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Fratura da diáfise tibial é uma fratura do corpo da tíbia que comumente não envolve as
regiões articulares ou metafisárias.
Mecanismo da Lesão
• Traumatismo de alta energia gerado por impacto direto pode resultar em fraturas
transversas ou cominutivas.
• Frequentemente são expostas.
• Traumatismo indireto e de baixo impacto, proveniente de lesão por torção com o pé
plantado, ou de queda de baixa altura, pode causar um padrão de fratura em espiral
ou oblíquo.
Fixador externo
Indicações: Esse método é frequentemente utilizado em fraturas expostas em que ocorreu
significativa perda de tecido ósseo e cominuição, além de contaminação.
Nesses casos, o método é utilizado juntamente com desbridamento intraoperatório e irrigação
pulsátil. Essa forma de tratamento deve ser considerada provisória, até que tenha ocorrido
cobertura por tecido mole, com aplicação de enxerto de pele. Comumente, segue-se a
aplicação de pino intramedular como forma de tratamento definitivo.
Tratamento
Primeiro dia até uma semana
Precauções: evite movimentos rotatórios com o pé no chão.
Amplitude de Movimentos: Permita exercícios de amplitude de movimentos ativos para o
tornozelo e joelho, se o paciente não estiver usando aparelho de gesso.
Força: Exercícios isométricos para o quadríceps, tibial anterior e gastrocnêmio-solear.
Atividades Funcionais: Para as fraturas instáveis, transferências de pé com giro em torno da
perna boa; o paciente anda sem sustentação do peso, ajuda de aparelhos.
Para fraturas estáveis, transferências com sustentação do peso conforme tolerância do
paciente, até sustentação parcial do peso com ajuda de aparelhos.
Sustentação do Peso:
Sustentação do peso conforme tolerância do paciente para os padrões de fraturas estáveis
(restauração do contacto cortical, ausência de cominuição, não ocorrência de perda segmentar
de tecido ósseo).
Não permita sustentação do peso, ou permita sustentação do peso pelo contacto dos dedos
do pé, para os padrões de fratura instáveis (mínimo contacto cortical cominuição, perda
segmentar de tecido ósseo).
Duas semanas
Precauções: evite movimentos rotacionais com o pé plantado
Amplitude de Movimentos: Exercícios de amplitude de movimentos ativos para o tornozelo e
joelho, se o paciente não estiver usando aparelho de gesso.
Força: Exercícios isométricos para o quadríceps, tibial anterior e gastrocnêmio-solear.
Atividades Funcionais: Para fraturas instáveis, transferências de pé com giro em torno da
perna boa, e deambulação sem sustentação do peso, com ajuda de aparelhos.
Sustentação do peso conforme tolerância do paciente, ou sustentação parcial do peso com
ajuda de aparelhos, dependendo do método de tratamento.
Sustentação do Peso:
Para os padrões de fraturas, sustentação do peso conforme tolerância do paciente.
Não sustentação do peso, para os padrões de fraturas instáveis
Não sustentação do peso até sustentação pelo contacto dos dedos do pé para padrõos de
fraturas instáveis
Força: exercícios leves contra resistência progressiva para o quadríceps, dorsiflexores e flexores
plantares.
Atividades Funcionais: Se o local fraturado ainda estiver sensível, talvez o paciente ainda
precise da ajuda de aparelhos para transferências e para andar.
Mecanismo de Lesão
Essas fraturas são causadas por impactos de alta energia. comumente uma força de
desaceleração como ocorre em uma queda de lugar alto, ou num acidente automobilístico.
Métodos de Tratamento
Fixação externa
Aparelho de Gesso
Artrodese Primária
Indicações: Se tiver ocorrido cominuição significativa que impossibilite redução aberta e
fixação interna bem sucedida em virtude da impactação e perda de tecido ósseo, a artrodese
primária com aplicação de enxerto ósseo proporciona ao paciente um tornozelo estável e ser
dor. Esse é tratamento de último recurso.
Tratamento
Até duas semanas
Precauções: Pacientes com a pera num aparelho de gesso longo ou em fixador externo não
têm fraturas estáveis.
Força: Para fraturas rigidamente fixadas, exercícios isométricos para dorsi flexores e plantar
flexores do tornozelo e dedos; não passo exercícios contra resistências exercícios isométricos
para o quadríceps.
Atividades Funcionais: Transferências de pé com giro em torno da perna boa sem sustentação
do peso; o paciente anda com ajuda de aparelhos.
Força: Para fraturas rigidamente fixadas, exercícios isométricos para dorsi flexores e plantar
flexores do tornozelo.
Não permita exercícios contra resistência para os flexores e extensores longos dos dedos do
pé.
Atividades Funcionais: Transferências de pé com giro em torno da perna boa sem sustentação
do poso; o paciente anda com ajuda de aparelhos
Sustentação de peso: Sustentação de peso com contato dos dedos do pé, até sustentação total.
Fraturas isolada do maléolo lateral
Fraturas bimaleolares
Mecanismo da lesão
Forças de energia baixa, decorrentes de ação como um passo falso ou forças de alta energia
como acidentes automobilísticos
Métodos de Tratamento
Aparelho de Gesso
Fraturas que não são passíveis de redução fechada ou que sejam inerentemente instáveis em
termos anatômicos precisam ser tratadas por redução aberta e fixação interna utilizando fios
de Kirchner (fios-K), parafusos, ou placas, para fixação rígida da articulação do tornozelo
enquanto o osso consolida e os tecidos moles cicatrizam.
Tratamento
Exercicios isométricos e isotônicos para dorsiflexores e flexores plantar, não fazer exercício
contra a resistência
Pacientes ainda num aparelho de gesso podem fazer amplitude de movimentos ativos para as
articulações metatarsofalangianas, tentando mobilizar ativamente o tomozelo no gesso.
Força Muscula: Para fraturas fixadas de forma rígida ou não rígida, inicie exercícios contra
resistência para dorsiflexores e plantar flexores, e também para inversores e eversores do
tornozelo.