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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Boletim de Serviços
Número do Boletim de Serviços: 3653350 -07 Released Date: 29-Jul-2013
Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos


Motores Cummins®
Este Boletim de Serviço substitui os boletins anteriores relativos aos requisitos da Cummins de líquido de arrefecimento e
de manutenção do sistema de arrefecimento; substitua os boletins anteriores por este Boletim de Serviço.
Este Boletim de Serviço descreve a aplicação e a manutenção corretas de líquido de arrefecimento para os motores
Cummins®, inclusive motores movidos a gás. O boletim também atualiza e simplifica as recomendações e diretrizes da
Cummins para o usuário final.

Resumo das Recomendações


Veja abaixo as recomendações gerais da Cummins para o sistema de arrefecimento. Essas recomendações se aplicam
aos Intervalos Padrão de Manutenção e aos Intervalos Estendidos de Manutenção. Veja a Seção 2 - Intervalo de
Manutenção Padrão ou Seção 3 - Intervalo Estendido de Manutenção para instruções completas.

Consulte o manual de operação e manutenção/proprietário do motor correspondente para manutenção, requisitos e


especificações específicos de líquido de arrefecimento.
Para a maioria das aplicações, o fabricante do equipamento original (OEM) abasteceu originalmente o sistema de
arrefecimento. Verifique com o OEM sobre o tipo de líquido de arrefecimento usado durante o abastecimento inicial do
sistema de arrefecimento.
Abastecimento e adição de sistemas de arrefecimento com anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparado que
atendem ao Padrão CES 14603. A Cummins recomenda líquidos de arrefecimento/anticongelantes Fleetguard®.
Todos os líquidos de arrefecimento Fleetguard® atendem aos requisitos da CES 14603. Consulte a Tabela 3 para
líquido de arrefecimento/anticongelante recomendado.
Para motores equipados com camisas de cilindro úmidas, teste o líquido de arrefecimento pelo menos duas vezes por
ano para proteção contra cavitação da camisa. Adicione aditivo suplementar de líquido de arrefecimento (SCA) como
requerido.
Para motores equipados com filtro(s) de líquido de arrefecimento, substitua o(s) filtro(s) de líquido de arrefecimento
em todos os intervalos de troca recomendados.
Teste os limites de substituição do líquido de arrefecimento a cada 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma
vez por ano, o que ocorrer primeiro. Troque o líquido de arrefecimento somente se os limites de substituição estiverem
vencidos.

Definição de Termos
Tabela 1, Definição dos Termos
Termo Definição
Prolongador de Intervalo de Manutenção Aditivo de Manutenção Estendida
Aditivo de Líquido de Arrefecimento Suplementar (aditivo
SCA
de intervalo padrão de manutenção)
Conforme utilizado neste boletim, o termo 'líquido de
arrefecimento' refere-se à mistura de líquido no sistema de
arrefecimento do motor ou do veículo cuja função é manter
Líquido de arrefecimento do motor a temperatura do motor na faixa desejada. Em geral, o
líquido de arrefecimento é formado por uma mistura de
água, glicol e aditivos. Também chamada de “Pré-diluição”
ou “Pré-mistura”.

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Tabela 1, Definição dos Termos


Termo Definição
A porção de glicol ou glicerina, e aditivo do líquido de
arrefecimento tem função principal de controlar a corrosão
Anticongelante
e o ponto de congelamento/ebulição do líquido de
arrefecimento. Também chamada de “Concentrado”.
Anticongelante ou líquido de arrefecimento que contém a
quantidade correta de aditivos para uso em motores de
Pré-preparado serviços pesados. O anticongelante/líquido de
arrefecimento pré-preparado atende à norma ASTM
D6210.
Anticongelante ou líquido de arrefecimento que requer
uma “pré-carga” de aditivo suplementar de líquido de
arrefecimento para proteger contra corrosão nas camisas
Parcialmente Preparado e incrustações em superfícies quentes.
Anticongelante/líquido de arrefecimento parcialmente
preparado não atende à norma da Sociedade Americana
para Teste e Materiais (ASTM) D6210.
Água com todos os aditivos necessários para uso como
líquido de arrefecimento em motores para serviços
Líquido de Arrefecimento com Água Tratada
pesados. Líquido de arrefecimento com água tratada não
contém glicol ou glicerina.
0,3 unidade por litro [1 unidade por galão] é igual a 1000
Unidade
ppm de Nitrito (como NO2).

Seção 1 - Introdução
As recomendações da Cummins para líquidos de arrefecimento evoluíram ao longo do tempo para refletir as mudanças na
tecnologia de motores diesel e de líquidos de arrefecimento, regulamentações de proteção ambiental e necessidades de
clientes.
Desde 1995, a Cummins Inc. recomenda a utilização somente de líquidos de arrefecimento pré-preparados que atendem
às especificações D6210 da ASTM, e RP 329 (etileno-glicol) e RP 330 (propileno-glicol) do ‘Maintenance Council’
(Conselho de Manutenção).
Entretanto, a Cummins constatou recentemente falhas significativas de alguns líquidos de arrefecimento em atender às
especificações ASTM. Assim, foi desenvolvido um novo padrão, o CES 14603 da Cummins Engineering Standard, para
garantir que o líquido de arrefecimento utilizado nos motores Cummins® satisfaçam às exigências de todos os
componentes do motor. Consulte o Anexo 2 para obter mais informações sobre o padrão CES 14603.
As diretrizes da Cummins anteriores a 1995 permitiam o uso de anticongelantes/líquidos de arrefecimento pré-preparados
que atendiam à norma ASTM D6210, mas consideravam principalmente o uso de produtos parcialmente preparados que
atendessem à norma ASTM D4985 ou GM 6038M, conhecidos como "serviço pesado" em função de seu baixo teor de
silicatos. Esses líquidos de arrefecimento parcialmente preparados possuíam compostos neutralizantes e inibidores de
corrosão, mas não forneciam proteção contra corrosão e incrustações nas camisas. Para fornecer proteção total ao
sistema de arrefecimento de aplicações para serviços pesados, era necessário um processo de mistura para a adição de
SCA. Esse processo de mistura permitia a possibilidade de erro humano, que em geral causava corrosão das camisas e
do bloco resultante da concentração insuficiente durante o abastecimento inicial ou da diluição de SCA durante o
enchimento total do sistema de arrefecimento. Por causa desses problemas, o uso de anticongelantes parcialmente
preparados tornou-se inaceitável.
Anticongelantes pré-preparados são ideais para o abastecimento de sistemas de arrefecimento, mas não eliminam a
necessidade do uso de aditivos. O reabastecimento de rotina com aditivos sempre foi uma exigência para compensar o
processo normal de esgotamento dos aditivos.
Durante o abastecimento normal de aditivos, é possível atingir uma concentração de aditivo maior que a desejada. Isso
porque as taxas de reabastecimento recomendadas pela Cummins® visam compensar a perda de líquido de
arrefecimento. Se não houvesse perda de líquido de arrefecimento, seria possível o aumento gradual de produtos

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prolongadores do intervalo de troca/concentração de SCA. A superconcentração pode ser evitada através do


monitoramento com um kit de teste.
Todavia, o uso de kits de teste para manter uma concentração próxima do valor mínimo da faixa aceitável nunca foi aceito
ou recomendado. Essa prática resulta em muitos problemas de corrosão e não deve ser seguida.

Características de Desempenho do Líquido de Arrefecimento


A Tabela 2 abaixo mostra os vários tipos de líquidos de arrefecimento e as características de desempenho de cada um.
Como mencionado anteriormente nesta seção, somente anticongelantes/líquidos pré-preparados que atendem ao padrão
CES 14603 são recomendados para uso em motores Cummins®.

Tabela 2, Tipo de Líquido de Arrefecimento versus Características de Desempenho


Baixo Teor de Silicatos e
Serviço Leve Pré-preparado
SCA
Especificação ASTM D-3306 - D-6210
Tamponamento Sim Sim Sim
Proteção contra Corrosão Sim Sim Sim
Controle de Formação de
Sim Sim Sim
Espuma
Limite de Silicato Não Sim Sim
Proteção contra Corrosão
Não Sim Sim
da Camisa
Controle de
Não Sim Sim
Incrustações/Depósitos
Necessidade de Pré-carga
- Não Não
de SCA
Pode ocorrer com excesso
Solidificação de Silicatos Causa principal Não
de SCA
Acúmulo de Sólidos Totais
Permanece abaixo de 3 por
Dissolvidos no Líquido de - Pode exceder 5 por cento
cento
Arrefecimento
Possibilidade de
Não Não Sim
Manutenção Estendida
SCA adicionado com SCA adicionado com
Anticongelante/Líquido de
Completar Sistema anticongelante/líquido de anticongelante/líquido de
Arrefecimento somente
arrefecimento arrefecimento

Enchimento Total e Diluição de Sistemas de Arrefecimento


A perda de líquido de arrefecimento pode levar à diluição da corrosão e ao uso de aditivos de proteção contra a corrosão
das camisas devido às práticas incorretas de enchimento total. Essa é a causa principal da maioria dos problemas de
corrosão da camisa. O processo de enchimento total é simplificado pelo uso de anticongelantes e líquidos de
arrefecimento pré-preparados porque a adição de SCA não é necessária quando estiver abastecendo o sistema. Mesmo
pequenos vazamentos pelas braçadeiras das mangueiras, elemento do radiador, junta do cabeçote dos cilindros e bomba
d'água resultam em perda significativa de líquido de arrefecimento com o tempo. A diluição de aditivos críticos é evitada,
independentemente da quantidade de líquido de arrefecimento perdido, utilizando-se produtos pré-preparados para o
enchimento total do sistema.

Intervalo Padrão de Manutenção versus Intervalo Estendido de


Manutenção do Líquido de Arrefecimento
Os dois tipos de líquido de arrefecimento seguem o mesmo processo geral de teste:
Fazer o teste pelo menos duas vezes por ano para determinar os níveis de aditivos e de glicol

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Testar o líquido de arrefecimento após 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o que ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido de arrefecimento deve ser substituído.
A vantagem de utilizar um líquido de arrefecimento para intervalos de manutenção estendidos é que, normalmente, o
líquido de arrefecimento requer somente a adição de aditivos, e a troca do filtro somente uma vez por ano, comparado ao
intervalo padrão de manutenção, no qual o aditivo e o filtro são reabastecidos a cada intervalo de troca de óleo.
A Seção 2 deste boletim detalha o intervalo padrão de manutenção e a Seção 3 discute o intervalo estendido de
manutenção.

Informações adicionais
Em caso de dúvidas sobre as informações neste boletim, consulte A.L.O. Cummins (0800) 123-300.

Seção 2 - Intervalo Padrão de Manutenção


Esta seção descreve as práticas recomendadas de manutenção de sistemas de arrefecimento durante o intervalo padrão
de manutenção.

 WARNING 
Serviços no filtro do líquido de arrefecimento com a válvula de corte fechada (posição OFF) podem causar
pequenos vazamentos de líquido de arrefecimento. Para reduzir a possibilidade de acidentes pessoais, evite o
contato com líquido de arrefecimento quente.

 WARNING 
O líquido de arrefecimento do motor é tóxico. Mantenha-o longe do alcance de crianças e de animais. Se não for
reutilizado, descarte-o de acordo com as normas locais de proteção ambiental.

Para um motor que utiliza líquido de arrefecimento para intervalos de manutenção padrão, os níveis de aditivo e glicol
devem ser testados uma vez a cada 6 meses.
Os passos abaixo são necessários para atender às recomendações da Cummins para o enchimento inicial e a
manutenção de sistemas de arrefecimento.
Encha o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento pré-preparado e previamente misturado, ou com uma
mistura 50/50 de água pura (veja a Seção 9 - Requisitos da Qualidade da Água) e de anticongelante concentrado pré-
preparado. O líquido de arrefecimento/anticongelante pré-preparado, com etileno glicol ou propileno glicol, deve
atender ao padrão CES 14603. A Cummins recomenda o uso de líquidos de arrefecimento Fleetguard® que
contenham DCA4; todavia, podem ser utilizados líquidos de arrefecimento Fleetguard® que contenham DCA2.
Complete o sistema de arrefecimento conforme necessário utilizando somente anticongelante/líquido de
arrefecimento pré-preparado que atenda à Norma de Engenharia da Cummins (SAE) 14603.
Troque o(s) filtro)s) de líquido de arrefecimento em cada troca de óleo. O filtro de líquido de arrefecimento deve
atender ao padrão CES 14315.
Adicione aditivos ao líquido de arrefecimento em cada troca de óleo ou conforme necessário substituindo o(s) filtro(s)
de líquido de arrefecimento pelo(s) filtro(s) correto(s) ou SCA. Para sistemas de arrefecimento com grande
capacidade, pode ser necessário SCA adicional se os filtros padrão de líquido de arrefecimento não fornecerem
complementação suficiente de SCA. Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais
informações e ajuda sobre tamanhos e números de peça corretos de filtros, ligando para A.L.O. Cummins (800)-123-
300 ou www.cumminsfiltration.com.
Teste o líquido de arrefecimento duas vezes por ano para verificar os níveis de anticongelante e de aditivos. As
medições com um refratômetro fornecem os resultados mais precisos do nível de anticongelante. Tiras de teste,
embora menos precisas que um refratômetro, também fornecem uma indicação dos níveis de anticongelante e de
aditivos. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento para obter mais informações e os números de peça
das tiras de teste.
Teste o líquido de arrefecimento a cada 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o que ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido deve ser substituído. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento
para obter mais informações e os números de peça das tiras de teste.
Substitua o líquido de arrefecimento somente se os limites de substituição estiverem vencidos.

Níveis de SCA
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Teste o nível de SCA pelo menos duas vezes por ano.

Se o nível da concentração de SCA estiver entre 0,3 e 1,3 unidades/litro [1,2 e 5,0 unidades por galão], instale um
filtro químico contendo a dosagem correta de SCA ou adicione a dosagem equivalente de líquido SCA e instale um
filtro livre de substâncias químicas. Para sistemas de arrefecimento com grande capacidade, pode ser necessário
adicionar SCA com um filtro químico e líquido SCA.
Se o nível da concentração de SCA for menor que 0,3 unidade/litro [1,2 unidades por galão], adicione 0,15 litro [5
onças] de DCA4 Fleetguard® ou líquido Fleetcool para cada 3,8 litros [1 galão] da capacidade do sistema de
arrefecimento, e instale um filtro químico.
Se o nível da concentração de SCA for maior que 1,3 unidades/litro [5,0 unidades por galão], instale um filtro livre de
substâncias químicas. Não instale um filtro químico de líquido de arrefecimento nem adicione um prolongador de
intervalo de manutenção/SCA. Teste o nível de SCA em cada troca de óleo sucessiva. Quando o nível da
concentração de SCA cair para menos de 1,3 unidades por litro [5,0 unidades por galão], passe a instalar filtros
químicos ou utilize a dosagem equivalente de SCA e instale filtros livres de substâncias químicas.
Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais informações sobre produtos e ajuda, ligando
para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.

Seção 3 - Intervalo Estendido de Manutenção


Esta seção abrange os requisitos para líquidos de arrefecimento que permitem estender os intervalos de manutenção do
sistema de arrefecimento.
Um líquido de arrefecimento que permite estender o intervalo de manutenção é definido como um produto com capacidade
de serviço contínuo durante um intervalo mínimo de 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou 1 ano, o que ocorrer
primeiro. Deve ser observado que líquidos de arrefecimento com tecnologia de ácidos orgânicos (OAT) em geral podem
ser utilizados em intervalos de serviço estendidos que variam de 500.000 km a 1.000.000 km [300.000 a 600.000 milhas]
ou de 6000 a 7000 horas. Siga as diretrizes recomendadas pelo fabricante do líquido de arrefecimento.
A utilização com sucesso de produtos de intervalos de manutenção estendidos será somente possível se o usuário seguir
uma abordagem sistemática na manutenção do líquido de arrefecimento. Isso significa utilizar o sistema de intervalo
estendido de serviço de líquido de arrefecimento para a manutenção de líquidos de arrefecimento na oficina da frota e
também na estrada. O uso do líquido de arrefecimento correto é vital para uma manutenção bem sucedida em um
intervalo estendido de serviço. Se o controle do abastecimento não pode ser verificado, não considere o serviço estendido
e utilize o intervalo de manutenção padrão como descrito na Seção 2. O líquido de arrefecimento deve atender aos
requisitos descritos nesta seção.
É preferível e recomendado para todos os motores Cummins® o abastecimento somente com líquidos de arrefecimento
pré-preparados que atendam às Normas de Engenharia da Cummins 14603. Consulte o Anexo 2 para obter mais
informações sobre o padrão CES 14603. Todavia, os produtos MidRange, incluindo quaisquer motores Cummins® com
cilindrada menor que 10 litros [610 C.I.D.], podem ser abastecidos com líquidos de arrefecimento pré-preparados que
atendam aos requisitos mínimos da ASTM D6210.
A Cummins recomenda líquidos de arrefecimento/anticongelantes Fleetguard®. Todos os líquidos de arrefecimento
Fleetguard® atendem aos requisitos da CES 14603. Consulte a Tabela 3 para líquido de arrefecimento/anticongelante
recomendado.

Tabela 3, Líquidos de Arrefecimento Recomendados Fleetguard Cummins


Classificação
Convencional Híbrido OAT
:
**Vida
300.000-400.000 1.000.000 1.000.000
(milhas):
Tecnologia Bom Ótimo Melhor
**Vida
6.000-8.000 20.000 20.000
(horas):
Requisitos de
Alta Média Baixa
Manutenção:

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Tabela 3, Líquidos de Arrefecimento Recomendados Fleetguard Cummins


Classificação
Convencional Híbrido OAT
:
Vida útil do líquido de
arrefecimento do motor -
Vida útil do líquido de
O líquido de arrefecimento de Líquido de arrefecimento por 1
arrefecimento. Fornece um
Destaques de Serviço Pesado pré-preparado M milhas sem o uso de
produto com custo-benefício
Produtos: original. Não necessita de um prolongadores ou SCAs. Um
premium e intervalo estendido
pré-abastecimento de SCA. produto ecológico, de baixa
de manutenção.
manutenção, com desempenho
superior e robusto.
Produto: Cor: Produto: Cor: Produto: Cor:
*Produtos ES Compleat
Fleetcool Verde ES Compleat Azul Vermelha
Recomendado OAT
s pela Compleat Azul Fleetcool EX Rosa Fleetcool OAT Rosa
Cummins:
Vermelho
PG Plus Azul Marinho PG Platinum
Escuro
Padrões de
Todos os líquidos de arrefecimento Fleetguard excedem as especificações ASTM D-3306, ASTM D-
Desempenho
6210, e CES14603 no mínimo.
:

*A disponibilidade do produto varia dependendo da região. Por favor, acesse www.cumminsfiltration.com ou entre em
contato com sua assistência ao cliente local para mais informações.
**Para manter a proteção fornecida pelos líquidos de arrefecimento Fleetguard, o nível correto de inibidores deve estar
presente. Isto é tipicamente conseguido abastecendo-se o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento
Fleetguard pré-misturado. O usuário é responsável por garantir níveis de aditivos e pH de líquido de arrefecimento corretos
através do uso de tiras de teste, e pela adição de aditivos ou líquido de arrefecimento novo, se necessário. Os intervalos
de teste recomendados são os seguintes: Líquido de arrefecimento OAT - 300.000 milhas, 6.000 horas, ou 1 ano; Líquido
de arrefecimento híbridos - 150.000 milhas, 4.000 horas, ou 1 ano; Líquidos de arrefecimento convencionais - A cada
intervalo de dreno de óleo ou 1 ano. As horas e milhas mais curtas recomendadas ou 1 ano deve ser usado como intervalo
de teste. O intervalo de teste é uma recomendação preventiva com intenção de prevenir problemas de manutenção e do
motor que resultam em danos progressivos e graves do motor.

Líquidos de Arrefecimento de Vida Útil Estendida (ELC) Mais


Silicatos
 CAUTION 
Os motores Cummins® podem utilizar certos elastômeros que não são compatíveis com todos os líquidos de
arrefecimento disponíveis comercialmente. Estes líquidos de arrefecimento não atendem aos requisitos de
compatibilidade de elastômeros da CES 14603 e não são recomendados para uso. Estes produtos podem causar
danos ao motor se uma carga inicial de silicatos não for adicionada. Se não tiver certeza sobre a compatibilidade
do líquido de arrefecimento, a Cummins recomenda entrar em contato com o fornecedor do líquido de
arrefecimento para solicitar uma cópia da carta de aprovação da CES14603. A Cummins recomenda líquidos de
arrefecimento Fleetguard®.

Muitos líquidos de arrefecimento com vida útil estendida (ELC) comumente disponíveis não atendem aos requisitos de
compatibilidade de elastômeros da CES14603, e, portanto, não são recomendados para uso pela Cummins. Estes líquidos
de arrefecimento são somente aceitáveis para uso se os requisitos de abastecimento inicial de líquido de arrefecimento
foram atendidos pelo fabricante do equipamento original (OEM), incluindo a adição de silicatos. A Cummins recomenda
entrar em contato com o fornecedor do líquido de arrefecimento para solicitar uma cópia da sua carta de aprovação da
CES14603 da Cummins, se houver dúvidas sobre a compatibilidade.
Motores de serviço pesado e de alta potência, que requerem revisões ou reparos que envolvem a substituição dos
seguintes componentes, que utilizam líquidos de arrefecimento OAT que não atendem à norma CES 14603, devem
descartar o líquido de arrefecimento original e substituí-lo por um novo.

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Carcaça dos balanceiros


Carcaça do arrefecedor do óleo lubrificante
Junta do cabeçote dos cilindros
Junta da carcaça do termostato
Junta da tampa do arrefecedor do óleo lubrificante
Junta da cavidade 'V'
Se o líquido de arrefecimento de reposição não atende às exigências da seção de compatibilidade elastomérica da norma
CES 14603, o líquido de arrefecimento inicial deverá ser tratado adicionando-se 0,24 litro [8 onças fluidas] de fluido de
silicato líquido para cada 45 litros [12 galões] do volume total do sistema de líquido de arrefecimento. É muito importante
que o líquido de arrefecimento não seja tratado com excesso de fluido de silicato. Se houver suspeita de quantidades
excessivas, drene o sistema de arrefecimento e descarte o filtro de líquido de arrefecimento. Limpe imediatamente o
sistema de arrefecimento. Os sintomas de tratamento excessivo com silicatos pode ser: líquido de arrefecimento mais
espesso no tanque inferior do radiador, vazamento pela vedação da bomba d'água logo depois da adição de silicato,
eficiência reduzida do aquecedor e/ou temperaturas elevadas do motor. Use o produto Fleetguard® Restore para limpar o
sistema de arrefecimento na proporção de 3,8 litros [1 galão] para cada 38 a 45 litros [10 a 12 galões] de água. Não use
Filtro de Líquido de Arrefecimento Restore Fleetguard® com líquido de arrefecimento normal.
Para esclarecer dúvidas relativas ao pedido de fluido de silicato, liga para A.L.O. Cummins (0800) 123-300, ou entre em
contato com:
Telefone: 800-346-9041
Fax: 800-876-5317
Carta para:
Silicate Fluid Order Program
Caixa Postal 27388
Houston, TX 77227–7388

Manutenção Estendida
Encha o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento pré-preparado e previamente misturado, ou com uma
mistura 50/50 de água pura (veja a Seção 9 - Requisitos da Qualidade da Água) e de anticongelante concentrado pré-
preparado. O líquido de arrefecimento ou anticongelante pré-preparado, com etileno glicol ou propileno glicol, deve
atender ao padrão CES 14603. A Cummins recomenda o uso do Fleetguard® ES™ Compleat.
Alguns sistemas de intervalo de manutenção estendido não requerem o uso inicial de um aditivo prolongador de
intervalo de manutenção na forma líquida ou de um filtro de liberação lenta. Nesses sistemas, o anticongelante/líquido
de arrefecimento deve fornecer proteção contra cavitação/corrosão (perfuração da camisa) através da utilização de
aditivos de proteção contra perfuração da camisa em concentrações listadas na Tabela 4. O Aditivo de Intervalo de
Manutenção Estendido/Prolongador é em seguida adicionado a cada intervalo de manutenção estendido.

Níveis de Aditivos Exigidos para Proteção Contra Corrosão das


Camisas no Abastecimento Inicial do Sistema
NOTA : Alguns líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteção contra perfurações
nas camisas e não utilizam nitrito e/ou molibdato.
Tabela 4, Níveis de Aditivos Exigidos para Proteção Contra Corrosão das Camisas no Abastecimento Inicial do
Sistema
Anticongelante Pré-Misturado/ Tipo de Aditivo de Líquido de
Aditivo
Líquido de arrefecimento (ppm)1 Arrefecimento
Mínimo de Nitrito (medido como NO2) 2000 ppm DCA2
Níveis mínimos de Nitrito (medido
como NO2) e Molibdato (medido como 1300 ppm 2 DCA4
MoO4)

1: Os níveis concentrados de anticongelante/líquido de arrefecimento são duas vezes maiores que os níveis da pré-
mistura.
2: Uma combinação de nitrito (NO2) e molibdato (MoO4) não pode conter menos que 500 ppm de aditivo

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Complete o sistema de arrefecimento conforme necessário utilizando somente anticongelante/líquido de


arrefecimento pré-preparado que atenda à Norma de Engenharia da Cummins (SAE) 14603.
O líquido de arrefecimento deve ser testado duas vezes por ano para verificar os níveis de anticongelante e de
aditivos. Um refratômetro fornece os resultados mais precisos do nível de anticongelante. Tiras de teste, embora
menos precisas que um refratômetro, também fornecem uma indicação dos níveis de anticongelante e de aditivos.
Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento para obter mais informações e os números de peça das tiras
de teste.
Após 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou 1 ano, o que ocorrer primeiro, faça o seguinte:
Troque o(s) filtro(s) de líquido de arrefecimento. O filtro de líquido de arrefecimento deve atender ao padrão CES
14315.
Reabasteça os aditivos de líquido de arrefecimento exauridos utilizando o filtro químico ES™ de liberação lenta ou
adicionado líquido prolongador de intervalo de manutenção ES™ Extender. Em sistemas de arrefecimento de grande
capacidade pode ser necessário utilizar um filtro químico juntamente com o aditivo líquido. Veja nesta seção os
números de peça de filtros e de líquidos.
Teste o líquido de arrefecimento para determinar se o mesmo deve ser substituído. Consulte a Seção 6 - Teste do
Líquido de Arrefecimento para obter mais informações e os números de peça das tiras de teste.
Substitua o líquido de arrefecimento somente se os limites de substituição estiverem vencidos.
Níveis de Prolongadores do Intervalo de Manutenção/Aditivos de Manutenção Estendida
Teste o nível de SCA pelo menos duas vezes por ano.
Utilize 0,6 unidade/litro [2,5 unidades/galão] em soluções de líquido de arrefecimento com concentrações de 40 a 60
por cento de anticongelante.
Se o nível da concentração de SCA estiver entre 0,3 e 1,3 unidades/litro [1,2 e 5,0 unidades por galão], instale um
filtro químico contendo a dosagem correta de Aditivo de Manutenção Estendida ou adicione a dosagem equivalente do
Aditivo de Manutenção Estendida e instale um filtro livre de substâncias químicas. Para sistemas de arrefecimento de
grande capacidade, pode ser necessário adicionar SCA com um filtro químico de Aditivo de Manutenção Estendida e
Aditivo de Manutenção Estendida líquido.
Se o nível da concentração de SCA for menor que 0,3 unidade/litro [1,2 unidades por galão], adicione 0,15 litro [5
onças] de Aditivo Prolongador de Intervalo de Manutenção Fleetguard® Extender líquido para cada 3,8 litros [1 galão]
da capacidade do sistema de arrefecimento, e instale um filtro químico.
Se o nível da concentração de SCA for maior que 1,3 unidades/litro [5,0 unidades por galão], instale um filtro livre de
substâncias químicas. Não instale um filtro químico de líquido de arrefecimento nem adicione um Prolongador de
Intervalo de Manutenção/Aditivo de Manutenção Estendida. Teste o nível de SCA em cada troca de óleo sucessiva.
Quando o nível da concentração de SCA cair para menos de 1,3 unidades por litro [5,0 unidades por galão], passe a
instalar filtros químicos ou utilize a dosagem equivalente de Aditivo de Manutenção Estendida e instale filtros livres de
substâncias químicas.
Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais informações sobre produtos e ajuda, ligando
para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.
Alguns líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteção contra perfurações nas camisas e não
utilizam nitrito e/ou molibdato. Portanto, esses líquidos de arrefecimento não possuem números SCA.
Requisitos do Prolongador

 CAUTION 
Os prolongadores do intervalo de manutenção utilizados em sistemas de intervalo estendido de manutenção não
são pré-preparados e não devem ser utilizados em líquidos de arrefecimento com água tratada. Sua utilização
pode resultar em danos para o motor. Consulte a Seção 8.

O prolongador de intervalo de manutenção substitui os aditivos esgotados no líquido de arrefecimento. O produto pode ser
adicionado como líquido diretamente no líquido de arrefecimento ou como um sólido no filtro de líquido de arrefecimento.
A Cummins recomenda o uso de um filtro Fleetguard® ES™ de liberação lenta ou de líquido prolongador de intervalo de
manutenção ES™ Extender.

Requisitos de Desempenho
O Prolongador deve conter uma quantidade suficiente de aditivos contra corrosão das camisas para aumentar os níveis de
nitrito ou de nitrito mais molibdato no líquido de arrefecimento do motor nas seguintes proporções:
Pelo menos 800 ppm (0,8 unidade por galão) de nitrito (NO2)
Ou uma combinação total de pelo menos 520 ppm (0,8 unidade por galão) de nitrito (NO2) e molibdato (MoO4).

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Uma combinação de nitrito e molibdato não pode conter menos que 200 ppm de aditivo

Estabilidade de Estocagem
Em geral, os prolongadores líquidos de intervalos de manutenção têm um período de validade de pelo menos 2 anos a
partir da data de fabricação quando estocados em temperaturas que variam de -7° a 55°C [19° a 131°F].
Materiais sólidos, turvação do líquido ou formação de camadas na parte superior do líquido serão aceitáveis se os
mesmos se dissolverem e se dispersarem agitando-se a solução e aquecendo-a a uma temperatura entre 2° e 67°C [36° e
153°F].
Formas sólidas, com partículas suspensas, e pastosas do Prolongador devem se dissolver completamente no líquido de
arrefecimento quente. Eles devem ser preparados e embalados de modo a evitar alterações químicas e físicas durante a
estocagem em temperaturas entre -7° e 55°C [19° e 131°F], independentemente da umidade.
Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais informações sobre produtos e ajuda, ligando
para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.

Seção 4 - Práticas Incorretas de Manutenção de Sistemas de


Arrefecimento
 CAUTION 
Todos os motores diesel com camisas úmidas estarão sujeitos à corrosão das camisas se o sistema de
arrefecimento não for mantido corretamente. Uma concentração insuficiente (abaixo de 0,3 unidade por litro [1,2
unidades por galão] de Aditivo de Manutenção Estendida/SCA resulta em cavitação das camisas e possível falha
do motor. Uma concentração excessiva (acima de 1,3 unidades por litro [5,0 unidades por galão] de aditivos) ou o
uso de anticongelante com alto teor de silicatos poderá resultar em solidificação dos silicatos ou vazamentos
pela vedação da bomba d'água.

NOTA : Alguns líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteção contra perfurações
nas camisas e não utilizam nitrito e/ou molibdato. Portanto, esses líquidos de arrefecimento não possuem
números SCA.
Práticas Inaceitáveis - As seguintes práticas são consideradas inaceitáveis e podem resultar em falhas do motor.
Uso de anticongelante com alto teor de silicatos.
Concentração insuficiente ou excessiva de Aditivo de Manutenção Estendida/SCAs.
Utilização de anticongelantes/líquidos de arrefecimento que não sejam pré-preparados para intervalos estendidos de
manutenção (por exemplo, anticongelante GM 6038M ou ASTM D4985).
Uso de óleos solúveis no sistema de arrefecimento.
Uso de água de baixa qualidade. Consulte a Seção 9 para obter os requisitos de qualidade da água.
Utilização de anticongelante, Aditivo de Manutenção Estendida/SCA ou filtro(s) de líquido de arrefecimento que não
atendem às especificações indicadas no Boletim de Serviço.
Uso de líquido de arrefecimento com Água Tratada em motores equipados com EGR.
Uso de líquidos de arrefecimento com menos de 40 por cento de anticongelante em motores equipados com EGR.
Uso de líquidos de arrefecimento com menos de 25 por cento de anticongelante em motores marítimos.

Seção 5 - Práticas Recomendadas de Manutenção de Sistemas


de Arrefecimento de Motores Séries A, B, D e F
Os motores séries A e B normalmente não requerem o uso do Prolongador/SCA porque não experimentam normalmente
corrosão ou cavitação da camisa/furo dos cilindros. Os motores das Séries A e B também não possuem um filtro de líquido
de arrefecimento integrado.
Os requisitos de manutenção do líquido de arrefecimento para os motores Cummins® da Série B dependem da aplicação.
As aplicações de serviços leves podem utilizar líquidos de arrefecimento compatíveis com o ASTM D3306 e seguem a
programação de manutenção no manual apropriado do Proprietário. Todavia, se o anticongelante ASTM D3306 for
utilizado, ele deve atender adicionalmente à seção de capacidade elastomérica do CES 14603.
O uso de anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparado nesse motor é aceitável, mas não necessário. Se for
utilizado anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparado, ele deve atender aos requisitos mínimos do ASTM D6210.

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Os motores Série F devem utilizar líquido de arrefecimento que atenda aos requisitos da norma ASTM D3306, exceto os
motores Série F industriais da América do Norte, que podem utilizar também líquidos de arrefecimento que atendem à
norma ASTM D6210. Os motores Série F devem seguir a programação de manutenção no Manual de Operação e
Manutenção ou do Proprietário apropriado.

Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento


O teste do líquido de arrefecimento é necessário por duas razões:
1. Para determinar a concentração de aditivo e nível de glicol do líquido de arrefecimento. Isso irá garantir que será
obtida a proteção adequada contra corrosão da camisa e ponto de congelamento.
2. Para determinar se o líquido de arrefecimento deve ser substituído devido à contaminação.
O teste de líquido de arrefecimento para obter níveis de aditivo e glicol deve ser realizado pelo menos duas vezes ao ano.
O líquido de arrefecimento também deve ser testado para se determinar os limites de substituição a cada 240.000 km
[150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o que ocorrer primeiro.
Os testes dos níveis de aditivo e de glicol também são recomendados nas seguintes condições:
A perda de líquido de arrefecimento entre os intervalos de teste for maior que 10 a 15 por cento da capacidade do
sistema
Existe vazamento pela vedação da bomba d'água, colméia do radiador ou outro vazamento externo perceptível
Sempre que for conhecida a condição do líquido de arrefecimento, ou quando houver corrosão aparente no interior do
sistema de arrefecimento
Sempre que um componente do sistema de arrefecimento for reparado ou substituído.

Limites de Substituição do Líquido de Arrefecimento


A Tabela 5 abaixo mostra os limites para vários contaminantes do líquido de arrefecimento.

Tabela 5, Limites de Substituição do Líquido de Arrefecimento


Contaminante Nível Permitido
Sulfato (SO4) 1500 ppm, máximo
Fluoreto de Cloreto (CI), Brometo 200 ppm, máximo
O líquido de arrefecimento não deve conter óleo ou
Contaminação por óleo ou combustível
combustível
pH 6,5, mínimo (Veja a Nota 1)
Graxa, metais de solda, gel de silício, ferrugem, ou O líquido de arrefecimento não deve conter esses
incrustações contaminantes

1: Os níveis concentrados de anticongelante/líquido de arrefecimento são duas vezes maiores que os níveis da pré-
mistura.
O pH mínimo para um limite de substituição pode variar de acordo com o produto. Consulte o fabricante do produto
para obter o limite de pH. Um pH menor que 6,5 nunca é aceitável. Para líquido de arrefecimento Fleetguard® ES™
Compleat™, o líquido de arrefecimento deve ser substituído se o pH for menor que 7,5.
O brometo é um contaminante típico do fluxo do radiador e o fluoreto é um contaminante do fluxo de soldagem. O brometo
e o fluoreto são ambos corrosivos especialmente para peças em alumínio.
Se o líquido de arrefecimento não atender aos limites de substituição de sulfato, cloreto, ou pH, o mesmo deve ser
drenado e substituído por líquido de arrefecimento novo aprovado pela norma CES 14603. Todavia, se o líquido de
arrefecimento estiver contaminado com óleo, combustível, graxa, material de solda, gel de silício, ferrugem, ou
incrustações, o sistema deve ser drenado, limpo e reabastecido. Consulte a Seção 11 para obter detalhes sobre a limpeza
do sistema de arrefecimento.

Kits de Teste do Líquido de Arrefecimento


Os testes e o monitoramento do líquido de arrefecimento são ferramentas úteis para rastrear e controlar a condição e o
desempenho do líquido. Os métodos disponíveis para testar líquidos de arrefecimento incluem kits de teste no campo,
refratômetros portáteis e programas de análise de líquido de arrefecimento. A Cummins recomenda o uso dos seguintes
produtos Fleetguard®:

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Teste de Aditivo e nível de Glicol do líquido de arrefecimento:


Kits de Teste de Líquido de Arrefecimento para Serviços Pesados Three-Way™

Tabela 6, Kits de Teste de Líquido de Arrefecimento para Serviços Pesados Three-Way™


Número de Peça Quantidade Folha Selada
CC2602 50 Não
CC2602A 4 Sim
CC2602B 100 Sim

Teste do líquido de arrefecimento para determinação de contaminação/limites de substituição:


Kits de Teste Quick-Chek™

Tabela 7, Kits de Teste Quick-Chek™


Número de Peça Quantidade Folha Selada
CC2607B 100 Sim
CC2607C 25 Sim

Teste do ponto de congelamento do líquido de arrefecimento


GRAPHIC NOT FOUND

Refratômetro, Número de Peça CC2806


Para utilização com líquidos de arrefecimento à base de etileno e glicol propileno somente.

Refratômetro, Número de Peça CC36049


Para utilização com líquido de arrefecimento à base de glicerina somente.
Programa de análise do líquido de arrefecimento.

Programa Monitor C™, No. CC2700


O kit de teste Three-Way™ para teste no campo de líquido de arrefecimento para aplicações de serviços pesados é
apropriado para teste de formulações de nitrito-molibdato, como Fleetguard® DCA-4, e de formulações de nitrito, como
Fleetguard® DCA2 (Fleetcool).
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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

As tiras de teste Quick-Check™ da Fleetguard® detectam os níveis de contaminação que indicam a necessidade de
substituição do líquido de arrefecimento.

O programa Monitor C™ pode avaliar a maioria das formulações de líquido de arrefecimento novo ou usado.
Os kits de testes no campo oferecem a vantagem de medições feitas no local e são projetados para aproximar os níveis de
Prolongador/SCA e pontos de congelamento. Quando necessário, os pontos de congelamento podem ser determinados
com mais exatidão através de leituras no local com um refratômetro.
Quando utilizar o kit de teste Three-Way™ da Fleetguard® de líquido de arrefecimento para serviços pesados, é
importante seguir as instruções fornecidas com o kit. Consulte a Assistência Técnica Cummins® Filtration para obter mais
informações sobre produtos e ajuda, ligando para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.

Como mede os níveis de nitrito e de molibdato separadamente, o kit de teste pode medir com alto grau de confiabilidade
as duas formulações de SCA da Fleetguard® e também a maioria dos produtos SCA concorrentes. O Anexo 1, Resumo da
Tecnologia de Aditivos de Líquido de Arrefecimento, descreve a recomendação da Cummins para a formulação de nitrito-
molibdato visando a proteção contra corrosão das camisas.

 CAUTION 
Esses tipos de kits SCA NÃO são eficazes para líquidos de arrefecimento OAT que não são formulados com
nitrito e/ou molibdato. Alguns fabricantes de líquido de arrefecimento OAT desenvolveram kits de teste
específicos para esses tipos de líquidos de arrefecimento. Siga as instruções do fabricante de líquido de
arrefecimento para testes de líquidos de arrefecimento OAT.

A interpretação correta dos dados do laboratório pode fornecer orientação adicional para a eficácia do tratamento do
líquido de arrefecimento e detecção antecipada de falhas. Além dos resultados dos testes, em geral o laboratório fornece a
interpretação e as ações de tratamento a serem tomadas. Portanto, os testes em laboratório são uma maneira econômica
a longo prazo quando utilizados para otimizar o desempenho e a vida útil do sistema de arrefecimento. No entanto, não
devem ser utilizados como um método para minimizar o tratamento do líquido de arrefecimento.

Os programas de análise de líquido de arrefecimento são realizados em laboratórios e fornecem mais informações úteis,
mas requerem o envio de amostras de líquido de arrefecimento para o laboratório. As medições feitas no laboratório
incluem:

Nível de pH
Nível de Prolongador de Intervalo de Manutenção/SCA
Proteção do ponto de congelamento
Nível de tamponamento
Sólidos dissolvidos
Nível de silicatos
Produtos corrosivos de metais.
Veja no Anexo 3 um exemplo de relatório do Monitor C™.

Seção 7 - Anticongelante
A função principal do anticongelante é diminuir o ponto de congelamento do líquido de arrefecimento. Outras
características de desempenho de líquidos de arrefecimento afetados pelo uso de anticongelante são o ponto de ebulição
e a pressão de vapor. O anticongelante diminui a pressão do vapor, o que é muito benéfico para reduzir a cavitação-
corrosão (perfuração da camisa). Essa característica é a base principal de a Cummins exigir níveis maiores de SCA
quando o anticongelante cai abaixo de 40 por cento por volume.

Uma mistura 50/50 de anticongelante e água oferece proteção ideal dos pontos de ebulição e de congelamento para o
motor. Uma concentração de anticongelante em excesso de 60 por cento jamais deve ser utilizada, exceto em climas
árticos, uma vez que isso aumentaria a possibilidade de solidificação (gel) do líquido de arrefecimento, que por sua vez
resultaria em precipitação de silicatos removendo-os da solução. Por outro lado, uma concentração de anticongelante
menor que 40 por cento aumenta a possibilidade de congelamento do líquido de arrefecimento e corrosão das camisas.
Assim, a Cummins recomenda uma concentração de anticongelante entre 40 e 60 por cento.

Os fluidos atualmente utilizados no anticongelante são etileno-glicol, propileno-glicol e glicerina. Os anticongelantes para
motores diesel utilizam principalmente produtos de etileno-glicol porque são mais baratos que os produtos de propileno-
glicol. Entretanto, algumas aplicações requerem líquidos de arrefecimento menos tóxicos e utilizam propileno-glicol. As
propriedades comparativas são semelhantes para o etileno-glicol e o propileno-glicol, como mostra a tabela abaixo. As
propriedades da água pura são mostradas como referência. As propriedades da glicerina são similares às do propileno-
glicol. A glicerina é não-tóxica. Veja a Tabela 8 para propriedades.
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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Tabela 8, Propriedades de Anticongelantes Etileno-glicol, Propileno-glicol, e Glicerina versus Água


Proprie Glicerina Etileno-glicol Propileno-glicol H2O
dade (porcentagem por volume) (porcentagem por volume) (porcentagem por volume) Puro
Concen
tração
40 50 60 40 50 60 40 50 60 0
de
Glicol
Densida
de
Específi
1,11 1,14 1,16 1,062 1,076 1,088 1,038 1,043 1,047 1,000
ca a
16°C
[60°F]
Ponto
de
Congel -21 -32 -53 -24 -37 -52 -21 -33 -49 0
amento [-5] [-25] [-64] [-12] [-34] [-62] [-6] [-27] [-56] [32]
°C
[°F]
Ponto
de
Ebuliçã
o
°C 106 108 111 106 108 111 104 106 109 100
[°F] [222] [227] [231] [222] [226] [232] [219] [222] [228] [212]
em
pressão
atmosfé
rica

NOTA : A glicerina utilizada em anticongelantes deve atender à norma ASTM D7640.


A Cummins não recomenda o uso de líquido de arrefecimento sem água (líquido de arrefecimento que não contém água).
Esses líquidos de arrefecimento possuem propriedades de transferência de calor diferentes que podem resultar em
temperaturas mais quentes do motor. Temperaturas altas de motor podem tornar o óleo mais fino e causam problemas de
desgaste. Podem afetar negativamente materiais de junta e vedação. A Cummins não será responsável por falhas ou
danos resultantes do que a Cummins® determinar ser abuso ou negligência, incluindo violação de peças importantes do
motor para acomodar tais produtos. Quaisquer modificações não autorizadas podem anular a Garantia.

Seção 8 - Líquido de Arrefecimento com Água Tratada


 CAUTION 
As recomendações nesta seção não devem em nenhuma circunstância ser interpretadas como endosso da
Cummins ao uso de água tratada no lugar de anticongelante/líquido de arrefecimento.

 CAUTION 
Os motores que usam recirculação dos gases de escape (EGR) não devem utilizar água tratada como líquido de
arrefecimento. Nesses motores, é obrigatório o uso de líquido de arrefecimento com uma concentração de
anticongelante entre 40 e 60 por cento. Isso se deve às elevadas temperaturas do líquido de arrefecimento.

Para os fins deste documento, qualquer mistura de líquido de arrefecimento com menos de 40 por cento de anticongelante
é considerada “água tratada” e requer a adição de aditivos suplementares de líquido de arrefecimento (SCA) como
descrito nesta seção. A Cummins não recomenda o uso de água tratada juntamente com aditivos no lugar de
anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparados. Todavia, é reconhecido que certas aplicações que operam

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

somente em áreas de climas quentes podem possuir razões convincentes para utilizar líquidos de arrefecimento com
água tratada. Esta seção fornece algumas orientações sobre o uso de água tratada como líquido de arrefecimento no lugar
de anticongelante/líquido de arrefecimento se o usuário assim o desejar.
Os clientes devem também ser avisados que não utilizar anticongelante pré-preparado em níveis de 40 a 60 por cento de
glicol reduzirá a proteção do motor contra superaquecimento, perfuração das camisas, cavitação da bomba d'água,
corrosão, incrustações e formação de depósitos, congelamento da colméia do aquecedor e deterioração microbial. A não
utilização de anticongelante também pode reduzir a vida útil dos componentes do sistema de arrefecimento do motor e do
veículo.
NOTA : Nível mínimo de SCA necessário para líquido de arrefecimento com água tratada é de 0,8 unidade
por litro [3 unidades por galão] e não 0,3 unidade por litro [1,2 unidade por galão] como requerido em outras
seções deste boletim.
Os níveis de aditivo suplementar de líquido de arrefecimento (SCA) entre 0,8 e 1,3 unidade por litro [3 e 5 unidades por
galão] devem ser alcançados e mantidos através de abastecimento rotineiro. O reabastecimento é necessário para
compensar as substâncias químicas de SCA esgotadas durante o funcionamento normal do motor. Níveis de concentração
incorretos podem ser evitados com a utilização de um kit de teste descrito na Seção 6. A Cummins requer a utilização de
água de qualidade (consulte a Seção 9) e SCA que atenda à especificação da norma ASTM D5752, (veja Anexo 2).
Quanto maior a concentração de água, mais importante sua pureza.

 CAUTION 
Os motores marítimos utilizam uma quantidade mínima de 25 por cento de anticongelante/líquido de
arrefecimento para o enchimento inicial e o enchimento total, e devem manter altos níveis de SCA como descrito
a seguir. Líquidos de arrefecimento com água tratada contendo menos de 25 por cento de anticongelante nunca
devem ser utilizados em motores marítimos.

Os passos abaixo devem ser seguidos para o enchimento inicial e a manutenção de sistemas de arrefecimento que
utilizam água tratada.
Encha o sistema de arrefecimento com água pura (motores marítimos utilizam uma concentração mínima de 25 por
cento de anticongelante com água pura) e aditivo suplementar de líquido de arrefecimento (SCA) (Fleetguard® DCA-4
em uma proporção de 5 unidades para cada 3,8 litros [1 galão]. Os filtros químicos não devem ser utilizados para a
pré-carga da água a ser usada como líquido de arrefecimento com água tratada.
Instale filtros livres de substâncias químicas no sistema. Os filtros químicos não devem ser utilizados para tratar a
água em um sistema de arrefecimento com água tratada uma vez que os aditivos que os filtros contêm podem não
atender às especificações da norma D5752.
Troque o(s) filtro)s) de líquido de arrefecimento em cada troca de óleo.
Abasteça o sistema de arrefecimento utilizando somente uma mistura de água pura (os motores marítimos utilizam
uma concentração mínima de 25 por cento de anticongelante com água pura) e SCA na proporção de 5 unidades para
cada 3,8 litros [1 galão].
Teste o nível de SCA pelo menos duas vezes por ano. Para mais informações, consulte a Seção 6 - Teste do Líquido
de Arrefecimento. Se o nível de SCA estiver abaixo de 3,0 unidades para cada 3,8 litros [1 galão], a frequência do
teste e do reabastecimento deve ser aumentada. O nível de SCA nunca deve ser menor que 3,0 unidades para cada
3,8 litros [1 galão].
Teste o líquido de arrefecimento a cada 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido deve ser substituído. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento
para obter mais informações e os números de peça das tiras de teste.
Se o nível de concentração de SCA for menor que 5,0 unidades por galão, adicione SCA líquido para elevar o nível
até um mínimo de 5,0 unidades para cada 3,8 litros [1 galão]. Não exceda a concentração de 6,0 unidades para cada
3,8 litros [1 galão].

O SCA recomendado é o DCA4 líquido da Fleetguard®'s contendo molibdatos e nitritos. Além de fornecer a proteção
necessária contra a corrosão das camisas e do bloco, a tolerância do motor a concentrações excessivas de DCA4 é maior
em relação ao DCA2. Na formulação química do DCA4 é usada uma quantidade menor de sólidos dissolvidos, o que reduz
a tendência de acúmulos e vazamentos na vedação da bomba d'água. As formulações de SCA que não contêm
molibdatos, como o Fleetcool líquido (DCA2) da Fleetguard®', podem ser utilizadas com êxito se forem evitadas
concentrações excessivas.

Seção 9 - Requisitos da Qualidade da Água

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Os sistemas de arrefecimento desempenham melhor com água destilada ou água não ionizada. Se água destilada ou não
ionizada não estiver disponível, a qualidade da água utilizada deve atender a todos os requisitos listados abaixo. Níveis
excessivos de cálcio e magnésio contribuem para o aumento de incrustações, e níveis excessivos de cloretos e sulfatos
causam corrosão no sistema de arrefecimento. Se a qualidade da água for desconhecida, a água poderá ser testada com
o programa Monitor C™ da Fleetguard® ou a tira de teste Water-Chek™. Os resultados do teste da água também podem
ser obtidos junto ao órgão local de tratamento de água. Dados de teste devem mostrar os seguintes elementos, e os
níveis não devem exceder os limites publicados para utilização em sistemas de arrefecimento.

Tabela 9, Nível Máximo de Elemento Permitido na Água


Elemento Nível Máximo Permitido
Cálcio, Magnésio (Dureza) 170 ppm (como CaCO3)
Cloreto 40 ppm (como CI)
Sulfato 100 ppm (como SO4)

A tira de teste Water-Check™ da Fleetguard®, No. CC2609, pode ser utilizada para determinar a qualidade da água de
reposição e da água da torneira. A tira de teste Water-Chek™ mede a dureza, o pH e os níveis de cloreto na água de
reposição.

Seção 10 - Registros de Manutenção


É importante manter registros precisos de manutenção. Os programas de manutenção devem ser acompanhados de
práticas precisas de manutenção de registros. Os registros devem fornecer as informações necessárias para:

Apoiar os procedimentos de diagnóstico e correção de falhas do sistema de arrefecimento


Apoiar a investigação de falhas potencialmente cobertas pela garantia
Prever reparos que levem à prevenção de falhas.
Os registros de manutenção do sistema de arrefecimento de rotina devem incluir as seguintes informações:

Data do serviço e as ações tomadas durante o serviço


Horas acumuladas do veículo e do líquido de arrefecimento
Nível de Prolongador de Intervalo de Manutenção/SCA quando medido
Ponto de congelamento ou concentração de anticongelante como porcentagem do volume de líquido de arrefecimento
Quantidade de enchimento de líquido de arrefecimento
Resultados da análise do laboratório (se disponíveis).

Seção 11 - Limpeza do Sistema de Arrefecimento


 CAUTION 
A falha em remover as substâncias químicas do líquido de arrefecimento pode resultar na contaminação do novo
líquido de arrefecimento durante o processo de reabastecimento, o que poderá levar a falhas do motor.

 CAUTION 
Fluidos de limpeza de líquidos de arrefecimento e de sistemas de arrefecimento que contêm 5 ppm ou mais de
chumbo ou 0,5 ppm de benzeno são considerados perigosos de acordo com a legislação federal nos EUA. O
descarte deve ser feito de acordo com as leis municipais, estaduais e/ou federais de proteção ambiental.

A limpeza de rotina dos sistemas de arrefecimento não é recomendada. Entretanto, práticas inadequadas de manutenção,
uso incorreto de líquidos de arrefecimento, ou falha de um componente do motor (como do elemento do arrefecedor de
óleo) podem levar a problemas que exijam a limpeza do sistema de arrefecimento. A Cummins recomenda o uso de
produtos de limpeza quando um ou mais dos seguintes contaminantes estiverem presentes no sistema de arrefecimento:
Gel de silicato
Óleo, graxa ou combustível
Incrustações
Ferrugem
Metais de solda.

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Para remover a contaminação por óleo ou combustível de um sistema de arrefecimento, um produto de limpeza com baixa
formação de espuma e especificamente desenvolvido para remoção de óleo deve ser utilizado. O limpador Restore™ da
Fleetguard® Restore™ para serviços pesados é um produto alcalino que foi modificado para agir como um excelente
removedor de óleo e de graxa. Além disso, esse produto também pode remover com eficácia gel de silicato do sistema de
arrefecimento.
Para a limpeza de sistemas de arrefecimento que não receberam manutenção adequada ou com alto grau de
contaminação, recomenda-se um produto ácido. O Restore Plus™ da Fleetguard® Restore para serviços pesados é um
produto ácido excelente para remover ferrugem, incrustações, metais de solda e outros contaminantes causadores de
corrosão do sistema de arrefecimento.
A Tabela 10 mostra vários tipos de contaminantes e a eficácia de limpeza de cada produto para remover cada
contaminante. O limpador correto deve ser escolhido com base no tipo de contaminação.

Tabela 10, Gráfico de Aplicações de Produtos de Limpeza do Sistema de Arrefecimento


Fleetguard® Restore™ (Alcalino) Fleetguard® Restore Plus™ (Ácido)
Contaminante
ou Produto Equivalente ou Produto Equivalente
Gel de silicato Excelente Incorreto
Óleo, graxa e combustível Excelente Bom
Incrustações Incorreto Excelente
Ferrugem Incorreto Bom
Metais de solda Incorreto Bom

Os sistemas de arrefecimento devem ser limpos com cuidado quando qualquer uma das condições acima se verificar. O
superaquecimento também pode acompanhar as condições acima. Se estiver superaquecendo, inspecione o sistema de
arrefecimento para determinar se o mesmo requer limpeza. É muito importante remover completamente os produtos
químicos de limpeza do sistema de arrefecimento no término do processo de limpeza. Isso deve ser feito com água e será
necessário fazer mais de uma limpeza para eliminar completamente os produtos químicos do sistema de arrefecimento.
Veja no restante desta seção o procedimento recomendado para a limpeza.

 WARNING 
Quando utilizar produtos químicos para a limpeza, siga as recomendações de uso e destinação fornecidas pelo
fabricante. Utilize óculos de segurança e roupas de proteção para evitar ferimentos.

 WARNING 
Alguns solventes são inflamáveis e tóxicos. Leia as instruções do fabricante antes de usar o produto.

 CAUTION 
O uso de produtos contendo ácido clorídrico não resultará na limpeza adequada do sistema e o produto poderá
atacar os materiais do sistema de arrefecimento.

 CAUTION 
Não é recomendado o uso prolongado de qualquer produto de limpeza por mais de 3 horas.

Procedimento de Limpeza para a Remoção de Óleo Lubrificante e


Combustível do Sistema de Arrefecimento do Motor Utilizando
Fleetguard® Restore™
Antes de limpar o sistema de arrefecimento, instale torneiras de dreno de líquido de arrefecimento adequadas, conexões e
mangueiras para que o líquido seja drenado rapidamente. O sistema deve ser drenado imediatamente depois de desligado
o motor. Portanto, sugerimos que seja instalada uma conexão 'T' na linha de abastecimento para que o tanque

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superior/reservatório de expansão seja drenado rapidamente. Além disso, uma conexão 'T' fabricada deve ser instalada na
tubulação de saída inferior do radiador se pórticos de dreno suficientes não estiverem disponíveis para drenar o sistema
rapidamente.
1. Funcione o motor em uma rotação entre 1200 e 1500 rpm durante 30 minutos com carga suficiente para abrir o(s)
termostato(s) e produzir fluxo através do radiador. Certifique-se também de que esse fluxo seja conseguido através de
quaisquer colméias do aquecedor na cabine ou de trocadores de calor auxiliares.
2. Drene o líquido de arrefecimento contaminado do sistema usando os pórticos de dreno disponíveis do radiador, do
bloco dos cilindros e da mangueira inferior do radiador. Lave o sistema de arrefecimento com água quente de torneira
tanto quanto possível antes de iniciar o procedimento de limpeza com produtos químicos. Tenha cuidado quando
manusear líquido de arrefecimento quente e descarte o líquido usado de acordo com as normas de proteção
ambiental.
3. Coloque 3,8 litros [1 galão] de limpador de líquido de arrefecimento no radiador e complete o sistema com água de
torneira. Essa mistura é satisfatória para um sistema de arrefecimento com capacidade de 12 a 14 galões. Para
sistemas de arrefecimento maiores, adicione 3,8 litros [1 galão] para cada 57 litros [15 galões] da capacidade do
sistema. Não reinstale a tampa do radiador. Deixar o radiador aberto facilita a inspeção do fluxo de líquido de
arrefecimento no radiador e elimina o tempo de esfriamento para se remover a tampa.

 CAUTION 
Não utilize sabão para lavar pratos. Poderá ocorrer formação de espuma e retenção de ar no(s) cabeçote(s) do(s)
cilindro(s) causando danos graves ao motor.

1. Opere o motor em uma rotação entre 1200 e 1500 rpm durante 30 minutos com carga suficiente para abrir o(s)
termostato(s) (líquido de arrefecimento com temperatura mínima de 85°C [185°F]) para produzir fluxo através do
radiador e/ou do(s) trocador(es) de calor. Operar o motor sem carga prolongará o processo de limpeza. Para
aumentar a temperatura de funcionamento e diminuir o tempo de limpeza, desabilite o acionamento do ventilador ou
cubra completamente a colméia do radiador. Verifique se existe fluxo através do radiador. Se o sistema de
arrefecimento não estiver quente o suficiente para abrir completamente o(s) termostato(s) a colméia do radiador será
contaminada embora o lado do motor esteja limpo. Certifique-se de abrir e/ou ajustar os controles do aquecedor na
posição de aquecimento máximo. Se a operação do motor com carga não for possível, trave o(s) termostato(s) na
posição aberta para produzir circulação pelo radiador. Se o líquido de arrefecimento não aquecer o suficiente, a
limpeza adequada levará muito mais tempo e podem ser necessárias lavagens adicionais.
2. Desligue o motor e drene rapidamente a solução de limpeza utilizando todas as torneiras de dreno disponíveis e/ou
via a tubulação inferior confeccionada. Drenar a solução rapidamente reduz as chances de que resíduos de óleo
grudem nas superfícies do sistema de arrefecimento, o que pode prolongar o processo de lavagem.
3. Depois que a solução de limpeza for drenada do sistema de arrefecimento, encha o sistema com água comum de
torneira. Opere o motor durante 15 minutos em uma rotação de 1200 a 1500 rpm enquanto o mesmo ainda está
quente.
4. Drene a água comum do sistema de arrefecimento. A água contém resíduos do limpador e de óleo e deve ser
descartada de uma forma apropriada e aprovada.
5. Se a água de torneira realmente contiver resíduos de óleo, o sistema deve ser limpo novamente. Retorne ao Passo 3
acima e repita o processo de limpeza com limpador químico até que a água utilizada para enxaguar o sistema não
apresente mais resíduos de óleo e até que não seja observada a presença de óleo no radiador. Pode ser útil
inspecionar o interior das mangueiras e tubos de líquido de arrefecimento quanto a evidência de aderência de óleo
nas superfícies.
6. Depois de limpar completamente o sistema de arrefecimento, monte o sistema segundo a configuração original e
instale anticongelante/líquido de arrefecimento novo e pré-preparado que atenda à especificação CES 14603.
7. Se aplicável, instale um novo filtro de líquido de arrefecimento dimensionado corretamente.

Seção 12 - Líquido de Arrefecimento para Operação em Climas


Árticos
Além do líquido de arrefecimento do motor, existem muitos fatores que devem ser considerados quando se utiliza motores
Cummins® em climas árticos. Esses fatores serão discutidos na publicação Operação em Climas Frios, Boletim 3387266,
e na publicação Operação de Motores Diesel em Climas Frios, Boletim 3379009. O boletim de Operação de Motores
Diesel em Climas Frios define as condições árticas como temperaturas entre -32°C e -54°C [-25°F e -65°F]. O boletim
recomenda o uso de uma mistura de anticongelante com 60 por cento de etileno-glicol como o líquido de arrefecimento
para especificações árticas. O boletim de Operações em Climas Frios estabelece que a mistura tenha no máximo 68 por
cento de anticongelante (etileno-glicol).

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Para atualizar as recomendações acima sobre a operação em climas árticos, foi criada uma revisão da literatura pertinente
e publicada recentemente. Os resultados da revisão são:
1. Não utilizar líquido de arrefecimento com propileno-glicol ou glicerina em climas árticos devido à sua viscosidade
maior em relação aos líquidos de arrefecimento com etileno-glicol. Nas aplicações com radiadores remotos montados
a uma certa distância acima do motor e expostos a baixas temperaturas, é possível que não haja fluxo de líquido de
arrefecimento pelo radiador devido à alta viscosidade das soluções de líquido de arrefecimento com propileno-glicol.
Utilizar líquidos de arrefecimento com etileno-glicol na faixa recomendada.
2. Utilizar líquidos de arrefecimento com etileno-glicol com uma concentração de 65 por cento de glicol e permanecer
dentro da faixa de 60 a 68 por cento de glicol.
3. Não tratar excessivamente o líquido de arrefecimento com aditivos suplementares de líquido de arrefecimento (SCAs)
além de 0,8 unidade por litro [3 unidades por galão] devido à solubilidade limitada dos aditivos em temperaturas
abaixo do normal e em concentrações de glicol acima do normal.
4. A concentração de SCA deve ser mantida entre 1, 2 e 3 unidades para cada 3,8 litros [1 galão].

Seção 13 - Líquidos de Arrefecimento Reciclados


Todos os documentos publicados anteriormente sobre líquidos de arrefecimento reciclados encontram-se obsoletos. Os
requisitos da Cummins para líquidos de arrefecimento reciclados são os mesmos que os requisitos para líquidos de
arrefecimento novos. O líquido de arrefecimento novo e reciclado deve atender à norma CES 14603. Alguns produtos
reciclados; baseados em destilação, deionização dupla, ou osmose reversa/eletrodiálise de líquido de arrefecimento
usado, são capazes de atender à norma CES 14603. Todavia, o glicol das seguintes fontes causam problemas sérios no
motor no campo:
sedimentos de glicol
resíduos de manufatura de poliéster
removedores de gelo de aeronaves
resíduos hospitalares.
Portanto, esses materiais não passariam no teste de campo da especificação CES 14603 e não são aprovados para
utilização em motores Cummins®.

Seção 14 - Líquido de Arrefecimento do Motor Livre de Nitritos


Muitos líquidos de arrefecimento do motor diesel pré-preparados usam nitrito para fornecer proteção contra corrosão
metálica e, especificamente, para proteção contra cavitação da camisa do cilindro. Esta tecnologia, embora robusta para
motores que utilizam camisas de cilindros, pode apresentar algumas desvantagens em relação à manutenção,
compatibilidade de materiais e meio ambiente. Motores do tipo "parent bore" não precisam necessariamente deste
ingrediente, especialmente quando os líquidos de arrefecimento robustos que contêm diferentes ingredientes para
proteção contra cavitação e corrosão (como os encontrados no líquido de arrefecimento OAT Fleetguard® ES Compleat™)
são usados.
Líquidos de arrefecimento que dependem de nitritos possuem uma desvantagem significativa, pois o nitrito se esgota com
o tempo e adições regulares de aditivos prolongadores de líquido de arrefecimento são necessárias para garantir níveis
adequados de aditivos de nitrito presentes no sistema de arrefecimento.

É importante ter uma distinção clara entre os usos de Nitritos (ex. NO2-) e Nitratos (ex. NO3-). Nitritos são agentes de
oxidação fortes que são benéficos para a prevenção de corrosão de metais ferrosos. No entanto, a falta de nitritos pode
gerar um ambiente alcalino, que é particularmente corrosivo para o sistema de arrefecimento. Muitos Fabricantes do
Equipamento Original (OEMs) agora proíbem o uso de nitrito como parte da formulação do líquido de arrefecimento e em
algumas regiões o uso foi banido. Nitratos são agentes de oxidação também, no entanto, menos reativos do que o nitrito e
menos prováveis de causar a formação de produtos alcalinos. Nitratos fornecem inibição aceitável da corrosão de metal e
são benéficos nas formulações de líquido de arrefecimento onde são utilizados.
Nitritos podem ser prejudiciais em motores que usam alumínio em componentes principais como blocos do motor,
cabeçotes dos cilindros e trocadores de calor. Sob certas condições, nitritos podem formar produtos alcalinos que afetam
negativamente o equilíbrio de pH no sistema de arrefecimento e induzem a corrosão. Motores com componentes principais
feitos de alumínio podem requerer líquidos de arrefecimento livres de nitrito. Consulte o Manual do Proprietário e o Manual
de Operação e Manutenção do seu motor.

Anexo 1 - Resumo da Tecnologia de Aditivos de Líquido de


Arrefecimento
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O concentrado de anticongelante/líquido de arrefecimento é formado basicamente pelos seguintes componentes:


93 a 95 por cento de etileno-glicol ou de propileno-glicol
2 a 5 por cento de um pacote de aditivos
1 a 3 por cento de água.

O glicol está presente para diminuir o ponto de congelamento e aumentar o ponto de ebulição do líquido de arrefecimento.
Veja outras vantagens do glicol na Seção 7 - Anticongelante. A pequena quantidade de água está contida nos aditivos
utilizados ou é adicionada para ajudar na mistura do produto. Isso permite que o pacote de aditivos se dissolva melhor no
glicol e impede a precipitação durante o período de estocagem. A próxima seção contém mais detalhes sobre várias
substâncias químicas e funções do pacote de aditivos do líquido de arrefecimento.
A glicerina também pode ser utilizada como anticongelante. No entanto, porque a concentração de glicerina possui uma
viscosidade alta, é geralmente vendida como uma pré-mistura 50/50.

Aditivos de Líquido de Arrefecimento e sua Função


Um anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparado tem as seguintes funções para evitar corrosão e manter uma
transferência eficiente de calor. Veja na Seção 1 - Introdução uma comparação entre as funções de
anticongelantes/líquidos de arrefecimento para serviços leves e para serviços pesados.
Tamponamento
Aditivo ou Substância Química - Fosfato, Borato ou Sais de Ácidos Orgânicos
Vantagem ou Efeito - Manter o pH correto, Neutralizar materiais ácidos que entram no líquido de arrefecimento
Inibidor de Corrosão
Aditivo ou Substância Química - Nitrato, Silicato, Mercaptobenzotiazol (aditivo para proteger metais amarelos),
Tolilotriazol (aditivo para proteger metais amarelos), e Sais Ácidos Orgânicos
Vantagem ou Efeito - Evitar a corrosão de vários metais do sistema de arrefecimento
Proteção/Controle de Corrosão da Camisa
Aditivo ou Substância Química - Nitrito e Molibdato
Vantagem ou Efeito - Especialmente eficaz na proteção contra cavitação-corrosão de ferro fundido
Anti-espuma
Aditivo ou Substância Química - Poliglicóis e Silicones
Vantagem ou Efeito - Evitar a formação de espuma estável que pode causar problemas de transferência de
calor/corrosão
Controle de Incrustações e Depósitos
Aditivo ou Substância Química - Fosfonatos e polímeros solúveis em água como poliacrilatos
Vantagem ou Efeito - Evitar o acúmulo de incrustações ou depósitos minerais em superfícies de transferência de calor
Anti-incrustante
Aditivo ou Substância Química - Surfactantes/detergentes com baixa formação de espuma
Vantagem ou Efeito - Evitar o acúmulo de óleo e sujeira que podem bloquear a transferência de calor e contribuir para
a corrosão.

Aditivos Suplementares de Líquido de Arrefecimento (SCAs)


versus Aditivos de Manutenção Estendida
Os SCAs têm sido vendidos na forma de produtos com base em cromato desde meados dos anos 1950. Os SCAs com
base em cromato foram largamente substituídos por produtos de borato-nitrito por volta dos anos 1970 por causa da
toxicidade do cromato. Em meados da década de 1980 um produto à base de fosfato-molibdato, o DCA4, foi
disponibilizado para melhorar o desempenho dos produtos de borato-nitrito que então dominavam o mercado. Os SCAs
eram utilizados em 3 casos.

1. Fazer a pré-carga de anticongelante para serviços leves para torná-lo aceitável para serviços pesados.
2. Adicionado em intervalos de serviço entre 15 mil e 50 mil milhas para compensar a diluição e o esgotamento. A
diluição ocorria à medida que o sistema era reabastecido com líquido de arrefecimento para serviços leves.
3. Utilizado como pacote total de aditivos para líquidos de arrefecimento com água tratada comuns em climas quentes e
aplicações marítimas.

No início da década de 1990 o mercado de líquidos de arrefecimento para serviços pesados começou a mudar. A maioria
das frotas não mais trocava o líquido de arrefecimento na marca recomendada de 240 mil milhas, ou 6 mil horas, e
continuava a usar o mesmo líquido de arrefecimento até o recondicionamento do motor. Os líquidos de arrefecimento pré-
preparados para serviços pesados tornaram-se disponíveis mais rapidamente e isso resultou na extensão dos intervalos
de manutenção. O reabastecimento de aditivos de líquido de arrefecimento era separado da manutenção do sistema de

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lubrificação e foi estendido para uma vez ao ano, 150 mil milhas ou 4 mil horas. Os SCAs não são preparados para
operação prolongada de serviço. A adição de SCA no líquido de arrefecimento para serviços pesados pode resultar em
níveis excessivos de aditivos no líquido. Com o tempo, esse acúmulo excessivo de aditivo ou alto nível de sólidos totais
dissolvidos no líquido de arrefecimento pode causar vazamentos da bomba d'água e também corrosão em metais de solda
e alumínio.
Os primeiros aditivos de manutenção estendida, Aditivos de Manutenção Estendida ou 'Prolongadores", tornaram-se
disponíveis no fim da década de 1980 e foram comumente utilizados em meados da década de 1990. Um prolongador de
anticongelante é formulado para substituir aditivos à medida que são consumidos. Isso assume que o sistema de
arrefecimento esteja sendo completado com um líquido de arrefecimento pré-preparado para serviços pesados de modo
que haja pouco ou nenhum problema com a diluição do aditivo. A composição de um Prolongador depende da taxa de
esgotamento dos vários componentes. O Prolongador contém uma quantidade maior dos aditivos que se esgotam
rapidamente e quantidades menores dos aditivos consumidos em taxas menores com o tempo. Por exemplo, o
Prolongador contém uma quantidade duas vezes maior de nitrito e metade da quantidade de fosfato que um SCA comum.
Isso se baseia no fato de que o nitrito se esgota mais rapidamente que o fosfato. Os prolongadores são preparados para
manter um equilíbrio adequado de aditivos no líquido de arrefecimento ao longo do tempo. No entanto, eles não irão
estabelecer os níveis corretos iniciais de aditivo, portanto, prolongadores não podem ser utilizados para formular líquido de
arrefecimento com água tratada.

Líquidos de Arrefecimento com “Tecnologia de Ácidos Orgânicos”


(OAT) ou Líquidos de Arrefecimento “Ácidos Orgânicos”
Para líquidos de arrefecimento com tecnologia de ácidos orgânicos (OAT) e líquidos de arrefecimento ácidos orgânicos, os
ácidos orgânicos constituem a maior parte do pacote de aditivos. Todavia, o etileno-glicol ou o propileno-glicol ainda
representam 90 a 95 por cento do anticongelante como acontece com os anticongelantes convencionais. Por esta razão
as características de transferência de calor e as propriedades físicas como proteção de congelamento e ebulição, calor
específico, etc., são muito semelhantes às de outros produtos no mercado.

O que é um ácido orgânico? Primeiro, uma substância química é classificada como orgânica se contiver o elemento
carbono como parte de sua estrutura. Os ácidos orgânicos são apenas uma das muitas classes de compostos orgânicos
como alcoóis e carboidratos. Os ácidos orgânicos comuns são o ácido acético, mais conhecido como vinagre, e o ácido
adípico, que é o principal ingrediente do fermento em pó. Na verdade, são o sódio ou os sais de potássio dos ácidos
orgânicos que são utilizados como inibidores de corrosão e tampões em líquidos de arrefecimento de motores. O mesmo
vale para ácidos inorgânicos como o ácido nítrico e o ácido fosfórico utilizados em líquidos de arrefecimento
convencionais.
O uso de ácidos orgânicos em líquidos de arrefecimento data do início da década de 1950 quando o ácido benzóico era
utilizado em líquidos de arrefecimento híbridos na Europa. Os líquidos de arrefecimento são classificados como
“convencionais”, “híbridos” ou de “tecnologia de ácidos orgânicos (OAT)” dependendo em grande parte da quantidade de
ácidos orgânicos utilizados no pacote de aditivos do líquido de arrefecimento.
1. Convencional - Pacote de aditivos formado predominantemente por compostos inorgânicos
2. Híbrido - Pacote de aditivos que contém uma mistura de componentes de ácidos inorgânicos e ácidos orgânicos
3. Tecnologia de Ácidos Orgânicos (OAT) - O pacote de aditivos consiste em 75 a 90 por cento de ácidos orgânicos. Os
líquidos de arrefecimento OAT também não contêm os tampões borato e fosfato ou o silicato inibidor de corrosão do
alumínio.
NOTA : Alguns líquidos de arrefecimento OAT não contêm nitritos e molibdatos, portanto, eles não possuem
unidades de SCA. Esses líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteger contra
perfurações nas camisas.

DCA-4 versus Fleetcool (DCA-2)


Os prolongadores DCA4, DCA-4 Plus e ES™ do intervalo de troca de líquidos de arrefecimento, e o ES™ Compleat são
todos baseados em um pacote de aditivos de fosfato/molibdato/nitrito. Essas substâncias químicas, juntamente com outros
aditivos, fornecem proteção aos componentes do sistema de arrefecimento. Muitos outros SCAs ou Prolongadores como
Fleetcool (DCA-2) têm uma base de borato-nitrito e níveis mais elevados de silicato. A proteção contra perfuração da
camisa do DCA-4 e do Fleetcool (DCA-2) é equivalente, mas o DCA-4 oferece as seguintes vantagens:
Menor risco de vazamento da bomba d'água devido ao tratamento excessivo em relação ao DCA-2
O DCA-4 é mais tolerante à água pesada de reposição
O DCA-4 é menos propenso a formar gel de silicato se tratado excessivamente
O DCA-4 oferece melhor proteção contra metais de solda reduzindo os depósitos de “metais corrosivos”
O DCA-4 oferece proteção do alumínio sem altos níveis de silicato
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O DCA-4 contém surfactantes que limitam ou impedem as incrustações de óleo e de sujeira nas superfícies metálicas
no interior do sistema de arrefecimento.

Se as eficiências de proteção contra corrosão do DCA4 e do


DCA2 (Fleetcool™) são equivalentes, por que o DCA4 é o
produto mais preferido?
É preferido por causa das vantagens adicionais descritas acima, e porque o pacote de SCA do DCA4 contém menos
sólidos dissolvidos para um desempenho equivalente. O DCA4 depende do efeito combinado de nitritos e molibdatos,
enquanto que o DCA2 (Fleetcool™) depende exclusivamente do efeito de nitritos. A presença de molibdatos melhora
as qualidades protetoras dos nitritos. No entanto, molibdatos somente não fornecem proteção adequada. Assim, os
resultados dos testes de laboratório e os gráficos dos kits de teste são desenvolvidos especificamente para alertar
sobre níveis insuficientes de nitritos através da indicação de baixos níveis de SCA. Por outro lado, a falta de
molibdatos não ativa avisos caso os níveis de nitrito forem suficientes para fornecer proteção contra perfurações. É
por isso que o kit de teste CC2602 funciona bem com o DCA4 e o DCA2 (Fleetcool™).

Como os SCAs/Aditivos de Manutenção Estendida protegem


camisas e blocos contra danos por corrosão?
Os SCAs/Aditivos de Manutenção Estendida são eficazes porque formam um revestimento protetor nas superfícies
das camisas e do bloco sujeitas à cavitação. Cavitação é a força motriz responsável pelos danos por perfuração. Ela é
causada pela 'quebra' de bolhas de vapor criadas durante o movimento da camisa após a combustão. As bolhas de
vapor são formadas sempre que a pressão localizada do líquido de arrefecimento torna-se menor que a pressão de
vapor do líquido de arrefecimento. A pressão de vapor é uma característica física do líquido de arrefecimento que é
controlada principalmente pela proporção anticongelante-água e pela temperatura do líquido de arrefecimento. A
pressão localizada depende de muitos fatores, como o projeto do motor, carga, batida do pistão, sincronização do
motor e pressão do sistema de arrefecimento.

Anexo 2 - Especificações de Filtro e Líquido de Arrefecimento da


Cummins
Especificação de Líquidos de Arrefecimento da Cummins
A especificação CES 14603 exige que os anticongelantes/líquidos de arrefecimento atendam a todos os requisitos da
ASTM D6210 para líquidos de arrefecimento à base de glicol. Além disso, eles devem:
1. Atender à especificação ASTM D1384 modificada, o Teste de Corrosão de Materiais de Vidro. Esse teste tem limites
mais rigorosos para a perda de peso por corrosão para o alumínio e metal de solda. O metal de solda testado deve
ser um material 70/30 padrão e também com alto teor de chumbo, utilizado em muitos radiadores de cobre/latão para
aplicações de motores para serviços pesados. Os testes devem ser realizados com 70 por cento de anticongelante e
com 30 por cento de anticongelante em vez da solução padrão com 33-1/3 por cento somente.
2. Atender à especificação ASTM D2570 modificada, Teste de Corrosão Simulada de Serviço de Líquidos de
Arrefecimento. Além do teste do padrão ASTM, são testados vários materiais de vedações de borracha e mangueiras
de silicone quanto à compatibilidade com o líquido de arrefecimento. Além disso, os limites padrão de perda de peso
por corrosão de metal são mais rigorosos para o alumínio e metais de solda.
3. Atender à especificação CES 14603, Compatibilidade Líquido de Arrefecimento/Vedação de Elastômero.
4. Ser testados no campo em motores Cummins®.
Para um anticongelante/líquido de arrefecimento ser registrado como aprovado pela CES 14603, o fornecedor do
anticongelante/líquido de arrefecimento deve possuir resultados de teste válidos de laboratórios de teste competentes e
independentes como prova do atendimento às especificações acima.

Especificação de Filtros de Líquido de Arrefecimento da Cummins


O padrão CES 14315 é o padrão especificado pela norma da Cummins Engenharia que abrange o desempenho de filtros
de líquido de arrefecimento. O padrão contém os testes necessários para atender aos requisitos de desempenho da
Cummins e os limites de desempenho de tais testes. Os testes necessários segundo esse padrão abrangem:

Absorção do Elemento Filtrante


Durabilidade do Adesivo
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Fluxo de Corrosão versus Restrição


Capacidade e Eficiência
Bolha
Durabilidade da Junta
Colapso do Elemento
Pressão Hidrostática
Fadiga
Vibração

Anexo 3 - Exemplo de Relatório do Monitor C


Análise do Líquido de Arrefecimento pelo Monitor 'C' - CC2700
Fleetguard®, Inc.
Engenharia de Serviço
Caixa Postal 6001
Cookeville, Tennessee 38502
(615) 526-9551
1-800-22-FILTER (1-800-223-4583)

Tabela 11, Análise do Líquido de Arrefecimento pelo Monitor 'C' - CC2700


Cliente: Número da Conta:
Endereço: Telefone: Motor:
Tipo de Fluido: Líquido de Arrefecimento à base de Etileno-glicol (A/A Água
Número da Unidade 34913504
SCA)
EOT E N/A
Data da Amostra: 12/07/1999
Data do Teste: 02/08/1999
Milhas da Unidade: N/A
Milhas/Hrs. do Líquido de
129.518
Arrefecimento:
Número de Amostra do Laboratório: 406514
pH: 8,6
Porcentagem de Glicol: 73*
Ponto de Congelamento: -61°C [-78°F]
Sólidos Totais Dissolvidos (%) 0,5
Perfuração da Camisa N/A
-SCA (Unidades por Galão): 0,6*
-Nitrito (RP 382 do ‘Maintenance
248
Council’):
-Molibdato 265
(RP 328 do ’Maintenance Council’):
Produtos Corrosivos
-Ferro: 1
-Alumínio: 0
-Cobre: 4
-Chumbo: 0
-Silicato (RP 328 do 'Maintenance
60
Council'):
-Solução Tampão (Buffer)
-Fosfato (K2HPO4): 12733
-Borato (Na2B4O7): 1429
-Dureza: 0
-Cloreto: 0
-Sulfato: 0

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

Tabela 11, Análise do Líquido de Arrefecimento pelo Monitor 'C' - CC2700


Cliente: Número da Conta:
Endereço: Telefone: Motor:
Nota: *Os resultados da análise química são dados em partes por milhão (ppm) exceto onde indicado.

NOTA : Os Testes do Monitor C™ não são suficientes para avaliar os processos de reciclagem de líquido de
arrefecimento
Recomendações: SCA é subconcentrado. A concentração de glicol está excessivamente acima da faixa recomendada
para anticongelante. Use uma concentração de 40 a 60 por cento. Se o sistema estiver superaquecendo, drene e lave-o
com um produto de limpeza para serviços pesados. Abasteça com uma mistura 50/50 de anticongelante/água pura. Entre
em contato com a Fleetguard® para obter a dosagem correta de SCA. Faça a pré-carga do sistema com 1,5 unidades de
SCA por galão, e instale um filtro de serviço. Veja as "Análise do Líquido de Arrefecimento e Recomendações de
Manutenção" nesta seção.

Revisei pessoalmente os dados e as recomendações para sua amostra.


Técnico de
Diagnóstico______________________________________________________________________Data_________________

Anexo 4 - Explicação da Análise de Líquido de Arrefecimento e


Recomendações de Manutenção (Monitor C™)
Unidade:
Uma medida da proteção da camisa contra perfurações com base na concentração de nitrito somente, ou de nitrito e
molibdato do líquido de arrefecimento.
Prolongador de Intervalo de Manutenção/SCA:
No abastecimento inicial, enchimento total e substituição do líquido de arrefecimento, o líquido de arrefecimento terá
um nível mínimo de proteção das camisas contra perfurações de 0,3 unidade/litro [1,2 unidade por galão] utilizando
anticongelante e/ou aditivos suplementares de líquido de arrefecimento (SCA). O uso de líquidos de arrefecimento
pré-preparados que atendem às especificações da ASTM ou do 'Maintenance Council' e um filtro de serviço
dimensionado corretamente resultarão em uma pré-carga pelo menos igual ao mínimo exigido de 0,4 unidade/litro [1,5
unidade por galão].

 CAUTION 
Se não for mantido o nível da concentração de Prolongador/SCA, o motor será seriamente danificado.

Para mais informações, ligue para A.L.O. Cummins (0800) 123-300.


Glicol ou Glicerina:
Os fabricantes de motores recomendam líquidos de arrefecimento compostos de soluções de água/glicol ou glicerina
na proporção de 50/50 para melhor proteção dos pontos de congelamento e de ebulição. Uma faixa operacional de 40
a 60 por cento de anticongelante é aceitável exceto em climas árticos nos quais é aceitável uma concentração de 60 a
68 por cento de etileno-glicol. O uso de glicol em concentrações maiores que 68 por cento pode causar a precipitação
do SCA, vazamentos pela vedação da bomba d'água e superaquecimento do motor.
Qualidade da Água:
Para especificações de qualidade da água recomendadas por fabricantes principais de motores, consulte a Seção 9.
Água em excesso acima das especificações da Seção 9 não deve ser utilizada. Use água destilada, água deionizada,
ou equivalente. A dureza deve ser determinada através do teste de água de reposição, não com teste de líquido de
arrefecimento usado.
pH:
Os valores de pH do líquido de arrefecimento têm uma faixa normal de 8,5 a 10,5 quando pré-carregado com SCA à
base de nitrito ou de nitrito/molibdato. Se o pH for menor que 7,5, poderá ocorrer esgotamento rápido do nitrito. Isso
será mostrado como baixas unidades de SCA. As adições subsequentes de SCA no líquido de arrefecimento com
baixo pH terão pouco efeito sobre as unidades de SCA por galão. Quando o pH for menor que 7,5, o líquido de
arrefecimento deve ser drenado e o sistema de arrefecimento deve ser lavado. As exceções a essa regra são os
líquidos de arrefecimento híbridos ou de tecnologia de ácidos orgânicos (OAT) que podem funcionar corretamente
com pH abaixo de 7,5. Líquidos de arrefecimento com pH maior que 11 corroem o alumínio e contribuem para a
formação de incrustações. O sistema de arrefecimento deve ser drenado e lavado. Se nenhum problema sério for

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1/30/2020 Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®

encontrado, o sistema poderá ser lavado com água comum de torneira. Se houver a presença de corrosão,
incrustações, ou solidificação (gel), produtos químicos de limpeza como Restore™ ou Restore Plus™ devem ser
utilizados.
Sólidos Totais Dissolvidos:
Os Sólidos Totais Dissolvidos são formados pelas substâncias químicas básicas inibidoras, silicatos, SCAs ativos,
SCAs esgotados, contaminantes e compostos de dureza da água. As vedações de bombas d'água toleram o acúmulo
gradual dos sólidos totais dissolvidos até atingir um nível de 5 por cento. Se houver vazamento na vedação da bomba
d'água, o líquido de arrefecimento deve ser testado para Sólidos Totais Dissolvidos. Se o nível de sólidos totais
dissolvidos estiver acima do limite aceitável, o líquido de arrefecimento deve ser drenado e substituído.
Silicatos:
Os silicatos protegem várias superfícies metálicas do sistema de arrefecimento. Os anticongelantes para aplicações
automotivas normalmente contêm grandes quantidades de silicatos. O uso de anticongelantes automotivos e
Prolongadores/SCA's leva à precipitação dos aditivos, que por sua vez causa obstrução de radiadores, colméias de
aquecedores e restringe as passagens de líquido de arrefecimento do motor. A introdução repentina de grandes
quantidades de silicatos através de adições de anticongelante automotivo ou doses maiores de SCA à base de
nitrito/borato (alto teor de silicatos) pode causar a deterioração rápida da vedação da bomba d'água. As informações
de baixo teor de silicatos e baixo índice de dureza da água em líquidos de arrefecimento usados podem ser
enganosas. Compostos de silicato e de dureza precipitam na presença uns dos outros. Para uma avaliação precisa
dos níveis de silicatos, um anticongelante novo e não diluído deve ser testado.
Agentes de Tamponamento:
A função dos tampões de fosfato e borato é reagir à formação de ácidos. Ácidos são o produto da degradação térmica
do anticongelante. Sem tampões adequados haverá redução nos valores de pH, o que causará corrosão e
esgotamento rápido dos aditivos. Isso resultará em perfurações nas camisas dos cilindros devido ao esgotamento
rápido do nitrito.
Produtos Corrosivos: As fontes típicas de produtos corrosivos são:
FERRO: camisas, bomba d'água, bloco dos cilindros, cabeçote dos cilindros
ALUMÍNIO: tanques do radiador, colméias do radiador, colméias do aquecedor, cotovelos e tubulações de líquido de
arrefecimento, placas espaçadoras, carcaças de termostatos
COBRE: colméia do radiador, colméia do aquecedor, arrefecedor de óleo, pós-arrefecedor (intercooler), luvas dos
injetores
CHUMBO: metais de solda do radiador, metais e solda da colméia do aquecedor, metais de solda da colméia do pós-
arrefecedor.

Anexo 5 - Benefícios da Filtragem do Líquido de Arrefecimento


Nem todos os OEMs de motores de serviços pesados exigem o uso de filtros de líquido de arrefecimento em seus
motores. Entretanto, segundo a experiência da Cummins, o uso de filtros de líquido de arrefecimento reduz o custo total de
utilização do motor. Após uma revisão extensiva da filtragem do líquido de arrefecimento em 1988, a Cummins1 concluiu o
seguinte:
1. Líquido de arrefecimento é sujo. Cerca de 40 por cento dos filtros de líquido de arrefecimento tomados aleatoriamente
em unidades de serviços pesados no campo apresentavam uma quantidade significativa de contaminantes. Isso está
de acordo com um estudo feito pela Union Carbide com milhares de sistemas de arrefecimento de automóveis, no
qual pelo menos 40 por cento das amostras de líquido de arrefecimento continham sedimentos pesados.
2. O filtro de líquido de arrefecimento é uma boa ferramenta de manutenção química. É a maneira mais confiável de se
ter a quantidade necessária de Prolongador/SCA no anticongelante/líquido de arrefecimento. Isso reduz a chance de
que o líquido de arrefecimento seja tratado insuficiente ou excessivamente. O filtro serve como um lembrete visível de
que o sistema de arrefecimento requer manutenção periódica.
3. O filtro de líquido de arrefecimento é uma ferramenta de diagnóstico de falhas. Abrir um filtro de líquido de
arrefecimento usado e observar o que foi coletado no elemento do filtro é muito útil para diagnosticar problemas do
motor.
4. Existe um benefício direto de se eliminar o contaminante do líquido de arrefecimento uma vez que isso reduz o
desgaste, a corrosão, a cavitação-corrosão (perfurações) e as obstruções e mantém uma transferência de calor
eficiente. Isso é um benefício para camisas dos cilindros, vedações das camisas, vedações de bomba d'água, rotores
de bomba d'água, termostatos, trocadores de calor e outros componentes do sistema de arrefecimento. A filtragem do
líquido de arrefecimento é crítica em intervalos estendidos de manutenção.
5. A filtragem do líquido de arrefecimento torna-se ainda mais importante quando se consegue reduzir o custo, a
dimensão e o peso do sistema de arrefecimento, o que, em veículos de frotas, contribui para estender sua vida útil.
6. Como estamos tentando arrefecer mais motor com um sistema de arrefecimento menor, a limpeza do sistema é uma
questão cada vez mais importante. Deve-se dar mais ênfase à filtram eficaz do líquido de arrefecimento uma vez que
isso ajudará a manter a eficiência máxima do sistema.
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No início de 2002, foi conduzido um estudo para determinar se a filtragem do líquido de arrefecimento ainda é benéfica e
necessária para os motores Cummins®. Esse estudo observou as mudanças em líquidos de arrefecimento, motores e
práticas de manutenção do líquido de arrefecimento desde 1988 para determinar se a necessidade de filtragem do líquido
de arrefecimento tinha aumentado ou diminuído desde 1988. Além disso, dados técnicos adicionais sobre líquidos de
arrefecimento e filtragem, não incluídos no estudo de 1988, foram revisados para determinar se os mesmos apóiam a
prática de filtragem do líquido de arrefecimento. Esse estudo atualizado sobre filtragem do líquido de arrefecimento
concluiu:

1. As mudanças nos sistemas de arrefecimento e líquidos de arrefecimento que ocorreram desde o estudo de 1988
mostram uma necessidade crescente de filtragem do líquido de arrefecimento.
2. Literatura técnica adicional e dados não disponíveis ou não descritos no estudo de 1988 mostram um desempenho
melhorado do sistema de arrefecimento devido à filtragem de líquido de arrefecimento.
3. Os resultados do estudo de 2002 foram mais atualizados e publicados em 20052.

É visível que a filtragem do líquido de arrefecimento continua a ser uma vantagem para a Cummins e para seus clientes e,
portanto, é recomendada para os motores com camisas.
1
Hudgens, R.D. e Hercamp, R.D., “Filtration of Coolants for Heavy Duty Engines”, SAE 881270, 1988, pp. 1-21.
2
Hudgens, R.D. e Hercamp, R.D., “An Overview of Onboard Coolant Filtration for Heavy Duty Diesel Engines”, SAE 2005–
01–2014, 2005, pp. 1-14.

Document History
Data Details
xxxx-xx-xx Módulo Criado

2012-1-3 Atualizações criadas para o documento.

2012-2-27 QSOL Reparo Rápido|Razão: Número de Peça Incorreto|Notas: nenhum

2012-7-18 Correções na digitação, tabelas e erros gráficos da última atualização

2013-2-25 Correção

2013-3-21 QSOL Reparo Rápido|Razão: Arquivo de saída|Notas: nenhuma

A atualização é necessária devido ao envio de um tíquete do QSOL (49831). O pedido


2013-7-11 do tíquete era de remover algumas informações na seção 5 em relação à utilização de
filtros de líquido de arrefecimento no motor ISB.

2013-7-29 QSOL Reparo Rápido|Razão: Erro de Ortografia|Notas: nenhum

2013-9-9 Erros de digitação

Adicionada Tabela 3. Adicionada Seção 14. Atualizada seção Líquidos de Arrefecimento


2014-12-17 de Vida Útil Estendida (ELC) Mais Silicatos.

2015-1-7 nenhum

Última Modificação: 07-JANEIRO-2015

https://quickserve.cummins.com/qs3/pubsys2/xml/br/bulletin/br3653350.html?q=3653350 25/25

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