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PREPARO E AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICA DE SUSPENSÃO

RECONTITUÍDA DE IBUPROFENO

Bárbara Pizetta¹, Bruna Canzian Guarino¹, Francielly Barbosa¹, Rosimeres


Gonçalves dos Santos Patusse¹, Elder de Oliveira Caetano 1, Nubya
Nascimento Costa², Janaina Cecília Oliveira Villanova1
¹Laboratório de Produção Farmacêutica, Departamento de Farmácia e Nutrição/CCENS - Campus de
Alegre, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Av. Alto Universitário, sem número,
29.500-000 - Guararema, Alegre/ES - Brasil
pizetta.barbara@gmail.com, bcgufes@gmail.com, fran_fbc13@hotmail.com,
rosimeressantos.175@gmail.com, alicecriscassa@gmail.com, elder.oliveirac@icloud.com,
pharmacotecnica@yahoo.com.br

²Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Departamento de Ciências


Veterinárias/CCAE, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Av. Alto Universitário, sem
número, 29.500-000 - Guararema, Alegre/ES - Brasil
nubyacosta@hotmail.com

Resumo - O ibuprofeno é amplamente utilizado no manejo clínico de dor e febre. Em casos de


dificuldade de deglutição de formas farmacêuticas sólidas, faz-se necessário administrar o ibuprofeno
em uma preparação líquida, especialmente, para aumentar a adesão ao tratamento. O objetivo do
presente trabalho foi preparar e avaliar a estabilidade física de uma suspensão reconstituída de
ibuprofeno. A formulação foi preparada em pequena escala e submetida a ensaios para determinação
da viscosidade do veículo, aspecto da formulação, pH, volume de sedimento e tempo de redispersão.
As análises foram feitas nos tempos 0, 7, 14 e 30 dias. De acordo com os resultados, os parâmetros
avaliados podem ser considerados apropriados para suspensões orais.

Palavras-chave: Desenvolvimento farmacotécnico, suspensão farmacêutica, estabilidade física.


Área do Conhecimento: Ciências da Saúde/Farmácia.

Introdução

Os anti-inflamatórios não estereoidais (AINEs) constituem um importante grupo de fármacos


com propriedades analgésicas e antipiréticas (GOODMAN; GILMAN, 2005). Medicamentos contendo
esta classe terapêutica são amplamente utilizados, sendo o paracetamol e o ibuprofeno os únicos
recomendados para crianças, segundo a American Academy of Pediatrics e pelo National Institute for
Health and Care Excellence (SULLIVAN, et al., 2011; NICE, 2013). Estudos randomizados duplo-
cegos foram empregados para determinar a eficácia e segurança de suspensões de ibuprofeno e
paracetamol e demonstraram que a suspensão de ibuprofeno proporcionou maior redução da
temperatura em comparação com a suspensão de paracetamol, embora ambas tenham apresentado
perfil de segurança equivalentes (JAYAWARDENA; KELLSTEIN, 2016). No entanto, o ibuprofeno é o
único considerado seguro para crianças com menos de 3 meses de idade, fato que comprova sua
importância (BARBAGALLO; SACERDOTE, 2019).
Entre as formas de apresentação eleitas para o uso em pediatria ou em outras situações nas
quais os pacientes têm a deglutição comprometida, as líquidas se destacam. As formas farmacêuticas
líquidas podem ser edulcoradas e flavorizadas e, por serem de fácil administração, favorecem a
adesão ao tratamento (ALLEN; POPOVICH; ANSEL, 2013). Entre estas, se destacam as suspensões.
Suspensões orais são adequadas para o uso pediátrico, pois, além de permitirem correção de sabor e
odor, proporcionam flexibilidade de dose e são capazes de dispensar altas concentrações de
fármacos (PINTO; BARBOSA, 2008). O ibuprofeno (ácido α-metil-4-(2-metilpropil)-benzenoacético) é
um pó cristalino, branco, com odor característico, praticamente insolúvel em água e solúvel em
soluções aquosas de hidróxidos alcalinos (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2020). Sua dose usual em
pediatria é de 20 a 40 mg/kg, 3 a 4 vezes ao dia (HILÁRIO; TERRERI; LEN, 2006). Tais
características são adequadas para a incorporação do fármaco na forma farmacêutica escolhida
(DOYE; MENA; DAS, 2017).

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Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi preparar e avaliar parâmetros da
estabilidade física de uma suspensão reconstituída de ibuprofeno, preparada na concentração de 20
mg/mL. O trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular Farmacotécnica II, ministrada
para o curso de Farmácia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde da Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES), como parte das atividades avaliativas do conteúdo teórico-prático
da disciplina.

Metodologia

Preparo da suspensão
Todas as etapas do presente trabalho foram realizadas no Laboratório de Produção
Farmacêutica do curso de Farmácia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde, da
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Para o preparo da formulação, todos os
componentes foram pesados, separadamente, em balança analítica (MARTE, modelo AY220). A
água purificada foi aquecida em chapa aquecedora (NOVA ÉTICA, modelo 208 D) para dispersão da
gelatina e da goma xantana, vagarosamente, até não restarem grumos. A esta dispersão foram
adicionados o EDTA, o sorbato de potássio, o ácido cítrico e o citrato de sódio, previamente
solubilizados em quantidade suficiente de água purificada. em seguida, o ibuprofeno foi levigado com
a glicerina e o polisssorbato 80 e incorporado na dispersão anterior. Por fim, o sorbitol solução a 70%
p/v foi adicionado ao veículo e o volume final da formulação foi completado com xarope simples.
Foram preparados, em pequena escala, 200 mL de suspensão que foram aliquotadas em provetas de
25 mL para avaliação nos dias 0, 7, 14 e 30 dias. A composição qualitativa e quantitativa da
formulação é dada na Tabela 1.

Tabela 1- Descrição qualitativa e quantitativa da suspensão e da função farmacotécnica dos


componentes.
Componentes Quantidade (% p/v) Função farmacotécnica
Ibuprofeno 2,0 -
Gelatina 0,10 Agente espessante
Goma xantana 0,25 Agente espessante
EDTA 0,10 Complexante
Sorbato de potássio 0,10 Conservante
Ácido cítrico 0,40 Tamponante
Citrato de sódio 0,40 Tamponante
Polissorbato 80 2,00 Tensoativo
Glicerina 20,00 Veículo
Água purificada 30,00 Veículo
Flavorizante de morango qs Flavorizante
Sorbitol solução a 70% 10,00 Edulcorante
Xarope simples qsp 100 Veículo e edulcorante

Fonte: Os autores (2020).

Medida da viscosidade do veículo


A viscosidade do veículo foi avaliada utilizando viscosímetro rotacional digital (BROOKFIELD,
modelo LV-DV2T), utilizando adaptador de pequenas amostras e empregando spindle 31 e
velocidade de 65 rpm. As análises foram feitas em temperatura ambiente.

Avaliação do aspecto da suspensão reconstituída


A aparência do produto foi observada a olho nu, sendo analisados os seguintes parâmetros:
cor, presença de grumos, partículas em flutuação e formação de aglomerado rígido. As
características organolépticas odor e sabor foram avaliadas conforme descrito na Farmacopeia
Brasileira (2019).

Determinação do pH

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O pH foi analisado do veículo puro e na suspensão, empregando método potenciométrico,
utilizando equipamento de bancada (DIGIMED, modelo DM22), mediante inserção do eletrodo
diretamente na amostra, em temperatura ambiente.

Volume de sedimento
O volume de sedimento formado foi medido diretamente na proveta, sem agitação, nos
tempos 1, 2, 7, 14 e 30 dias. O índice de sedimento (F) foi calculado conforme Equação 1, onde, V f é
o volume de sedimento no tempo analisado e V0 é o volume de sedimento no tempo zero.

F = Vf/V0 [Equação 1]

Tempo de redispersão
O tempo de redispersão foi determinado com o auxílio de um cronômetro, após inversão de
cada amostra por movimentos verticais de 180°, até a completa redispersão. O número de giros
necessário para a completa redispersão do sistema também foi anotado.

Resultados

A Figura 1 mostra uma fotografia da suspensão analisadas nos tempos estudados. Os dados
obtidos na avaliação do pH, volume de sedimento, tempo de redispersão e viscosidade do veículo
são dados na Tabela 1.

Figura 1 – Imagem representativa das suspensões nos tempos T0, T1, T2 e T3, respectivamente.

Fonte: os autores (2020).

Tabela 2 – Resultados da avaliação dos parâmetros de estabilidade física da suspensão.

Suspensão
Parâmetro Veículo
T0 T1 T2 T3
Viscosidade (cP) 145,4 - - - -
pH 4,74 4,68 4,63 4,49 4,39
Volume de sedimento (mL) - 25 24 23 20
Índice de sedimento (F) - 1 0,96 0,92 0,80
Tempo de redispersão - 4,08 8,56 7,62 7,53
(seg)
Número de rotações - 2 3 3 3
Fonte: Os autores (2020).

Discussão

O ibuprofeno é um antipirético e anti-inflamatório que atua impedindo a produção de


prostaglandinas por inibição das enzimas ciclo-oxigenases 1 e 2 (GOODMAN & GILMAN, 2005). É
amplamente utilizado na prática clínica pediátrica no manejo da febre e da dor, sintomas comuns em
crianças e causas frequentes de preocupação dos pais, sendo responsável por grande parte das
consultas em pronto atendimentos e emergências em pediatria (CROCETTI; MOGHBELI;
SERVINCH, 2001; PEREIRA et al., 2013). Um estudo clínico controlado e randomizado conduzido por
Erdeve e colaboradores (2012), demonstrou maior efetividade do ibuprofeno administrado pela via

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oral quando comparado à intravenosa, com níveis séricos constantes. Esse fato foi corroborado por
Barzilay e colaboradores (2012) que avaliaram os níveis plasmáticos do ibuprofeno administrado
pelas mesmas vias em recém-nascidos, demonstrando que a concentração plasmática pela via oral
foi superior.
As suspensões orais são formas farmacêuticas líquidas, bifásicas, que permitem a
incorporação de concentrações elevadas de fármacos insolúveis em água (STRICKLEY et al., 2007).
Uma vez que as características do fármaco são adequadas para sua inclusão em suspensões,
justifica-se o interesse no preparo de suspensões reconstituídas contendo o ibuprofeno. A suspensão
reconstituída obtida apresentou aspecto elegante, coloração branca, com a presença de partículas
em flutuação e, ausência de separação de fases, grumos e aglomerados rígidos. Um componente
presente na formulação que favorece a floculação no sistema e justifica o aspecto observado, é o
polissorbato 80, tensoativo que confere maior molhabilidade às partículas, possibilitando a dispersão
destas no veículo na forma de aglomerado frouxo (NIELLOUD, 2000). A formulação apresentou sabor
e odor característicos do flavorizante de morango utilizado. Não houve mudanças nestes aspectos
durante todo o período observado.
A estabilidade física das suspensões se relaciona, principalmente, à viscosidade do veículo e
granulometria das partículas, estando direta relacionada à uniformidade de doses (STRICKLEY et al.,
2007). Em formulações pouco viscosas, a rápida sedimentação das partículas é favorecida,
comprometendo a uniformidade de doses. Por outro lado, em sistemas muito viscosos, tanto o
envase quanto a retirada do produto dos frascos é comprometida (DOYE, MENAS, DAS, 2017).
Apesar de não haver um valor de referência para tal parâmetro, a viscosidade aparente observada
para o produto parece adequada. Quando medida pelo método rotacional, o valor da viscosiade
encontrado no presente foi próximo de 145 cP. Nyarko-Sefah (2017) preparou 9 suspensões de
ibuprofeno empregando goma xantana 0,12% p/p como agente viscosante e os valores de
viscosidade observados variaram de 663 a 668 cP. No entanto, as condições dos ensaios foram
diferentes.
No que diz respeito ao pH, foi observada uma pequena redução deste valor após a adição do
fármaco, passando de 4,74 para 4,68. No T3 o valor observado foi 4,39. Portanto, a suspensão
preparada está de acordo com a Farmacopéia Brasileira (2019), que preconiza, que as suspensões
de ibuprofeno, devem apresentar valores de pH entre 3,6 e 4,6. Devrim e colaboradores (2011)
prepararam 5 suspensões de ibuprofeno e o valor médio de pH observado após reconstituição variou
entre 3,58 e 3,60.
Em relação ao volume de sedimento formado, a suspensão apresentou índice de sedimento
(F) igual a 1, após 24 horas de análise, uma vez que o volume de sedimento foi igual a 25 mL. As
medidas foram tomadas após 2, 4 e 24 horas de observação. Nos demais tempos de análise, houve
uma pequena redução do volume observado: após 2 dias o valor de F foi 0,96, no dia 30, 0,8. Tal
resultado contrasta com o encontrado por D’amoré (2018), que obteve um volume de sedimento igual
a 0,50 após observação do volume de sedimento formado em uma suspensão de fluconazol contendo
glicerina e xarope simples. De acordo com Doye e colaboradores (2017), sistemas floculados
possuem uma estrutura porosa, não rígida, que permite a fluidez do veículo através das partículas
durante a sedimentação, sendo assim, menos propensas à formação de aglomerados compactos e
rígidos (caking). Desse modo, o volume de sedimento será grande e o tempo de redispersão, sob
agitação moderada será curto. A suspensão obtida apresentou um grande volume de sedimento
mostrando ser adequada uma vez que, quanto mais próximo de 1 for o F, mais fácil será a
redispersão da suspensão (D’AMORÉ, 2018). Outro fator que favorece a formação de grande volume
de sedimento frouxo é a presença de xarope simples, da glicerina e do sorbitol, já que estes
excipientes apresentam altas viscosidades (STRICKLEY et al., 2007).
Por fim, o tempo de redispersão em todos os tempos analisados foi inferior a 9 segundos,
sendo de 5 segundos nas primeiras 24 horas. Não foi observada formação de aglomerado rígido de
difícil redispersão no fundo da proveta, sendo necessários de 2 a 3 movimentos de inversão para
completa reconstituição da formulação. De La Paz Martín-Viaña e colaboradores (2009),
desenvolveram uma formulação de suspensão oral de ibuprofeno 20 mg/mL e observaram
comportamento semelhante para a redispersibilidade do sistema preparado. A formulação se
manteve homogênea por um período superior a 48 horas, não havendo formação de caking e, ao
agitar, o tempo de redispersão foi inferior a 3 minutos.

Conclusões

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Os resultados obtidos na avaliação dos parâmetros pesquisados sugerem que a formulação
apresentou estabilidade física adequada e que a formulação proposta se mostrou promissora, uma
vez que não ocorreram alterações significativas ao longo de 30 dias.

Referências

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