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COLÉGIO AUGUSTUS

ALUNAS: Maria Luiza e Ana Beatriz

Estratificação Social e Desigualdades

Sabará-MG
2023
ESPAÇO SOCIAL
Na sociologia, o espaço social é um conceito que está associado ao espaço
multidimensional onde as relações sociais são efetivadas através da interação entre os
atores sociais (seres humanos).
Durante nossa vida, participamos de diversos espaços sociais onde interagimos com os
outros seres humanos por meio da linguagem. Podemos considerar espaços socais: a
casa, a escola, o trabalho, a igreja, dentre outros.

DISTÂNCIA SOCIAL
Para a sociologia, a distância social é tema há muito mais tempo e diz respeito à separação
que existe na sociedade entre os diferentes grupos e classes que a compõem, surgindo como
um conceito que se opunha à noção de distância simplesmente física ou espacial. Até por isso
essa ideia passou a ser usada mais para a análises da convivência urbana, tentando enfatizar o
nível de proximidade e de confiança entre os indivíduos de um grupo social entre si e também
perante os demais grupos dessa sociedade. Trata-se, portanto, de um conceito que tenta captar
as diferentes atitudes e crenças de um grupo ou membros desse grupo em relação aos seus
próprios companheiros ou frente aos demais grupos sociais.

POSIÇÃO SOCIAL
Posição é um adjetivo que se refere àquilo, àquele ou àquela que pertence ou que é relativo(a)
à sociedade. Convém destacar que se conhece como sociedade o conjunto dos indivíduos que
interagem entre eles e que compartilham uma mesma cultura, compondo assim uma
comunidade.
A posição social é o lugar simbólico que ocupa uma pessoa no esquema da sociedade e que
reflete as condições do sujeito relativamente aos restantes integrantes da comunidade.
A posição social também se pode entender como classe social, que é o resultado de uma
estratificação da sociedade. É hábito que essa estratificação seja feita em função da economia:
quanto maior a riqueza, maior a tendência de se pertencer a uma classe social mais alta (que
está mais acima na pirâmide social).

CLASSE
Em linhas gerais, as classes sociais são grandes grupos que se diferenciam pelo poder
econômico e político que possuem e pelo lugar que ocupam na produção e no consumo. A
mobilidade de indivíduos, grupos e classes sociais pode se dar, por exemplo, devido à sua
escolarização, participação política ou profissão.

POSIÇÃO DE CLASSE
O conceito de classe social está presente em boa parte dos trabalhos sociológicos e refere-se à
divisão e desigualdade econômica entre povos nas sociedades capitalistas pós-industriais.

"É um conceito da Sociologia que se refere à divisão socioeconômica do mundo em um


sistema capitalista. Há uma hierarquia de grupos sociais, as classes, que possuem diferentes
importâncias e ocupam diferentes cargos dentro da divisão social do trabalho. Chamamos de
estratificação social o fenômeno que permite essa divisão."

SITUAÇÃO DE CLASSE
A situação de classe é, então, definida pelo tipo de propriedade utilizada para a obtenção do
lucro e pelos tipos de serviços oferecidos no mercado.
DENOMINAÇÃO DE CLASSE PARA MAX WEBER
Max Weber foi um dos primeiros a identificar o fenômeno da estratificação social. Para ele,
isto que nada mais é do que a divisão da sociedade a partir de três elementos fundamentais:
prestígio social, econômico e político.

Para este autor, o termo classe refere-se a qualquer grupo de pessoas que se encontram em
uma mesma situação econômica. Weber acreditava, no entanto, que o status de uma pessoa,
ou seja, sua posição social definida a partir de seu estilo de vida e instrução formal, não
necessariamente estaria vinculado a sua posição de classe, pois a posse de uma propriedade ou
o acúmulo de capital nem sempre é suficiente para garantir uma posição social de prestígio.

DENOMINAÇÃO DE CLASSE PARA KARL MARX


Karl Marx tomou termo classe social como central para a análise da sociedade capitalista e
suas contribuições foram fundamentais para entendermos a divisão de classes hoje.

Segundo Marx, a dinâmica social capitalista está centrada na propriedade privada. Com base
nela se constituem as classes sociais e todas as relações de troca.

Assim, a sociedade será estruturada a partir de duas classes antagônicas, uma que tem os
meios de produção e, por isso, tem o poder de explorar – a burguesia – e outra que precisa
vender sua força de trabalho e, por isso, é explorada – o proletariado.

Para Marx, o poder econômico da burguesia é determinante sobre os outros poderes –


político, social, etc –, logo, quem tem a propriedade privada automaticamente (capitais) tem
acesso aos outros poderes, tornando-se parte da classe dominante.
RAÇA
Raças para a sociologia são discursos sobre as origens de um grupo, que usam termos que
remetem à transmissão de traços fisionômicos, qualidades morais, intelectuais, psicológicas,
etc., pelo sangue (conceito fundamental para entender raças e certas essências).

TEORIA DO BRANQUEAMENTO

Entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, vigoraram em
várias partes do globo as teses eugenistas, isto é, teses que defendiam um padrão genético
superior para a “raça” humana. Tais teses defendiam a ideia de que o homem branco europeu
tinha o padrão da melhor saúde, da maior beleza e da maior competência civilizacional em
comparação às demais “raças”, como a “amarela” (asiáticos), a “vermelha” (povos indígenas)
e a negra (africana).

Nesse período, alguns intelectuais brasileiros incorporaram essas teses e delas derivaram
outra, por sua vez, “aplicável ao contexto do Continente Americano: a “tese do
branqueamento.” A defesa do branqueamento, ou do “embranquecimento”, tinha como ponto
de partida o fato de que, dada a realidade do processo de miscigenação na história brasileira,
os descendentes de negros passariam a ficar progressivamente mais brancos a cada nova prole
gerada.

GÊNERO E ESTRUTURAS DE GÊNERO


Identidade de gênero diz respeito à experiência interna e individual relacionada ao gênero
com o qual a pessoa se identifica. A identidade de gênero não está necessariamente
relacionada com características biológicas tipicamente atribuídas aos sexos masculino e
feminino.
Os estudos de gênero têm um poder de transformação social muito grande porque ao mostrar
que as desigualdades não são naturais, afirma que elas podem ser revertidas. As mulheres
ocupam os piores lugares nos índices sociais, como as relacionadas a salário e renda, acesso à
terra, entre outros.

Ou seja, as relações de gênero são produto de um processo pedagógico que se inicia no


nascimento e continua ao longo de toda a vida, reforçando a desigualdade existente entre
homens e mulheres, principalmente em torno a quatro eixos: a sexualidade, a reprodução, a
divisão sexual do trabalho e o âmbito público/cidadania.

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