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Boletim de Serviços
Número do Boletim de Serviços: 3653350 -07 Released Date: 29-Jul-2013
Requisitos e Manutenção do Líquido de Arrefecimento dos Motores Cummins®
Definição de Termos
Tabela 1, Definição dos Termos
Termo Definição
Prolongador de Intervalo de Manutenção Aditivo de Manutenção Estendida
Aditivo de Líquido de Arrefecimento Suplementar (aditivo
SCA
de intervalo padrão de manutenção)
Conforme utilizado neste boletim, o termo 'líquido de
arrefecimento' refere-se à mistura de líquido no sistema de
arrefecimento do motor ou do veículo cuja função é manter
Líquido de arrefecimento do motor a temperatura do motor na faixa desejada. Em geral, o
líquido de arrefecimento é formado por uma mistura de
água, glicol e aditivos. Também chamada de “Pré-diluição”
ou “Pré-mistura”.
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Seção 1 - Introdução
As recomendações da Cummins para líquidos de arrefecimento evoluíram ao longo do tempo para refletir as mudanças na
tecnologia de motores diesel e de líquidos de arrefecimento, regulamentações de proteção ambiental e necessidades de
clientes.
Desde 1995, a Cummins Inc. recomenda a utilização somente de líquidos de arrefecimento pré-preparados que atendem
às especificações D6210 da ASTM, e RP 329 (etileno-glicol) e RP 330 (propileno-glicol) do ‘Maintenance Council’
(Conselho de Manutenção).
Entretanto, a Cummins constatou recentemente falhas significativas de alguns líquidos de arrefecimento em atender às
especificações ASTM. Assim, foi desenvolvido um novo padrão, o CES 14603 da Cummins Engineering Standard, para
garantir que o líquido de arrefecimento utilizado nos motores Cummins® satisfaçam às exigências de todos os
componentes do motor. Consulte o Anexo 2 para obter mais informações sobre o padrão CES 14603.
As diretrizes da Cummins anteriores a 1995 permitiam o uso de anticongelantes/líquidos de arrefecimento pré-preparados
que atendiam à norma ASTM D6210, mas consideravam principalmente o uso de produtos parcialmente preparados que
atendessem à norma ASTM D4985 ou GM 6038M, conhecidos como "serviço pesado" em função de seu baixo teor de
silicatos. Esses líquidos de arrefecimento parcialmente preparados possuíam compostos neutralizantes e inibidores de
corrosão, mas não forneciam proteção contra corrosão e incrustações nas camisas. Para fornecer proteção total ao
sistema de arrefecimento de aplicações para serviços pesados, era necessário um processo de mistura para a adição de
SCA. Esse processo de mistura permitia a possibilidade de erro humano, que em geral causava corrosão das camisas e
do bloco resultante da concentração insuficiente durante o abastecimento inicial ou da diluição de SCA durante o
enchimento total do sistema de arrefecimento. Por causa desses problemas, o uso de anticongelantes parcialmente
preparados tornou-se inaceitável.
Anticongelantes pré-preparados são ideais para o abastecimento de sistemas de arrefecimento, mas não eliminam a
necessidade do uso de aditivos. O reabastecimento de rotina com aditivos sempre foi uma exigência para compensar o
processo normal de esgotamento dos aditivos.
Durante o abastecimento normal de aditivos, é possível atingir uma concentração de aditivo maior que a desejada. Isso
porque as taxas de reabastecimento recomendadas pela Cummins® visam compensar a perda de líquido de
arrefecimento. Se não houvesse perda de líquido de arrefecimento, seria possível o aumento gradual de produtos
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Testar o líquido de arrefecimento após 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o que ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido de arrefecimento deve ser substituído.
A vantagem de utilizar um líquido de arrefecimento para intervalos de manutenção estendidos é que, normalmente, o
líquido de arrefecimento requer somente a adição de aditivos, e a troca do filtro somente uma vez por ano, comparado ao
intervalo padrão de manutenção, no qual o aditivo e o filtro são reabastecidos a cada intervalo de troca de óleo.
A Seção 2 deste boletim detalha o intervalo padrão de manutenção e a Seção 3 discute o intervalo estendido de
manutenção.
Informações adicionais
Em caso de dúvidas sobre as informações neste boletim, consulte A.L.O. Cummins (0800) 123-300.
WARNING
Serviços no filtro do líquido de arrefecimento com a válvula de corte fechada (posição OFF) podem causar
pequenos vazamentos de líquido de arrefecimento. Para reduzir a possibilidade de acidentes pessoais, evite o
contato com líquido de arrefecimento quente.
WARNING
O líquido de arrefecimento do motor é tóxico. Mantenha-o longe do alcance de crianças e de animais. Se não for
reutilizado, descarte-o de acordo com as normas locais de proteção ambiental.
Para um motor que utiliza líquido de arrefecimento para intervalos de manutenção padrão, os níveis de aditivo e glicol
devem ser testados uma vez a cada 6 meses.
Os passos abaixo são necessários para atender às recomendações da Cummins para o enchimento inicial e a
manutenção de sistemas de arrefecimento.
Encha o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento pré-preparado e previamente misturado, ou com uma
mistura 50/50 de água pura (veja a Seção 9 - Requisitos da Qualidade da Água) e de anticongelante concentrado pré-
preparado. O líquido de arrefecimento/anticongelante pré-preparado, com etileno glicol ou propileno glicol, deve
atender ao padrão CES 14603. A Cummins recomenda o uso de líquidos de arrefecimento Fleetguard® que
contenham DCA4; todavia, podem ser utilizados líquidos de arrefecimento Fleetguard® que contenham DCA2.
Complete o sistema de arrefecimento conforme necessário utilizando somente anticongelante/líquido de
arrefecimento pré-preparado que atenda à Norma de Engenharia da Cummins (SAE) 14603.
Troque o(s) filtro)s) de líquido de arrefecimento em cada troca de óleo. O filtro de líquido de arrefecimento deve
atender ao padrão CES 14315.
Adicione aditivos ao líquido de arrefecimento em cada troca de óleo ou conforme necessário substituindo o(s) filtro(s)
de líquido de arrefecimento pelo(s) filtro(s) correto(s) ou SCA. Para sistemas de arrefecimento com grande
capacidade, pode ser necessário SCA adicional se os filtros padrão de líquido de arrefecimento não fornecerem
complementação suficiente de SCA. Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais
informações e ajuda sobre tamanhos e números de peça corretos de filtros, ligando para A.L.O. Cummins (800)-123-
300 ou www.cumminsfiltration.com.
Teste o líquido de arrefecimento duas vezes por ano para verificar os níveis de anticongelante e de aditivos. As
medições com um refratômetro fornecem os resultados mais precisos do nível de anticongelante. Tiras de teste,
embora menos precisas que um refratômetro, também fornecem uma indicação dos níveis de anticongelante e de
aditivos. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento para obter mais informações e os números de peça
das tiras de teste.
Teste o líquido de arrefecimento a cada 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o que ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido deve ser substituído. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento
para obter mais informações e os números de peça das tiras de teste.
Substitua o líquido de arrefecimento somente se os limites de substituição estiverem vencidos.
Níveis de SCA
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Se o nível da concentração de SCA estiver entre 0,3 e 1,3 unidades/litro [1,2 e 5,0 unidades por galão], instale um
filtro químico contendo a dosagem correta de SCA ou adicione a dosagem equivalente de líquido SCA e instale um
filtro livre de substâncias químicas. Para sistemas de arrefecimento com grande capacidade, pode ser necessário
adicionar SCA com um filtro químico e líquido SCA.
Se o nível da concentração de SCA for menor que 0,3 unidade/litro [1,2 unidades por galão], adicione 0,15 litro [5
onças] de DCA4 Fleetguard® ou líquido Fleetcool para cada 3,8 litros [1 galão] da capacidade do sistema de
arrefecimento, e instale um filtro químico.
Se o nível da concentração de SCA for maior que 1,3 unidades/litro [5,0 unidades por galão], instale um filtro livre de
substâncias químicas. Não instale um filtro químico de líquido de arrefecimento nem adicione um prolongador de
intervalo de manutenção/SCA. Teste o nível de SCA em cada troca de óleo sucessiva. Quando o nível da
concentração de SCA cair para menos de 1,3 unidades por litro [5,0 unidades por galão], passe a instalar filtros
químicos ou utilize a dosagem equivalente de SCA e instale filtros livres de substâncias químicas.
Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais informações sobre produtos e ajuda, ligando
para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.
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*A disponibilidade do produto varia dependendo da região. Por favor, acesse www.cumminsfiltration.com ou entre em
contato com sua assistência ao cliente local para mais informações.
**Para manter a proteção fornecida pelos líquidos de arrefecimento Fleetguard, o nível correto de inibidores deve estar
presente. Isto é tipicamente conseguido abastecendo-se o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento
Fleetguard pré-misturado. O usuário é responsável por garantir níveis de aditivos e pH de líquido de arrefecimento corretos
através do uso de tiras de teste, e pela adição de aditivos ou líquido de arrefecimento novo, se necessário. Os intervalos
de teste recomendados são os seguintes: Líquido de arrefecimento OAT - 300.000 milhas, 6.000 horas, ou 1 ano; Líquido
de arrefecimento híbridos - 150.000 milhas, 4.000 horas, ou 1 ano; Líquidos de arrefecimento convencionais - A cada
intervalo de dreno de óleo ou 1 ano. As horas e milhas mais curtas recomendadas ou 1 ano deve ser usado como intervalo
de teste. O intervalo de teste é uma recomendação preventiva com intenção de prevenir problemas de manutenção e do
motor que resultam em danos progressivos e graves do motor.
Muitos líquidos de arrefecimento com vida útil estendida (ELC) comumente disponíveis não atendem aos requisitos de
compatibilidade de elastômeros da CES14603, e, portanto, não são recomendados para uso pela Cummins. Estes líquidos
de arrefecimento são somente aceitáveis para uso se os requisitos de abastecimento inicial de líquido de arrefecimento
foram atendidos pelo fabricante do equipamento original (OEM), incluindo a adição de silicatos. A Cummins recomenda
entrar em contato com o fornecedor do líquido de arrefecimento para solicitar uma cópia da sua carta de aprovação da
CES14603 da Cummins, se houver dúvidas sobre a compatibilidade.
Motores de serviço pesado e de alta potência, que requerem revisões ou reparos que envolvem a substituição dos
seguintes componentes, que utilizam líquidos de arrefecimento OAT que não atendem à norma CES 14603, devem
descartar o líquido de arrefecimento original e substituí-lo por um novo.
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Manutenção Estendida
Encha o sistema de arrefecimento com líquido de arrefecimento pré-preparado e previamente misturado, ou com uma
mistura 50/50 de água pura (veja a Seção 9 - Requisitos da Qualidade da Água) e de anticongelante concentrado pré-
preparado. O líquido de arrefecimento ou anticongelante pré-preparado, com etileno glicol ou propileno glicol, deve
atender ao padrão CES 14603. A Cummins recomenda o uso do Fleetguard® ES™ Compleat.
Alguns sistemas de intervalo de manutenção estendido não requerem o uso inicial de um aditivo prolongador de
intervalo de manutenção na forma líquida ou de um filtro de liberação lenta. Nesses sistemas, o anticongelante/líquido
de arrefecimento deve fornecer proteção contra cavitação/corrosão (perfuração da camisa) através da utilização de
aditivos de proteção contra perfuração da camisa em concentrações listadas na Tabela 4. O Aditivo de Intervalo de
Manutenção Estendido/Prolongador é em seguida adicionado a cada intervalo de manutenção estendido.
1: Os níveis concentrados de anticongelante/líquido de arrefecimento são duas vezes maiores que os níveis da pré-
mistura.
2: Uma combinação de nitrito (NO2) e molibdato (MoO4) não pode conter menos que 500 ppm de aditivo
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CAUTION
Os prolongadores do intervalo de manutenção utilizados em sistemas de intervalo estendido de manutenção não
são pré-preparados e não devem ser utilizados em líquidos de arrefecimento com água tratada. Sua utilização
pode resultar em danos para o motor. Consulte a Seção 8.
O prolongador de intervalo de manutenção substitui os aditivos esgotados no líquido de arrefecimento. O produto pode ser
adicionado como líquido diretamente no líquido de arrefecimento ou como um sólido no filtro de líquido de arrefecimento.
A Cummins recomenda o uso de um filtro Fleetguard® ES™ de liberação lenta ou de líquido prolongador de intervalo de
manutenção ES™ Extender.
Requisitos de Desempenho
O Prolongador deve conter uma quantidade suficiente de aditivos contra corrosão das camisas para aumentar os níveis de
nitrito ou de nitrito mais molibdato no líquido de arrefecimento do motor nas seguintes proporções:
Pelo menos 800 ppm (0,8 unidade por galão) de nitrito (NO2)
Ou uma combinação total de pelo menos 520 ppm (0,8 unidade por galão) de nitrito (NO2) e molibdato (MoO4).
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Uma combinação de nitrito e molibdato não pode conter menos que 200 ppm de aditivo
Estabilidade de Estocagem
Em geral, os prolongadores líquidos de intervalos de manutenção têm um período de validade de pelo menos 2 anos a
partir da data de fabricação quando estocados em temperaturas que variam de -7° a 55°C [19° a 131°F].
Materiais sólidos, turvação do líquido ou formação de camadas na parte superior do líquido serão aceitáveis se os
mesmos se dissolverem e se dispersarem agitando-se a solução e aquecendo-a a uma temperatura entre 2° e 67°C [36° e
153°F].
Formas sólidas, com partículas suspensas, e pastosas do Prolongador devem se dissolver completamente no líquido de
arrefecimento quente. Eles devem ser preparados e embalados de modo a evitar alterações químicas e físicas durante a
estocagem em temperaturas entre -7° e 55°C [19° e 131°F], independentemente da umidade.
Consulte a Assistência Técnica da Cummins® Filtration para obter mais informações sobre produtos e ajuda, ligando
para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.
NOTA : Alguns líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteção contra perfurações
nas camisas e não utilizam nitrito e/ou molibdato. Portanto, esses líquidos de arrefecimento não possuem
números SCA.
Práticas Inaceitáveis - As seguintes práticas são consideradas inaceitáveis e podem resultar em falhas do motor.
Uso de anticongelante com alto teor de silicatos.
Concentração insuficiente ou excessiva de Aditivo de Manutenção Estendida/SCAs.
Utilização de anticongelantes/líquidos de arrefecimento que não sejam pré-preparados para intervalos estendidos de
manutenção (por exemplo, anticongelante GM 6038M ou ASTM D4985).
Uso de óleos solúveis no sistema de arrefecimento.
Uso de água de baixa qualidade. Consulte a Seção 9 para obter os requisitos de qualidade da água.
Utilização de anticongelante, Aditivo de Manutenção Estendida/SCA ou filtro(s) de líquido de arrefecimento que não
atendem às especificações indicadas no Boletim de Serviço.
Uso de líquido de arrefecimento com Água Tratada em motores equipados com EGR.
Uso de líquidos de arrefecimento com menos de 40 por cento de anticongelante em motores equipados com EGR.
Uso de líquidos de arrefecimento com menos de 25 por cento de anticongelante em motores marítimos.
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Os motores Série F devem utilizar líquido de arrefecimento que atenda aos requisitos da norma ASTM D3306, exceto os
motores Série F industriais da América do Norte, que podem utilizar também líquidos de arrefecimento que atendem à
norma ASTM D6210. Os motores Série F devem seguir a programação de manutenção no Manual de Operação e
Manutenção ou do Proprietário apropriado.
1: Os níveis concentrados de anticongelante/líquido de arrefecimento são duas vezes maiores que os níveis da pré-
mistura.
O pH mínimo para um limite de substituição pode variar de acordo com o produto. Consulte o fabricante do produto
para obter o limite de pH. Um pH menor que 6,5 nunca é aceitável. Para líquido de arrefecimento Fleetguard® ES™
Compleat™, o líquido de arrefecimento deve ser substituído se o pH for menor que 7,5.
O brometo é um contaminante típico do fluxo do radiador e o fluoreto é um contaminante do fluxo de soldagem. O brometo
e o fluoreto são ambos corrosivos especialmente para peças em alumínio.
Se o líquido de arrefecimento não atender aos limites de substituição de sulfato, cloreto, ou pH, o mesmo deve ser
drenado e substituído por líquido de arrefecimento novo aprovado pela norma CES 14603. Todavia, se o líquido de
arrefecimento estiver contaminado com óleo, combustível, graxa, material de solda, gel de silício, ferrugem, ou
incrustações, o sistema deve ser drenado, limpo e reabastecido. Consulte a Seção 11 para obter detalhes sobre a limpeza
do sistema de arrefecimento.
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As tiras de teste Quick-Check™ da Fleetguard® detectam os níveis de contaminação que indicam a necessidade de
substituição do líquido de arrefecimento.
O programa Monitor C™ pode avaliar a maioria das formulações de líquido de arrefecimento novo ou usado.
Os kits de testes no campo oferecem a vantagem de medições feitas no local e são projetados para aproximar os níveis de
Prolongador/SCA e pontos de congelamento. Quando necessário, os pontos de congelamento podem ser determinados
com mais exatidão através de leituras no local com um refratômetro.
Quando utilizar o kit de teste Three-Way™ da Fleetguard® de líquido de arrefecimento para serviços pesados, é
importante seguir as instruções fornecidas com o kit. Consulte a Assistência Técnica Cummins® Filtration para obter mais
informações sobre produtos e ajuda, ligando para A.L.O. Cummins (0800) 123-300 ou www.cumminsfiltration.com.
Como mede os níveis de nitrito e de molibdato separadamente, o kit de teste pode medir com alto grau de confiabilidade
as duas formulações de SCA da Fleetguard® e também a maioria dos produtos SCA concorrentes. O Anexo 1, Resumo da
Tecnologia de Aditivos de Líquido de Arrefecimento, descreve a recomendação da Cummins para a formulação de nitrito-
molibdato visando a proteção contra corrosão das camisas.
CAUTION
Esses tipos de kits SCA NÃO são eficazes para líquidos de arrefecimento OAT que não são formulados com
nitrito e/ou molibdato. Alguns fabricantes de líquido de arrefecimento OAT desenvolveram kits de teste
específicos para esses tipos de líquidos de arrefecimento. Siga as instruções do fabricante de líquido de
arrefecimento para testes de líquidos de arrefecimento OAT.
A interpretação correta dos dados do laboratório pode fornecer orientação adicional para a eficácia do tratamento do
líquido de arrefecimento e detecção antecipada de falhas. Além dos resultados dos testes, em geral o laboratório fornece a
interpretação e as ações de tratamento a serem tomadas. Portanto, os testes em laboratório são uma maneira econômica
a longo prazo quando utilizados para otimizar o desempenho e a vida útil do sistema de arrefecimento. No entanto, não
devem ser utilizados como um método para minimizar o tratamento do líquido de arrefecimento.
Os programas de análise de líquido de arrefecimento são realizados em laboratórios e fornecem mais informações úteis,
mas requerem o envio de amostras de líquido de arrefecimento para o laboratório. As medições feitas no laboratório
incluem:
Nível de pH
Nível de Prolongador de Intervalo de Manutenção/SCA
Proteção do ponto de congelamento
Nível de tamponamento
Sólidos dissolvidos
Nível de silicatos
Produtos corrosivos de metais.
Veja no Anexo 3 um exemplo de relatório do Monitor C™.
Seção 7 - Anticongelante
A função principal do anticongelante é diminuir o ponto de congelamento do líquido de arrefecimento. Outras
características de desempenho de líquidos de arrefecimento afetados pelo uso de anticongelante são o ponto de ebulição
e a pressão de vapor. O anticongelante diminui a pressão do vapor, o que é muito benéfico para reduzir a cavitação-
corrosão (perfuração da camisa). Essa característica é a base principal de a Cummins exigir níveis maiores de SCA
quando o anticongelante cai abaixo de 40 por cento por volume.
Uma mistura 50/50 de anticongelante e água oferece proteção ideal dos pontos de ebulição e de congelamento para o
motor. Uma concentração de anticongelante em excesso de 60 por cento jamais deve ser utilizada, exceto em climas
árticos, uma vez que isso aumentaria a possibilidade de solidificação (gel) do líquido de arrefecimento, que por sua vez
resultaria em precipitação de silicatos removendo-os da solução. Por outro lado, uma concentração de anticongelante
menor que 40 por cento aumenta a possibilidade de congelamento do líquido de arrefecimento e corrosão das camisas.
Assim, a Cummins recomenda uma concentração de anticongelante entre 40 e 60 por cento.
Os fluidos atualmente utilizados no anticongelante são etileno-glicol, propileno-glicol e glicerina. Os anticongelantes para
motores diesel utilizam principalmente produtos de etileno-glicol porque são mais baratos que os produtos de propileno-
glicol. Entretanto, algumas aplicações requerem líquidos de arrefecimento menos tóxicos e utilizam propileno-glicol. As
propriedades comparativas são semelhantes para o etileno-glicol e o propileno-glicol, como mostra a tabela abaixo. As
propriedades da água pura são mostradas como referência. As propriedades da glicerina são similares às do propileno-
glicol. A glicerina é não-tóxica. Veja a Tabela 8 para propriedades.
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CAUTION
Os motores que usam recirculação dos gases de escape (EGR) não devem utilizar água tratada como líquido de
arrefecimento. Nesses motores, é obrigatório o uso de líquido de arrefecimento com uma concentração de
anticongelante entre 40 e 60 por cento. Isso se deve às elevadas temperaturas do líquido de arrefecimento.
Para os fins deste documento, qualquer mistura de líquido de arrefecimento com menos de 40 por cento de anticongelante
é considerada “água tratada” e requer a adição de aditivos suplementares de líquido de arrefecimento (SCA) como
descrito nesta seção. A Cummins não recomenda o uso de água tratada juntamente com aditivos no lugar de
anticongelante/líquido de arrefecimento pré-preparados. Todavia, é reconhecido que certas aplicações que operam
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somente em áreas de climas quentes podem possuir razões convincentes para utilizar líquidos de arrefecimento com
água tratada. Esta seção fornece algumas orientações sobre o uso de água tratada como líquido de arrefecimento no lugar
de anticongelante/líquido de arrefecimento se o usuário assim o desejar.
Os clientes devem também ser avisados que não utilizar anticongelante pré-preparado em níveis de 40 a 60 por cento de
glicol reduzirá a proteção do motor contra superaquecimento, perfuração das camisas, cavitação da bomba d'água,
corrosão, incrustações e formação de depósitos, congelamento da colméia do aquecedor e deterioração microbial. A não
utilização de anticongelante também pode reduzir a vida útil dos componentes do sistema de arrefecimento do motor e do
veículo.
NOTA : Nível mínimo de SCA necessário para líquido de arrefecimento com água tratada é de 0,8 unidade
por litro [3 unidades por galão] e não 0,3 unidade por litro [1,2 unidade por galão] como requerido em outras
seções deste boletim.
Os níveis de aditivo suplementar de líquido de arrefecimento (SCA) entre 0,8 e 1,3 unidade por litro [3 e 5 unidades por
galão] devem ser alcançados e mantidos através de abastecimento rotineiro. O reabastecimento é necessário para
compensar as substâncias químicas de SCA esgotadas durante o funcionamento normal do motor. Níveis de concentração
incorretos podem ser evitados com a utilização de um kit de teste descrito na Seção 6. A Cummins requer a utilização de
água de qualidade (consulte a Seção 9) e SCA que atenda à especificação da norma ASTM D5752, (veja Anexo 2).
Quanto maior a concentração de água, mais importante sua pureza.
CAUTION
Os motores marítimos utilizam uma quantidade mínima de 25 por cento de anticongelante/líquido de
arrefecimento para o enchimento inicial e o enchimento total, e devem manter altos níveis de SCA como descrito
a seguir. Líquidos de arrefecimento com água tratada contendo menos de 25 por cento de anticongelante nunca
devem ser utilizados em motores marítimos.
Os passos abaixo devem ser seguidos para o enchimento inicial e a manutenção de sistemas de arrefecimento que
utilizam água tratada.
Encha o sistema de arrefecimento com água pura (motores marítimos utilizam uma concentração mínima de 25 por
cento de anticongelante com água pura) e aditivo suplementar de líquido de arrefecimento (SCA) (Fleetguard® DCA-4
em uma proporção de 5 unidades para cada 3,8 litros [1 galão]. Os filtros químicos não devem ser utilizados para a
pré-carga da água a ser usada como líquido de arrefecimento com água tratada.
Instale filtros livres de substâncias químicas no sistema. Os filtros químicos não devem ser utilizados para tratar a
água em um sistema de arrefecimento com água tratada uma vez que os aditivos que os filtros contêm podem não
atender às especificações da norma D5752.
Troque o(s) filtro)s) de líquido de arrefecimento em cada troca de óleo.
Abasteça o sistema de arrefecimento utilizando somente uma mistura de água pura (os motores marítimos utilizam
uma concentração mínima de 25 por cento de anticongelante com água pura) e SCA na proporção de 5 unidades para
cada 3,8 litros [1 galão].
Teste o nível de SCA pelo menos duas vezes por ano. Para mais informações, consulte a Seção 6 - Teste do Líquido
de Arrefecimento. Se o nível de SCA estiver abaixo de 3,0 unidades para cada 3,8 litros [1 galão], a frequência do
teste e do reabastecimento deve ser aumentada. O nível de SCA nunca deve ser menor que 3,0 unidades para cada
3,8 litros [1 galão].
Teste o líquido de arrefecimento a cada 240.000 km [150.000 milhas], 4000 horas, ou uma vez por ano, o ocorrer
primeiro, para determinar se o líquido deve ser substituído. Consulte a Seção 6 - Teste do Líquido de Arrefecimento
para obter mais informações e os números de peça das tiras de teste.
Se o nível de concentração de SCA for menor que 5,0 unidades por galão, adicione SCA líquido para elevar o nível
até um mínimo de 5,0 unidades para cada 3,8 litros [1 galão]. Não exceda a concentração de 6,0 unidades para cada
3,8 litros [1 galão].
O SCA recomendado é o DCA4 líquido da Fleetguard®'s contendo molibdatos e nitritos. Além de fornecer a proteção
necessária contra a corrosão das camisas e do bloco, a tolerância do motor a concentrações excessivas de DCA4 é maior
em relação ao DCA2. Na formulação química do DCA4 é usada uma quantidade menor de sólidos dissolvidos, o que reduz
a tendência de acúmulos e vazamentos na vedação da bomba d'água. As formulações de SCA que não contêm
molibdatos, como o Fleetcool líquido (DCA2) da Fleetguard®', podem ser utilizadas com êxito se forem evitadas
concentrações excessivas.
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Os sistemas de arrefecimento desempenham melhor com água destilada ou água não ionizada. Se água destilada ou não
ionizada não estiver disponível, a qualidade da água utilizada deve atender a todos os requisitos listados abaixo. Níveis
excessivos de cálcio e magnésio contribuem para o aumento de incrustações, e níveis excessivos de cloretos e sulfatos
causam corrosão no sistema de arrefecimento. Se a qualidade da água for desconhecida, a água poderá ser testada com
o programa Monitor C™ da Fleetguard® ou a tira de teste Water-Chek™. Os resultados do teste da água também podem
ser obtidos junto ao órgão local de tratamento de água. Dados de teste devem mostrar os seguintes elementos, e os
níveis não devem exceder os limites publicados para utilização em sistemas de arrefecimento.
A tira de teste Water-Check™ da Fleetguard®, No. CC2609, pode ser utilizada para determinar a qualidade da água de
reposição e da água da torneira. A tira de teste Water-Chek™ mede a dureza, o pH e os níveis de cloreto na água de
reposição.
CAUTION
Fluidos de limpeza de líquidos de arrefecimento e de sistemas de arrefecimento que contêm 5 ppm ou mais de
chumbo ou 0,5 ppm de benzeno são considerados perigosos de acordo com a legislação federal nos EUA. O
descarte deve ser feito de acordo com as leis municipais, estaduais e/ou federais de proteção ambiental.
A limpeza de rotina dos sistemas de arrefecimento não é recomendada. Entretanto, práticas inadequadas de manutenção,
uso incorreto de líquidos de arrefecimento, ou falha de um componente do motor (como do elemento do arrefecedor de
óleo) podem levar a problemas que exijam a limpeza do sistema de arrefecimento. A Cummins recomenda o uso de
produtos de limpeza quando um ou mais dos seguintes contaminantes estiverem presentes no sistema de arrefecimento:
Gel de silicato
Óleo, graxa ou combustível
Incrustações
Ferrugem
Metais de solda.
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Para remover a contaminação por óleo ou combustível de um sistema de arrefecimento, um produto de limpeza com baixa
formação de espuma e especificamente desenvolvido para remoção de óleo deve ser utilizado. O limpador Restore™ da
Fleetguard® Restore™ para serviços pesados é um produto alcalino que foi modificado para agir como um excelente
removedor de óleo e de graxa. Além disso, esse produto também pode remover com eficácia gel de silicato do sistema de
arrefecimento.
Para a limpeza de sistemas de arrefecimento que não receberam manutenção adequada ou com alto grau de
contaminação, recomenda-se um produto ácido. O Restore Plus™ da Fleetguard® Restore para serviços pesados é um
produto ácido excelente para remover ferrugem, incrustações, metais de solda e outros contaminantes causadores de
corrosão do sistema de arrefecimento.
A Tabela 10 mostra vários tipos de contaminantes e a eficácia de limpeza de cada produto para remover cada
contaminante. O limpador correto deve ser escolhido com base no tipo de contaminação.
Os sistemas de arrefecimento devem ser limpos com cuidado quando qualquer uma das condições acima se verificar. O
superaquecimento também pode acompanhar as condições acima. Se estiver superaquecendo, inspecione o sistema de
arrefecimento para determinar se o mesmo requer limpeza. É muito importante remover completamente os produtos
químicos de limpeza do sistema de arrefecimento no término do processo de limpeza. Isso deve ser feito com água e será
necessário fazer mais de uma limpeza para eliminar completamente os produtos químicos do sistema de arrefecimento.
Veja no restante desta seção o procedimento recomendado para a limpeza.
WARNING
Quando utilizar produtos químicos para a limpeza, siga as recomendações de uso e destinação fornecidas pelo
fabricante. Utilize óculos de segurança e roupas de proteção para evitar ferimentos.
WARNING
Alguns solventes são inflamáveis e tóxicos. Leia as instruções do fabricante antes de usar o produto.
CAUTION
O uso de produtos contendo ácido clorídrico não resultará na limpeza adequada do sistema e o produto poderá
atacar os materiais do sistema de arrefecimento.
CAUTION
Não é recomendado o uso prolongado de qualquer produto de limpeza por mais de 3 horas.
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superior/reservatório de expansão seja drenado rapidamente. Além disso, uma conexão 'T' fabricada deve ser instalada na
tubulação de saída inferior do radiador se pórticos de dreno suficientes não estiverem disponíveis para drenar o sistema
rapidamente.
1. Funcione o motor em uma rotação entre 1200 e 1500 rpm durante 30 minutos com carga suficiente para abrir o(s)
termostato(s) e produzir fluxo através do radiador. Certifique-se também de que esse fluxo seja conseguido através de
quaisquer colméias do aquecedor na cabine ou de trocadores de calor auxiliares.
2. Drene o líquido de arrefecimento contaminado do sistema usando os pórticos de dreno disponíveis do radiador, do
bloco dos cilindros e da mangueira inferior do radiador. Lave o sistema de arrefecimento com água quente de torneira
tanto quanto possível antes de iniciar o procedimento de limpeza com produtos químicos. Tenha cuidado quando
manusear líquido de arrefecimento quente e descarte o líquido usado de acordo com as normas de proteção
ambiental.
3. Coloque 3,8 litros [1 galão] de limpador de líquido de arrefecimento no radiador e complete o sistema com água de
torneira. Essa mistura é satisfatória para um sistema de arrefecimento com capacidade de 12 a 14 galões. Para
sistemas de arrefecimento maiores, adicione 3,8 litros [1 galão] para cada 57 litros [15 galões] da capacidade do
sistema. Não reinstale a tampa do radiador. Deixar o radiador aberto facilita a inspeção do fluxo de líquido de
arrefecimento no radiador e elimina o tempo de esfriamento para se remover a tampa.
CAUTION
Não utilize sabão para lavar pratos. Poderá ocorrer formação de espuma e retenção de ar no(s) cabeçote(s) do(s)
cilindro(s) causando danos graves ao motor.
1. Opere o motor em uma rotação entre 1200 e 1500 rpm durante 30 minutos com carga suficiente para abrir o(s)
termostato(s) (líquido de arrefecimento com temperatura mínima de 85°C [185°F]) para produzir fluxo através do
radiador e/ou do(s) trocador(es) de calor. Operar o motor sem carga prolongará o processo de limpeza. Para
aumentar a temperatura de funcionamento e diminuir o tempo de limpeza, desabilite o acionamento do ventilador ou
cubra completamente a colméia do radiador. Verifique se existe fluxo através do radiador. Se o sistema de
arrefecimento não estiver quente o suficiente para abrir completamente o(s) termostato(s) a colméia do radiador será
contaminada embora o lado do motor esteja limpo. Certifique-se de abrir e/ou ajustar os controles do aquecedor na
posição de aquecimento máximo. Se a operação do motor com carga não for possível, trave o(s) termostato(s) na
posição aberta para produzir circulação pelo radiador. Se o líquido de arrefecimento não aquecer o suficiente, a
limpeza adequada levará muito mais tempo e podem ser necessárias lavagens adicionais.
2. Desligue o motor e drene rapidamente a solução de limpeza utilizando todas as torneiras de dreno disponíveis e/ou
via a tubulação inferior confeccionada. Drenar a solução rapidamente reduz as chances de que resíduos de óleo
grudem nas superfícies do sistema de arrefecimento, o que pode prolongar o processo de lavagem.
3. Depois que a solução de limpeza for drenada do sistema de arrefecimento, encha o sistema com água comum de
torneira. Opere o motor durante 15 minutos em uma rotação de 1200 a 1500 rpm enquanto o mesmo ainda está
quente.
4. Drene a água comum do sistema de arrefecimento. A água contém resíduos do limpador e de óleo e deve ser
descartada de uma forma apropriada e aprovada.
5. Se a água de torneira realmente contiver resíduos de óleo, o sistema deve ser limpo novamente. Retorne ao Passo 3
acima e repita o processo de limpeza com limpador químico até que a água utilizada para enxaguar o sistema não
apresente mais resíduos de óleo e até que não seja observada a presença de óleo no radiador. Pode ser útil
inspecionar o interior das mangueiras e tubos de líquido de arrefecimento quanto a evidência de aderência de óleo
nas superfícies.
6. Depois de limpar completamente o sistema de arrefecimento, monte o sistema segundo a configuração original e
instale anticongelante/líquido de arrefecimento novo e pré-preparado que atenda à especificação CES 14603.
7. Se aplicável, instale um novo filtro de líquido de arrefecimento dimensionado corretamente.
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Para atualizar as recomendações acima sobre a operação em climas árticos, foi criada uma revisão da literatura pertinente
e publicada recentemente. Os resultados da revisão são:
1. Não utilizar líquido de arrefecimento com propileno-glicol ou glicerina em climas árticos devido à sua viscosidade
maior em relação aos líquidos de arrefecimento com etileno-glicol. Nas aplicações com radiadores remotos montados
a uma certa distância acima do motor e expostos a baixas temperaturas, é possível que não haja fluxo de líquido de
arrefecimento pelo radiador devido à alta viscosidade das soluções de líquido de arrefecimento com propileno-glicol.
Utilizar líquidos de arrefecimento com etileno-glicol na faixa recomendada.
2. Utilizar líquidos de arrefecimento com etileno-glicol com uma concentração de 65 por cento de glicol e permanecer
dentro da faixa de 60 a 68 por cento de glicol.
3. Não tratar excessivamente o líquido de arrefecimento com aditivos suplementares de líquido de arrefecimento (SCAs)
além de 0,8 unidade por litro [3 unidades por galão] devido à solubilidade limitada dos aditivos em temperaturas
abaixo do normal e em concentrações de glicol acima do normal.
4. A concentração de SCA deve ser mantida entre 1, 2 e 3 unidades para cada 3,8 litros [1 galão].
É importante ter uma distinção clara entre os usos de Nitritos (ex. NO2-) e Nitratos (ex. NO3-). Nitritos são agentes de
oxidação fortes que são benéficos para a prevenção de corrosão de metais ferrosos. No entanto, a falta de nitritos pode
gerar um ambiente alcalino, que é particularmente corrosivo para o sistema de arrefecimento. Muitos Fabricantes do
Equipamento Original (OEMs) agora proíbem o uso de nitrito como parte da formulação do líquido de arrefecimento e em
algumas regiões o uso foi banido. Nitratos são agentes de oxidação também, no entanto, menos reativos do que o nitrito e
menos prováveis de causar a formação de produtos alcalinos. Nitratos fornecem inibição aceitável da corrosão de metal e
são benéficos nas formulações de líquido de arrefecimento onde são utilizados.
Nitritos podem ser prejudiciais em motores que usam alumínio em componentes principais como blocos do motor,
cabeçotes dos cilindros e trocadores de calor. Sob certas condições, nitritos podem formar produtos alcalinos que afetam
negativamente o equilíbrio de pH no sistema de arrefecimento e induzem a corrosão. Motores com componentes principais
feitos de alumínio podem requerer líquidos de arrefecimento livres de nitrito. Consulte o Manual do Proprietário e o Manual
de Operação e Manutenção do seu motor.
O glicol está presente para diminuir o ponto de congelamento e aumentar o ponto de ebulição do líquido de arrefecimento.
Veja outras vantagens do glicol na Seção 7 - Anticongelante. A pequena quantidade de água está contida nos aditivos
utilizados ou é adicionada para ajudar na mistura do produto. Isso permite que o pacote de aditivos se dissolva melhor no
glicol e impede a precipitação durante o período de estocagem. A próxima seção contém mais detalhes sobre várias
substâncias químicas e funções do pacote de aditivos do líquido de arrefecimento.
A glicerina também pode ser utilizada como anticongelante. No entanto, porque a concentração de glicerina possui uma
viscosidade alta, é geralmente vendida como uma pré-mistura 50/50.
1. Fazer a pré-carga de anticongelante para serviços leves para torná-lo aceitável para serviços pesados.
2. Adicionado em intervalos de serviço entre 15 mil e 50 mil milhas para compensar a diluição e o esgotamento. A
diluição ocorria à medida que o sistema era reabastecido com líquido de arrefecimento para serviços leves.
3. Utilizado como pacote total de aditivos para líquidos de arrefecimento com água tratada comuns em climas quentes e
aplicações marítimas.
No início da década de 1990 o mercado de líquidos de arrefecimento para serviços pesados começou a mudar. A maioria
das frotas não mais trocava o líquido de arrefecimento na marca recomendada de 240 mil milhas, ou 6 mil horas, e
continuava a usar o mesmo líquido de arrefecimento até o recondicionamento do motor. Os líquidos de arrefecimento pré-
preparados para serviços pesados tornaram-se disponíveis mais rapidamente e isso resultou na extensão dos intervalos
de manutenção. O reabastecimento de aditivos de líquido de arrefecimento era separado da manutenção do sistema de
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lubrificação e foi estendido para uma vez ao ano, 150 mil milhas ou 4 mil horas. Os SCAs não são preparados para
operação prolongada de serviço. A adição de SCA no líquido de arrefecimento para serviços pesados pode resultar em
níveis excessivos de aditivos no líquido. Com o tempo, esse acúmulo excessivo de aditivo ou alto nível de sólidos totais
dissolvidos no líquido de arrefecimento pode causar vazamentos da bomba d'água e também corrosão em metais de solda
e alumínio.
Os primeiros aditivos de manutenção estendida, Aditivos de Manutenção Estendida ou 'Prolongadores", tornaram-se
disponíveis no fim da década de 1980 e foram comumente utilizados em meados da década de 1990. Um prolongador de
anticongelante é formulado para substituir aditivos à medida que são consumidos. Isso assume que o sistema de
arrefecimento esteja sendo completado com um líquido de arrefecimento pré-preparado para serviços pesados de modo
que haja pouco ou nenhum problema com a diluição do aditivo. A composição de um Prolongador depende da taxa de
esgotamento dos vários componentes. O Prolongador contém uma quantidade maior dos aditivos que se esgotam
rapidamente e quantidades menores dos aditivos consumidos em taxas menores com o tempo. Por exemplo, o
Prolongador contém uma quantidade duas vezes maior de nitrito e metade da quantidade de fosfato que um SCA comum.
Isso se baseia no fato de que o nitrito se esgota mais rapidamente que o fosfato. Os prolongadores são preparados para
manter um equilíbrio adequado de aditivos no líquido de arrefecimento ao longo do tempo. No entanto, eles não irão
estabelecer os níveis corretos iniciais de aditivo, portanto, prolongadores não podem ser utilizados para formular líquido de
arrefecimento com água tratada.
O que é um ácido orgânico? Primeiro, uma substância química é classificada como orgânica se contiver o elemento
carbono como parte de sua estrutura. Os ácidos orgânicos são apenas uma das muitas classes de compostos orgânicos
como alcoóis e carboidratos. Os ácidos orgânicos comuns são o ácido acético, mais conhecido como vinagre, e o ácido
adípico, que é o principal ingrediente do fermento em pó. Na verdade, são o sódio ou os sais de potássio dos ácidos
orgânicos que são utilizados como inibidores de corrosão e tampões em líquidos de arrefecimento de motores. O mesmo
vale para ácidos inorgânicos como o ácido nítrico e o ácido fosfórico utilizados em líquidos de arrefecimento
convencionais.
O uso de ácidos orgânicos em líquidos de arrefecimento data do início da década de 1950 quando o ácido benzóico era
utilizado em líquidos de arrefecimento híbridos na Europa. Os líquidos de arrefecimento são classificados como
“convencionais”, “híbridos” ou de “tecnologia de ácidos orgânicos (OAT)” dependendo em grande parte da quantidade de
ácidos orgânicos utilizados no pacote de aditivos do líquido de arrefecimento.
1. Convencional - Pacote de aditivos formado predominantemente por compostos inorgânicos
2. Híbrido - Pacote de aditivos que contém uma mistura de componentes de ácidos inorgânicos e ácidos orgânicos
3. Tecnologia de Ácidos Orgânicos (OAT) - O pacote de aditivos consiste em 75 a 90 por cento de ácidos orgânicos. Os
líquidos de arrefecimento OAT também não contêm os tampões borato e fosfato ou o silicato inibidor de corrosão do
alumínio.
NOTA : Alguns líquidos de arrefecimento OAT não contêm nitritos e molibdatos, portanto, eles não possuem
unidades de SCA. Esses líquidos de arrefecimento OAT utilizam ácidos orgânicos para proteger contra
perfurações nas camisas.
O DCA-4 contém surfactantes que limitam ou impedem as incrustações de óleo e de sujeira nas superfícies metálicas
no interior do sistema de arrefecimento.
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NOTA : Os Testes do Monitor C™ não são suficientes para avaliar os processos de reciclagem de líquido de
arrefecimento
Recomendações: SCA é subconcentrado. A concentração de glicol está excessivamente acima da faixa recomendada
para anticongelante. Use uma concentração de 40 a 60 por cento. Se o sistema estiver superaquecendo, drene e lave-o
com um produto de limpeza para serviços pesados. Abasteça com uma mistura 50/50 de anticongelante/água pura. Entre
em contato com a Fleetguard® para obter a dosagem correta de SCA. Faça a pré-carga do sistema com 1,5 unidades de
SCA por galão, e instale um filtro de serviço. Veja as "Análise do Líquido de Arrefecimento e Recomendações de
Manutenção" nesta seção.
CAUTION
Se não for mantido o nível da concentração de Prolongador/SCA, o motor será seriamente danificado.
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encontrado, o sistema poderá ser lavado com água comum de torneira. Se houver a presença de corrosão,
incrustações, ou solidificação (gel), produtos químicos de limpeza como Restore™ ou Restore Plus™ devem ser
utilizados.
Sólidos Totais Dissolvidos:
Os Sólidos Totais Dissolvidos são formados pelas substâncias químicas básicas inibidoras, silicatos, SCAs ativos,
SCAs esgotados, contaminantes e compostos de dureza da água. As vedações de bombas d'água toleram o acúmulo
gradual dos sólidos totais dissolvidos até atingir um nível de 5 por cento. Se houver vazamento na vedação da bomba
d'água, o líquido de arrefecimento deve ser testado para Sólidos Totais Dissolvidos. Se o nível de sólidos totais
dissolvidos estiver acima do limite aceitável, o líquido de arrefecimento deve ser drenado e substituído.
Silicatos:
Os silicatos protegem várias superfícies metálicas do sistema de arrefecimento. Os anticongelantes para aplicações
automotivas normalmente contêm grandes quantidades de silicatos. O uso de anticongelantes automotivos e
Prolongadores/SCA's leva à precipitação dos aditivos, que por sua vez causa obstrução de radiadores, colméias de
aquecedores e restringe as passagens de líquido de arrefecimento do motor. A introdução repentina de grandes
quantidades de silicatos através de adições de anticongelante automotivo ou doses maiores de SCA à base de
nitrito/borato (alto teor de silicatos) pode causar a deterioração rápida da vedação da bomba d'água. As informações
de baixo teor de silicatos e baixo índice de dureza da água em líquidos de arrefecimento usados podem ser
enganosas. Compostos de silicato e de dureza precipitam na presença uns dos outros. Para uma avaliação precisa
dos níveis de silicatos, um anticongelante novo e não diluído deve ser testado.
Agentes de Tamponamento:
A função dos tampões de fosfato e borato é reagir à formação de ácidos. Ácidos são o produto da degradação térmica
do anticongelante. Sem tampões adequados haverá redução nos valores de pH, o que causará corrosão e
esgotamento rápido dos aditivos. Isso resultará em perfurações nas camisas dos cilindros devido ao esgotamento
rápido do nitrito.
Produtos Corrosivos: As fontes típicas de produtos corrosivos são:
FERRO: camisas, bomba d'água, bloco dos cilindros, cabeçote dos cilindros
ALUMÍNIO: tanques do radiador, colméias do radiador, colméias do aquecedor, cotovelos e tubulações de líquido de
arrefecimento, placas espaçadoras, carcaças de termostatos
COBRE: colméia do radiador, colméia do aquecedor, arrefecedor de óleo, pós-arrefecedor (intercooler), luvas dos
injetores
CHUMBO: metais de solda do radiador, metais e solda da colméia do aquecedor, metais de solda da colméia do pós-
arrefecedor.
No início de 2002, foi conduzido um estudo para determinar se a filtragem do líquido de arrefecimento ainda é benéfica e
necessária para os motores Cummins®. Esse estudo observou as mudanças em líquidos de arrefecimento, motores e
práticas de manutenção do líquido de arrefecimento desde 1988 para determinar se a necessidade de filtragem do líquido
de arrefecimento tinha aumentado ou diminuído desde 1988. Além disso, dados técnicos adicionais sobre líquidos de
arrefecimento e filtragem, não incluídos no estudo de 1988, foram revisados para determinar se os mesmos apóiam a
prática de filtragem do líquido de arrefecimento. Esse estudo atualizado sobre filtragem do líquido de arrefecimento
concluiu:
1. As mudanças nos sistemas de arrefecimento e líquidos de arrefecimento que ocorreram desde o estudo de 1988
mostram uma necessidade crescente de filtragem do líquido de arrefecimento.
2. Literatura técnica adicional e dados não disponíveis ou não descritos no estudo de 1988 mostram um desempenho
melhorado do sistema de arrefecimento devido à filtragem de líquido de arrefecimento.
3. Os resultados do estudo de 2002 foram mais atualizados e publicados em 20052.
É visível que a filtragem do líquido de arrefecimento continua a ser uma vantagem para a Cummins e para seus clientes e,
portanto, é recomendada para os motores com camisas.
1
Hudgens, R.D. e Hercamp, R.D., “Filtration of Coolants for Heavy Duty Engines”, SAE 881270, 1988, pp. 1-21.
2
Hudgens, R.D. e Hercamp, R.D., “An Overview of Onboard Coolant Filtration for Heavy Duty Diesel Engines”, SAE 2005–
01–2014, 2005, pp. 1-14.
Document History
Data Details
xxxx-xx-xx Módulo Criado
2013-2-25 Correção
2015-1-7 nenhum
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