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FICHA-RESUMO

MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores. 1. ed. São Paulo: Gustavo Gili,
2012.
História esquecida, págs. 19-23

O trecho do livro “Sustentabilidade no Design de Interiores”, intitulado como “História


esquecida” de Siân Moxon (2012), aborda de modo principal a existência de diversos projetos
de edifícios tradicionais e do projeto modernista que utilizaram medidas consideradas
sustentáveis, ainda que esse não fosse o objetivo primário do projeto, além de como tais projetos
podem ser a inspiração para que haja atualmente o desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Para elucidar tal aspecto, o Moxon (2012) expõe secundariamente nos exemplos de edifícios
tradicionais a formulação por trás de projetos bioclimáticos, nos quais a própria estrutura do
edifício é verificada de modo a aproveitar os recursos oferecidos por ela, como a iluminação e
ventilação natural. Desse modo, com materiais mais comuns e de fácil utilização, juntamente
com o ideal de um projeto bioclimático, era possível a criação de edifícios de aspectos
sustentáveis. Abordando ainda como exemplo dentro do contexto de projeto bioclimático a forma
com os iglus, banhos romanos, a casa malaia, o yurt, as tendas nômades e a casa sul-coreana
utilizam e utilizavam esse projeto. Outra ideia desenvolvida de modo secundário no texto é como
nos projetos modernistas a empregabilidade da sustentabilidade variava de acordo com a
expressão do estilo próprio de cada arquiteto, não se baseando na arquitetura do ambiente, mas
gerando edifícios e interiores com características sustentáveis e mantendo uma estética
agradável. Para exemplo, Moxon (2012) cita diferentes designers e arquitetos, como Walter
Gropius que ao fundar a Bauhaus utilizou em seus designers novas tecnologias e a produção
em série, enquanto evitava desperdícios de materiais, produzindo mobiliários simples e de forma
eficiente. Outro exemplo citado é o arquiteto e designer Charles Mackintosh que implementou
em seus projetos materiais naturais e mobiliários com uso duplo para evitar uso excessivo de
materiais.
Partindo exatamente desse princípio, é certo dizer que, realizar uma espécie de “projeto
do projeto'' resolveria e tanto problemas de sustentabilidade de acordo com técnicas que visam
o aproveitamento de fontes renováveis de acordo com características bioclimáticas do espaço,
onde se está inserido, e o problema de desperdícios e descarte inapropriados de materiais
usados na construção civil, como a instalação de janelas amplas, em um espaço onde há
presença de sol na maior parte do dia, economizando assim ao longo prazo gastos absurdos
com energia elétrica, por exemplo. Fazendo um paralelo com um dos meios de produção que é
fruto do legado da Revolução Industrial, onde um produto é solicitado ou fabricado somente
conforme a sua demanda, evitaria assim, o estoque e consequentemente, a otimização de
espaços, além de evitar que produtos não sejam usados, jogando dinheiro fora e descartando
excessivamente dejetos no ambiente.
Com isso, é certo afirmar que o texto cumpre em dizer como podemos usar a natureza a
nosso favor, fazendo com que os espaços se adequem às suas necessidades (do meio
ambiente), e não ao contrário. Quando um espaço interior é projetado para servir a natureza,
dificilmente ele terá problemas que além de agravar mais os problemas ambientais, poderiam
impedir os seus usuários de desfrutarem o máximo que ela tem a oferecer.

Aluno: Nota para o texto lido


Juliana da Silva Pani de Oliveira 9,0
Lucas Santana Silveira 9,0

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