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Faculdade de Farmácia.
Departamento de Tecnologia Farmacêutica.
Disciplina de Farmacotécnica Experimental IV.
SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS
Desenvolvimento de suspensões de Ibuprofeno
Pode ser utilizado para o alívio sintomático de enxaquecas, cólicas menstruais, dor
dentária, dor muscular, febre e dor pós-cirúrgica; e para quadros inflamatórios como os
que se apresentam em artrites, artrite reumatoide e artrite gotosa.
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Em que V = velocidade de sedimentação; r = raio da partícula; g = gravidade d =
densidade sólido e líquido e η = viscosidade.
Os aspectos reológicos da fase dispergente são igualmente críticos na velocidade
de separação de fases de uma suspensão. Segundo a Equação de Stokes, o aumento da
viscosidade (η) pode reduzir a velocidade de sedimentação, sendo um dos recursos mais
empregados para estabilizar suspensões.
No que diz respeito à densidade da fase interna, as suspensões ( > densidade que
o veículo) tendem à sedimentação. Igualmente, segundo a Lei de Stokes, quanto maior a
diferença entre densidade da partícula dispersa e veículo dispersante, maior será a
velocidade de sedimentação
Em sistemas dispersos, em que as fases dispersas e dispersantes apresentam afinidade
muito baixa, ou mesmo repulsão, a molhabilidade da partícula será baixa, podendo
inclusive ocorrer adsorção de gases, os quais tendem a deixar as partículas menos densas,
provocando, inclusive, a flutuação. Dependendo desta afinidade, pode formar-se um
ângulo de contato entre o líquido e o sólido. Quanto maior o ângulo, mais dificuldade em
obter uma suspensão.
A molhabilidade também pode ser aumentada com a adição de tensoativos,
macromoléculas muito hidrofílicas (CMC e gomas) ou ainda substâncias hidrófilas
inorgânicas insolúveis (bentonita, Veegum®, hidróxido de alumínio e Aerosil®). A
adição desses componentes, de modo geral, tende a aumentar a área de contato sólido
líquido.
O agente suspensor aumenta a viscosidade da fase externa da suspensão,
retardando a floculação e reduzindo a velocidade de sedimentação. Retardam a floculação
e reduzem a velocidade de sedimentação do material suspenso. Na escolha do agente
suspensor, deve-se considerar o pH do meio, a via de administração, a estabilidade e a
incompatibilidade com os componentes da suspensão.
Baseado nisso, foram propostas duas formulações de suspensão de ibuprofeno
para se avaliar a interferência dessas várias na sua estabilidade e características físico-
químicas.
2. Objetivo
Desenvolvimento de duas suspensões com diferentes formulações de ibuprofeno 30
mg/mL, analisando e comparando suas características físico-químicas por 21 dias.
3. Metodologia
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3.1 Formulação 1
No preparo da formulação 1, primeiro classificou-se as matérias-primas como parte
da fase dispersa ou da fase dispersante e em seguida escolheu-se a melhor forma para
manipulação
3.2 Formulação 2
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Tabela 2. Matérias-primas com suas respectivas funções e quantidades necessárias para o
preparo da suspensão 2.
4. Metodologia:
Triturou-se com gral e pistilo 1,5g de ibuprofeno, misturando-se, em seguida, 10
mL de sorbitol com o intuito de molhar o ativo. Em um bécher, 0,1g de ácido cítrico e
0,1g de sacarina sódica foram diluídos em 15mL de água destilada. Os componentes do
gral e do bécher foram transferidos para um cálice e homogeneizados com bastão de
vidro. Em um bécher, preparou-se uma solução de goma xantana a 1% com água sob
aquecimento. Essa solução, após esfriar, foi acrescentada ao cálice com agitação por
bastão de vidro até que se atingisse a viscosidade desejada, totalizando um volume de
59mL. Por fim, adicionou-se aromatizante de laranja até que o odor se tornasse persistente
e 5 gotas de corante laranja.
a) Fase dispersa:
b) Fase dispersante
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sedimento. As caracterizações foram realizadas 1, 7, 14 e 21 dias após a manipulação das
suspensões. Em cada análise, a altura do sedimento foi medida antes da homogeneização
da suspensão ser realizada.
5. Resultados e discussões
Formulação 1
Nas as análises realizadas (dia 1, 7, 14 e 21) observou-se que
Altura(cm)
1 Lilás 5,0 Solução Heterogênea com Solução de fácil redispersão 48ml 0,5 (depositado no fundo) 6,0
flutuação de partículas e com fase fluoculada e fase
pouquissimo sediemento aumento da fase sedimentada
7 Lilás 5,0 Solução Heterogênea com Solução de fácil redispersão 48ml 1,9 de sedimento 6,1
sedimento depositado ao longo com grumos ao longo da depositado no fundo
da solução toda solução toda e início de
sedimentação
14 Lilás 5,0 Solução límpida com Solução de fácil redispersão 48ml 1,8 cm de senimento 6,2
sedimentação ao fundo com partículas fluoculadsa e
fase sedimentada
21 Lilás 5,0 Solução límpida com Solução de fácil redispersão 48ml 0,2 cm de sedimento 7,8
sedimentação ao fundo partículas fluoculadas e
formação de espuma
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Dia 1 Aspecto Inicial Aspecto após
da Suspensão a Redispersão
Foto
da Formulação
Foto da
Formulação
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Foto da
Formulação
Foto
da Formulação
Formulação 2
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Conclusão
● Formulção 1
Notou-se ao longo do experimento, que em grande parte dos dias em foram observadas
as possíveis mudanças na suspensão , cor, aspecto antes e após a redispersão, altura do
sedimento e volume total e realizado o teste de pH, que a suspensão apresentou
comportamento fora do esperado já que ao invés de ser de solução homogênea de fácil
redispersão e sedimentar lentamente ao longo do tempo houve floculação das partículas
e sedimentação ao mesmo tempo. Isso pode se dever ao fato da quantidade de tensoativo
ou umectante não terem não ter sido suficiente para diminuir o atrito entre as partículas e
molhá-las, respectivamente.
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Referências bibliográficas