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Os diferentes tipos de formação social


Resumo_____________________________________________________________

A diferenciação das classes sociais verifica-se desde os primórdios, face a esta


situação há que perceber que os sistemas de classe são tipicamente mais fluidos
do que os outros tipos de estratificação. Para tal efeito, nesta abordagem
poderemos debruçar-se sobre os diferentes tipos de formação social, falar do
tema em destaque permitirá de certa maneira abordar os assuntos reais e
candentes da actualidade, e devido a sua importância como é o caso de
perceber a diferenciação das pessoas face ao capitalismo, o trabalho suscitara
aprender como é encarada os vários tipos de formação social, como é o caso
das classes sociais, ordens: militares, teocráticas, litúrgicas, filosóficas e
tecnocráticas. De forma geral pretende com a abordagem conhecer os
contornos dos diferentes tipos de formação social, com a mesma pretende-se
identificar os condicionantes das classes, e vários grupos de formação social.

1. Os Diferentes tipos de formação social


A Estratificação Social é a divisão da sociedade em estratos ou camadas sociais.
Dependendo do tipo de sociedade, esses estratos ou camadas podem ser: Castas (Índia),
Estamentos (Europa Ocidental durante o feudalismo) e Classes Sociais (sociedades
capitalistas).

Estratificação social é a existência de desigualdade estruturada entre grupos de uma


sociedade em termos de acesso a bens materiais ou simbólicos. Embora todas as
sociedades tenham forma de estratificação, só com desenvolvimento de sistemas estatais
emergem de forma vincada diferenças em termos de riqueza e de poder, (GIDDENS,
2008:709).

1.1. Classes Sociais


A divisão em classe deriva não só do controlo ou falta do controlo dos meios de
produção, mas também de diferenças económicas que não tem a ver com a propriedade.
Weber acreditava que a posição dos indivíduos no mercado “influência fortemente as
suas oportunidades de vida. Por exemplo, os que tem cargos de gestão ou ocupação
técnicos ganham mais e possuem condições de trabalho mais favoráveis do que os
trabalhadores. Neste contexto, Raymond Aron (1991: 104) define o termo “classe como
sendo um grupo secundário, cujo está no interior de uma colectividade, definida pelo
facto de que preenche certas funções e que se diferencia de outros grupos pelo lugar que
ocupa na hierarquia social”.

Podemos recorrer à Giddens, cujo define o termo “Classe como um grupo grande de
pessoas que partilham recursos económicos comuns, que influenciam fortemente o seu
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estilo de vida” (GIDDENS, 2008: 300). No entanto, A riqueza e a ocupação profissional
constituem as principais bases das diferenças entre as classes.

“As classes das sociedades modernas não são fundadas nem na religião, nem no
parentesco e nem na propriedade da terra”. Todavia, as classes diferem das anteriores
formas de estratificação de várias formas no entender de Giddens (idem: 300):

 As classes não são estabelecidas por disposições legais ou religiosas; a posição


de classe não assenta numa posição herdada, determinada pela lei ou pelo
costume. Os sistemas de classes são tipicamente mais fluidos do que os outros
tipos de estratificação e as fronteiras entre as classes nunca são precisas. Não
existem restrições formais ao casamento entre pessoas de classes diferentes;
 A posição de classe de um indivíduo é alcançada e não simplesmente dada à
nascença, como é comum em outros tipos de sistemas de estratificação. A
mobilidade social (movimento de ascensão e descida na estrutura de classes) é
muito mais comum do que noutros tipos de estratificação.
 As classes dependem de diferenças económicas entre grupos de indivíduos
(desigualdades na posse e no controlo de recursos materiais). Noutros tipos de
sistemas de estratificação, os factores não económicos (como a influência da
religião no sistema de castas indiano) são geralmente mais importantes.
 O sistema de classes realiza-se através de conexões em larga escala de tipo
impessoal. Uma das maiores bases das diferenças entre classes, reside nas
desigualdades em termos de remuneração e de condições de trabalho; estas
afectam todas as pessoas em categorias profissionais específicas, em resultado
de circunstâncias económicas prevalecentes na economia global.

1.1.1. Karl Marx e a Teoria de Classes


O termo classe social não é criado por Marx. Porem as classes sociais seriam definidas,
em primeira instância, sobre as condições materiais em que se inseriam.

Em Marx encontramos três concepções de classe, que não se confundem, de acordo com
o pensamento Aron (1988: 105) enumera tais classes, como sendo “concepção histórica,
económica e filosófica”, onde Marx não se prende à oposição esquemática da burguesia
e do proletariado, mas discerne os grupos sociais tal como apresentam numa conjuntura
histórica particular.
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Os diferentes tipos de formação social
“Ao entender de Marx apud Aron (1988: 106) a classe é um grupo
social caracterizado por certa comunidade de interesses, pelo
cumprimento de certa função ou a possessão de certas posições, sem
que possamos precisar quantas classes se dividi a sociedade, nem
quais são os traços distintivos de cada. Segundo cada caso,
latifundiários, industriais, banqueiros serão considerados como classes
diferentes ou fracções diferentes de uma só classe. Igualmente, o
campesinato será considerado como classes única ou dividido em
proletariados rurais, pequenos proprietários e proletariado agrícola.
Todavia, as variações podem estar bem fundamentadas: aqui aparece a
solidariedade moral do campesinato; lá ao contrário, aparece a luta
vertical das classes que pode suscitar o conflito entre os diferentes
grupos do campesinato”.

Marx define as classes sociais em termos políticos, Para ele, as classes sociais,
distribuídas em termos de dominantes e dominadas, se relacionariam de uma
determinada forma com o poder em cada período histórico. As classes sociais se
expressariam por meio de “partidos”, estabeleceriam alianças, conformariam regimes
políticos. “A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a
história das lutas de classes”. De acordo com o seu pensamento, acreditava ele que a
sociedade se dividiria cada vez mais em duas grandes classes opostas, a burguesia e o
proletariado. “classe é um grupo de pessoas com uma posição comum face aos meios de
produção, pelos quais ganham o seu sustento” (MARX apud GIDDENS, 2008: 285).

De tal forma, Marx caracteriza o proletariado como sendo alienado,


porque não se pertence, uma vez que, trabalha para um empregador
que subutiliza o produto de seu trabalho, porque seu próprio
empregador, escravo do mercado é subjugado por foças anónimas e
misteriosas. A supressão da propriedade privada tem como objectivo
pôr fim a esta alienação, dar às sociedades o controlo de suas
economias, assegurar ao indivíduo a liberdade pela participação
directa na vida colectiva. Enquanto, o proletariado não existe no
entanto que tal, se não pela consciência que adquire de sua missão
histórica (MARX apud ARON, 1988: 108).

Marx reconhece a existência de outras classes em períodos distintos da história


(patrícios, vassalos, plebeus, servos, escravos, artesãos, camponeses, pequenos
industriais), mas segundo ele estas estavam condenadas ao desaparecimento ou
relegadas a um segundo plano do ponto de vista das forças política e social.

1.1.2. Max Weber e a Teoria de Classes


De acordo com Weber a estratificação social não é simplesmente uma questão de classe,
mas é modelada por dois outros aspectos: status e o partido. Estes três elementos da
estratificação produzem enorme número de possíveis posições na sociedade, ao
contrário do modelo bipolar de Marx que e mais rígido.
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Os diferentes tipos de formação social
Em sua óptica, creditava que a posição dos indivíduos no mercado influencia fortemente
as suas oportunidades de vida. Por exemplo, os que tem cargos de gestão ou ocupação
técnicos ganham mais e possuem condições de trabalho mais favoráveis do que os
trabalhadores manuais (WEBER apud GIDDENS, 2008: 287).

Para Weber, embora não ocorresse determinação, ocorreria interacção e


condicionamento entre classe social e grupos de status.

Classe social e grupo de status poderiam interferir na ordem legal ou política da


sociedade. Esta interferência tenderia a ser maior quando potencializada pela actuação
de partidos políticos, isto é, de estruturas organizativas de carácter político voltadas para
a disputa do poder, tendo em vista o exercício da dominação política, seja no âmbito da
sociedade civil, seja no âmbito da sociedade política (Estado).

Para Weber, o Estado, na medida em que representaria um aparelho político e


administrativo utilizado por grupos de status com o objectivo de materializar
determinados fins e valores destes mesmos grupos, converteram-se no objecto central da
disputa política (e da dominação política).

Enquanto para Weber, o status são as diferenças entre grupos sociais em matéria de
honra ou prestígio social que lhes são conferidos, para Marx a diferença de status são
resultados das divisões de classe nas sociedades. Ainda, na mesma linha de pensamento
Weber afirma que o status varia de forma independente das divisões da classe. A posse
da riqueza material tende normalmente a conferir um status elevado, mas existem
muitas excepções. No entanto, ele salienta que, nas sociedades modernas, a formação do
Partido é um aspecto importante do poder e pode influenciar a estratificação
independente da classe e status. Entende se por partido um grupo de indivíduos que se
unem os seus esforços na medida em que tem origens, objectivos ou interesses comuns.

Na visão de Weber, divide a questão de estratificação em três (3) dimensões essenciais


nomeadamente: a baseada nas relações de produção e posse de bens; a que se baseia nos
prestígios e finalmente a que se baseia no poder político. A primeira diz respeito a
possibilidades de acesso aos rendimentos, bens e serviços, isto é, a posição do indivíduo
que exerce no mercado influência fortemente sobre suas “oportunidades de vida”; ao
passo que a segunda é em função do reconhecimento segundo seus modos de vida:
costumes, instrução, prestígio do nascimento ou da profissão, lugares que frequentam,
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forma de falar, de gastar, de ler, comprar e se comportar na sociedade; enquanto terceira
posição visa assegurar o poder a um grupo de dirigentes, a fim de obter vantagens
materiais para seus membros.

1.1.3. Erik Olin Wright e a Teoria de Classe


Na perspectiva de sociológico americano Erik Olin Wright desenvolveu uma influente
teoria de classes que combina aspecto abordado de Max e Weber, de acordo de Wright
existem três dimensões de controlo sobre os recursos económicos na produção
capitalista moderna, que permite identificar as principais classes existentes:

 Controlo sobre investimento ou capital monetário;


 Controlo sobre meios físicos de produção (terras ou fabricas e escritórios);
 Controlo sobre a força do trabalho.

Os que pertencem a classe capitalista tem controlo sobre cada uma destas dimensões do
sistema de produção. Os membros da classe trabalhadora não têm controlo sobre
nenhuma delas. No meio destas duas classes principais, existem, contudo, grupos cuja
posição é mais ambígua os gestores e trabalhadores de colarinho branco anteriormente
mencionados, estas pessoas Wright designa como localização contraditória de classes.
Porque são capazes de influenciar alguns aspectos de produção mas é-lhes negado o
controlo de outros

Os trabalhadores de colarinho branco e técnicos têm de vender a sua forca de trabalho


aos empregadores para poder ganhar a vida, da mesma forma que os trabalhadores
manuais – o fazem.

De acordo com Wright designa a posição de classe deste tipo de trabalhadores de


contraditória porque eles nem são capitalistas, nem são operários embora tenham
características comuns a cada um deles.

1.2. Classes Teocráticas


“Teocracia é um regime político em que o governo é exercido pela casta sacerdotal.
Igualmente, é uma doutrina da supremacia do poder eclesiástico […]. Todavia, em
geral, teocracia designa qualquer doutrina segundo a qual toda autoridade provém de
Deus”, (ABBAGNANO, 2007: 949).
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Segundo a Igreja Católica a hierarquia parte do topo para baixo, ou seja, Papa, Cardeal,
Arcebispo, Bispo, Diácono, e Leigos.

Papa é o líder mundial da Igreja Católica Romana. O Papa é eleito pelo Colégio dos
Cardeais. Seu cargo eclesiástico é chamado de Papado e sua sede de “Santa Sé”, o papa
também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, uma cidade-estado soberana
conclavade por Roma. A religião católica acredita que Jesus designou São Pedro como
“pastor” e “rocha” da Igreja, chefiando-a, e os Papas, como seus sucessores, possuem
autoridade para governá-la. No processo de eleição do papa é um sufrágio que ocorre na
santa sé entre cardiais propostos, e que cada um faz a eleição na sua respectiva sala sem
coação, e o anúncio ou seja a eficácia do resultado da eleição de um dos cardiais para
assumir o cargo de papa é feito a traves de uma queima acompanhada pela uma fumaça
de cor branca que simboliza a vitória da eleição.

Cardeal é um alto dignitário da Igreja Católica, que assiste o Papa em diversas


competências. Existem três tipos ou ordens de cardeais: os cardeais-bispos, cardeais-
presbíteros e cardeais-diáconos.

Arcebispo é um bispo que pode ser católico ou protestante que, normalmente, está à
frente de uma arquidiocese.

Arcebispo coadjutor: é o bispo auxiliar do arcebispo governante, que goza do direito de


sucessão e ao qual já foi concedido o título de arcebispo.

Bispo é um título religioso presente em diversas confissões cristãs, tendo cada uma o
seu conceito e suas tradições específicas.

As pessoas consagradas, que podem ser leigos ou clérigos, normalmente agrupam-se em


institutos de vida religiosa (congregações e ordens religiosas) ou em institutos seculares,
existindo, porém, aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto
dos outros leigos não-consagrados.

Diácono
O termo diácono (ministro, ajudante) é aplicado aos clérigos de igrejas de origem
cristãs, nas suas várias denominações. A forma feminina chama-se diaconisa.
Dependendo da tradição denominacional, o diácono pode ser permanente ou um estágio
para a ordenação presbitérias.
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Leigos
No Cristianismo, os leigos ou fiéis são aqueles que não são ordenados, isto é, que não
receberam o sacramento da Ordem. Os leigos compõem a maior parte da Igreja e têm a
missão de testemunhar e difundir o Evangelho.

1.3. Ordens Litúrgicas e os seus momentos


Nas ordens da Santa Igreja Católica, as ordens litúrgicas são:

Advento é uma ordem que abrange as actividades litúrgicas desde o domingo de


anunciação da nossa senhora até um domingo antes do dia de Natal;

Natal é uma ordem litúrgica que envolve da grande festa (Nascimento de Cristo) até um
domingo antes do tempo comum;

Quaresma é uma ordem litúrgica que envolve as actividades litúrgicas desde a quarta-
feira de cinzas até o domingo de ramos;

Pascoa é uma grande cerimonia que se subscreve na ressurreição de Cristo e envolve as


actividades desde o domingo da pascoa até o domingo de Pentecostes (A descida do
espírito santo).

Em cada ordem litúrgica encontramos as celebrações onde se destacam os momentos


litúrgicos que podem ser: primeira leitura que muitas vezes situa-se o livro do Antigo
Testamento; em segundo lugar, encontramos o Salmo; em terceiro lugar, encontramos a
segunda leitura que muitas das vezes fala das Cartas do Apostolo S. Paulo; e por último
encontramos a terceira leitura que corresponde o Evangelho de Jesus Cristo, cujo pode
ser citado segundo S. Mateus, Lucas, João e Marcos.

1.4. Ordens Militares


A hierarquia militar é a base da organização das Forças Armadas e compõe a cadeia de
comando a ser seguida por todos os integrantes das forças em sua estrutura
organizacional. O pessoal da Marinha divide-se em Almirantes, Vice Almirantes,
Capitão de Marinha e Guerra, Capitão de Fragatas, Tinentes e Guarda-Marinha.
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Promoções: Até ao posto de Capitão-de-fragata a promoção faz-se por um terço a
escolha, os dois outros à antiguidade tendo quatro anos de serviço ou dois de
embarcados. Para ser Capitão-de-fragata é preciso ter comandado pelo menos um ano.

A promoção dos Oficiais superiores é da escolha do Soberano. Os Aspirantes (Eleues)


de segunda classe tendo feito um bom exame, servido duas campanhas, ou pelo menos
uma de vinte meses passam primeira classe; ficam então habilitados para serem
despachados Guardas Marinhas segundo ordem da sua inserção, depois de ter servido
quarenta e oito meses embarcados como Aspirantes (GIRALDES, 1827: 77).

Guardas-marinha e Aspirantes são especiais que gozam de prerrogativas de oficiais


subalternos e, com frequência, são considerados oficiais. Os postos de Almirante,
Marechal somente são preenchidos em caso de guerra.

1.5. Ordens Tecnocráticas


Para as organizações modernas o reordenamento do tempo e do espaço é fundamental.
Hoje em dia, as tecnologias da informação e da comunicação electrónica possibilitam
que se transcenda o espaço e se controle o tempo segundo formas que eram
desconhecidas até há relativamente pouco tempo.

O facto de informação complexa, armazenada em computadores, poder ser transmitida


para todo o mundo está a alterar muitos aspectos da nossa vida. No entanto, o que está
por detrás de tudo isso é a competição entre empresas que têm de entrar no mercado
global.

“As mercadorias e os lugares físicos não podem ocupar o mesmo espaço


simultaneamente, mas os lugares físicos e a informação, uma série de aparelhos
electrónicos, podem” (GIDDENS, 2008: 366). Assim, as próprias organizações não têm
de estar tão limitadas a estarem algum lugar como acontecia antigamente.

1.6. Ordens Filosóficas


Como todas as outras criações e instituições humanas, a Filosofia está na História e tem
uma história. Pelo fato de estar na História e ter uma história, a Filosofia costuma ser
apresentada em grandes:
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 Filosofia Antiga (do século VI a.C. ao século VI d.C.) Compreende os quatro
grandes períodos da Filosofia greco-romana, indo dos pré-socráticos aos grandes
sistemas do período helenístico.
 Filosofia Medieval (do século VIII ao século XIV): Abrange pensadores
europeus, árabes e judeus. É o período em que a Igreja Romana dominava a
Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta
das catedrais, as primeiras universidades ou escolas. E, a partir do século XII,
por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval também é conhecida com
o nome de Escolástica.
 A Filosofia medieval teve como influências principais Platão e Aristóteles,
embora o Platão que os medievais conhecessem fosse o neoplatônico (vindo da
Filosofia de Plotino, do século VI d.C.), e o Aristóteles que conhecessem fosse
aquele conservado e traduzido pelos árabes, particularmente Avicena e Averróis.
 Filosofia da Moderna (do século XIV ao século XVI). Esse período, conhecido
como o Grande Racionalismo Clássico, é marcado por três grandes mudanças
intelectuais:

O “surgimento do sujeito do conhecimento”, isto é, a Filosofia, em lugar de começar


seu trabalho conhecendo a Natureza e Deus, para depois referir-se ao homem, começa
indagando qual é a capacidade do intelecto humano para conhecer e demonstrar a
verdade dos conhecimentos. Igualmente, O ponto de partida é o sujeito do
conhecimento como consciência de si reflexiva, isto é, como consciência que conhece
sua capacidade de conhecer.

 Filosofia Contemporânea. Abrange o pensamento filosófico que vai de meados


do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de
nós, parece ser o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças
entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes
porque as estamos vendo surgir diante de nós.

Conclusão
Nesta senda após a análise minuciosa dos conteúdos referentes aos diferentes tipos de
classes sociais fica claro que o sistema de classes realiza-se através de relações em larga
escala de tipo impessoal. Sendo assim, uma das maiores bases das diferenças entre
classes, reside nas desigualdades em termos de remuneração e de condições de trabalho;
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Os diferentes tipos de formação social
estas afectam todas as pessoas em categorias profissionais específicas, em resultado de
circunstâncias económicas prevalecentes na economia global.

No que tange a elevação do status na sociedade, há que referenciar que é condicionado


pelo capitalismo, este regime é alastrado ate nos dias de hoje, actualmente as sociedades
é ditada pela posição no seio da própria sociedade. Os que detêm os cargos executivos
no estado condicionam severamente nos tipos de classe.

Na senda do pensamento há que referenciar a diferenciação do status entre Weber e


Marx. Para Weber, o status são as diferenças entre grupos sociais em matéria de honra
ou prestígio social que lhes são conferidos, para Marx a diferença de status são
resultados das divisões de classe nas sociedades. Quanto ao pensar do grupo, há que
referenciar que o pensamento de Marx se faz sentir nas nossas sociedades, visto que o
estilo de vida é o que faz com que exista uma divisão de classes.

Bibliografia
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. S. Paulo: Martins Fontes. 2007.

ARON, Raymond. Estudos Sociológicos. Paris: Presses Universitaires de France, 1988.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,


2008.

GIRALDES, Casado. Tratado Completo de Cosmografia e Geografia-Histórica e


Física. 4º Volume. Paris: Fantin, 1827.

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