Matemática Discreta

1. Teoria de Conjuntos

Laura Azevedo e Sónia Carvalho

Outline

1. Definição intuitiva de conjunto

2. Conjunto Vazio e Conjunto Universo

3. Igualdade de conjuntos

4. Subconjuntos e Partes de um Conjunto

5. Operações com Conjuntos

6. Partição de um Conjunto

7. Produto cartesiano
::: Definição Intuitiva e Exemplos

Um conjunto é “uma coleção de objetos distinguı́veis uns dos

outros”, chamados elementos, - Georg Cantor (1845-1918).
::: Definição Intuitiva e Exemplos

Um conjunto é “uma coleção de objetos distinguı́veis uns dos

outros”, chamados elementos, - Georg Cantor (1845-1918).

Exemplos
::: Formas de definir um conjunto
I Extensão (quando o número dos seus elementos for finito e
suficientemente pequeno) enumerando explicitamente todos
os seus elementos.
I Compreensão, enunciando uma propriedade, ou mais
propriedades caracterizadoras dos seus elementos.
::: Formas de definir um conjunto
I Extensão (quando o número dos seus elementos for finito e
suficientemente pequeno) enumerando explicitamente todos
os seus elementos.
I Compreensão, enunciando uma propriedade, ou mais
propriedades caracterizadoras dos seus elementos.
I Enumeração de alguns dos seus elementos.
::: Formas de definir um conjunto
I Extensão (quando o número dos seus elementos for finito e
suficientemente pequeno) enumerando explicitamente todos
os seus elementos.
I Compreensão, enunciando uma propriedade, ou mais
propriedades caracterizadoras dos seus elementos.
I Enumeração de alguns dos seus elementos.
I Recursão quando os elementos dependem uns dos outros.
::: Formas de definir um conjunto
I Extensão (quando o número dos seus elementos for finito e
suficientemente pequeno) enumerando explicitamente todos
os seus elementos.
I Compreensão, enunciando uma propriedade, ou mais
propriedades caracterizadoras dos seus elementos.
I Enumeração de alguns dos seus elementos.
I Recursão quando os elementos dependem uns dos outros.
I Diagramas de Venn representação através de figuras.
::: Formas de definir um conjunto
I Extensão (quando o número dos seus elementos for finito e
suficientemente pequeno) enumerando explicitamente todos
os seus elementos.
I Compreensão, enunciando uma propriedade, ou mais
propriedades caracterizadoras dos seus elementos.
I Enumeração de alguns dos seus elementos.
I Recursão quando os elementos dependem uns dos outros.
I Diagramas de Venn representação através de figuras.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
2. B=Conjunto dos pontos de uma reta.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
2. B=Conjunto dos pontos de uma reta.
3. C=Conjunto dos reis de Portugal que estão vivos.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
2. B=Conjunto dos pontos de uma reta.
3. C=Conjunto dos reis de Portugal que estão vivos.
4. D=Conjunto formado por 2 elementos, o conjuntos das
consoantes e o conjunto das vogais.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
2. B=Conjunto dos pontos de uma reta.
3. C=Conjunto dos reis de Portugal que estão vivos.
4. D=Conjunto formado por 2 elementos, o conjuntos das
consoantes e o conjunto das vogais.
Notemos que o conjunto B tem um número infinito de elementos e
o conjunto C não tem nenhum elemento e o conjunto D é um
conjunto formado por conjuntos.
::: Exemplos
Os conjuntos abaixo descritos estão definidos em compreensão.
1. A=Conjunto dos alunos inscritos em TMD.
2. B=Conjunto dos pontos de uma reta.
3. C=Conjunto dos reis de Portugal que estão vivos.
4. D=Conjunto formado por 2 elementos, o conjuntos das
consoantes e o conjunto das vogais.
Notemos que o conjunto B tem um número infinito de elementos e
o conjunto C não tem nenhum elemento e o conjunto D é um
conjunto formado por conjuntos. O conjunto dos números naturais
pares pode ser descrito, em compreensão, como sendo definido por
naturais n para os quais existe um natural q tal que n = 2q,
também pode ser definido por recursão como

{un : u1 = 2 ∧ un = un−1 + 2}.

::: Ordem e repetição

Duas caracterı́sticas importantes de um conjunto são:

::: Ordem e repetição

Duas caracterı́sticas importantes de um conjunto são:

1. Ordem - Lista não ordenada.

{1, 2, 3} = {2, 1, 3}
::: Ordem e repetição

Duas caracterı́sticas importantes de um conjunto são:

1. Ordem - Lista não ordenada.

{1, 2, 3} = {2, 1, 3}

2. Repetição - A repetição de elementos é irrelevante.

{1, 2, 3} = {1, 1, 2, 2, 2, 3}
::: Notação
Representamos os conjuntos com letras maiúsculas: A,B,C... Os
objetos de um conjunto X , designam-se por elementos de X . São
representados, habitualmente, por letras minúsculas.
::: Notação
Representamos os conjuntos com letras maiúsculas: A,B,C... Os
objetos de um conjunto X , designam-se por elementos de X . São
representados, habitualmente, por letras minúsculas.
Escrevemos x ∈ X x pertence ao conjunto X , se x for um elemento
do conjunto X e x 6∈ X se x não for um elemento do conjunto X .
::: Notação
Representamos os conjuntos com letras maiúsculas: A,B,C... Os
objetos de um conjunto X , designam-se por elementos de X . São
representados, habitualmente, por letras minúsculas.
Escrevemos x ∈ X x pertence ao conjunto X , se x for um elemento
do conjunto X e x 6∈ X se x não for um elemento do conjunto X .

∈
::: Notação
Representamos os conjuntos com letras maiúsculas: A,B,C... Os
objetos de um conjunto X , designam-se por elementos de X . São
representados, habitualmente, por letras minúsculas.
Escrevemos x ∈ X x pertence ao conjunto X , se x for um elemento
do conjunto X e x 6∈ X se x não for um elemento do conjunto X .

6∈
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
I Z - conjunto dos números inteiros;
I Q - conjunto dos números racionais;
I R - conjunto dos números reais;
I C - conjunto dos números complexos.
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
I Z - conjunto dos números inteiros;
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
I Z - conjunto dos números inteiros;
I Q - conjunto dos números racionais;
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
I Z - conjunto dos números inteiros;
I Q - conjunto dos números racionais;
I R - conjunto dos números reais;
::: Conjunto Vazio e Conjunto Universo

I Um conjunto sem elementos chama-se conjunto vazio e

escreve-se ∅ ou { }.
I O conjunto formado por todos os elementos designa-se por
conjunto universal ou universo e denota-se
(habitualmente) por U.

Conjuntos universais habitualmente utilizados em Matemática:

I N - conjunto dos números naturais;
I Z - conjunto dos números inteiros;
I Q - conjunto dos números racionais;
I R - conjunto dos números reais;
I C - conjunto dos números complexos.
::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B
::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B

Exemplos
I {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3};
::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B

Exemplos
I {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3};
I {5, 5, 5} = {5};
::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B

Exemplos
I {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3};
I {5, 5, 5} = {5};
I Z+ = N;
::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B

Exemplos
I {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3};
I {5, 5, 5} = {5};
I Z+ = N;
I {Os reis de Portugal vivos} = x ∈ R : x 2 + 1 = 0 .

::: Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos A e B são iguais se têm os mesmos elementos.
Neste caso escreve-se A = B e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ A ⇔ x ∈ B

Exemplos
I {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3};
I {5, 5, 5} = {5};
I Z+ = N;
I {Os reis de Portugal vivos} = x ∈ R : x 2 + 1 = 0 .


Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

I A=A
I A=B⇒B=A
I A=B ∧B =C ⇒A=C
::: Subconjuntos
Diz-se que o conjunto B está contido no conjunto A, ou que B é
subconjunto de A, se qualquer elemento de B é elemento de A.
Escreve-se B ⊆ A e tem-se:
::: Subconjuntos
Diz-se que o conjunto B está contido no conjunto A, ou que B é
subconjunto de A, se qualquer elemento de B é elemento de A.
Escreve-se B ⊆ A e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ B ⇒ x ∈ A
::: Subconjuntos
Diz-se que o conjunto B está contido no conjunto A, ou que B é
subconjunto de A, se qualquer elemento de B é elemento de A.
Escreve-se B ⊆ A e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ B ⇒ x ∈ A

Se B ⊆ A e B 6= A diz-se que B é um subconjunto próprio de A

e escreve-se B ⊂ A.
::: Subconjuntos
Diz-se que o conjunto B está contido no conjunto A, ou que B é
subconjunto de A, se qualquer elemento de B é elemento de A.
Escreve-se B ⊆ A e tem-se:

∀x ∈ U, x ∈ B ⇒ x ∈ A

Se B ⊆ A e B 6= A diz-se que B é um subconjunto próprio de A

e escreve-se B ⊂ A.
::: Subconjuntos

Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

A importância das chavetas!!!

::: Subconjuntos

Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

I A⊆A

A importância das chavetas!!!

::: Subconjuntos

Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

I A⊆A
I (A ⊆ B ∧ B ⊆ A) ⇒ A = B

A importância das chavetas!!!

::: Subconjuntos

Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

I A⊆A
I (A ⊆ B ∧ B ⊆ A) ⇒ A = B
I (A ⊆ B ∧ B ⊆ C ) ⇒ A ⊆ C
::: Subconjuntos

Sejam A, B e C conjuntos. Tem-se:

I A⊆A
I (A ⊆ B ∧ B ⊆ A) ⇒ A = B
I (A ⊆ B ∧ B ⊆ C ) ⇒ A ⊆ C

A importância das chavetas!!!

::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

Exemplos
I P(∅) = {∅}
I P({a}) = {∅, {a}}
I P({1, 2}) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}

Seja A um conjunto. Tem-se:

I ∅ ∈ P(A)
I A ∈ P(A)
I Se A tem n elementos então P(A) tem 2n elementos.
::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

P(A) = {X : X ⊆ A}
::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

P(A) = {X : X ⊆ A}

Exemplos
I P(∅) = {∅}
::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

P(A) = {X : X ⊆ A}

Exemplos
I P(∅) = {∅}
I P({a}) = {∅, {a}}
::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

P(A) = {X : X ⊆ A}

Exemplos
I P(∅) = {∅}
I P({a}) = {∅, {a}}
I P({1, 2}) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}
::: Partes de um Conjunto
Seja A um conjunto. O conjunto formado por todos os subconjun-
tos de A chama-se conjunto potência ou conjunto das partes
de A e denota-se por P(A):

P(A) = {X : X ⊆ A}

Exemplos
I P(∅) = {∅}
I P({a}) = {∅, {a}}
I P({1, 2}) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}

Seja A um conjunto. Tem-se:

I ∅ ∈ P(A)
I A ∈ P(A)
I Se A tem n elementos então P(A) tem 2n elementos.
::: Interseção

Sejam A e B conjuntos. O conjunto interseção de A e B, que se

denota por A ∩ B, é formado pelos elementos comuns a A e B:

A ∩ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈ B}
::: Interseção

Sejam A e B conjuntos. O conjunto interseção de A e B, que se

denota por A ∩ B, é formado pelos elementos comuns a A e B:

A ∩ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈ B}
::: Interseção: conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se disjuntos se A ∩ B = ∅.
::: Interseção: conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se disjuntos se A ∩ B = ∅.

Exemplos:
1. O conjunto dos números pares e o conjunto dos números
impares
::: Interseção: conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se disjuntos se A ∩ B = ∅.

Exemplos:
1. O conjunto dos números pares e o conjunto dos números
impares
2. As retas horizontais e verticais.
::: Interseção: conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se disjuntos se A ∩ B = ∅.

Exemplos:
1. O conjunto dos números pares e o conjunto dos números
impares
2. As retas horizontais e verticais.
3. Os múltiplos de 10 e os divisores de 17.
::: Interseção: conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se disjuntos se A ∩ B = ∅.

Exemplos:
1. O conjunto dos números pares e o conjunto dos números
impares
2. As retas horizontais e verticais.
3. Os múltiplos de 10 e os divisores de 17.
4. Os quadrados perfeitos e os números primos.
::: Interseção: propriedades
I A ∩ A = A (idempotência)
I A ∩ ∅ = ∅ (existência de elemento absorvente)
I A ∩ B = B ∩ A (comutatividade)
I (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C ) (associatividade)
I (C ⊆ A ∧ C ⊆ B) ⇒ C ⊆ A ∩ B
I A⊆B ⇔A∩B =A
::: Interseção: famı́lias

T conjunto. A interseção dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-

Seja I um
se por Ai :
i∈I
T
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , ∀i ∈ I }
i∈I

Exemplo: T
Considere-se Ai = {−i, 0, i}, i ∈ N, tem-se Ai = {0}.
i∈N

Notação:
O conjunto {1, 2, . . . , n} denota-se por [n].
::: Interseção: famı́lias

T conjunto. A interseção dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-

Seja I um
se por Ai :
i∈I
T
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , ∀i ∈ I }
i∈I
T
Em particular, se I = {1, 2, . . . , n}, o conjunto Ai pode ser
i∈I
n
T
representado por Ai .
i=1

Exemplo: T
Considere-se Ai = {−i, 0, i}, i ∈ N, tem-se Ai = {0}.
i∈N
::: Interseção: famı́lias

T conjunto. A interseção dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-

Seja I um
se por Ai :
i∈I
T
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , ∀i ∈ I }
i∈I
T
Em particular, se I = {1, 2, . . . , n}, o conjunto Ai pode ser
i∈I
n
T
representado por Ai .
i=1

Exemplo: T
Considere-se Ai = {−i, 0, i}, i ∈ N, tem-se Ai = {0}.
i∈N

Notação:
O conjunto {1, 2, . . . , n} denota-se por [n].
::: União

Sejam A e B conjuntos. O conjunto união ou união de A e B, que

se denota por A ∪ B é formado pelos elementos de A e elementos
de B:

A ∪ B = {x ∈ U : x ∈ A ∨ x ∈ B}
::: União

Sejam A e B conjuntos. O conjunto união ou união de A e B, que

se denota por A ∪ B é formado pelos elementos de A e elementos
de B:

A ∪ B = {x ∈ U : x ∈ A ∨ x ∈ B}
::: União: propriedades

I A ∪ A = A (idempotência)
I A ∪ ∅ = A ( existência de elemento neutro)
I A ∪ B = B ∪ A (comutatividade)
I (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C )) (associatividade)
I (A ⊆ C ∧ B ⊆ C ) ⇒ A ∪ B ⊆ C
I A⊆B ⇔A∪B =B
I A ∪ (B ∩ C ) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C )
I A ∩ (B ∪ C ) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C )
::: União: famı́lias

I um conjunto. A reunião dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-se

Seja S
por Ai :
i∈I
S
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , para algum i ∈ I }
i∈I

Exemplo: A = {−i, 0, i}, i ∈ N, tem-se S A = Z.

Considere-se i i
i∈N
::: União: famı́lias

I um conjunto. A reunião dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-se

Seja S
por Ai :
i∈I
S
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , para algum i ∈ I }
i∈I
S
Em particular, se I = [n], o conjunto Ai pode ser representado
i∈I
n
S
por Ai .
i=1
::: União: famı́lias

I um conjunto. A reunião dos conjuntos Ai , i ∈ I , denota-se

Seja S
por Ai :
i∈I
S
Ai = {x ∈ U : x ∈ Ai , para algum i ∈ I }
i∈I
S
Em particular, se I = [n], o conjunto Ai pode ser representado
i∈I
n
S
por Ai .
i=1

Exemplo: A = {−i, 0, i}, i ∈ N, tem-se S A = Z.

Considere-se i i
i∈N
::: Complementar
Dois conjuntos A e C dizem-se complementares ou contrários se
forem disjuntos A ∪ C = U.
::: Complementar
Dois conjuntos A e C dizem-se complementares ou contrários se
forem disjuntos A ∪ C = U.

Observação: Esta noção depende do universo que estamos a

considerar.
::: Complementar
Dois conjuntos A e C dizem-se complementares ou contrários se
forem disjuntos A ∪ C = U.

Observação: Esta noção depende do universo que estamos a

considerar.
Podemos representar o complementar de A por U \ A, U − A , A
ou Ac .
::: Diferença
A diferença entre dois conjuntos A e B ou o complementar de
B em A, que se denota por A − B ou A \ B, é o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B:

A \ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈
/ B}

Atenção:A diferença NÃO é comutativa!

::: Diferença
A diferença entre dois conjuntos A e B ou o complementar de
B em A, que se denota por A − B ou A \ B, é o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B:

A \ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈
/ B}

Em particular, se A = U a diferença U \ B chama-se o comple-

mentar de B (em U) e denota-se por B.
::: Diferença
A diferença entre dois conjuntos A e B ou o complementar de
B em A, que se denota por A − B ou A \ B, é o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B:

A \ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈
/ B}

Em particular, se A = U a diferença U \ B chama-se o comple-

mentar de B (em U) e denota-se por B.

Atenção:A diferença NÃO é comutativa!

::: Diferença
A diferença entre dois conjuntos A e B ou o complementar de
B em A, que se denota por A − B ou A \ B, é o conjunto dos
elementos de A que não pertencem a B:

A \ B = {x ∈ U : x ∈ A ∧ x ∈
/ B}

Em particular, se A = U a diferença U \ B chama-se o comple-

mentar de B (em U) e denota-se por B.

Atenção:A diferença NÃO é comutativa!

::: Diferença: propriedades

I A\B =A∩B
::: Diferença: propriedades

I A\B =A∩B
I A ∩ B = A ∪ B (Lei de De Morgan)
::: Diferença: propriedades

I A\B =A∩B
I A ∩ B = A ∪ B (Lei de De Morgan)
I A ∪ B = A ∩ B (Lei de De Morgan)
::: Diferença: propriedades

I A\B =A∩B
I A ∩ B = A ∪ B (Lei de De Morgan)
I A ∪ B = A ∩ B (Lei de De Morgan)
::: Soma Boolena (XOR)

A diferença simétrica ou soma booleana dos conjuntos A e B,

que se denota por A ⊕ B, é o conjunto:

A ⊕ B = (A \ B) ∪ (B \ A) = (A ∪ B) \ (A ∩ B)
::: Soma Boolena (XOR)

A diferença simétrica ou soma booleana dos conjuntos A e B,

que se denota por A ⊕ B, é o conjunto:

A ⊕ B = (A \ B) ∪ (B \ A) = (A ∪ B) \ (A ∩ B)
::: Partição de um conjunto
::: Partição de um conjunto

Seja A um conjunto. Um conjunto de subconjuntos Ai , i ∈ I , de

A diz-se uma partição de A se:
::: Partição de um conjunto

Seja A um conjunto. Um conjunto de subconjuntos Ai , i ∈ I , de

A diz-se uma partição de A se:
I Ai 6= ∅, ∀i ∈ I ;
::: Partição de um conjunto

Seja A um conjunto. Um conjunto de subconjuntos Ai , i ∈ I , de

A diz-se uma partição de A se:
I Ai 6= ∅, ∀i ∈ I ;
I Ai ∩ Aj = ∅, i 6= j;
::: Partição de um conjunto

Seja A um conjunto. Um conjunto de subconjuntos Ai , i ∈ I , de

A diz-se uma partição de A se:
I Ai 6= ∅, ∀i ∈ I ;
I Ai ∩ Aj = ∅, i 6= j;
I
S
Ai = A.
i∈I
::: Partição de um conjunto

Exemplos:
I {{2n : n ∈ N}, {2n − 1 : n ∈ N}} é uma partição de N;
::: Partição de um conjunto

Exemplos:
I {{2n : n ∈ N}, {2n − 1 : n ∈ N}} é uma partição de N;
I {{1}, {2}, {3}}, {{1, 2}, {3}}, {{1, 3}, {2}}, {{2, 3}, {1}},
{{1, 2, 3}} são todas as partições de [3].
::: Partição de um conjunto

Exemplos:
I {{2n : n ∈ N}, {2n − 1 : n ∈ N}} é uma partição de N;
I {{1}, {2}, {3}}, {{1, 2}, {3}}, {{1, 3}, {2}}, {{2, 3}, {1}},
{{1, 2, 3}} são todas as partições de [3].
I R+ , R− e {0} é uma partição dos números reais.
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

O produto cartesiano dos conjuntos Ai , i ∈ [n], que se denota

por A1 × A2 × . . . × An , é o conjunto:

A1 × A2 × . . . × An = {(a1 , a2 , . . . , an ) : ai ∈ Ai }

Os elementos de A1 × A2 × . . . × An chamam-se n-uplos ou

sequências de n elementos.
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}

O produto cartesiano dos conjuntos Ai , i ∈ [n], que se denota

por A1 × A2 × . . . × An , é o conjunto:

A1 × A2 × . . . × An = {(a1 , a2 , . . . , an ) : ai ∈ Ai }

Os elementos de A1 × A2 × . . . × An chamam-se n-uplos ou

sequências de n elementos.
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}

Os elementos de A × B chamam-se pares ordenados.

O produto cartesiano dos conjuntos Ai , i ∈ [n], que se denota

por A1 × A2 × . . . × An , é o conjunto:

A1 × A2 × . . . × An = {(a1 , a2 , . . . , an ) : ai ∈ Ai }

Os elementos de A1 × A2 × . . . × An chamam-se n-uplos ou

sequências de n elementos.
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}

Os elementos de A × B chamam-se pares ordenados. Em par-

ticular, se A = B o conjunto A × B pode ser representado por
A2 .
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}

Os elementos de A × B chamam-se pares ordenados. Em par-

ticular, se A = B o conjunto A × B pode ser representado por
A2 .

O produto cartesiano dos conjuntos Ai , i ∈ [n], que se denota

por A1 × A2 × . . . × An , é o conjunto:

A1 × A2 × . . . × An = {(a1 , a2 , . . . , an ) : ai ∈ Ai }
::: Produto cartesiano
O produto cartesiano de A por B, que se denota por A × B, é o
conjunto:

A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}

Os elementos de A × B chamam-se pares ordenados. Em par-

ticular, se A = B o conjunto A × B pode ser representado por
A2 .

O produto cartesiano dos conjuntos Ai , i ∈ [n], que se denota

por A1 × A2 × . . . × An , é o conjunto:

A1 × A2 × . . . × An = {(a1 , a2 , . . . , an ) : ai ∈ Ai }

Os elementos de A1 × A2 × . . . × An chamam-se n-uplos ou

sequências de n elementos.
::: Não se esqueçam de usar diagramas de Venn

A = Bank Robbers,
B = DJ’s,
C = Preachers
Determine:
I A∩B ∩C
I A∩B ∩C
I A∩C ∩B
I B ∩C ∩A
::: Resumindo...