrodo de vidro e sensor de
temperatura (Digimed, modelo DM22). As medidas foram feitas em triplicata e foi calculada a média e
o desvio padrão.

Análise da viscosidade
A viscosidade aparente foi determinada empregado viscosímetro rotacional digital Brookfiield,
(modelo LV-DVII + Pro), em temperatura ambiente, com torque entre 10 e 90%, utilizando adaptador
de pequenas amostras e spindle LV64, nas velocidades de 1 e 2 rpm.

Tempo de desintegração
A desintegração do gel base e do gel com o extrato foi pesquisada utilizando método
adaptado, como descrito por Shah (2013), utilizando desintegrador Nova Ética (modelo 301/AC) e 980
mL de água purificada como meio, a 37°C. Amostras de 0,5 g foram pesados e colocados nos
cilindros do aparelho que foi ligado. O tempo necessário para a completa desintegração do gel foi
cronometrado e anotado. A análise foi feita em triplicata e os resultados apresentados como média ±
desvio padrão.

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Espalhabilidade pelo método das placas paralelas
Para avaliar a espalhabilidade do gel, foi pesado 0,5 g de cada amostra que foi depositada no
centro de uma placa de vidro devidamente posicionada sobre um papel milimetrado. Sobre esta, foi
colocada outra placa de vidro, de mesmo tamanho e peso conhecido. Após 1 minuto, o diâmetro
formado no papel foi anotado. O procedimento foi repetido com a adição de outras 9 placas com
massas conhecidas e registro do diâmetro de cada circunferência formada após 1 minuto. A partir dos
diâmetros obtidos, a área de espalhamento foi calculada conforme Equação 1. A espalhabilidade
máxima é considerada como o ponto no qual a adição do peso não ocasiona alterações significativas
nos valores da espalhabilidade.O teste foi repetido 3 vezes e os resultados no gráfico foram
expressos como a média e o desvio padrão.

2
Ei=d × π [ Equação 1]
4
onde, Ei = espalhabilidade da amostra (mm2); d = diâmetro médio (mm) da área; π = 3,14.

Resultados

Na Figura 1 pode ser vista a fotografia do gel antes e após a incorporação do extrato a 2,5%
p/p. Na Tabela 2 são dados os valores do pH, viscosidade, tempo de desintegração, densidade e
índice de espalhamento do gel base e do gel com o extrato. O gráfico da espalhabilidade é dado na
Figura 2.

Figura 1- Imagem representativa do gel base (A) e do gel com o extrato a 2,5% p/p (B).

Fonte: o autor.

Tabela 2- Valores médios encontrados nas determinações dos parâmetros físicos pesquisados

Viscosidade Índice de Tempo de desintegração


pH (cP) espalhabilidade (minutos)
Gel base 6,39 (± 0,0) 252 (± 0) 38,48 (± 0) 21,3 (± 0,0)
Gel extrato 5,68 (± 0,0) 231 (± 0) 50,26 (± 0) 18,04 (± 0,0)
Fonte: o autor.

Figura 3- Espalhabilidade do gel (mm2) em função da massa das placas (g).

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Fonte: o autor.

Discussão

Plantas ricas em metabólitos secundários com ação antioxidante, anti-inflamatória,


antimicrobiana, hemostática e debridante, principalmente, são as de maior interesse para uso na
farmacoterapia de lesões causadas por traumas mecânicos, químicos ou decorrentes de patologias
(PATTANAYAK et al., 2012). Entre estas, o uso da romã como cicatrizante é amplamente relatado na
literatura, o que justifica a relevância do presente trabalho (DUTRA et al., 2016; ABDEALSIEDE et al.,
2020; DOOSTKAM et al., 2020).
Os géis hidrofílicos têm sido muito usados como base para o preparo de medicamentos para
uso no manejo de lesões, pois, apresentam fácil espalhamento e remoção e mantêm o local de
aplicação úmido, o que é vantajoso no manejo de feridas (CORRÊA et al., 2005). Um dos principais
polímeros gelificantes utilizados na área farmacêutica é o carbômero, conhecido comercialmente
como Carbopol®, um polímero derivado do poli(ácido acrílico) que forma géis aquosos aniônicos,
incolores e estáveis em pH entre 5,5 e 7. O carbômero tem sua monografia inscrita no Handbook of
Pharmaceutical Excipients, sendo seu uso considerado seguro (ALLEN; POPOVICH; ANSEL, 2016).
De acordo com o Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira (2010), a incorporação de
inúmeras substâncias ativas pode provocar a redução na viscosidade das bases, desestabilizando as
formulações. A perda de consistência pode ser minimizada com o preparo de bases mais
concentradas, motivo pelo qual foi utilizado o carbômero a 1% p/p. A partir da fórmula farmacêutica
apresentada, foi obtido um gel base transparente, límpido, com poucas bolhas, viscosidade aparente
elevada e odor característico do Carbopol®. O gel base foi de fácil espalhamento, com sensorial não
gorduroso, toque úmido e não deixou resíduos quando espalhado sobre a pele do dorso da mão. A
incorporação do extrato levou à alteração da cor do gel, que passou à amarelo-amarronzado e
provocou redução na viscosidade aparente do gel quando comparado à base pura. Os demais
parâmetros permaneceram ianlterados.
A incorporação de substâncias ativas em estruturas de géis, especialmente os iônicos, leva a
uma variação na estabilidade física dos mesmos, motivo pelo qual deve ser feito um rigoroso
acompanhamento da formulação após o preparo e ao longo do tempo, mediante análise dos
parâmetros estudados (FLORENCE; ATTWOOD, 2003).
Uma vez que o carbômero é um polímero polieletrolítico de natureza aniônica, deve ser
neutralizado para atingir uma alta viscosidade, além de transparência e brilho máximos (VARGES et
al., 2019). Frequentemente, dispersões aquosas de carbômeros são neutralizadas com alcalinizantes
comuns, levando à formação de um sal a partir do polímero ácido. Quando neutralizado, as cadeias
poliméricas interconectadas pela presença de reticulações começam a se hidratar e se desenrolam
parcialmente, devido à repulsão eletrostática, formando aglomerados irreversíveis, mantidas pela
presença de cadeias ramificadas de poliacrilato de alto peso molecular, que formam emaranhados
intercadeias, impedindo fluxo em baixas tensões de cisalhamento e mantendo a formação dos géis.
Durante a hidratação, as cadeias podem aumentar em até 10 vezes seu diâmetro original (KIM et al.,
2003; VARGES et al., 2019). Neste contexto, o primeiro parâmetro avaliado foi a a influência da
adição do extrato estudado no pH do gel base. A dispersão de Carbopol® não neutralizada apresenta
pH entre 2,5 e 3,5. Para o Carbopol® 980, utilizado no presente trabalho, o pH de neutralização ótimo
para a base deve permanecer entre 5,5 e 7, sendo que em valores abaixo de 5, pode haver redução
na viscosidade e o fenômeno de quebra do gel, uma vez que as cadeias poliméricas podem começar

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a desenrolar. Com a adição do neutralizante, o pH da base foi de 6,39 e, após incorporação do
extrato, o valor foi de 5,68, permanecendo em conformidade com o valor para manutenção da
estabilidade do gel. Outro aspecto importante acerca do pH diz respeito ao local de aplicação e as
condições de uso do produto. O pH da pele dos animais e dos humanos é entre 8,0 a 9,95 e 3,0 a 6,5
respectivamente (MATOUSEK; CAMPBELL, 2002). Portanto, o pH observado para as formulações ao
longo do tempo é compatível com o local de aplicação pretendido.
Segundo More e Arruda (2007), para o adequado manejo de feridas, é necessário o
desenvolvimento de formulações que sejam de fácil aplicação e remoção, com o objetivo de
minimizar o desconforto do paciente e permitir o exame das lesões sem a retirada do produto. Neste
cenário, a viscosidade e a espalhabilidade são parâmetros que devem ser avaliados nos produtos
destinados ao uso diário nos cuidados de lesões, uma vez que haverá a necessidade de remover o
produto a fim de fazer a higienização e reaplicação do mesmo. Por outro lado, não existe
especificação farmacopeica a ser seguida para a viscosidade de formas farmacêuticas semissólidas,
uma vez que inúmeros fatores a afetam, especialmente, o tipo e a quantidade dos agentes
gelificantes utilizados e a presença de outros componentes nas formulações além de fatores
relacionados ao envase dos produtos, à aceitação e o espalhamento e às condições de realização do
ensaio de viscosidade, tais como o fundamento do método, tipo de equipamento, sensor e velocidade
empregados. Assim, uma faixa de viscosidade deve ser estabelecida pelo fabricante, dadas as
característica de uso, preparo e envase dosprodutos. No presente trabalho, a incorporação do extrato
de romã no gel base provocou uma redução na viscosidade inferior à 10% do valor obtido para a
viscosidade do gel base. No que diz respeito à espalhabilidade, a incorporação do extrato promoveu
aumento do espalhamento e do índice de espalhabilidade calculado. A espalhabilidade pode ser
definida como a expansão da preparação sobre uma superfície após determinado período, quando
submetida à uma força (BORGHETTI; KNORST, 2006; RODRIGUES, 2013). Em outras palavras, a
espalhabilidade de uma formulação semissólida se relaciona à força necessária para aplicar o
produto na pele até que este desapareça, sendo este parâmetro diretamente relacionado à
viscosidade. Uma vez que viscosidade expressa a resistência ao fluxo, quanto menor a viscosidade
de um produto, menor será sua resistência ao fluxo e mais facilmente o mesmo será espalhado
(ALMEIDA; BAHIA, 2003; CORRÊA et al., 2005). Assim, se espera que o gel contendo o extrato seja
mais facilmente espalhado e recubra uma área superficial maior quando comparado com o gel base.
O tempo de desintegração também pode ser correlacionado à facilidade de remoção de um
produto e com a manutenção da estrutura em rede nos géis de polímeros. Apesar de observamos
que a adição do extrato reduziu o tempo de desintegração completa das amostras, este tempo foi
longo (18 minutos). Maiores estudos são necessários para permitir uma melhor avaliação deste
parâmetro.

Conclusão

As análises realizadas após o preparo do gel de carbômero contendo extrato alcoólico das
cascas de romã na concentração de 2,5% p/p promoveu, quando comparado ao gel base, redução do
pH, da viscosidade e do tempo de desintegração do produto, com aumento no índice de
espalhabilidade. As formulações serão analisadas nos tempos 30, 60 e 90 dias após o preparo.

Agradecimentos: os autores agradecem à FAPES (TO #050/2020; Edital 09/2019) e à CAPES


(modalidade de financiamento 001).

Referências

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obtained by sequential extraction method. Asian Journal of Pharmaceutical Research and
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ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira, V.1. 6ª Ed.


Brasília, 2020.

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC


nº 10, de 9 de março de 2010. Disponível em:

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<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html> Acesso em: 11
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