Você está na página 1de 276

tW

,-í*f'»
>l>.
U . J I
iii n iwpwywpw^wgBi e

2/^^

/>Xx/^ ^ • /^
\!'
CÀtÉCÍSMO
t)A DOUTRINA
CHRISTÂA
Kâ Lingua Brafilicã 'í

DA NAÇÃO KIRIRI
COMPOSTO
PeioP. LUIS VINCENCIO
MAMIAÍüI^
Dà Cotnpanhiá de JESUS , Miffioná-
rio da Provincia do Brafil.

L I S fi O Aj
Ka Õfficma de MIGUEL DESLÁÍTOÈSy
ImprelTòr de Sua Mageftade.
CotH todas as licenças fiecejja) iaSiAxiRQ de 1 ¿¿8^

/",
AO LEYTOR»
HA mais de vinte 8c cinco annosj
que os Religíofos da Compa^
nnia defta Provincia do Brafil deícjo-
fos de dilarar ^ conforme o próprio ln«
llicuro , ás conquíílas da Fè na Genti-
lidade Braiilica>êc não fatisfeitos do
que tinhaõ obrado com os Indlps ma-
rítimos da Imgua geral , penetrarão os
Certóes interiores defleBrafil, para re-
duzir ao rebanho de Chriño também
os Indios bravos , & Tapuyas 5 êc os
primeiros queriveraô eíla forte forao
os da Naçaõ 5 a que vulgarmente clia^
mamosdosKiriris. Sendo pois que o
meyo principal para períuadir aos Ge-
tíos a Fè de Chriflo he a noticia das
fuas línguas tam neceíTaria > que o mef-
mo Chrifto a quiz commiinicar com
^ii hum

./ '.
hum prodigio aos primeiros Mifliona-
rios do mundo , que foraõ os Apofto-
los pareceo que já era tempo de fe có-
;

por hum Catecifmo rambem pa lingua


KiririjComooha nas outras línguas,
para facilitar aosnoVosMifliOnarios a
converfaó dcftes Barbaros.
Nao faltavaó outros Religiofós
bons línguas > que pudeflem com me-
lhor acerto dar o remedio aefta falta.
Mas como atègora naõ houve quem
quizefle , ou pudeíTc tomar efta obra-
íinhaafeu cargo, Eu, ainda que o mí-
nimo de todos,por mandado dos meus
Superiores aceitei efte difficultofo af-
fumpto para utilidade dos novos Mif-
íionarios, &
para bem de tantas almas.
Chamei difficultofo aíTumpto^por-
qye he tam embaraçada efta língua af-
íim napronuncíaçaó,como nas íuas fra-
zes í que os mefmos noíTos Religiofos
bons línguas , nunca concordarão no
modo, com que fc houvcflem de efcre-
ver , 6cpronunciar muitos vocábulos.
Mas reparando eu que nas ncccllida-
des.
des mais val o remedio dado á preíTa,
»

aínda que não feja com toda a perfei-


ção, conforme editado : 6lui citodat,
bisdat'y do que dilátalo com a efperan-»
cade maior perfeição , correndo rifco
de fer a dilação perpetua , por iíTo que-»
brei por todos efles refpcitos > para não
dilatar o remedio das almas dos In-»
dios , que correm por nofla conta. Mas
nem por iflb deixei de ufar de todos os
meyos , que erao poffiveis para acer-
tar. Além da experiencia de doze an-^
nos de lingua entre os Indios , nos
quaes defde o primeiro anno até o pre-
fenre fui de propofito notando , repa^
rando , & perguntando não fomente
para entender, & fallar doutiva , mas
para faber a lingua de raias ,& com fun-^
damento 5 conferi com osnoíTos Reli-'
giofoslinguas mais antigos , & exami^
nei Indios de díverfás Aldeas j & por
derradeiro fui conferindo o prefente
Catecifmo fentença por fentença com
Indios^quetinhao baftant€ capacidade
para entender o meu fignificado, & psi-,
raconhecer a fraze correfpondcntc na
fua lingua. Para dar fatisfaçaõ aos di-
verfos pareceres que havia lobre o mo-
do deefcreverjconcordei adiverfidadq
conn a novidade de algias Ierras , a» &
centos juntamente com a pronuncia-
çaõ delias 5 com aprovação de rodos.
Comque me parece que não deixei to-
das as dilígencia&poiriveis^parâ que fa»
hífle áluzeíic Cattfcifmo, fenâo livre

L.
de tocios os erros , âp menos expedito,
& bailante em faka de outro melhor ,
para rOS Miílion^rios novos ferem ou-
vidçs , ôc entendidos dos índios , que
he^tóm*p^incipâr,que fe pertende j
pois por falta delle não fe declaraó aos
JnáiQS muiros myfterios , & muitas
i:mfÁ% neceffarias a hum Chriftaó.
• .';
Todoeíle Catícifmo fe divide em
fkfiparres. Na primeira fe contém as
Dr;içoes 4, &r m'Hn principios da Fè.
ísía legundíi fe declaraó os mvftexios

da^^Fè 5 os Maiídamcntos , SaAa^en*


VQ^y^o imavs-qúb he obrigado a fabtf

edCió'^ChrittaQ. Na terceira fe pocm


ji r."- húas
huasinnruçôesjque podem fervír aô
Pároco dos índios. Ajuntei nefte Ca-
tecifmo a fignifícaçaó Portugueza corr
refpondente á fraze da língua Kiriri
por duas caufas. A primeira, para que
os novos MiiTionarios por cffa via ven-
do os exemplos na lingua, & a lígnifi*»
caçaó no vulgar idioma,polTa6 mais fa*-
cilmente alcançar asfrazes ,&omodo
defailar, 6c aflim aprender mais de>
prefla alingaa,A fegundacaufa he^poiv
que feacafoefte livrinho vier ás maos
de quem não fabea lingaa Kiriri , fe a-
pro veite també delIe,ou para aprender
os my íteríos ,& declaração delles para
lii
ou para os enfmar com efle método
&
aos filhos 5 efcravos , outros de fua
obrigação.
As materias conteudas nefte Ca-
tecifmofeexplicaõ a modo de Diálo-
gos , por fer o modo mais ufado , Sc fa«
cil para enfinar a Doutrina Chriftãa,
Porém náo he neceíTario, que os ín-
dios aprendaó todas as repoftas , pois
não faõ capazes diflb ^ mas fomente as
Orar
Orações, & as repollas das perguntas
çeracs da Doutrina &: o Doutnneirq
•,

havendo de fazemos Domingos , &


días Santos a Doutrina geral poderá
valer- fe de hum^ou dousDialogos para
osexplicar aos Indios> & íe não foubep
ainda expeditaméte fallar na fua lingua,
poderá ler aílim como eftá o Dialogo;
pois efte modo concifo ferve mafs para
os índios entenderem,do que húa pra-
tica continuada , & bem ordenada. Per-
mita Deos noflb Senhor, que íirvacftc
Garepifmo para fua maior gloria , &
íalvaçaó de muitas almas dcfta nov^
Çhriflandade.

CANt
A S% * m A A A m Si A> Ai A Si A A A
'

CANTIGAS NA LINGUA

IRIRI
P^ra cantareqi os Meninos dift

Doutrina com a verfao eni


vcrfps Caftelhanos do
'
mefino metro,

Do nome Santiilimo de
lEsys.
Bo Jefúmóxdzé Y Efu mio en cl tu
caitú I nombre
Bó Jefú Tupáidzá , ^Quiero a hora a ti
cantar,
Bó Jefú hietçã x- A Jefu mi Dios y
nhunhú hombre I
3ójefútçóhóidzá. Quiere el fiervo oy
bradar.

¥q Çoí^:
N6 Maria yahíbae Concebió María a
Jeíú, Jeíú
Jeíú do ifémo rada. Que la tierra , y el
Cielo crió,
Nódidé fifábsejefú, De fu Madre nació
-
\ f
Jefúdódzucrórobíe. Que
Jeíu •

cilun partea
dosfacó.

No Maria fífábaske- De María falió pri-


nhc, / mero
Bóliw^ do cüpopó;» '
El nueftro hermano
' '
*
mayor,"
Ketçãá prók-dóib^- Yo delU fali poílre-
rseté ro
SiiiQc^iwobohPr. Paiu íu heçmano
'

méñoi'.'

Mó crufá Jefú cu- Jefu^pueíVo en el


í-áhèabe '

J ^ madero-! ' -"'-

No nhunhú íij7od|- Por los hombres ef-


:-úó:f>' •

}y ,:piróy;'l í;
Bó fidí buy¿b^ bm- Y las almas el dinero
y bé.a ^
'A i\ .
rjix: ¿lòj cfí
Jefú inhábae cuba. De fu fangrc rélga-
-••
\:-^.::- ^^
.^ip ¡tó. ..

.:; i.'id

-ruyj, Mó c ., lefu
Mo rada íidató idze- Jefa manda de ííis íí*

né ilas

Idzéró anhíwonhé; A los Angeles ba»


xar,
Sid-ató nó dehc íó Y los hombres ea
idzé . rodillas
Jcííi moio itçohnté. El íu nombre ado-
rar,

Mó ró idzé potúbae Caye el diablo no


cruby , ., mas fuerte i [
Hietçâ no fó àzU'- Ai tronar deíle ca-
ñón y
Bótití nhewó ró íi« Con Jcfu no es la

dí muerte
Idzé hidiohó nó Tu- Efpantable al cora-»
.
con.

Móbenhérócanghi Dulce canto a los


maia 'oydos \
Nó ficá cunà Jefúi .Eresíiempre mije-
fu;
Moró mo kentíwó Dulce miel a los fen-
itá tidos
Sónunújmorójefú, De mi lengua ere^
Jefu.

Mó J^
mmm

Mó cufí tçohó itúi- Regozija el alma oy^


r tú do
3^0 Jefúíinhénetí, Effe nombre dejefu;
Wó benhé , mo hiíí, En el alma , en el
mó nunú fentido
Jefú kcnhé do todí. Siempre vivaelbué
Jefu.

Saras próh peretó- O fi yo fiempre di-


í idadé xera,
JerúJefú,b6Jerú;^ Jefujefujmijeíli,
Hinhá próh idehó Con tu nombre ha*
ró idzé ze que muera
-Jefú,Jefú,bóJefú; Jefu, Jefu, mi Jefa.

^tíi

L
Em louvor daVirgem San-*
tilíima Mãy de Déos*

Do dá
María ¡fé ra* TTV E María el graí
1 J de amor.
Camará El primor
Mó ibuonhété hir Cantaré en fu lool*^
nhâ 5
Sarx próh fidí ró hifí A fus pies el coraçoa
Hinháhó LlevaVé^
Idióhó^
^
Y daré
Do ubá dó ighy. Por mi blaíbn.

Bihé no nuncrídzã No llegó a fu portal


Bó ridza La feñal
Cutóáró idéTupij Del peccado origi-
nal;
No bihé María íinu- Se de Dios fue Ma-
I
nhé dre,yEfpofa,
Idzené Del peccar,
Buângheté Del errar
Cutókenhé, Vi^ióz.cloíà.

Nó D<
j

F NÓ cohó cangbi cru. De


by
la
ílad
eterna Magc-

Módifí, Su humildad
Itü íóTupãcruby; Adquirió la volútad;
Ganghi idza bó tid- De lasVu-genes pri-
zíté, mera,
Ponhékic De bondad.
Tobókié De piedad
Nó erseté. Alçóvandera.

Borónúnú dó dimé Como Efcrava dei


Señor
Róidzé Con primor
Só Maria itúidadé Abaxó el íu grandor
InaróTupãyahí. YporeflbelaltoPa-
dre
Nofifá Efcogió
Mo rkdá Y llamó
Doideíimy. Maria por Madre.

Mó Arãkié todiwo- Oi losAngeles tocar


nhé
Méwonhé Y cantar
Dó Maria anhíwo- A Mana , y a Dios
nhé ', loar.
Itúitú Tupâ idzã TodoesEella ,yr^
gozijo i

Sembohó Y de ver
Idió- Sn
Idióhó Su plazef
Sufé inhuras. Se alegrad Hijo.

BóUchéfinécruby^ Viola Juan refplan-


decir y
Mó batí Competir
BófinchiaidéCpíi Con el Sol , y mas
luzir ;

Itúiííí&ntuáwohó- De Maria tiembla al


nombre
Idzené Satanás,
Bañaré Y fagaz
Nhewóábuye. No tenta al hombre.
Mó bati tçambúfe- Las Eftrellas el do-
bé ce!,
Sinióché , El laurel
Bó inaippréjbóíiné. Hazeíi todas en ei
Ciel.
Dó ifinhã biridúdú Y la Luna a íü Se-
ñora
Modiby Para honrar ,

Rada my Y calçar
PÍCayácú. Debaxoadora.

Bó finió iro nampré Miro a ella el Sol ve«


ítir,
Dódifé YdeOfir
Paní- Con
taníwonhé fúfu u- Con el oro el manto
ché. abrir.
Sidahékiikí wóya- Enroícada la Ser-
chi pientè
Do Nhewò Internai
Penehó De fu mal
Marâtidzí. Lapeha ficnté.

Gamará bóhircdété Quiero pues fiêrn-'

pre cantar,-
Dócudé, Y loar
Dó Maria ibuonhé- A Maria, y ál Cicl
té. bradâf.
isíó inhá hibuy éwó- Quando pues llegue
hó la muerte^
Cóhiwí Gozaré,
Dódzubí Lograré
Wónhé idióhó. Eterna fuerte;

Do
Do Santiflimo Sacramento
da Euchariftía*

Co dó ró uchê Q lendo llegado èí


beiwí* 3 tiempo
Bó pà cufé cubói Quando nueftrò Se-
ñor
Norí fucá hidióhój- Traído dei- grande
Dóinháíi.wí. amor
Bufeó la muerte.

Dòrò mó erá buye En la Ciudad augu-


. fta
Que de Sion el né^ \
Jerufalérti idzé
bre
Dócrí j famy fité Tieñe.d hijo del liô-
bre
Nhunhúnódê. HizolaPaíehoa;

Nó dadídó íinhúté Entonces én lá miê/ã


Tacrínófamyfâ Tomó el pan en la
mano^
Mia pe 3 foro pona Y a fus hijos cercano'
Moió finaé, Afli les dixo:
JSó
"
« V^k
9ó híbuyêwóhó id- Veis, cíle CS cl mi
zá cuerpo
'

Bó fido mó rada , Que por vpeílrQ


manjar ',

Bónhenetííipá Y para vos lembrar


InhuraeTupã. Demivos^exo.

Porótácrucrúté, Tomó entonces 1^


copa.
Itçpyerúmóuró, En ella pufo çj vino*
Tamyibáipenehó YconhablarDivmo
Çidadicé. Aífi les dixp :

Morófiméfaidzá^ . Es eíla la mi fangre^


Mó ighy cró hiprí- Y eíla la bebida,

CróbaenódéTupã, A ella vos combida


Bócríienáá. El hijo de Dios.

Sidídibuyéwóhó, Dioles pues la fan-»


gre.
Sidídiprínódehé Dio fu cuerpo íàgra-
do
Dó dirthúnhu wo- A todos de fu lado
hoyé
Dó kenhcvvó. En fu lembrança.

Can- Bien

I da
Canghi cumé\^oíihé Bien es loar el caer*
po
Do buyexvóhó Tu- De Dios nueílro Se-
pa , ñor i
P.ues para nucílrd
amor
Todíwonhé. Quedó coíiinòfco.

No uro crodíw-otçãí El alma contra el


diablo
Potúbae fó nheWó^ Con efte pan es fuer-
te ,

Èihénóíi4íhidi6hó^ Que para nueftrà


fuerce
Bó CánghitçS. Vino del Cield.
..
Ró próh hidzeçodó Eseíleelmãtimiêttí
Sarx.fidídóanhí, .Que oxalá fe diera.
Có dó peré bó ighy Quando el alma fa-

liera
iAóycmymo, Defte mi cuerpo.

No ibuyéwóhóid- La fangre pues , y eí


za ,
cuerpo
No iprí inhursc Tu- De Dios me valga ¿

. Pã armado
^
Yáh fróh nunhé Deíle manjar fagraf '

hiccçã do
Pód^umarií
O St^hat Mater dolorofa
A^ertido na Lingua Kiriri

Sobre noíTa Senhora ao


pè da Cruz.

TOdí iáé dó did-


zeyá,
Ç Tabat Mater dõ-
|3
lorofa
Do dienkébaç mo JuxraCruccm lacry-
Cfúlá mofa
Scmbóhó dinhurac. Dum pendebat Fi-
lms.
Wipcrébx ucraeya- Cujus animam gc*
chi mentem
Móifídidzeyárí, Contriftantem , &
dolentem
Mó fanhínódehé. Pertranfivit gladius.

Siwon-.ékié cohó Q quam triftis , Sc


crub)^ affiida
Eli idé dibuonhérí Fuitillabenedida
Mó bihé dinhurae. Mater Unigcniti.

Adjé Quis
AJjc práh dienké- Quis eíthònío, qui
"
leri non fie ret ,

Nó netçóbae , nó fu - Chriíli Matrem fi


bí videret
Dóidé inhánaté. In tanto íupplicio?

Nó didé netçóvvo- Propeccaiisfuícgê-


nhé tis .

Dí làriíbé cubuân- Vidit Jeílim in tor-


ghéri mentis,
Nó Jcíú mó Crufa. Et flagdlis fubditu.

Dó di cná , bó idé Eia Mater fons amo-


Tupã , ris
ldióhó.dó.?çplmrã ^Í4e Tentire vim do-
^^'Mbris I

Hienkd eyembohó. Fac,ut tecum lugeã.

Pó to ená ibenhété Sanéba Mater iftud

vEnhuraíipacrícé Crucifixi fígê plagas


Mohiíí,bó.íiidé. ^ "Çordi meo vaiUde.
Inháinglú hibuyê- Quando corpus mo-
wohó rietur,
Pó kendé dó iwówó Fac, ut animap donc-^
tur
MóArãklédóanhí.- Paradiíi glos'ia. -?.,;,

**iij Solf%
f
Solfa da primeira Cantiga,

ohilñ^

.
¡ejh mk'en el tu nombre

..üLcí.ji .

'\mero dpfa a ti cant air ^

•p>r»pB

^fep êihios ;fhoífihre


1

- ^^^^^ ^^ fi^y^ ^3 Gradar.


'

Segunda;

í^e Maria el grande amor

El primor cantar'e en fu {mt

^ fus fki el ^orÂ^mi

ilevdre ,^ dare for mihía^ ^


Terceira,

:^iendQ lUgdâo çl tiempo

quando meftrQ Senor

TfaUo dd grande amot

Traigo M grande amar hfcè la muerte.


Quarta,

Stalat M^ter dolQrof4

fuxta Çrmem Ucrymofa^

Dumpendebát Filius,
f
^ '^:ã^ !§!? ríi*5 iv?W ^-Ñ»

Licenças da Ordem*
POr mandado do Padre Alexandre de
GufmaódaCompanfoiadeJESUSjPro-
vincialdaPro^^inciadoBrafil , vcvix> Cate-
ctfmo da lingua í^íWrí, compoílopelo tadrc
Luis Mamiani da meíma Companhia , &
nelle não achei coufa, que pudeíTe notar na
compoíiçaõ deftalmgua, fenáo louvar em
trazer a luz obra tarn neceíTaria para o bem
das almas , com que poderáó agora fer me-
lhor 4putrinadas tio^.myfterios de noffa Sa-
ta Fe. Ka Canábrava, aldea de Santa Tha,
reía 2. de Mayo de 1697.
Amonio de Barros,

POr ordem do Padre Alexandre de Guf*


maó da Companhia de JESUS,
Provin*
çial daPrpyincradoBfafil ,.li o livro intitu-

lado, Cdtéèifmo ãatíòutrlnâ Chrtfiadha Itngtid


da Nação Kiriri ,compoílo pelo P.
Bra/ilica
Luis Vincencio Mamiani da mefma Com-
panhia ;6c com o nelle vi declaradas os my-
Santa Fè com brevidade , 6c
Iterios da nolTa
clareza accómodada á capacidade dos que fe
initrucmj
inftruem ; & com a propriecíadé da lingua,
que fe poJe humanamente alcançar da pro-r
nunciaÇaó barbara , ôc fechada q ufaó eltes ,

índios me parece grandemente neçeílario


j

para facihtaraos Padres Misionarios a in-


Itrucçaõ , &
falvaçaõ deftas ahiias ; 6c ¿orno
não tem couíaalgãa ,que feja contra ahoí^
faSantaFè, & bonscoíhimes, julgo que he
dignade fe imprimir. Na Miffao de ñofía
Senhora do S0ÇCOIT027. deMayode 1697,
foa. o Aíatthms Fali et to ,

ALexandre de Gufmaõ da Companhia


de JESUS, Provincial da Província
do Br aíil,por commiffao efpeciaUque tenho
do nòíTo muito Reverendo Padre Thyrfo
òònzales, ÍPrepofito Geral, dou licença,pa-
ra quéíe pofla imprimir o Cateáfmo dà Dou-
trina Chrifiaa na lingua BrjifiUca da Nação Ki\
riñ ,compoílo pelo Padre Luis Vincencío
Mamiani da mefrn^ Companhia Mifliona- ,

rio nas Aldeas da dita Naçaó ; a qual foi re-


Vííla 5 êc âpprovada pòi' Religiofos delia pe*
ritos naditá lingua, por Nòâ deputados para
E eni teítimunho de verdade dei efta^
iffo.
fubfcríptacom o meu íinàl, felladacôÍTi à&
íèllodo meu officio. Dada rio Colíegio d^
Bahia aos 27; de Junho de 1 697.
*;- -i-i
ÁkxMàndQ Gujmao.^ P^
Do Santo Officio.
Vlfta a informação, podém-fe imprimir
os livros de que eíta petição trata, 6ç
depois de impreíFos tornarão para fe con fe-
ri r,Ôc dar licença, que corraó, 6c
fem ella
pão correr46. Lisboa ^%. de Abril de 1 698.

Cajlro. Diniz., L C. Moniz,. Fr. Gon^<ilo,

Do Ordinario.

V lilas asinformações ,podem-fe impri-


mir os livros, de que ella petição trata,
ôc depois de imprellbs tornarão para íe lhe
dar licença para correr. Lisboa 2. de JulJiQ
de 1698. Fr.P.B.deBona.

Do Paço.
QUefepoíTaimprimir.viftas as licenças
do Sanco O íficio,& Ordinario, & de-
pois de impreíTo tornará á Mefa para fc con-
íerir , & taxar & fem iflb nãa correrá. Lif-
,

boa 3. de Julho de 1698. •:


' ^^

Ribeyro. Olivejra,
, , Advçi*-
Advertencias fobre a pronuncia-
çaõ da lingua Kiriri.
PAra uíarcom propriedade deíle Cate*
cifmo, ôc para ler entendido dos índios,
hc muito neceflario faber pronunciar os vo-
cábulos ^ 6c para lílb declararei aqui bievG--
mente húa s regras mais neceílarias,reícr va-
do ornais paraa Arteda língua.
Quando fe achar cfta letra íE efcrita co-
mo diphtongo Latino, não fc pronuncia co^
modiphtongo, mas como vogal entremeya
entre o A ,& o K, de maneira que não feja
bem A, nem feja bem E* mas vogal que par-
ticipa de ambas effas vocalidades
j advertin-
do que em húas povoações dos índios a dita
vogal le chega mais ao A & em
, outras fe
chega mais ao E.
A com acento circumflexo por cima pro- .«^-_
ñunciarfcha com hum fom miílo de A
, ôc
O, ut íâmbá Cagado j o qual fe pronuncia
HE
ou como A fechado, ou como O
i f«
aberto. i
E vogal fe pronuncia de dous modos.
Eítando fem acento circumflexo pronun-
Ciarfeha como E claro ,
,. &
aberto , com &
acento circumflexo pronunciarfeha
fecha-
do, ut Woyéo pouzadeiro
, Wôyê Ta-& %
puyas bravos. lg. f
1 fe pronuncia como no Portnguez aíTint

qiiando he vogaljComo quando he confoan-


te. Porém quando he confgante tem
hum
fom menos carregado j & mais brando doq
po Portuguezjcómo neftas p^lavr^s j A<^jc »

quem : Vdjéjque, ou legumes.


Y fem acento ferve de coníbante du-
plex entre vogaes, ou no principio da di-
cao antes de algüa vogal em^lug^r do I
confoante,paraevimvaconfufaó , &
para
jnaior diftinç^6,8^ pronunciarfeha como no
Portuguez, Caya^i'.j Mayor.
Y com acento çirçumflexo he nota de vo-
gal guttural , que ha também na lingua ge-
ral , &
os antigos çhamáraó I groíTo, 6c prp-^
nunciarfehacom os dentes fechados , &na
garganta , ut Myghy,contaSé
O vogal com acento circumflexo por cij
ma fe hade pronunciar como O eftreitoco

os beiços fechados, ut Pôhô , Varge.


U nefta liiiguafempre he vogal ,oufejá
mas
antes de conloante ,ou antes de vogal,
havendo dpus W^humatrazdeoucrOjle eí^
creven> ajnbos como V conloante, não
por-

que fcjaó confoantcs,mas para fe pronunciar


aomelmo modo com que os Eftrangeiros
¡,Ío Norte em Europa pronunciaó a meíma
ÍarA,aqçl>an)aó Dublíi, id eft duplex \ ,&
cícrevciii
efcrevem do tiicftno
conloantes aílim, W, &:
modo como
fe
pronuncia de mo^
doiis W
do que o fegundo íoa como vogal &
o pri-
,
meiro quaíi como conloante porém
, muito
brando, &
não ram aípero como ufamos no
Portugue?i ut Ware, Padre.
G
lobrç, todas as vogaes he afpcro
, por &
lílofeefcrevefemprecom H,para que faça
o fomafpero. Achando-fç porém oG
com
acento çuxumflexo por cima, fe pronuncia
comafpiraçaó nagarganta dç tal forte,
que
mal fe enxerga o G,comoneñas
palavras
Ohy, fer cheirado, Inghé, criança, Ben¿>hé,
veiho.

ü 7

H afpiraçaõ he muito ufada neíla lingua,


porém para evitar aconfufaóque podcrwo
cauíar tantas afpiraçõesjaífim c5 as
confoan-
tes , como com as vogaes , não ufamos della
naeícritura lenáo quando fere as vocracs
porque entaó he mais fenfivel do nas
q con-
íoantes,& fe pronuncia comoafpiracao
gut-
tural. Tira-fedeílaregra, quando o Hfe-
gue as ccnfoantes C, 6c N,porq entaó
tem a
mefma pronunciaçaó que no Portupucz
'
como. Chegar, Tenho. ^
O til fe pronuncia como no Portugucz
comomeyoN. Acabando a fyllaba em tçâ
€i?m til,pronunciarfehacom
ajgúafemelha-
ça
y0m

çàao noíTo Portugueí. qüañdóacabáo as pa-


lavras em aójcomo Maó,Oraçaó^utHietçâ#
Eu.
As mais das palavras defta lingua acabaó
com acento agudojem algum vocabulo,que
o nao tem,a derraaeira vogal fe pronuncia a
meya bocai&: mal pronunciada , ut Tçohó^
hehéde5 alguns.
Advirto por último j que por fàltat iieíta

lingua vocábulos, que expliquem com


pro-
pnedade o fignificado de algüas palavras , q

feufaó nas Oracóes^Myíterios da Fè, & ou-


tras materias pertaicentes
a ella^ufamos das

mefmas vozes Porcuguezas, ou Latinâs,co-


mofeintroduzid nas outras linguas de Eu-
ropa^ pois da Hebrea, &
Grega,páílarao aos
Latinos^dos Latinos paíTáraô ás outras
Na-
ções de Europa cómo íaó A
ve,Salve, Sacras

mentos,Trmidade,6cc. Em
outras palavras^

como os Sacramentos em particular, as vir-

tudes, vidos,&c. ôc femelhantes^quando


&
próprio, uía-
náo hanefta Ungua vocábulo
, ou
definição pcri-
mos pelo ordinario da
para os índios entenderem o lignítica-
frafi
porten-
do delias, que he o intento, que
le
defles
de paia húa fufTiciente inllrucçao
ncvüs Chriílâos*

CA-
CATECISMO
DA DOUTRINA
CHRISTÂA
Na lingua Brafilíca da Naçaõ
Kirki.

PRIMEIRA PARTE
Dos primeiros elementos
da Fè Chriftáa.

Oração dü final da Santa Cruz^

JC\0 ibenhété. F) Elo final da Sã;


I\| cruçá dó nu- J^ ta Cruz livra-
nhéhietçãdé ena bó nos Deos noflb Se-
çulupã idzené dzu- nhor de nofíbs iní-
k-'\ inarâdé A migos
ir
% Cãtectfmo da Doutrina Chrijlaa
íiiarádé,n^ó idzé Pa- migos em nome do
.5Ító r Inhuil d€]íeí-vPadrc,8c''do:Pilho,
'Eípirico Santo mó- 6c do Efpirito San*
dehé. Amen JESU. to. Amçn JESU.

Padre NoJSo.
)
BO bárí
cupad^üá
mó arãkié,
ái-
P
Aire noílb, que
eftás nosCeos;
dó neifdw ònbé adze fantiíicado fejaoteu
inháá ,"^40 cl ccan» nome 5 venha: a nàs.
gftité hidyodé j dp o teu Rcynq j fcj*
iTiOi ó acate mó rada, feita a tua vontade
ir^orómó arakiéidó affim na terracomo
di hiámítédé ená hi- no Ceo \ o paó noíTo
diohocédóighy; ¿6 de cada dia nos dá
pçiexé cao hibuân,- hoje , &
pcrdoano*
¿fcctèdó ^ moró íiprí as noÕas dividas 9 aA
hiré^^édo dibuân- fim como nos per-
gherí hiaídé ; do di- doamos aos noílos
kyéená hihébupídé devedores 5 &naõ
íióíumará anhíjdó nos deixes cahir em
fumhi hietçãcié ená tentação j mas llv ra-
boburété. Amen nos do maL Amen
JESU. JESU.

'jivi
Néilw¿ua Erdjil dàNapã Kirirl J.

Jve Maria.
-
:U{"\^i f'^Oil '

''>i:í

tóté do, graça,


pide cuíeá eyembo-
A Ve Mariachea
de graça, o Sé-i
Hhor he comrig» 4
hó cíinghi cruby
; bQiità es tu em '^b
çwatçã bótidz-itéáj muiheres j bento iió
çanghi cruby enhut- fruto do teu yq%¿
xk d<$ JESUS. Bo tro JESUS. Santa
Santa jílaria do ióé Maria Mãy de Déos
Tupa dé eme íq l'oga por nos peccàt
Tupa hidiohódé di-» dores agora ,& ná
buânghérí dó ighf, horada noíla mortêé
pó hinhimtéinghU AmenJESUv
dé nó dohédi» Amen
JESU .

Salve Rainha,

SAlve Rainha dó SAlveRâínhaMa-^


dinhikyêghí-
ide dre de mifencor-
rí eyaí , dó cutço-
doçura, çf»
dia, vida,
hówíjdóitúhiaídé, perança noíia, f^lve.
docúbabanhí, íalve^. A
ti bradarmos os de«

Cachi hietçãdé dó gradados filhos de


¡nhúnhú Evá eyaí Eva:ai;i fuípiramos
no hiwàjigbebydé gemendo [^ ôç. Qho%
bó , A ij rmdo
^ Catecijmoda Doutrina Chriftãa
bó dzufimudé hifí- rando em efte valle
:

woióchídé cwobo- de lagrimas. Eya


hó , nó hidzcyádé , pois Advogada nof-
Bohicnkédé mo ig- fa , effes teus olhos
hy ipôhôté ipócu. mifericordiofos
Yá próh bó cádenhé nòs volve ; ôc depois
dóncwonhé dó epó dcftedcíterronos a-
dicatighirí hiaídé : moftra a JESUS
nó hiperédé bó rada bento fruto do teu
ám fimúkyédé , hi- ventre. O demente,
dyohódé dó myperé ó piadofa, ó doce
JESU diíacrírí ena; fempre Virgem Ma-
bó metfó hinhádé : ria. Roga por nòs

Bó Virgem Maria SátaMadredcDeos;


dicanghirí dó dibu para que íèjamos
odhérí dó itú hiaídé. dignos das promet-
Pfó Santa idéTupâ fas de Chrilto. A?
dó emé fó Tupá hi- men JESU
diohódé bó hican-
ghitédé bó fimyhi-
tihádé fambé
'

fi pcré-
tóté fidí nó Chrifto
hidyohódédi. Amen
JESU.
Creyoem^epsPaáre

ITuTupãdóPad- CReyo cm Deos


zúduniónúcribu- Padre todo po^
» nébxrí
, deroío^
Na lingua Braja. da Na^ao Kiriri ^
.nébserí hiaí cohó deroío , Creador do
:

duniórí arakié rada Ceo , da terra ; & &


nódché;ItúJESU em Jefu Çhrifto hü
Chriílo do bihé In- fó feu Fílho noffo
huras Tupa dó cuféá Senhor \ o qual foi
hiaí.cohoyaícri nó concebido do Efpi-
Efpirito Santo : fá- rito Santo : nafceo
bx no Maria Vir de Maria Virgem :
gem pábae mó d¡- padeceo fob poder
:

nhenété Pócio Píla- de Poncio Pilato íj

lo : podedóbac mó foi crucificado,mor-


crucá inhábaehí ,
: to , ÔC fepultado:
radiíbaehí ; cohó íi- defeco aos infernos^
wí mó
funhé rada- ao terceiro dia reíur*
my watchánidikic
; gio dos mortos fu- :

uchc faí ibuóbae bó bio aos Ceos : cíli


dinháté: doróííibae aflentado á maó di-
mó arâkié , dadíbae reitade Déos Padre
mó iborówonhémy todo poderofo don- :

Tupa dó dipadzú de hade vir a julgar


duniónú críbunébsc- os vivos , ôc os mpr-
rí. Bó vró fibyté bó tos. Creyó no Efpi-
fi perétó fambé ina- rito Santo ; na San-
tété; itfohótéa inhá- ta Igrqa Catholica;
crítica dehédi. Itu a Comunicação dos
Eípit;ito Santo hiaíi Santos ; a remiifao
Jtu Sa^a I^eja Ca- dos peccados a re-*,

tholicaátúiwanhu- furreiçaóda carne j


- batci . Aiij Çff

t;
( 'Catecifmâ ãa Doutrina Chrijtaa
òatçã Chnítaóá mó Ôc a vida eterna.
^mghkc'f3Lntuà:\tú men JESií.
ítçohó ifinhá Tupíl
«ri&muá bó ííprí lí-é
dóibuânghétéá :itá
ibtói dinhácrírí bá
dínMtèi ítú tçohó-
Cht'^iibúócrín dó

^^..-•'•-
JE^&Ü^

ròb;^TupI:Sc-
OS Aftigó* dt
Feiíló quatòt*-
tè áó itú Tupã ; ftte ze. Sct€ pertcficetft
¿óúôJESUChíi- á Divindade , &: òís

outros ^tic á Hu».


fniinidftde de nólTô
oq obo í Senhor J ESUChri*-
.'.-^':•^ fto. ^

Os fete que per-,


.?r t
téncetíiá Divinda-
de.
^^-^nfftèiM Itó bi-i
fee Tuí>ã áteièftú- èitl hum tó DtOB
éi-íbúTiébéêrí. -
' -

-§i' itó Tu{)â; dó 1 Crer que hc Pa*


dre»
y¿ \ > jltú , i
J
Crer
NaT'ingua Brajih iNaçaoKirírl ^
5 Itú Tupa do in¡- '3 Crcr queÍJ'^Fi-
hurae. iko.
4 Itú Tupa dó EC- 4 Crcr que he Ef-
çirito Santo. ^irito Santo.
f Itú Tupa dir- f Crer^hcCrca- '

niórí 'arakié , rada -4pr.


iiódchê*'''rf- -* -; :/ iJxiíií odv'j^-^ .

6 Itú Tupí dui- ¿ tS '


Greriqtòhcfiaí-
my perécrííí kctçãa vador. .:.i.dií:/> .c

bo nhcwó. -i / .
njnl 'i

7 Itú Tupa dudirí


fambé ibuonhétéá ^¿ficaddri: ríiKfloiy.-/^

móarakié.
r SétedókúJESU
Chriftodótçóiió. : tehoemí á íríamauí»
u,>i ItuJESuCkri- -dade laó eftes^ >
; vi vr

fto inliara Tupa ¿i- - I Gror qii g'>o Fi*


yaicrírí nó Eípinto -lbodeDco&f(ii con*
Santo. cebído do ElpiñtD
Sáhto-' i^l
..a itâíESUGhri- :, z !Ci*er c|uc nafceb
ftodafacríiTÍ no San- da Vu-gem-'Máriaí,.
ta Mitna. Víir-gein , ficand^o ellafemprc^
ibóno litóhdk é San- Virgem* ^- 1 --^^

ta Mana i\ó erante


n-iú.
3 ItüJESUChri- 5 Crer que foi por
^Q ái pódeúó^ríií noi) crucifx.uo,Lnor
to
^ Catécijmo da Doutrina Chriflãa
.móxrufájdinhácrírí -to , Sc fcpultado.
dehê , 'diradíicrírf
nódehé cubóá. . •

4 ItúJESUCbri- 4 Crer que defeco


-fto-díwicríd mó fu- aos infernosjôc tirou
nhé radáÍTiy dó juy asalmas dos Santos
peré ibó fanhí fan- Padres , que lá efta*
4và dibsití idyóiTió vaó efperãndo fua
ibambújíi té. .iàn ta vinda.

5^ ItúJESUChri- ^ Crer querefur-


ñ'&düÜú6crÍYÍ cro- gio ao terceiro dia.
wachánidiHyé uché
íài jbódinháté,
'^:IiúrJESUChri. 6 Crer que fubio
íla diebaccríví móa- aoCeOjCÍlâ .ilentà-
rãkié j dehentcí fída- do á maó direita de
'-dí móriborówonhé- Deos Padre.
-my Tupã dó dipa-
ai¿íí. ._ c •
i >

7 Itú fibytc JE> 7 Crer que hade


fSU Chriíl:o,bó fi pe- vir a julgar os vivos,
^rétó íàmbé inatété & os mortos dos
itíphótéá , inhácri- ,bens , 6c males que
tea nó dehédi. , fizeraõ.

P^íandíir
Na lingua Brafã da Nação KirirL 9

Mandamentos da Ley de Veos,

DEz yé
dzá Tupã
fuwari-
wa-
OS Mandamen-
Ley tos da de
châoidikyé bó-cu- D eos faó dez : os tres
canghitéá ÍÓTupa; primeiros pertence
fete hohóde bó cu- a honra deDeos, ôç
canehitéá fó Kctca- os outros fete ao
proveito do pr^i-
mo.
1 AcádobihéTu- O primeiro : Ama-
pãdi. rás a hum íó Deos. •

2 Peretówonghé- O fegundo Naõ :

üé idzé Tupã ená^ nomearás o feu Sanr


to nome em vaó.
5 Enatékié mo O terceiro Guar- :

Tupã buyédi. darás os Domingos,


& as feílas.
4 Acá dó epadzú O quarto : Honra-
•dó edé nódehédi. ras a teu pay , 6í a
tua may.
% Pákiéá-enádí. O quinto: Nao man-
taras.
6 Ebytókiédí. OfextG:;Ní\q Çgf:-
nicarás.

7 Ecotólciédí. O feptimo : Naó


furtarás» ; j^.
*8 EmC' tí.i Ô
to Catscifmo ãa Doutrina Chri/Iãa.
8 Emepedíkiédí. O oitavo : Naó le-
vantarás falfo .tefti-
munho.
"'9" Eneyêtákié ío O nono : Não dfr-
Idcitiúáaí. fejarás amulher dfc
teu proximo.
'^to Eticyétáki^ fó O
decimo:Naó co»
iwanhereádí. bicarás as coufas a-
Iheas. -.
'> Bènhérócríbx yé Eíles dez Mania*
fuwaridzá Tupá mé mentos fe encerraõ
fówacháíii. I. fílcá- «mdous, conVcm a
Widó dó Tupã bó faber Amar a Deos
:

hohócríbae. ^. fucá fobre todas as cou-


idodetçãhó mó fucá fas , &
a feu proxi-
didóhó. mo como a fi met-
ínò.

Mandamentos da Santa Madre Igteja "^-'


rir' ' '
' '

c yé ru\)^á-
Irtco
ndzá Igreja dó
OS Mandameny
Ma-
tos da Sata
•"Cuaéá/ - •'''•
dr^ Igrejíi^AÓ dnCo.
I Ubí dó jSliííg Oprimeu'o: Ou-
tÍTupabuyé.O vir Miflk ÍÍÒS Do-
mingos , 6c feílas de
guardar. -^^->J \
^ Vipabó fcmbô- O fegundo : Con-
O^ hó . .::J o feílar

mm
Nalingua Bra/ilJ Nãçao Kirki. n
ho cróbihé batí. feílar ao menos hua
Vcznoáñno.
^ Dó Tupa m$ O terceiro : Com-
bccúbecú íembohó mungar pela Paf-
Parchoa. ch-ôa da Reíurrei-
çaõ. .
'^ >.- vvi .
^

4 Wawãdámó íi- O quarto : jejuar

bambíghí n6 Santa quàftdo manda a Sa-


Madre Igreja. ta Madre Igreja

s DiwanhubíltC'á O quinto 1 Pagtr


Tupa do unecá , dé di zimos , &; prnni

vdjedehéjDivbenú cias. .

nodehé*

Sacramentos,

Ete Sacramcntu
Igreja dó cudéá.
OS Sacrame^íios
da Santa Ma-
dre Igreja faó fete.
Waicutçú mó
"'
I Bautiímo.
-'

yebéizúTupã.
2 He nó Ware z Confirmação.
buyé 0,6 nhendlTiLi-

5 Cro ibuyewDi^vvj Euchariilia.


ho, idehóipríJESU
'Chhfto mó becúbe-
CU^moyerunodehe. ^
•I 2 Çatecifmo da Doutrina Chrijlaa
4 Vipabó.
^ 4 Penitencia.
^ Hé dinhánatérí f Excrema Un-
no ware dó hheñdí ç.ió.
Tupa.
6 Wí dó Ware. 6 Ordem.
7 Píwonhé. 7 Matrimonio.

Peccados mortaes.

SEte ibuânghété
dóoiberüibuan. OS peccados ca-
, donde
pitaes
ghétéwohoyé. nalcem todos os ou-
tros, faó fete.
I Netókiépríbas I Soberba.
finé.
Eicorécruby.
I i Avareza.
3^ Ponhé. 5 Luxuria.
4 lié. 4 Ira.
5 Js^hú cruby crú f Gula,
cruby.
6 Ünúifímóican- 6 Inveja.
g{iiiédet.lãhó.
7 NhicorófóTu- 7 Preguiça.
pã.
,kiíiínuFirtudes contrarias.

IBuonheté fuma- Virtudes cotra-


ra ibuânghété dó rias ^QS fcte
, V ^.
pecca-
Na Ingva Brafil da Nação Kiriri, i
j
peccados mortaes.
Netóvvonhé íi-
1 I Humildade có-
ftéfumará netókié- tra a Soberba.
pñbic íiné.
2 Eicorékié , fu- a Liberalidade ce-
mara Eicoré cruby. tra a Avareza.
.
5 Senunhé idzené 5 Caíl idade con-
iponhété fumarãPo- tra a Luxuria.
nhé.
4. Irékié fumara 4 Paciencia con-
Iré. traalra.
/f Nhúrcréde,crú- f Temperança có-^
rcréde fumará nhü tra aGula.
cruby crú cruby.
6 Svfé icang-mó 6 Caridade contri
hdté detçáhó , fuma- a Inveja
rávnúilíidyômó.
7 Kcitené fó Tu- 7 Diligencia nas
pá fumará Nhicoró coufas deDeoscon-
ÍÕ Tupa. t ra a Preguiça.

Os feccados contra o EJpirito Sanio.

SEis ibuanghcté
fóEfpirito Sato. OS
V-Ztra
peccados co*
o Efpirito
Santo faó feis.
1 Babanhíkiéibá- i Dcfefperaçaõda
bu íiwí mó Arákie falvaçaó.
„ dó .
a Pre*
i j¡4,

¿ó itúiLÜ ícmbohó
Doutrina ÇhriJiU
Ccttecifmo da

Tupa.
2 BabAnhí próh 7^ Prefunçaó de le
ibábü fiwí mó Arã- falvar fcm merecU
kié , iw^kié jbuQ- meneos.
nhété nerü.
-5 Netíówonhé íu- 5 Contradizer a
woroby fambyyé » verd^dç cpnhecida.
ibóno mébuanghé
idiómó.
4 Inveja das mcfi
4 Vnúiíímóican
ghité didirí no Tu- ees que Peos
faz a
padó'detíahó. <?utrem.

f Prídy ibuan- % Obftioaçaô no


ghété. peccaüo.
6 Vnúkiépríbseiíí 6 Impenitcncia.
xnódibuanghété.

Ospccaàos^qut bradai ao Ceo.

QUatro
Uatro ibuán-
ghété,idyhohQ
^
/^
vJ
V-r
S peccados,quc
bradag ap Geo,
ledé crubyTu- íaó cjuatro.
»¿.
I Páhódetíãhó.
'

í Homicidio vo-.
luntario.

1% Ponhé eras bó ^ Peccado fenfual


tidzité ponhé tid^í conuaaiuturea. .

bohó . .
3 ^P^^^-
Na Jir?gm BrcffilM Kúçdi Kiriri. 1 5
bohóbóeratc.
g BuângliélóiwQ- 5 Oprcllaõ d 05 po-
gncrété, cobo pi oh, bres, principalnun-
iburé idzã no ibuáxi- tQíi^rfaQSjSc viuvas»
ghé foirékiébohó ,
lotidzócodóbohó.
4 Djd:^ fanibc dó 4 Na6 pagar joi*-'
dinatérí idyóhó. ml^Q queuabâíh%

OsitnmigQsdaalma,

VVachánidikyé
fumará Anhí. GS inimigos da
almafaQ tíç§,
1 Ditfohórí mora- 1 Mundo.
da.
a Nhewó. 2 Diabo.
3 Kuyewohé. 5 Carne.
^
jis Firttfdes TheoíoMes.

•\TVachánidikyé
V ibuQnhété fó
AS Virtudes
Theologaes
Tupa. fao tre3.
1 ItúTupi. I An.
a Babanhí ibâbú a AEiperança,
lambe dibuonhété.
3 SuudgTupi 3 A Caridade.
Firtudes
1 6 Catecifmo da Doutrina Chrijlaa

Vtrttides Cardeães.

Q Uatro Ibuon-
hétédóoiberú.

Netfówonhéiwó
1
tro.
1
SVirtudesCar-
.deães faó qua-

Prudencia.
icanghité bó iburéte
2 Bihécríbas fidí 2 Juíliça.
dódifé.
3 Crodítéiíi. g Fortaleza.
^
4 Senunhé idzené 4 Temperança:
itúté buré.

Os Voes do Efpritõ Santo.

SEte fubá anhí nó


Efpirito Santo. o
fete.
S Does do Ef-
pirito Sãto íaó

I Netíówonhé I Sapiencia.
ibucnhéré Tupa.
X Metiówonhé fu- a Entendimento.
woroby Tupã.
5 Iwówonhé bo 5 Confelho.
fitóicanghité.
Croditéifí. 4 Fortaleza.
4
5- Netfówonhé di- f .Sciencia.

niócríríuórupã.
6Nhi. 6P1C.

wm
7

Na lingua BrafilJa Nação KirirL 1


6 Nhikyèinghí 6 Piedade,
dctçãho.
7 Bañaré idzcné 7 Temor deDeos,
Tupa.
. . . Obras de Mifericordia,

CAtorxe
ghité fó fetçã^
Ican-
As obra^ de ;MK»
fericordia; faç
Jió. §ete do ibujé- q^a^^fze. 4?^ fetc
wohó y fctc hohodc primeiras fecKatpaQ
doAjohí. Corporaes , ,§ç^ pcr^
-onsfíío' XÇncem ao corpç ; 8c
as outras fete ÈjpiríT
tuaes , &; perí;çí>€.eía
g^alma. .. -

.rji-;,...'.

Sete icanghité do Às Corporjie^^iàô


ibuyéwphó. ; •cftas.'., -/;,J ^
I Di ami dó di^ 1 Dar de comer
^h4rinQamí. aos qpe tem fome.
i Di dzú dó di'- 2 Dar de bebçf
nhárípófflraedzú. aos que tem fede.
g Di 10 dó diwí- 3 y.eftir ps nús.
cronérí.
4 Erí-ví famy di- 4 Viíitar os enfer-
^anghikiérí , íamf mos ,& encarcera*
¿xcxòyi rap bewó nó-
dehé.
f Di bate modera y Darpouzadaaos
do
doditerttómáríí. '

fttcgrixíòit -

6 Dl làmbé bp fí- 6 Remjr 'èá-eaH**


^
rftí^yiê" bbt-6íiu5ú Vós. ^ - '--
bódiíéié. • -í^I^iT

7 RadÔM<Jima^Í/ > mtér^zr os mor-


'
'

tos.
-
-Mto''Káf¿HÍtéiiió ñéíeteEíblfitüaei

- í^ P%^tó i#SWtt^ - 1 Dar^ b^éonfc

"4,c BOM diih^TSi ^ Enílnar os igno-


fciéílí.^ - ,:jo -:
rantes.
i'5'^Mé^dnèéí8^íi 5 Confolar os tn-
dzeyárí, bó fié^^iô ftes.

4 Iré dó ditóiân^ 4 CaíVítói- '¿^(àtiè

ó-^Mié":^!^: ffíô 6' Sòftèf;? èòitt-f^


ibu^íí^ííé^ tífet^- TíieVíci¿-^s<-frd¿jiie£as
hó, dos noílbs élt«í-

--^•^W^IS 'ftlçS^^ \f'koèi^ Íi''W^


itçohóthéá,dó irá?^*. '^lós víWsi ,^ 6t dè*-
cméi nódelK. funtos. ^ *
Na lingua BraJiUa Naçaí KkifL tf

As Bemaventmraíiçm.
;: .:í

OItoiwóbófité A SBemavcntu-
A.Bemavctundc»
-rs t
I CftFighidrâ dü-.
•òi pobres de ífpíí i^
fé móradá i ináróíi- to j porque delles k«
-bàtéá tnó Arâkiáií. -èRjepoddCào;^
1 Càtighidiá K*- oiífc iBôÍK*vcntaisa*
tétófciénájináfócó^ iáwos manros.vpwí'
hóbaeiíété i:íidádí. 4*^- ^"^^ Jfc^^m^
- :./:'...':•:_ .
'_> aterra. ^;'->

*3 Cangkkk*4ie#- 5 Bemaventurados
keria inái ó fuféádí. os que chorão por^ ',

.\.vs\Ví:. 'uls^edifes íeraô con*


íolados.

4 C«ftg^í (Sã Lu- .4I '.Bemaváil^llt:-
cena dí^a^t'd^ ÁuU- !M¿i$k<» que hâófo^Ci
nhété , ináró íitó Ôcíedc dajiafí^ffi?'^

ibuonfeÍéí^4hli4ácS. porque dlesKiíejfeõ


'^
fartos. ' ^
f Qmè^^^^ |a- ç Bemo^Jéièqfa-
idzà nhikiéghí det- dos os gue ufaõ de
fâhó , ináró .Nhik^/ Jflftitóitíidia^porquc
'
ghiáíóTupâdí. clles alcançarão mi-

,:rr í ken- <^ ^ Bij dos


v^
%o Catecifmo da Doutrina Chrifiía
kcnkedodc difiá,iná- dos os limpos dcco-
ró-Tietíó Tupa in* raçaó i porque elles
háádí. vcraó a Dcos nollo
Senhor.
.ry Canchidzí díta- 7 Bemavcntura-
Torókiériá , ináró in dos os pacíficos; por-
húnhú Tupa que elles fcraô cha-
dx.
idzéi-
-
mados filhos deDeos
'

8 Canhidza idió*- 8 Bcmavcntura-


hóá jnécakiéá mó dos os que padecem
ibuonhété , ináró perfeguiçaô por a*
fibatéá, mó Arãkiç.- morda juftiça y por-
dí. que delles he o Rey-
no do Geo.

Potencias da jílma.

VVachánidikié A S potencias da
iwóbenhéanhí alma íaõ tres.
dódinaté,
vi* Nhcnetí. I Memoria.
a, Netçó. % Entendimento.
'
J Sttci 3 Vontade.

Sentidos Corpüraes.

Cinco iwóbenhé
bó inet^Qcríbx

o S ícntidos
'porac$fa6.cmco
Cor-

iVcr.
Nd lingua BràjilJa NaciñKirírh %%
nó Buyéwohó. >

I Ubi. I Ver.
^ ^
^ Nctçó dó finú X Ouvir-
benhé.
5 Ghy. g Chciran
4. Netçófuduhcté 4 Goftan .

amíjitáté icú dehe.


f Dcndé. f Tocar.

NoviJJtmos,

Q1
Uatro ircbytc
itçohótcá.

Inhá.
O'
quatro.
I
do

Morce.
Noviílimo^
homem faó

^
a Pcretó íambé a Juizo,
'

inatété dinhácrírí.
nóTupa.
3 Sufú Nhcwó. g Inferno,
4 Itúitú mó Ara- 4 Paraifo,
kié.

ConfiJSao geral.

DZuipabó fóTu- x7 U pcccador me


pa dunionúcri-^ Jj confeíTo a Déos
bunebaerí,íb Sanca todo poderoío: abe-
Mana Virgem, fó S. aventurada fcmpro
Miguel Archaajo f Virgem Maria; ao
<Q Biij bWf
r

i% Catecifmâda^BòutrinaChrifiãd
;

fóS. Joaó Baptifta, bemaventuranio


Si5

íó S. Pedro /ío 6. Miguel Archanjo


Paulo da-Apoôroá, ló bem assentar aio
ló fantuá wohoyéi S.Jcaó Bapnlia-aos
Eyaí bó Ware" np- Santos Apoll olos S.
he nó ^hibuáflgí^ Pedro, &S.Paulo,
crub;^ mó bineyen- & a todos osSantos*
táté,mólíimété,rító & avós P^re, q^e
hinaiété ; hiamcpré, pequei muitas vezes
hiamepré hiamqsr^ por .penfamentos ,
idzá. Ináró hicrikié palavras . & obras,

¿6 S.'Mana ViirWmi por mmb^cu1p%fTTv


¿ÓSMifficXArkãi ^^^ ^ulpa , iptobâ
jo , dó S. João Ba^ grande culpa. Por
ptifta , dó' S- Pedro, tanto rogoáibcma-
venturada ícmpre
dóS. Paulada Apé-
Virgem Marisi ao
ftroá; dó fantuá wo-
:

hoyé ; Edphó bó bemavent arado Saõ


\\ aré nódehé ^ Bó Miguel Archanjo :
eméá fóTupã «iié- ao bcmaveníviradD
hó.AmenJÉSU. S. Joaó Baptifta ;aos
^

"/
;-'
> Si.Bantó^ Apoft olos S.
^
Pedro, & S.Paulo,
sm -ío:. ... - &¡a todos DsSàrií<5V
!r\n
V-. &a vòs Paiirc^ui?
rogueis. por jiii«n a
I>£06,noi}b Sciilwar.
AMNCttJESU- :
.
BOhifédíájESW SEnhor meju jEf
Çhnfto,. dó Tu- SUGhriao,Pecç
pa idzã , dó tçóhó &: Homem verda-
idz| ^púidzã hiíí np deiro , fiije dç
pjçZja

hibuanghé cruby todo Q meu coraca9


pyu ', poví çanghi de vos ter offenc^ido^
cruby ewatfã norí por feres vos t^m
dz.upâ>íw;u9biK édo- bom como fois ; §|
hó bó hohÓGríbae. porque vos amo íb-
Jnáró dóprí eré hi- bre toda? as couiàs*
dióhó ,nó hibu^n- Por tanto perdoa^ me
gtiété^dp ighy fi 0$ meus pQcçadqsj §Ç
prí idzá hinhádí. A- proponho fírmeme-
ííien. >¿ le de vosnaõ oíFen-*
der mais. A,mej:;u

^ergmtasgier4esda Doutrina ChriftaOi


'
quefe cojtumaofazer aos índios de- k
pm de rezarem as Orafm,
P.ItúTupã eyaí-
PErg. Qredcs eiç
dzá ? Deos ?
R. Itúhi. R. Creyo.
P. Sodcitçohó cu- P. Q^ntosDeofcf
Tupií
1^,
Í4, Catecifmodd bâuírinaChriJlía
R. Bihé. R. Hum lo.
P.SodeitçohóiPcf- P. Quantas PelToas
foa? ha?
R. Wachánldiki¿i R.Trés.
P. Dó benhé ená. ^ P. Declarai quaes
faó.
R. Ipadzü Inhurae, R. Padre, FilhcEf-
Eípirito Santo. piritoSanto.
P. Vdjé idzé buyé P. Como fe chamao
íaidzá? todas tres?
R .SantiffimaTrini- R. Santiífima Tri-
dade idzé. nidade.
P. Vdjé idzé inhurá P. Como fe chamao
Tupa ? FilhodeDcos ?

R.JESU Chrillo R.JESU Chrillo.


idzé.
P. Tecrí J E S U P. Veyo J E S U
I Chrifto bó aran- Chriílo do Cco à
kié mó rada ? terra.
R.Tccrí. R. Vcyo.
P. Wicrí cuné do P. Se fez por ventu-
tçóhómóketçãá? ra homem como
nos?
R. Wicrí. R. Fez-fc.
P.Sacrícunc nódc- P. Nafceo também?
he?
R. Sacrí. R. Nafceo.
P. Vdjé idzé idédut- P, Como fe chama a
? R. .-T Máy
Nalingua Brajilja ÑacaoKiriri. if
May que o parió?
R.Santa Maria idzê. R. Santa Mana.
P. Saidclité JESU P. Para que vcyo
Chrillo bo ara- JESUChriftodp
kl é morada? Ceo aterra?
R.Bófiaí També cu. R. Para fatisfazcr
buânghété mbá, pelos nollbs pee-
^
P.Vdjé iwóbófidí cados.
ró lambe ? P.Como fez. para fa-
tisfazer ?
R. Pacrí mó cruçá. R. Morreo na Cruz.
P. Inháidzâcrí idio- P. Morreo vérda^
mó? deiramente?
R. Hómohí. R. Affim he. -

P. Inhácrí mode cu- R Depois de mor-


né i\^ó docohó ? onde foi ?
rer para
R. Mó Arákié. R. Para o Ceo.
P.Ibyté cuné mó ra- P.Hade tornar avir
da dchcdi ? ao mundo ?
R.Ibycé. R. Hade tornar.
P.Saidéfibytédl? P. Para que ha de
vir ?

R. Bófiperetó Tam- R. A julgar as obras


bé inatétéitfobó- dos vivos, 6c dos
téájinhacrícéá nó- mortos.
dehédi.
P.Vdjé inghí uródí? P.Quandofcráifló?
R. Nóirembyinghí R. Quando a cab«r a
apadá. P- terra. P*
$4 'Çauçifmd4
p. ílxióbuyéJ^etçãá P. Entaõ todos ha-
docofiódí? yempsderíefufd^
R.lbupkiye. i.ar?

B^. T,0(io$.
P.Dibuonhérí mo- P. (^sbons p^rft on-
de çi^né iwóádí? .
de iraó ? :

R.MóTirâkie.. R. Parg ô Ceou


P. Saí jé iyóáiilió- p. A q^«.hgó4e ir
lá? •.
.. : .

R. Dó ditúitíí fem- R. A gozar a gloria


cora DcQs. I

JP.Pibuiíighérí mó P, OsmáP3 para ów-k


décruflL^íwóádí? de iraó ?
R. Mó fufú nliewi, R. Paraoláíiíenio.
PJP^réáciiiriéxbódí? P. Sahiráó por vcn«
tura de lá í
R.Naó.

4E'
Í7

SEGUNDA PARTE
DO catecismo;
Em qudfè çontfcm a explicação das

Srmcipacs Myfterios de noíía Sa^ta


'è, dos Maadam^nto$ da Ley
de
;
PeQS,&daS^ntaM^dr^Igí'ej^»^^5
*
Sa-Gra.aicntQs^ & outras çQufys ne-
ççíTarias paraa inuruiçaôdo^
índios
¡
i maneira de Diálogos,

Na língua Portugueza,& dos Kit iris.


CAPITULO í,^
r)ofinal'daSaiiU:aCruz,Profiíra5 do Chri-
Sa^tps..
r ' • :
ítaS 1 êç inV(<>cagiô âo^ [

DÍALO ao í.

T>«Jindda SmfaCruz.

*/r',Eftre. -Ayf Vdjé ^l^v S>*


JVLljmUétéCbri- -'vl ke fmíl <^o
í>
1 8 CaUcifmo da T>outrina Chri/iãa
Diícipulo. Cruíi. Djfapulo. A Sanu
Cruz.
M.Soderó? M. Porque?
D.Nófípodedóinhá D. Porque nella foi
JESU Chrifto crucificado J E-
idióinó.
SUChrifto.
M.Ydjéwóbó^fípí M. Comtyfe faz o fi-
cru lá? nal da S.Cruz?
P.Vró.Nóibenhc- D. Aflim. Pelo final
técrufádónunhé da Santa Cruz li-
hietíádé cná bó vranosDcos noí^
cú-Tupá idzené íòSenhor de noí^
dzumarãdé mó fos inimigos , cm
idzéPadzuInhu- nome do Padre ,
râ nódehé Efpi- & do Filho, & do
riioSâtonodché. Efpirito Santo.
Amen JESp. AmenJESU.
M. Bóilodéfipí cru- M. Porque fazemos
fácuná? o fmal da Santa
Cruz?
D. Bó netçówonhé D. Para confeíTar a
Santiffinia Trini- Santiííima Trini-
dadedóPadzú,do dade, Padre ^ Fi-
Inhurã ,dóEfpi- lho , & Efpirito
rito Santo cunái Santo , tres Pef-
vvachánidikiéPe¿ foas , &: hum Í6
I foa cohóbas,bihé Dcos verdadeiro.
^
Tu.
Na lingua Brajil da Nação Kiriri. 19
Tupa neni
M. Bóifodc dehé ? M. Para que mais?
D. Bómhenetí cru- P.Para lembrai 1110-
fácuná, inhámy- . nos da Sata Crux,
perécrí hetíãábó pela qual fomos
nhewó. remidos.
M. Vdjé jpghí fipí M. Quando haye-
crufácunádí? mos de benzer-
D. M6
oibcrú cuna> Dos'
teté wohóyé : No P. No principio de
^*» cunü rao ca todas as noílas
yá^» nócupotçó obras .*
quando
mó xtdXQ'yrvóax" queremos dorrail*
pcréwí bó kerá, à noite: pela ijia-
no cubanaré idze- nhãa, quando a-
néiburcté. cordamps-: quan-
do queremos, fa-
hirde cafaiqíj^n-
. do nos arrecea-
mos de algú,?|ial.
M. Canghi cuné fipí M. He bom benzer
"
<:rurámóamí. „.__.,,
acomer ?
D. Canghi , bó ibu- T^. tte bprnt ;ip^ra
rékié ami cudó* ,¡ gi;ç pcompr iios
J^o. ;
.nap. caafc,alg\ini
^: ^ ? nocumcnto*
M. Boifodé íipíyó M« Para que np^be-
cruííjcun^? ^ .-zpmos muitas Ve-
D. Bó cununhé no D. Píifá que Deos
TUf^â idzehé cií* rtt)sUvr€denoíró5
- toará» dó fada) d¿
< tthewójüóibuyé- dcHÍ)iub<?sôS Gar-
. fi^. - -

M. Canghi cañé da- M.Hebom^eâdo-


tó' (íi>dú èná ío

D. Hómohí.
M.Sái^rí¿fetóéuM M*Aquéífliadmiaís?
c etiá ? fé cífufá dó porvéiuíaftttief-
c efeíJCidé? ^ C ma Cruz de p^o?
0i!G^hÃâí. NÓftet- -D* Naó.; Vc^o a
*^ foeafcicfufa¿una CrbU£. limbi%ftio-
•-. Ê^ÓitthehétíJE- -. nosde lOL^ U
-'a:Síu:Gèrifto,d?po. Chi-iíto,4w«tiel-
•'iáeáéctírí'cübóái la morreo por a-
-níftâí-ó^éró íoJE- mor noflb , por
•i. vSl^:C:Mfl:c^^da- iílo adoramos nel-

laaJESU Chri-
.IV

M.Moroéiiiiéd^at- M. Àffim ftads vos


-.'
bambem G6rt> ^
^'-acm*írt^,f6jfédi- •c toag^ia 4ô JE-
*• jdidó&áíítaMferia SU ChnítQ'^ &
com as Imagens
•'^<ífó A¥irü¿dfb¿rt
& éè tft'ácí»' os
.a .
Saa-
Partios que eiíaó
no Ccb ?
£>. Mõ?*^ Darékil t); Aifim tô%'eí
cüfcltíhmháfódzí, ;
Nüó adoro Ò ^'ao,
fo crájfó btítthá ; • àpêdrá^ buóBar-

biíié^i^é fiéktó ^ yb^ ñlá$ üftricaiiié- ji

cuduhifiháfé>íã- • -teádó^ftí abs^Sfen*


tuádibenhérí mó '
' tosí figurados ha-
dzí,mó eró , mó ^
fuellas aftííágtns
bunhá. ^íáéípao.$diê |)¿^ra,
ôcdcban^r '

bud liíj^) .M ííTí r

íujij-i'j im&r


IdiWMttit^a-í
" tíiókmíiá tu-
;
i
¡m M Mitílza-
'•
doi^qiíé-gàâtda
*•
-<pHSii^: íé yé -^-^
¡i ^'•théñtta-iey t de
lUwai^aél tapa '•¡Dé^í.-IÍí'"'»
nóJehé. i.'ii!

Chrj.
21 Cateciftno da Doutrina Chrijlja
ílaõ bó fiwí mó ChriíUó para íb

Arãkié ? falvar ?

P. Vró iwó : Itú P.Hadeci-er,&cr»


Tupã faí ; ibaba- pcrar cm Deos,6c
nbí ibãbú fidí amalo , &: guar-
. fambé ibuonkécé dar os feus Man-
nó Tupã dehé : - damentos. >

. gvicádóTupãpo-
.; dehé né fó yé ,fu-
: j .

^
.«çvaridzá Tupã nó
dehé. ,

M. Vdjé iwó bó itú M. Que hade^aber,


-
wonhé Tupã faí?* parabém crerem
- , Deosr? . r

D. NetÇówonhé fú- D. Hadè feber bem


worobyTupãdi- os Artigos da Fè
;^ '-^pêrctócrÍTÍ n6Sa- declarados da Sã»
t^ Madre Igreja.
Madre Igreja.- ta
falVar-fe o
lA.VJíbx; cuné du-^ M. Pode
-,Xtetçokiérí ,Tu- qucnão íabeqttc
pamoArakie.^ haDeq??.; p/i i

D. Wité. DowaKf p.Naõ pode, "ainda


'
próh dubôhéVi ,
; que qnaó íoubef-
7"^bónó tody;§wí fe piòr falta do

!inó arãkié nó net-


!
. Me^lj^ej que }ho
^
çókiépríb^Jfppã
inhá.
^.ÍN}ói|ietçókÍ6{)i,^ Mvgje^P^^n?
A^^ lingua Bràfilda Nação KirH ^ J
bojSátilliniaTri NÍVÍlerío da^San<.
nicladcinh ató cu- tiíiima Trinidkde
né lliipsibó dódfr ^
pôde confelFarfé ?

buânghété fó wa-
re ?

t).Didf füipabónS D. O Padre 5 hU i)


ware idióhói < pôde abfolvea
M. Vdjé iwD bó itú- "M. Que haveis* dé
wonhéTupã eyaí < fazer para íàber
bóAGawonhéidi-* bê crer em Deos i
óhó dehé ? & amalo ?

t). Netçówonhé hír ;D; Heide fabeí béríi


me dó itú Tupã ^ ò Credo o Padre¡^

dó Bocúpadzúá^ nollb i a Avd M^


dó Ave Maria j dó riamosMandamé-
dez yé íuwaridzá tos da Ley de
Tupã dó i cinco Deos,^ da Igreja*
yéfuwaridzálgré
ja nó dehé.
M. Buânghéá cuné Mi Peccào por veft-¿
lo Tupã ipadzúá tura os pays i out

boho^idéá bohó, as mays, ou osfe-


iíeté bohó nó nhoresj&pàysde
ikendé kiéá dó familia não ©níi-
fuWoroby Tupã nando adoutfiiiâ
dó dinhúnhú ? aos feus filhos ^ éfs

cravos, SciUbdi*

V. I G- D.
Catecifmo da Doutrina Chriftãa
{^ ,

). Buarígheá <lru-
Buârí£^héá Cxxx- D. Peccaó grave me-
I by. te.

M. Bibé.nócuncitú M. Baila fomente


Tupa eyaí bó crerdes cm Dcos
ewi mó arakiédí? para vos faívar ?
P. Bib<d^. Hib¿ O. Nao. Masheicfe
banhídehé ibábú ter também cipe-
fidi íàmbéhibÚQ- - rança nelk , que
nhétó nd Tupa 1 me hade dar o
ÚL - . premio das: boas
obras.
M. Sodé ebabaübí M. Por qual moti-
ibábúró? vo efpei-ais iílb ?
D. Nó duniónúcrí- D. Porque Déos he
bunébíerí. Tupa; todo poderoíb y
. nófucicorékié,nó .. porque he fum-
, icanghi cruby; nó mamente libci'al j
fucá cruby cudó- . porquehcfumma
hó^nóíi pcrétóíi- bondade ^ porque
- r. di icn^nghité inhá : nos quer muito i
cudóbÓ5nóinhá- porq nos tem pro-
' .críJESÜ Chn- met ido a fuá glo-
:•- íloddmhurçTu- ria i porque
6c
pã cubóá. morreo por nos
JE SU Chnílo
Filho de Déos.
hL ydji cucrikiété M. Que havem os de
do Tupa di ? pedu* a Déos ?

•a ^ - D. D.
.

D.NetçowonhéTu- D. Conhecerinosbé
pacuna :iipn iié a Dcosj ò perdaò
Tupã mó cubu- ' . dos noílbs parea-
ânghété dehé : dos, a graça Divi-
graça Tupã dê- r:',\na^&. anolia iaK»
hc^cuítúitúíêm- vaçaò.
bohó mó Aiãkíé '

nó.dehé. -

M« Vdjc iyrobphó M/QsciDais depois


'

dehé? i .^lííb l
D. Icanghité wcáió- -í>. Todos os bens \
ye dó anhí bobó hemos miíler al-
dó ibuycwobó Gmpara oGorpo,
bolló* . como para a al-
> ; ma.
M. Wíctifteducá- M. Pôde {ál^ar-fe
kiérí dó Tupã queiii nao ama a
mó Arãkié? Deos?
D. Widy nó fucá- D. N aô p6de fen^
, ,

kié dó Tupã bó- amaaDcos íobre


hohócríbíE. todas as cou fas.
M, Vdiéivcôbò aca- M. De que maneira
widób^ do Tupa haveis de amar a
bó hohóci íbae ? I>eos íobre toadas
aseoufas?
D. Nó -dzucáicka •D. Amando*0 maia
idróhó tó hiwa- *
que u mm ha «fa«
nhcr¿#b6jbi padzu, acudaíqueaiBea
bó C ij pajTr
*
j6 Catecifmo da Doutrina Chrijiãa
bó hidé,bo hinbú- pay , quo a minha
nbu bo hohocrí- roãy, meus filhos,
bx ditçohori mo- & tudo que ou-
rada. ver no mundo.
M; Sodé açáwidóbac M. Porque amais
dó Tupã. / fobretudoaDeos?
D. Nó hipadzúidzã D. Porque he meu
Tupã i nó dunió- Pay verdadeiro;
.ríliietçã.5 nó du porque he raieíi
nunhérí hictçã Creador , & meu
V bóiburété,nó du- Salvador , & da-
^-

dírí ícanghité hi- dor de todo obé ;
, dióh6,nó ícangbi- ¿C porque he fum.
. widóbae bo hohó- mámente bom fo-
críbíE , ináró can- bre tudo , por &
ghi bó fucá widóá iíTo amável fobrc
idióhó bóhohó- todas as cou fas.
críbac.
JM. Canghi cunêííi- M. He bom amar ao
, cá dó detfaho, mó feu proximo , co-
fiicá didóhó fame- mo a mefmo por
fi

. pi'é Tupã ? amordeDeos?


X). Canghi ; nó vró -D. Sim porque he
;

^ .yéíuvvaridzá Tu- mandamento de


pã. Deos.
M. Vdjé iwóbófu- M. De que modo íc
• A icáá dó detlãhó mó ama ao feu proxi-
¿ j4úcâá didóhóá? mo como a íi mef-
«\S D. mo? D.

i
NülingmBraJil'daNapoKirm. ^y
D. Nó lüleá dó ican- DJ Alcgrando-fe de
diíté dctçãlió bó ícus bens ,"& não
iburété^mófuféá ; lhe defejanrdo mal,
do dicanghitéhó. como fe alegra
dos próprios.
M. Vdjé
. ibenhété M. Deque lAancira
bó cúbete dó du- conhece quem
fe
cárí do Tupa ? ama a Déos?
D. Waicutçú mó D. Recebendo a S ã-
yebédzú Tupa to Bautifmo ,
,-
&
finé íoyé íuwafi- guardando a ley
dzá Tupa ; íó ye de Déos , :da &
fuwaridzá Santa- Sata Madre Igre-^'.
Madre Igreja nó ja.
dehé.
M. Sodé itçohó yé M. Quanto$ íàó os
fuwaridzá Tupa? Mandamentos da
IcydéDeos?
D. Mycríbas myfa D. Sao dez.
Vede pagina 9,'
M. Sodé itçohó yé M. Quantos? íàõ cá
^fuwaridzá Santa- Mandamentos d^
Madre Igreja? Sita Madre Igre«

P. Mybihé nijrfã D. Saocinco» :

. Aí. Pag. 10.^


5S Catecifmo ãã Vñiitrina Chri/lãa

y.\ \.f
" *

í ly

DIALOG O III.

X>Q:Smiffimonome de ^ESUS,&
in^oça^ao dos Santos.

M.Can^hicuné H^ bom no*^^


f

íipereto idze M,
Chnílãosonomc
tiicarcm os
Jb:SUSnóChri^ '

'
deJESUS?
D Çanghi idzené D. He bom contra o
úh.Q\\ó idzené
9
diabo , contra &
iburécé nodehê. qualquer mal.
M.AdjéJESUS? M. Quem *he JE"^
SUS ^-^br.i L
.
.

P. Inhurge Tupâ D. He o Filho de


coho duimyperé- . Deos , que nos re
O'iri ketçâá bó mio do cativeiro
r nhewó. do demonio,
}A Ganghicunéda- M. Havemos de a-
^^ tó^udiibohOí'^a- joelharnos , ou a-
dé tçãbú bohó baixar a cabeça ,
cunaVnó íiperctio- / quanJo fc noinea
jd?:.éJ^US?'i o nome de JE*
SUS?
P, Canghi. D. Havemos.
JM. M.
Na lingua BraflldüNdfdi Kirhi íÇjí
M. Moró cuné dehéi M. Havemos de faV
nó liperccó xáté • zeraííàmtaitibem
Santa Maria ?. -quando fe nomea
- o nome de Maria.
D. Moró,nó idéTu- D. Aífira mefmo ;
pá Santa Maria. -• porque he May
'

o'JdeDeos.
M. Adjé dimcrí fó M. Quem: rc^a a
Tupácudóhó?. ; Deospor noi?
D. Santa Mana do D. Maria Mâyídc
idé Tupa-, anhí- Déos , êc o noíTo
wonhé dócude- Anjo da guarda.
nhénódehé. M.^ iPor ventura c¿
M. Bihécríbje cuné dahum de nos he
-'•

nunhé ketçáá nó uar dado por hu


anhí^i^onhé?' U t;tí^o?-
ir?'? 'Q
D. Hóiriohí. )
D.AÍÍlmhe. V
-M. Sodé bihécríbae M. Porque Déos at
íidí anhíwonhé finaloií a cada hu
nóTupa cudóhó? de'ac¿ hum Atfc
•j^'F^aí :- ;
-
^
D. Bócúnúnhéinha D. Para ^ nos guar-
bó nhe wó,bó ibu- de do diabo , do
anghétéjbá ibu- peccado , Se dç
recé wohóye de- - todos os males,
.hédí.
M. Sodéemé fó an- M. Que rezais aò
híwonhé do cde- voíTo Anjo da
. nhé? D. /«guarda?, ^
jP^
4.0 Catêcifmoda Doutrina Chrijlaa
P» Moróhimé Bd :' P.Rczoírífim.Aftí
; Anhíwonhé didi-? V jo de Deos,^ fois
j: rínóTup^hidió^ damiDha guarda,
^..hó,dó hidcnhé , pois a vos ertou
l
fdórfiné .enáAJiièí entregue por pic£.
/ déighyidónunhé dade lobcranajho^
hietçã eíiái, bó je alumiaime ,
r. ibtírérié: dolíeiídé t : guardaimè, guia&4
me,&: governai-»
'/ hi^dióhó : dó euè me. Amen JE--
c iidíadé . -hm déBê. - SUS..
rAmen JESUS,
ia Adjè dimè-í fá M. Quem mais roga
' Tupá cudóhQlno-

a Peos pornòbu ;

P. Santuâ. dibárí D. Qs Santos que


móarâkié. :; .<J eílaõnbCeo. ¿1
JM.. Vdjé iwó emé M. De que modò^e^
: faidzádi l "
zaisaelles f. /

í). Vróiwá; Bóffin- D. Defteni-odoiVps


tuá dó inhúnhú Santos ícrvos de
-'^-^Tupãdó cméá iò Deos » rogai a
Tupájbóíidí di- Deos ,
para que
^ graça hidióhó, bá me dé a íua Tanta
Jiidzenunhé id2.e- graça, fieme livre
né ibuânghété , de todo o pccca-
V
bóhiwídó itúità do , fie para que cu
. fembohó mó arã- vá 2.^o2ar a ília
. íàntí^
Jtía lingiía Braflija NkçdúKiñfi. 4I>
.íanta gloriar ".no'
Cco. '
'-

M.Vdjéinghí jmo-^, M. Quando have-


ró cunáüí? •
v:v^í*í is mos de reatar af*

Cm?
D Hovp idade /caf p.BeiTipre.'M^sef.
hó próh canghi" pccialmente qua-
dz'^,imoTÓ,,nóü"„ do cabe o día d»
fefta dos mefinos
íantui '. i") ÇantoSrv
M. Sodé cuitúitu M. Porque caufa fa*
fcmbc^ió Tuj>4 ^2.çm9sfellanodia
buyé •ántdá. '-^
'^ ^
de algum Santo. ^
D. No íembohó r6 D. Porque ne|re día
utcWé íiwiá Tu- antigam^tie fo-
denhé móarákié, rao para o Ceo.
M.Sodédehé?; ; M. Para quê ^mis^:
D. Bó iiTioróiinorQ*- D. Para óbrafraos
té fantuá cuna.
'
coma elles. abrá'-
^ rao. '
^

M. VdjéiwóChri- M. Qiie hade faier


ílaóánó idióámó o Ghriftàó, quan;
feráiTupüi iv. doentrana^Igre*
,
vj -'-t <^ a «Vja? ^^ü'r -^
D. Maíbóbaedódzú D.Toraar agua ben-
Tupã,datóbacçu- ta, por-fe de joe-
dú , píbae crufá , lhos ,
períinar-fe,

4jiébae dóBó cu^ & rezar o PadrJ


.. .. padzúá^ ,>:. noflb,
.
41 C^tecifmtrâàDoutrinaChriftU
padzúá j^clo Ave nolFo, 6c Ave Ma-
Maria nóiche. na.

GAPITVLOIL
Pos myílçHosque iççpa^

DIÁLOGO t:;::;

MííSodértçoHô X JT.QuátosDeoí
Tiipá?^ Mfcha? L

Djtôihéwíuóbae. D-Humió.
M. Spdé icçohóFef. M. Quantas Pcflba$
\ loaf: r
_^ .M - íaõi^ >

D. Wachánidikié. D. Tres.
M» Dópeixtó ena. M. Dizei quaes ^5.
D. Tupa dó Padzú, D. Decs Padre ,
-. Tupádóinhurâ; : Deos Filho , 6c
Tupã dó Efpiri- Decs ElpintoSã-
to Santo. to.
IA. Vdjé idzc buye M. Comofcchatpaó
^ faidzá. D, ^ todas
Na lingua Bra/lUd Nação KirirV 4^
todas tres?
D. Samiffima Tn- D-SantiffimaTrim-
'

nidade. ^
dade.
M. Eílas trçs^ Peí-
M. Wachánidikié
Tupa cunero wa- feas íaò por vfen-
chámdikié Pcf- turatres Deoíes ?
loa?
D. Cohódy Bihé-: D. kao , mas hum
widóbaeTupá.
^'
fó , ÔC o mefnia
Déos. ' V^o'í^

M. Nóbíhécríbx M, Se cada h& das


Tupa Waehá^i- 1
ti-es Pcffoas. -he

dilcié PeÜoa , fo-


-
Déos, como não
débihéTupãne- faó^naásque bám
rú? < íóDeos?
D. No hohódé Ipa- D. Porque o Padre»
ám hohóde íti'
K
oFilho,6co Ei;
-

huraihohodeEf"' pinto Santo faó


Santo dibó- '
Pcllb^s diftintas
pirito
hóá,hohókié Tu- entre fi , ^ com
tudo ''nao fe di-
pa dibóhóá nerú,
ftinguçemquáto
Déos.
M.Dóbenhéwonhé M. Explicaimc íílo

- uróenáhiaí melhor.
D. Mó iwódni ibe- D. Explicarei iíTo
nhé ró hinhádL com o cí^emplS
Bóitçãbúiwódzú •
Üo rio. Nafce ^
Si-
44- <^teciftm daTyoutrindX:bn¡iU
'^
Sipehóté dzújdó agua da fonte do
'

- -dipchüwímahse , no, ÔC corre for-


módiwóidzâ ,do- mando o riojôc
. -ró fipehowidóbae dahí íahe forman-
, mó dzunú. Ene do hüa lagoa. A
nó dzú mó itçã- mefma agua he a
bú , ene nó mó que fahe da fonte,
riwóidzã , ene nó: corre no rio ,S¿
' jnó dzuriú cphó:
forma ajagoa. A
proh wa.chánikii- fonte, o no,& a
;;.Íoéíípehôtéázú.: l^goa faotres lur
'
.itcabú,i\vód¡£Ú, gares diítintoseti-
f dzuriú, if)ónó':bi- tre 11,^ com tu-
;:,tóhóné ^zu fi^pe- do hehúa fó,&a
hôtébóitçãbú , mcfma agua que
, -ca-ó' iwói dzà mó fahe da fon te para-
.dzuriú nódehé : o rio , &; pXra a
Moró Tupa Ipa- lagoa ; AíTim o
Tupa lübu-
dzú, Pad re he Déos, o
rajTupaEfpiri- FilhoheDeoSjO
to Santo , ibáió EfpijritQ.Sant;ohc
r tibéhóné Tupa Déos, ¿c com tu-
mó Wadiáaitii' do he hum fó , &
( luéPeílba. \/ o niefmo Déos-
;
em tre^.Peíroas
^ .
: .V i diílintas.
^. Adjédiniól^ié- M. Qiial das tres
hóríj Ipadzu.bo- Peijoas foi pri-

^
liój '
. "meiro,
,

húiivgiín fíraJUda-K^çâo Kiriri.


45
hó Inhurã bohó,
, inciro , o Padre,
Eípirito Sãto bo- ou o Filho, ou ô
_ ^o ? Efpirito Santo?
D.Vyandydiniókié- D. NaÓha primeiro
hórídibóhóá^mo- entre elíes tam

:

róikcnhélpadzú, velho he o Pay


moró ikenhé I- como o Filho^co-
f

nhurã, moró ike- mo o EfpintcSã-


nhé pípirito San- to.
to.
M. Adjédifétédidó. M* Qu^l delles he
hóá ? mayor?
D.WandydiTétédí- D. Nenhúa He m4-
dóhóá ; nó bihé- tr^-^-^--
yor da outra,por
críb^Tupã,ibó- que cada hua he
nó bihewidóba: Déos , ôc com tu*
Tupãnerú. do he hum fó o
mefmo Deos.
M.InhádéfmióTu- M. QuéfezaDe(«?
pã?
D. Wakiépríb^du- D. Ninguém fez â
niórí Tu pá; diná- Deos por
: mef-
íi
hó tçohó kenhé- mo fempre por
hohówí idade toda a eternidade
Tupã. foij&fefá Deósi»
M. Tcohó oiberu M. Teve Deos prin-
Tupã kidé ? cipio?
D. Oiberúkié Tu- D, Deos u0 temj
pã. M, prin-
^,6 Catecifmo da Vòiitrina Chrifldâ
principio
li
M.Tçohpcunéibu- M* Te corpo Dcos?
ycvrohóTupâ?
.D. WandjK Anhí- D/Naórèmiporqiiè
¿zâTupâ ; bihé hepuroElpínto;
., , -nó fiWÍ Inhwrã •
fomente fazendo*
l -Tupã* tio tçóho, ; íèhomerftioFilho
de Deos^entaõ to-
wobóinhá. .
rn ou corpo hu-
mano.
'M. Iremby Tu^U Jvl.¡ Deòs por vcnta-
kidéuí? ratcráíim/
D. Irembyté. D- Náõ póie to"
fiin.

DIALOGO II.

t>eDi^os Creador.

Inhádé finió- Quem creou


M. críbae
críté aió rada ^
fiuió- M. las
todas as dou-
na terra ?
P.NóTupádóku- E). Deos notlo Sc-
^ ' *".
tiilor.

M. Adjé Tupa. M. Quem he Dcosf


p.-lféarãkié , rada I>. He o Senlvordp
nó Ceo,
Nâ lingua Brajil da Nação Kiríri
nodche,ciitcohü- C.CO, 5c da terra,
rí mo Arâkié, mó &detodasascpu-
rada nó dehé. íàss que ellaó no

Cco , &
na rerra.
M. Idiódéíínió Arã- M. Para qfczDc-os
kié , rada nódehe oCeójóc aterra?
in há/' ^

D. Gudóhó. D. Páranos.
M. Idiódé niôict- M. Para que nos
çíáinhá.^ creouanoí^/'
'D.Oidóhó,bóku- I>. Farafi , para que
vviá mó
arãkié dó foUciTios a gozar
'
cuituitú fembo- a;:faa gloria líb
hó. Ceo.
M. Vdjé mó bó fi- M. De que modo
nió íiniócríré mó creou Ocos todas
rada nó Tupi? as couíàs no mu-
do?
^D.Bihénófimé. D.^ Somente coiña
íua palavra.
M. Adjé dimók-é- M.Qiiem creou pri-
hórímóAi'akiéi*' meiro no Ceo f.
D. Anhíwonhéá. D. Os Anjos.
M. Buanghecrí cu- M. Peccáraõ por
né Anhíwonhéá ventura oS; Anjos
iwobohó finio no depois de creadosf
Tupã.
D. Buánghéá,nó fu- D. Pcccáf a6 ; por- .

le que
ij,8 ,Catecifmoda Doutrina Chrifiãã
íé cruby.dó dican- q confiarão mui-
-
.
ghitébóTupà. to na füa fermo-
fura como Te a
í,

naõ tiveíTem re-


cebido de Deos*
S6dc Tupa do-
M. M. Que fez então
GOhÓ ? Deos ?
D« Myperéwídioá D. Lançóu-os de íí

:, dibohó bó ficroá precipitando -os


mó funhé radá^ no inferno , ôc
'^u¡iny > doró fiwíá entaó íicáraó Dia-
T ./dóNhewó. bos.
^. Buânehé cribas M. Todos peccáraóí
cunear
«D. Biianghécrídy J D.Naó pecícâráô to-
. tçohóbçdibuân-
.
dos mas ouve
,

' ghérí , tçohóbae


.,
huns máos i ôc

dibuonhérí. outros bons.


M. Mode cuné Ari- M. Onde eftàó ós
hiwonliéá dibuo- bons Anjos?
-' nhéríf
D.MóArãkiéfiba- D. EftaõnoCeo.
téá.
*M. Adjc diniókié- M.QuêcreouDeòs
. hórí mó rada nó primeiro na ter-
\,.Tupãf ra f
,

D. Adam idehó Eva D. Adam í Sc Eva ,

^ dimókiéhórí^eró- que foraó osnof*


fos
Ha tingiiã Braflija Nação Kiritu 49
dzaciitoá fos primcn-os pays*
M Vdjé ditórí nó M. De que couíâ
Tupa dó ibuyé- fezDeos o coiípo
wohó Adam ? i de Adam ? .i

D. Bunha ditórí í D. De barro ; 6c en*


doró íícró Anhí . . taõ lhe poz den-
diniódiérí inhã - tro a alma 9 que
idiómóv 'fez de novo. >

M. Vdjé ditórí iiihá M. \Dè que couíà


dóibuyéwohóE- r formou o corpo
:

va? : L jde Eva .2 . x

D. Imefú Adam t D. De hüa coílela


MóíunúcéAdam - :íieAdam : eílan-
fipeicrí imefú nó "i> fdo dormindo A-
Tupâ ibó 1 bó dam^Deostiroa
fmió ibuyéwohó ddkhúa.coildat
Eva. o para formar. Q
corpo dè Eva*-
-M. SóJeTupãiwo- Ni. Qiie fez Deoâ
bobó finió Adam depois de ter cuca-
idehóEva? do Adam^oc Eva?
D. Perctóbx yéfu- D.Deulhes hú pre-
- waridzá itihá íai* ceito para fer co*
dzá i bó inetçó dó nhecidodelles co-
difé inháá. mo feu Senhor.
MSóJefiméTupâ M. (^e lhes diíTe
faidzá? . ..,: . Deosi*
D.MQróchí fimé-Bo Ê.AflimfallousFif
xihtt- D Ihog
If o Catecifmo da Doutrina Chrifiãa
nhunhú nióa'íbse lhos,tudo que eftá
. , finiócrícemó rada creado na terra
i «dóhóá j bihé ró he para vòs : fo-
ÍMXXL diprókiérí mente deílafrui-
- cnáádi , fimé Tu- ta naó haveis de
-:pã :(doro íitóbas comer ( moftran-
^.uihc-futú inhá lài- dolhes húa arvo-
dzá) moró hiken- re de fruita ) af-
f\ idé édohóá idzené íim vos mando,
!• cnháájfimé. Nó para q naó mor-
imoró enáá mó rais. Se vòs fizé-
i i xlzumykendé et- reis aílim como
çohówíróbac ke- vos mando, vive-
-/.nhéhohó mó ra- reis ambos mui-
4. dá, íimé Tupã , tos annos nefte
, j.doró ewírobsE mó mundo , para de-

Ü arãkiédi Mpró pois hirdes ambos


ewatçáá tnoró e- aoCeo,aíIim vòs,
? >jikunhú j moró como voíTos fir

- .ctcá, morócribas lhos,ôc netos, 6c


ditçohórí mÓTa- todos os V oil os
-
dá ewobohóádi. defcendentes. Se
Nó imorókié e» naó fizéreis aílim,
náá^íimé Tupã, todos morrereis
nhácríb» cwat- com os voílbs fi-

çâá idehó cnhu- lhos, ôc todos hif


nhú , dó cticríbçá reis ao inferno.
• iBÓfuíúnhewódi
-. M.
Ka lingua Braja, âa Naça^o Kiriri.^ 5
M. Nea-í cuné cu M. Guardarão os
tóá ró yé luwari- noflbs primeiros
. dzá Tupa ? 'A of^^^pays o preceito^
^ Deoslhcsgoz?
b.Ncdy.^ D.ííão guardarão.
M. Buré cuné ró M. Foi por ventura
ibuânghété cutoâ •
máopara mscílç
cudóhó ? j peccado (dos %oí*
. i los pays?'.- o\à

D. Burécvuby; ina- •D.^Foi bcmruiip


rómó cuyahibae- por iflb fosnos
rasinhunhucríbx concebidos todos
nhewóketçãá. efcravos' iíoldiak»
bo. òb y\
' ^
:

M. Wí cunéfanhiá M. Antigamente as
- dinhácrírí tudc- ..almasdos q mor-
nhé mó arãkiéí' riaòhiaòporvcn-
turaaoCeo?
D. Widy famcpré
. D. Naõ hiaó por
ró ibuânghété cu- caufadeíle pecca-
tóá. do dos noílos pri-
meiros pays.
M.Sódedóighy? M. E agora como
he?
D. Nó iwaicutfu- D. Se forem bauti-
críá mó yebedzú zados, 6c fe forem
.

Tiipà , nó ibuo- bons , agora os \


nhétéácohófiwíá morrem vaó pa-
r dinhár Dij ra
¡J
2 '
Catecifmo da Doutrina Chriftla
dínhárí mo ara^- ra o Cco.

kié. ^

M- Sódc imoró do M. Porque agoraaf-


ighy , imorókié fim luccede , 6c

ludcnbéncrú. não era aííím an-


<> tigamcnte?
D. Nódicrífambé D. Porque o Filho
ibuánghété cutóá de Deos morrcn-
dó igfi^ nó Inhu- do na Cruz fatif-
: ^â Tupá dipácrí^ fez por elFc pec-
Lo.ffinócrufí. " cado dos noílos
-fays. ;:. •-.••.
i

M. MódefibátéTu- M,OndeeftáDeo&
pá dó ighy ? agora ?
D. MóArãkié,mó D. EílánoCeo,'&
rada bácríbuné. " naterra,&emto^
do o lugar.
M. Tó cuné cukei- M. Podemos pçr
téáfócubí dó Tu- '
ventura alcanç*-
pa mó ighy? devèrmosaDcos
aqui?
D. Tody nó iwakié D. Não podemos,
ibuyéwohó. porque náo tem
corpo.
M. Mode cuné inet- M. Pois onde o po-
! çówonhécunádi? deremos ver per-
feitamente /*

D. Mó arãkié iwo- D. 'No Cco depois


. bQhó .:.{:•• V d*
Nd lingua Braftldk iNaçaõKiriH. 55
bohó cunháté. da nqfla morte,
MSódeitçohóíibá- M. Qciantos luga-
té lanhíá dinhá- ^ res ha no ceiuro
crírí mó lünhé ra- ; da terra para mo-
ti ámy ? V rada das almas?,
D. Samara órobsc. D. Saó quatro O .*

, Sulii nhc\vó,Pur- í Inferno ,0 Pur-


gatono , Limbo gatorio, o Limbo
- vinúá , Limbo dos menmos , 6c o
dos Samos Pa- Limbo dos San-
dres. tos Padres.
M. Vdjé fufú nhe- M. Que coufa he In-
wó ? ^'i : ferno?
D. Ifú buyé ditçe- D. He hum incen-
crínúkiérí , idió- dio de fogo inex-
mó fimáidzãté tinguível aonde
nhewóá , etçôhó ardem de veras 0$
. nódçhé dinháci í- diabos, & os ho-
rí idehó dibuân- mens , que mor-
ghété ; prikiéprí- rerão em peccado
bx funúidadé ilu mortal j&eíTefo^
• faidiá 1 jiomódi. go nunca acabará
ce queimar os có-
demnados.
M. Vdjé Purgato- M. Qut: couíà hc
, rio ? Purga^crio?
D. buyé mó it-
líú D. He hum fogo
joncá fuiu nhe- agrande por cipia
wó| Í3.-,...piij dq
i
kn Ç4, Catecifmo ãa Voutrina Chrijlaa
wó 5 idiómó íibáté do Inferno aonde
fanhiá dibuonhé- eftaó as almas vir-
ri, dinhácrírí idc- tuofas dos que
-

hó graça Tupãbó morrerão cm gra-


'

íidífambédibuân. ça de Deos , para


'gbété j nó dicrí-i látisfazer por Teus
kiéde inháá mó peccados ,
pois
radál náo fatisfizèraó
inteiramente ne-
fte mundo. -

M. Vdjé Limbo vi- M. Que he o Limbo


-
nuá.^ dos meninos?
D. Nucrá cabonhé D. He húa caverna
cruby mó itçon- obfcurapor cima
cá Purgatorio : do Purgatorio ,
idiómó íibáté vi- aonde eílaó os
núá bupí dinhá- meninos que fal-

crírí iwaicutçu- lecéraó fem bau-
kiébaeá mó yebc- tifmo.
dzú Tupã.
M. Vdjé Limbo dos M. Que coufa hc
Santos Padres? Limbo dos San-
tos Padres ?

D. Nucráté mó it- D. He húa caverna


çanca Limbo vi- por riba do Lim-
núà: idiómó iwóá bo dos meninos ,
kenhé fanhíá dí- em que cftavaõ
antigaméte as ai-
buonhérí , i}ó
4nháátá ^ . mas
Na lingua BraJilM NaçaíKiriri.
f^
iftháátá bó inha mas dos Santos
JESU Chrifto ; Padres, antes que
idiómó ibabanhíá JESU Chrifto
docohó ibabu íité morreffe , efpc-
JESüChriftobó rando ahi pela fuá
fimy peré inhâ fanta vinda, para
ibó. qoshvralTe della.

DIALOGO IIL

De Déos Homem.
Adjé diwírí Quem fe fez

M. dótçóhó,Tu- M. home das tres


Pefloas Divmasl,
pá dó Padzú bo-
hó,Tupã dó In- DeosPacre , ou
hurâ bohójTupã DeosFilho ^ ou
dó Efpirito Santo DeosEfpiritoSã'-
bohó? to?
D.BihcTupâdóIn- D. So Deos Filho*
hurã.
M. Vdjéidzélnhu- M. Gomo fe chama
rã Tupã dó tçó- o Filho de Deos
hó? feito homem?
D. JESU Chrillo IXSe chama JESU
idzé. Chrifto,
^¿
^6 Catécifmõ da Doutrina Chrifiãa
M.Adjé J E S U M. QuemheJESU
ChriílQ? Chrifto.?
P.Tupã idzãjtç^hó D. He verdadeiro
• idzã nódehé mó Dcos ,Çcverda^
j rJk;ètfâàhd dciro homem co»
mo nos,
M.. SódeTupâ idzí M. Como he ver*
JESU Chriílof dadeiro Deos?
Pr Nó Inhurã idzã D. Porque he vei>
Tupã 40 Padzu. dadeiro Filho de
Deos Padre.
M-SádetçõhQÍdz^t M. E como he ver-
dadeiro homem?
P. NÓ inhurae idz3 D. Porque he ver-
*
^ Santa Mafi^y^í- dadeu'o Filho d|e
gem. '

¿*/l Maria Virgem.


fM.idiódé fiwí inhu • M. Para que a Fi-
rjeTupã dó tçó-^
i
lho de Deos fe
L hómóketçãá? fez homem como
nòs,<'
D.Bóíidííãmbé cu-. D, Para farisfazçr
.biiânghéíé inhá^ pelos noílbs pee-
bó cu my pereba 1 çados,6<: para li^
'

: tihew ó nódehé. - vrarnos do ínfer-e


<
'^•'."-^ '... '
.
" • na
M- Sacrí cuné nó-- M. Nafceo de mãy
r jiicjéjmQketcâá.i"" f. comonòsf
P-Sacrí, D. Naícco. .

14 Mt
Nalin^m Brajil da Nação Kiriri. %j
M. Vdje iwo dó u* M. De que modo ?
• .

ròr
P.Niócrí ibuyéwo- D. Formou Deos
hó dicanjíhirí nó hum corpo per-
Tu pá mólubj^ró feito nas purjffi-
Santa Maria dó mas entranhas da
iprí ; niobae anhí ^
Virgem Maria c5
ibuonhóidzáté , o íeu puriílimo
bó ficro mó ibu- Sanguç , ôc c.reou
yéwohó : doró húa AhnuSantif.
jcraráidióinburasi fima infundindo-a
. Tupa do dipí mó no Corpo , & lo-
dibuyéwohó , mó go defceo o Filho
danhí nódçhé ; de Déos unindd-
JMoró fiwí Tupâ fe a cfle Corpo, 6c
dótçóhómó ket* aeíla alma : defta
Ciá. maneira Deos fe
fe2, homem como
nos,
M, Adjé ipadzúJE^ M. Quem foi pay
SU Chriíto diíá- deJESUChrillo
crírímóradá? paícido na terra?
P. Wandy ipadzú D.Não teve pay na
mó Bihé
rada
j fomente te*
terra,
Santa Maria dó ve por Máy aVir-
ide. gem Maria.
M. Sódewóuró? M» Como pode fer

iffo?
58 Cãfecifmo daT)o titrina Chriflíd
D. Nó litohókié D. Porque a Virgem
Santa Mana nó Mana não teve
craetéiBihéTu. comunicação c5
pá do Efpirito homem algum :

Sãto dunióríibu. fómence o Efpiri-


yéwohó JESU to Santo, que hc
Chriílo do iprí Deos, formou do
Santa Mana mó fangue de Maria
fubyró. Sanciílima » nas
fuás puriffimas
entranhas, o Cor-
po de JESUChri.
fto.
^
M. Surcnghékié cu- M. Naò foi caiada a
né Santa Maria? Virgem Maria ?
D. Surenghécrí D. He verdade que
próh idehó Santo cafou com S. Jo-
Jofeph , ibónó íi- feph, porém nao
tohókié inhá ne- teve com munica-
rú ; pírobse m5 çaõ canial com
dera moró ibyké elle ; mas habita-
fembchó di| opó. vaó na mcfma ca-
fa como dous ir-
mãos.

DIA'
Na ííngua Brajílda Naçdi Kiriri. ií^

DIALOGO IV-

De Déos Salvador.

M.
Adjé dumy
perécríri ket-
çãábónhcwó?
M . Quem
vrou do de-
monio ?
nos li-

D. InhuraeTupãdó D. JESU Chníl¿


.
JESUChrifto. FilhodeDeos;
M. Sóde wó bó cu- M. De q modo nos
myperé bó nhe- livrou do demo-
wó? nio?
D. Páwohy bó íidí D, Sendo morto pa-
dipríinhádófam- ra fatisfaxer coin
'
be cubuánghété. o feu Sangue pe-
los noilos pecca-
dos
M.Modefipáté? M. De que maneira
morreo ?
D. Podedócrí mó D. iMorreo pregado
crufá. emhúaCruz.
M.Inhádéfipáf M. Quem o matou?
D. Nó Judeóá. D. Osjudeos.
M. Potú cuné Ju- M. E os Judeos ti-

dcóáfóTupa.^ ohaó poder con-


tra
íir
^Q Çateciftnodã-DòutrinaÇhriJlãa
tra Dcos ?
•P. Potúd^próh;fidí D. N-ãó tinhao de (I
dipa nó Tupãhó
maso
efte poder,
có Judeoá nei*ó :
mefmoDeosper-
nóíidíkíédcinhá, mittio^que os Ja-
pánúkiéTupánó deos binataílem;
Judcoá. &fenaópermittU
ra aílim , na& p(J=
" dia Deos fer mor^
topclósjudeos.
«M.Inháidzãcrí JE- M. Morreo verda-i^
SUChrillo? deiranienccChn-
ílo ?
D. Jnhaidzâcrí, D. Morreo.
M.Sódeprohmhá? M. Pois como mor-
inhá cunéTupã? reo? Déos pode
morrer f
r>. Inbánúdj^. >

D. Nao pode mor-


•W. Adjé cuné di- rer.
nhÜiif M. Pois quem mor-
1X0 f
D. Inhácrí JESU D. Morreo JESU
, Chrillodótçóhói Chrifto em quan-
i;q íiperé ianhí to homeni , por-
''
bódibuyéwohp ; que íâhio a fua
ibónóinhákiéJE- Alma do Corpoj
"
6U Chriílo dó mas naó morreó
Tupâhó nerú- em.quaiuo Dços.
kU M.
Na lingua BrafdJa Ñnca'oKiriru 6t
M.SóJeinhácubóa? M. Porque morreo
por nòs? ^

D. Bóíipemyarãkié D. Para abrimos o


inhacudóhó , bó Geo, & para hir-
cuwiádócuitúitú ^
'
m0slâago7.alb ,
- idiómó,nó fuba- ^ -pbísellava fecha-
bécrí kenhé nó • 'do pelo peccádo
ibuânghété cu- '
dosnoflosp^y^jôc
tóá : wcununhé ?araHvrarnoi do
^ idztné í\jkÇ\x rthe- nferftó. ^

*í wónóiehé.
W. NóinhákiéJE- M.SeJESUChri-
SUGhi-ifto tu- _^fto naõ morrer^
'
bóâwÍGuttJeMçèt- -^ ^pòí" nòsjhaviaiiic»

çãámSArãkicdi? de nos falvar f '

•D. \Vidyv -^^-1 'EXi^í^ao.


'

M. SÓderólíMi. "^M^. Porque?


-D. Nó bupí emb^ P. Porqúie as ridíTas
cucanghitéiió Tá- boas obras nap
- bé cubuâhghécé èraõ fuíHcientes
dó Tupá inaró; para íatisfazef a
nhikiéinghí ket- ^ Deos pelos nolTos
Çãá fó inhurx , . peccadosi por ilíg
Tupã : doró íité "'
ó Filho de Dieos
bóarákiémóradá fccompadcceode
.

dódiwídótçóhó, ; nòs^ êc aífim vcyo


dôdinhánódehé. ' =^ do
Geo á terra a
bófidídij^rí dipe- , fazer-le Homem,
bócrírí
^i Catecijmo da Doutrina Ghrijlaa
bócrírí mó crulá 6c a morrer para
dófambécubuân- fatisfazer pelos

,. ghété dó Tupá nofiõs peccados


dó dipadzú. Vró com o próprio fã-
4wó fiprí iré Tu- gue derramado na
pa cudóhó , norí Cruz ao Padre E-
jfbuyé crubyíam- terno. Deite mo-
^

^A bé iprí Inhurã do ficamos per-


^^'Xupã diwicriri doados 5 porque o
dotçóhto. : i
fanguc do Fiiho
de Dcos feito Ho-
mem foi grande
fatisfaçaó,
'.
N6 jÉSU M. Quando morreo
¡níiá
Chriltomódécu- JESU Chriílo ,

né wó fanhí dipe-
i para onde foi a íua
xécrírí bó dibu- Alma , depois de
yéwohó? V fahir do feu Cor-
po-**

Jpl Mó funhé rada- D. Defceo aos In-


,. my iwói Limbo fernos ao Limbo
j, : dos Santos Padres doB Sát os Padres.

, ] idzé.
Jil. Saidé Cwí idió- M. Para que foi lá?
mó?
p. Bó fimypcré fa- D. Para livi*ar ¿o
.
^nhiâ dibuonbérí Limbo as almas
ibó. dos Satos Padres.
M. M.
l^a Ungua BrafilJa Nação Kirir 6 5 i.

M. MóJé docohó M. Aonde ficava en-


ibuycwohó J E- taó o Corpo de
SU Chnfto? JESU Chnilo ^
D. Radíicrímóbu- D. Ellava em húa
dcwó dócró. fepukura de pe-
dra»
W. Nó fiperé fanhf M. Quando fahio a
JESUChriftobó Alma de JESU
. dibuyéwohó, pe- Chrifto do feu
ré.Gri<:unéTupã Cerpo, fahio por
dehé bó dibuyé- ventura a Divin-
wohó bohó bó da- dade também dò
nhíbohó? feu Corpo I ou da
íiia Almaf
O.Perád^. D. Naófahio.
M. Kcnbécunéibu- .M. Efteve muitos
yéwohó JESU dias o Corpo de
Chriílomóbudé- JESUChriltona
fepulturaf
D. Kenhédy : wa- D Naó. ^ mas ao tcr^

chinidikié vché ceirodia refurgio


faí dóró ibuóbse dos mortos tor-
bódinháté, icró- nando a entrara
bse fanhí mo di- Alma no feu Gor-
buyéwohó : finé po,que luzia mais
cohó cru by bó fi- - que o Sol.
né vché.
M. Móàé cuné íwó M.Entao4ondefoif
-
a do-
É4 CatecifmoâaVoutmaChriftad
docohó?
D. Croyóuché M D» Detcve-fe na ter-
piciímóradájbó ra muitos diasjpa-
dineíçó nó didé ' rafer viftodeMá*.
dó Santa Maria, na íua Mây San-
nó dinhunhá do tiíTimajôc dos feus

Apoftrôájnó de-
'
Apoílolos^&parà
hé ,.b6 ÍGrotçam- < os confolàryp.ois
byáinhá j nóid- íicavaó triftes pc«
zeyáá cruby nó la Tua morte. ^
inhá.
M.Vdjéiwobohóf M/ Que fez depois
diflb?
D. Mynhehócríb^s D. Ajuntou todos
dinhunhú mó bê- os feus Difcipu^
dó Olívete j ibó losno-monteOlií-
fíib^ mó Arãkié '
vete,&àviftadc
: ipeíiehóá. todos dahi fubio
aoCco» •-

W. MódécuneTiba*. M. Aonde eftáagS


télESU Chrifto ra JESU Chri-
dó ighy ?
'
fto?
D.Mó Arãkié; idió- D. EíUnoÇeoaí-
mó Gdadíté mó lentado à tnaó di-
; iborówonhémy reita de Deos Pa-
Tupâdódipadzú dre.

DIA-
Ñd ling fia BrnJilJa Naçaó KirirL 6f

D ALOGO
I V.
De Deós fuit dos ^vl^os , ^ dos
mortos^

M.
Ibyté
JESU Chri-
Ito bó Arãkié m6
cuné
M ño
;

JESÜ
Hade

a vir do Ceé á
tornai*
Chri;

rada dehedi ? . terra outra vez ?


D. Ibyté. P. Hade.
M.Vdjéinghí? ;|vl. Quando?
D. Suiiáicriinghí ra- D. Quando fe qüei^
da. ; \ mar a terra.
M. Mácríbse cuné M. Tudo fe hadd

ditçóhorí mo X"^ ,; Queimar por veil-


dádi. tura na terra.''
D. Mácríbx mábx 3 i). Tudo,cafas,plari-
era vvohoye , má- t, j^aSí animaes , pei-
hx rubuiiiaaá y xes 5 todos osho-«
fn-4baí: adje,máb^ ^ens^êc quaftfoi

inydzé,mábxei;- ha na terra \ nzò


çóhócríbç mó rí[- hadé haver coufâ
dádi ; wandy ái-^ que nao fe quel*
ináicríkíérí ínó me ^& ábrate n^-*

radádir íl:é mundo* ,


!l«.
65 Catecijmo da Vontrina Chrijiaa
M. Saldé fitéJESU M.Paraquehadevir
"
Chnfto mó rada JE SU CHriftò
dehédi? cutí a vez ao mú-
'

^
do?
D^ Dóperétó També 'D. Para julgar os
""inhá -do inatété vivos,ôcos mor^
itçohótéá , inh-a* tos.
crítéá dehédi.
*M. Adjé itçohótéá.^ ^. Quae.s faó "os vi-
'->-... ». .^ -•
- - vos?
D. Dibuonhéríi,dó D. Os Juílos que
dinhárí idehó gra- morrerão na gra-
ça Tupa ; inhá ça de Déos , qu¿
tçohówí anhí í6 he ávida da ahna
- ÍTupa. iO.C. - para com .Déos.-
M. Adjémbácrítéá? M. E quaes fao os
mortos? - ^

D. Dibuanghérí do D. Os ímpios ^ fâl-


^.«v, /,,,.' .A^\^^ a:
dinhárí idehó di lecèraó em pec-
buanghété no cado mortal , que
vró inhá anhí fó he amorte da al-
" Tiapa. í ma para cô EXeos.
M. Cunhábócríbae 'M. E nos háVGfiíos
cUnédi ? -
de morrer todbs ?
D. Cunhábócríbac- •i>. Havemos. :;

bi.
'M.-Inhá idza cimé W. Morrendo o^tor-
anhí no inhá ibu- po, morre ponvé-
* * * véwo-
^ . 1 lura
NdlifjguãEraJlUa NaçdoKiriri 67
yewohü ? tura também a ai?
ma f

D. Inhády. D. Nao morre. ^


.

M.Nóficéinghí JE- M. Qiiando vier


SUChníloibuó- JESU Chnílo
cribae cuné ket- havemos de re-
çãábócunháté? .fuícitar todos da
morte?
D. Cuibuócribachi? D. Todos havemos
-de reíuícitar ?

Jyl. Depois de refuf-


M. Nó ibuócríbse
dinhácrírí, iriódé citarem todos os
cuné íimynhe hó'- ; mortos , aande fe

bátéádi? ,
hao de ajuntar?
-D. Mó ipôhôté Jo- D. Em hum vdle,
íaphat idz.é. que fe chama jo-
faphat.
IA. Báliohóde cuné M. Ficarão por ven-
dibuonhéríbódi- tura reparados os
buânghérí ? luílos dos pecca-
doresf
P.Báhohódenóan- D. Serão feparados
híwonliéá Tupa: pelos Anjos- de
dibuonhérí nió Deos, os luílos á
ibórówonhémy maõ direita de
JESU Chriílo.; lESUChriílojSc
dibuângliérí mo os peccadores a
ibórówaíú my- maoefquerd^i' -. *

M. 4¿ Eij M,
flnp

Catecifmo da Doutrina Chrijlãa


Sodéwó iwobo- M. Que haverá de-
hódi ?
poisc" ifib?
Bihécríbas ílpe- D.Se publicarão em
reto mátete morí preíença de todos
dibuonhérí, morí as obras de cada
dibuânghérí ipe- hum^aífimdosju-
nehóáwohcyé. ílos j como dos
impios.
M.SodéfimélESU M. Que dirá lESU
Chriílo fó dipe- Chriílo aos que a-
dícrírí móibuân- char em peccado?
ghétédí ?

D. £wí huyéá hibó D. Dirá Apartai-


:

mó fuíú nhewó , vos de mim todos


íimé : vró fambé para o fogo eter-
diperétócríri ñái no, que eftá apa-
. no Tupa kenhé relhado por Déos
do ibuanghété ha multo tempo
nhewó inhunhú para caíligo das
no dehé. Doró mddadcsjaííim do
nuera rada, bó ñ- diabo , como dos
tícróá buyé mó feusfequazes.En-
íufú nh^wódi. taó fe abrirá a ter*
ra para feré laçados
todos no inferno.
M. Peréwí cunéá M. Sahiráó porvcn^
ibódi? tura de lá.?
D, Pcrété. D. Nunca.
M.
Na lingua Brajilda NaçdÕKiriri 6^
M. Piíkicpríbíccu- M. Deixarão por
né vnú iíúíiiidzá ventura de arder
idiómóJi ? naquellefoffo?
D. Príkiépríbas. D. Nao.
M. Vdjé vnúwidó M. Que couía he q
faidzáidiómódif íentiráo mais 03
Ímpios no infer-
no?
D. Bákenhé holló- D. Eílarfempre nd
wíidiómó, ibóno inferno fem eCpe--
netçó kíçpríbas rança de ver nun-
Tupa inháádr. ca a Déos.
M.SÓdéfíméJESU M. Que dirá JESU
Chriftodódibuo- Chriílo aos ju-
nhérídi? icos?
P. Brocátécríbíe e- D. Dirá .Vinde vos
watçãá bó uihú- todo3 filhos de
nhu Fupá dóPa- Déos Padre para
dzú móArãkié , o Geo 5 que vos
fiméjdóebááhié- eílá aparelhado
bohódi: vrófam- por Déos a vòsíôc
h¿ diperétócrírí . a todos os Anjos
fidínóTupáêdo- por premio das
hóá, do aiihíwo- voílasboas obras.
nhéá nódehédi : Entao fubiràõ to»»
Dorófiíbsebuyéá dos para o Geo
fembohó JESU em companhia de
Chriílo mó Arã^ JESUGhriílo.
70 Catecifmo da Doutrina Chi/lta
M. M. A que fim hii ào
Saidé iwóá idió-
modi f para o Cco ?
D. Do itúitúá idade D. Para cllarcm fé-
íembohó Tupa pre alegres cm có*
di.
panh!a\ie Dcos.
M. Dinhárí dóighy M. Os que agora
mode cuné iwóáf morrem para on-
de vaó ?
D. Radiíbas ibuyê- D. O corpo fica en-
'
wohó mó
' '
budé- terrado na fepul-
wó 5 wíbas fanhí
tura a alma dos
:

dibuonhérí mó bons vai , ou para


Arâkié bohójmó oCeo,oupara o
Purgatorio bohó, Purgatorio , le

nó fidicríkiéde nãoVatisfezintei-
fambé dibuân- ramete pelos íeus
gliété mhá Wí-
:
peccados :& a al-
bas fanliídibuân- ma dos pcccado-
ghérí mó fufú res vai para o. in-
nhewójibãbúfité ferno , efperanJo
JESU Chriílo pela vinda de JE-
mó radádehédi. SU Chriílo ater-
ra.

. DL\-
1

Ka lingua Brafilja Naça^o KirirL 7

DIALOG O VI.

De Déos Santificador.

M . Ib^crí JESU
ChriftomóA-
rãkié j adjé dibã-
byrí inhá iwobo-
M.
Depois de ííi'
JE S
bir
Chriílo para o
Ceo,quem man-
U

hó morada? dou em feu lugar


ao Qiundo?
D. Efpirito Santo D. Mandou o Efpi-
dibãbyrí líihà. rito Santo.
M. Adjé EfpintoSã- M. Q[iem he o Ef-
to.? pirito Santo ?
D. Wachánidikié D. A terceira Peflba
Peflba Santiííima daSâtiíEmarrin*
Trinidade. dade.
M. Sódéwó bó Cité M. De que modo
Efpirito Santo ? veyo o Efpirito
Santo ?
D.Móibenhétéinú- D. Veyo em forma
nú dólfú íitéjdó de linguas de fa-
ditódíbx mó it- go , que parárao
çoncá itçambú em cima d^ cabe-
Apoílroá , inhú- ça dos Apollólos*
^. .
nhú
Caiecifmo daDoutrina Chriflad
nhúJESU Chri &: dos Diícipuios
fto nódehê. deJESUChrifto".
M.Said^fitéí' M. Piif^quQ veyof
p. Bo fidi dicanghi D. Para com munir
té inhá idióhoá. carjhcs a^ TuasDi-
* vinas graças. .

J4.Sódé itcohófubá M. (plantos lao os


anhí no Erpirito Doensdo Eipirí'
Santo? to Santo.
D.Sete. D. Sete.
Vidcpag. 1 6. Videpag. i6.
M, Sódé Apoftroá M. Que fizeraó çn-
docohó? taó os Apoílolos?
P.Nctçócríbacfimé D. Logo ibubenio
ditçohórí mó ra- fallar em todas as
da cribuné inháá, Unguas das Na?-
bó firaykendé fu- çóes todas do mu-
woroby Tupã do, para enfin ar a
idióhóá wohoyê- Fe cie Deos a tor
di. das as gentes.
M. Adjé diprírí nó M. Queni deixou
JESU Chrifto dó J ESU Chriílo
ifinhámóradái' em íeu lugar ne-
fte mundo.?
p. S.Pedro diprírí D. Deixou S. Pe-
inhá5ÍwobohóS. dro, & depois del-.
Pedro Ware bu- Ic osfcus Suctef-
yç diprírí inhà dó íbres,que íe eivar

ifinhâ, maò
Na lingua BrafilJa Naça^o Kirlri. 75
ifinhãjPapaidzé: maó Papa ; 8c eftc

cohó inhcnhcté he o que govern^


Sata Madre Igre- a Santa Madre
'
ja Catholica. Igreja Catholica.
M. VdJG Santa Ma- M. Que cQUíii he a

dre 'Igreja? Sata Madre Igre-*


ja!

P. Simynbehóté P. He aCongrega*
ChriíUóá wolio- cao de toaos os
yédibárí morada. Chnílãos , quç
eílaõ no mundo,
M. SÓJépróhróid-; M. Como fe chama

zé fimynhebóté aCongregaçaóde
Chriftaoá woho- todos ps Chri-
yê,nó íibátébóá- fiaos , íe todos
críbç morada cri- eftaó cfpalhados
buné ^ por eíle mundo?
co-
P. Nó bihé Tupa P.' Porque rodos
faidzánóbihéJE nhecem hum lo,
SU Chrifto ide- &omefmoDeoç,
hódifinhâ dó^Pa- hum fó & o mer- ,

pa dó ir¿téá,nó bi- mo Senhor que ,

hé vvó fuvv'oroby he JESU Chrl.


Tupa do itúcrí- 11:0,6c o Papa lea
b^íaidzá, nóbihé Succeíror,húa%
iwó iwaicutçúá & a mefma Fe pa-
mó yebédzú Tu- ra crer, 6c hüíó,
pa. 6c o mefmoBau-
'
jiünQ. M:
r y^^ Catecifmo da Doutrina Chrijlãa
M. cuné
Itúcríbas M.Havcmosdecrcr
fuworoby Tupa todos os Artigos
caidzá nó ítúcrí- da Fè , que crè a
bíE fó Santa Ma- Sãta Madre Igre-
dre Igreja Catho- jaCatholicaf
liça?
D.Itúcríbx-.pápróh D. Toçlos,ainda que
ketçãábó itííkié- nos queirao matar
de , ibóno itúidza por amor diílb.
caidzádi.
M.Sódé cuné itúcrí- M.Porque havemos
ba; caidzá? de crer iodos
P. Nó íiperetócribç D. Porque Deos re-
kenhé ró fuworo- velou eíTa Fè an-
by nó Tupã fó tigamcnte á San-
Santa Igreja:doró ta Igreja , &; a Sã-
íimykendécríbae ta Igreja a enli-
nó Santa Igreja nou depois anos.
cudóhó. M. Pode Deos to-

M. Sukembínú cu- mar engano no


né Tupã dó du- que revelou 9 o\i
woroby-jWowon- pode enganar a
ghénú bohó ket- nòs?
çãánóTupã ?

D. Sukembínúdy D. Na6 pode enga-


Tupã nó netçó-
\
nar-fe,porq Deos
wonhécríbx nó tudo labe 5 nem
Tupã j wowon- pode enganai* a
ghé- hòs>
pía lingua Brafil Ja Nação Kiriri. 75
ghénúdy ketçãá nos porque hc ;

irjiá i no icanghi fum mámente bo.


cruby Tupa.
M. Sukcnibí cuné M.PóJeaSãtalgre-
Santa Igreja doró ja errar neíles ar-

íiiworoby Tupa? tigos da Fè ? .

D.Sukembínúdynó D. Naó pôde errar ^


íipíidadé Efpu'ito porque o Efpiri-
Santo íembchó to Santo aíiiíie
Santa Igreja bó fempre com ella ,
fukembíkié. para que naó erre.
JM.Tçohócuné iwa- M. Communicaó os

nhubatçá Chri- Chrillãos as boas


ílaóámóicanghi- obras dos Santos?
V téfantúáf
D. Tçohó. D. Communicaó.
M.Vdjéuró? M. Que couía he ií-
fo?
D. Icanghité didírí D. He que Deos có-
nóTupadóChri- cede a todos os
ñaóa wohoyé di- bonsChriftãos, o
buonhérí lame- que he bem para
pré inarété can- elles a refpeito das

ghi JESU Chri- boas obras de JE-


íto , Santa Mana SU Chriíl:o,Sc da
Virgem ^àií , Santiffima Virgê
fantuáwohoyê di; Maria , &dè to-
barí mó arãkié nó dos os Santos que
«- -
dehê. M. eílaó

y6 Catecifmo da Doutrina Chrijlía
eílaó no Ceo.
M. Tçohó cuné ró M. Todos por ven-
iwanhubatçã mó turacommunicao
icanghité fantuá ellas boas obras
/ famyaciíbse wo- dos Santos f
hoyé?
D.\Vandydódidzé. D. Na5 communis
kiérínió era Tu- cao os que nao faó
pa, dó dicrócrárí bautizados , nem
dehé nó Ware os excommunga-
buyé dó També dos do Prelado

dibuânghété , cx- por cafligo das
commungados id- ílias maldades.

M. Vdjé icrocrá nó M.Quecoufaheex-


Ware b u y ê í*
co mm u nhaó ?

P. Nó ibuanghé D. Quando hum


cruby Chriílaó , Chriftaó he mui-
lubukerí Ware to máo , o amal-
buyé idióhó mó diçoa o Prelado
idzé Tupa doró emnomcdeDeos,
canghidy inatété & entaó as Tuas
bó íidí També nó boas obras nao Taó
Tupaidiohórmó merecedoras de
iwó ihé Tutu nó j premio para com
icrocrácríihé mó Déos; como hüa
vadá wakié Tutu arvore Truólifera
dicanghu í ¿ moró feTçfççou o tron-
co

\
Nã lingua Br^/il da Nação Kirtú. //
nó icrocracríChn co term , nao
iiíi

11 aó no Ware bu- produz frutos bÓ3


ye , wakiébac lü- aííim tambcm le-
tú dódicanghkc. do cxcoinmunga-*
do hum Chnibió
não produz fí'u-
tos de boas obras.
M. Vdjéiwófódi- M. Como fe trataó
crocrácrírí ? os excommunga»
dos?
D. Idiodydicrocrárí D. O
ex com mu n^
mó fcrá Tupa , gado nao póie en-
mydy Sacramen- trar nalgreia»né
ta inhá , medy receber os Sacra*
Chriftaó woho- memos: os outroâ
ye faí , nhúkiéá Chriftáos não po--
lembohó nódehé; dem fallar , nem
no mhábae radií- comer com elle :

kié mó {q.xí Tu- morrendo não fe


pa, bihé no mé pode enterrar na
imerájibudêwQ. Jgrcja j mas a fuá
fepultura he no
campo.

M. Sódewó bó fi- M. Como perdoa


prí iré Tupa mó Déos os noílbs
cubuanghété ? peccados ?
D. Waicutçú mó D. Aos que nãofaõ
yebe- bau-
Êm
78 Cafecijmo daV ctitrina Chrijlaa
yebcjzú Tupã ; bautizados pcr-
uró iwó didzékii- doa-os com ellcs

rí mó fera Tupâi fe bautizarcm ; 6c

iuipabówonhé dó aos que eftaõ bau-


dibuanghété fó tizados, com elles

Ware 5 uró iwó feconfeíTarem.ao


didzécrírímóferá Padre de feuspec-
^cados.
Tupã,
M.Prí cuné iré Tu- M. Perdoa Deos os
noffos peccados,
pã mó cubuân-
quando aíTim o
ghété , nó fiperéj
o Padre
tó moró nó Ware declara
~
fó duipabórí?
que nos confeíTa
abfolvendonos?

D. Príhij nóifmhã D. Perdoa porque ,

Tupã mó rada o Padre na terra


Ware ; ináró íidí , eftà em lugar de

imoró nó Tupã Deos , 6c alTim


dó Ware buyé dó Deos deu eílc po-
doró der ao Papa , o
Papa 5 fidí-
qual delega então
mahae imoró nó
dó elíe me imo poder,
_.Waré buyé
Sc authoridade
Waréá wohoyê.
aos outros Pa-
dres.

DIA.
ñ
Na Ungtia Brafil,d¿i Naçdo Kiriri. 79

DIALOGO VIL
Be Déos Glorificador.
M.Ibuócríbç cu- M.Haõdereful-
né dinhárí bó citarporvétu-
dinháté <'
.
ra todos os mortos.?
D, Ibu^ríbashi. D. Todos haõ de re-
'
füfcitar.
MVdjérngW? M. Quando ?
D. Nóirembymghí D. Quando fe aca-
rada. bar o mundo.
M. Adjé cuné du- M. Quem ha de a-
watçérí bó ibuó- pregoar eíta uni-
críb^dinhácrírí- verlàl reíurreiçaq
di? ;
dos mortos i"; j
D.AnhíwonhéáTu- D-OsAnjos déDeos.
pá.CT i •

M. Sódéwóibóibuó M. De que modo re-


dinhácrírí bódí-' Tuícitaráp os mor-
:• nháté? w: tos?
D. Inióbae ibuyéwo- D* Déos tornará a
hóché do ibuyé- hum cor-
^: formar
wohó kenhéenú- po novo do.s pi-
núcrítéattobudé- fos , &
cinza que
Jíl íicáraó
go Cafccifmo da V oútrim Chrijiãà
WÓ nó Tupádi : ficáraõdo corpo
¿oró bih ¿criba; primeiro desfeito
fuero fanhíá mó nafepulcura , 6c
dibiiyêWohóádi. cada hüa das al-
mas tornará a en-
tramo feu corpo.
M.SÓdé cunéfiicro M. Porq caufa tor-

fanhíá dibuonhé- narão as almas dos

rí mó dibuyéwo- juílos a entrarem

hóádi? nos feus corpos?


D. Do itúitú ròbaè D. Para gozareíii
'

mó Arãkié fem- ambos juntos, ai*


bohóTupã 5 ná mà, êc corpo, dà
ibuonhérobas mo gloria de Deos j

rada. pois ambos jun-


tos fizcráó o beiri

nefte mundo.
M.SódéfiicrófanKü M. E as almas do^
peccadores^ por-
- dibuânghérí mó
dibuyéwohóádi ? que entrarão oil*
tra vez nos feus
COfpOSi
D. Para ferem ator-
D. Bo dipárobae ida-
mentadas femprc
dé nó nhewó mó
Mil , nó ibuañ* nó inferno com
mó ra- os corpos y pois
ghérobx
dá.
ambos jutos pec-
càraóncôcmun-
M. .. ,do. M.
Ña lingiiâ ÈrafiL da Ka cao Kiriri. 8i
M. Bó mode lité ía- M. Donde viráô aá
nhíá dó fiicróá ill mas para torna-

mó dibuyéwo- rem aos feus ¿or-


hóádi ? posf
D.BóArakiébohó, D. Do Geo j cfu do
bó Purgatorio Purgatorio,ou,dp
bóhóbófuiünhe- Inferno \ tòdát
wó bohó j bó di- haó de vir do lu-
bátéá íité bayé. gar àotide eílive-
rem.
M.Dibuonhérí mo- M. Os juílos para
de cuñé i wóádii* òndehii*àó?
D. Mó Arãkie ¿o P; Parao Ceo , para
itúitú idiómó fé- viverem alegres
bohc Tupa com Deos.
M. Vdjé inaltéá idió- M. Que cõufa faraó
móvii? no Ceo f
D. Woibihó netçó- D.EftaráóíÓmentc;
wonhé Tupa in- occupados em ver
háádi. perfeitamente à
D eos.
M. Canghi cuné M. He pôr véntufa
cruby netçówo- couía muito boa
nhé Tupâ ? veraDcQsJ
D. Canghiwidóbx. D.He a melhor cou-
íà , que pódé hâ*

Ver.
M. T«;ohókerlhéwí M.Osqüefcireaipü'"-
Guné F té
8 2Catecifino da Doutrina ChriJlÃa
cuné dibárí mó raoCco, vivirào
Arâkié dó dinhá- por ventura fem-
kiébasdi. pre para nunca
mais morrerem?
ü. Jçohówihydi. D. Viviràó fcmprc,

mm mmmm:^ámkm^^m:imi^^
CAPITVLO HL
DosMandamentos da Uey
deDeos.
DIALOGO I.

Dos primeiros cinco Manda^


mentos.

Sódé itçohó Quamcs.ÊÓ


M.
Tupáf
'
yc fuwaridzá M. tos
os
da
Mandacné-
Ley de-

"
Deos ?
D. Dez. Wacháni- D.Saódez. Os tres
dikié bó cucan- primeiros perten-
ghitéâ íó Tupâ , . cem á honra dir
*

., ícte Deos,
A^ lm¿^i¿í BraJllJa. NacaoKirirL 8^
iete hohóde bó Dcosjôc os outros
cucanghitéá ío fete ao proveito
kctçãhó. do proximo.
M. Dó bihécríbsc M. Explicaimccada
benhé ená hidió- humdeiles,
hó.
D. O primeiro: Aci P. O primeiro Ai :

dó bihé Tupádi. marás a hum fó


Mó ró yé duWa- Deos. Neílcmã-
ridzá kcndè Tu- damento manda
pa CudÓhÓ,bÓ GLl- Deos que o ame-
caidzá idióhó bó mos fcbré todas
cupadzúájbó cu- âs eouías ^ maisq
bu y ó 5 bó cuwa- opay iêc amãy^
iiheré , bo hohó» mais que os nof-
cribas ^ kendébse fos parentes 9 ñVaÍ3

dóimorócríbxyé que a noíla faaxn-


íiuwaridzá cuna da i manda tam-
dehédi. bém que guarde^
mos todos osfeus
. preceitos.
M.Vdjcnódehe? ÍA. Quemáis ?
D. Kcndcbíe nóde- D. JManda também
hé,bóitúkici\vó que não demos
yabyké cutóá, no credito ás obfer«
DihéTupaitú cai- vancias Táas , êC'

diádi. .
abufocs dos íioí*
íos avos 3. porque
Fij n*^
84 Catecijmo da Doutrina Chrijlia
\
havemos de crer
em hum fô Deos.
M.Dóbefíhéróiwó M. Contaime algüas
yabyké cná bó dcílas abufóes pa-
keiaunhé idzené ra guardármenos

delias.
¡D* Wâdzodó , íiupú D, Curar os doentes
bohó dicanghi- com aíTopro : Cur-
' kiérí cáipabóri-
j rar de palavra, ou
dzã bó dicanghi- com cátigas: Pin-
kiérí, marãhóhó tar o doente de
bohó : Hé ican- genipapovpara q
ghikié dó mé bó não leja conheci-
lUbérékié nhewó do do diabo, &o
idióhó idzené fipá não mate Efpa- :

Tikykí bydí mó Ihai* cinza á roda


iworó eráiHÓit- da cafa aonde eílá
çohó dinhácrírí hum defunto, pa-
ádiómó idzené ra que odiaboda-
nhewó dupáríá ••
hinãopaíle ama-
nó fimyinghí di- tar outros Botar
;

canghikiérí,tíby- cinza no cami-


dí mó iwowó bó nho , quando fc
ipadzúté nhewó: leva hum doente,
Terí inghé dó para que o diabo
murawó j íítlo não vá atráz del-
nhupy dchc idió* Ic Esfregar küa
:

mó , bó fipaneté crcançacom jor-


adjc

L
Na Vingna Brajií. da Naca'o Kiriri 8f
aijc inhá , bó íi- codo mato, ocla-
crúnété nhupy val a com Aloá >
no larorçãcrírPe- para que, quando
rédy bó derá co- for grande , fcja
do icayé, mócayá bom caçador , &
bohó idzené íicá- bom bebedor :

tó liiicrá mó iwo- Não fahir de ca*


wó •
Tóbic icLi , fa de madrugada ,
pebóbas nhupy nem á noite, para
mó rada , ewobíE não fe topar com
ibé era bó udjópe- a bexiga nocami-»
ré fâicrá ibo. nho:Fazer vinho^
derrámalo no
chao, 6c varrer o
adro da cafa para
correr com as be-
xigas.
M. Idzenédé kenu- M. De que couía
nhé nóiéhédi ? mais havemonos
de guardar ?
D. Idzené iwó bi- D. De todas as abu-
üzamú buré : bó fóes dos Feiticei-
ibadzéá mó dimo- ros de adevinhar
:

rórídiibó itúlu- as coufas futuras :

bukerí adjé bó : de dar credito a


fító ukewó bó fi- agouros: de botar
páletcahó'.bóitá feitiços para ma-
fuñé faidzá ; bó tar o pro^í imo :_dc
itúitúá
$ 6 Catecifmo da Doutrina Chriflãa
itúitúámóWara- dnr credito a fo-
kidzí bobó , mó nhos 6c de todas:

Poditã bohó. as feílas íuperíli-


ciofas.

JM Vdjéwachani yé M Qual he o fegú-


fuwaridzá Tupál do mandamento
da Ley de Deosf
p. Peretobuânghc- D. Não nomearas o
kie idle 1 upa nome de Dcos
enádi. em vaó.
M. Vdjéakeitéfaí? M. Como enten-r
deis iíTo ?
p. Vródzukeitéfaí: D. Entendo aíTim :
Buréíiperctóidzc que be peccado
Tupã cuná mó nomear o nome
cuprébohó , mó de peos,ou para
çuméwowóghé affirmar bua mc-
bohó,mócubuân"« tira , ou fallando
ghété bohó. Bu- de coufas de pou-
rédi próh íiperétó ca importancia ,
idzé Tupã , cruía. ou para confirmar
bohó nó ifamby- algua maldade.
yécumé , nóca- Porem não hc
nghi uró caidzá peccado nomear
idzenciburctéác- aDcos,ou a Cruz
he; nó ikcndé cu- paracófírmar búa
fécé do nhcnhé verdade, &: quã-
bohó > do Wave do nos he ncccfia-
\.j .. bohó m
Ka lingua BrafilJa Nação Kirirt. 8f
, bolló do imoró "
rio para evitar jil-

cuná iiódché. gumraalj&qua-


donos manda ju-
rar o Juiz fccuíar,
cu Éccleíiaílico.
M. Vdjé wachánidi- M. Qual he o tercíci-
kié yé luwaridzá ro mandamento
Tupa f da Ley de Déos?
D.Enatékié móTu- D.Guardarás os^Do-
pá buycdi. mingos , ôc ás fe-
itas.
M. Sódéwó kctçãá M. Que havemos» de
bó imoró cuna fazer para guar»,
mó ró yé fuwari- darmos cfte pre--
dzá Tupa? .
ceito ?- "• ' -

D. Príb^
^1-:-
íipó be-
_x Tupí,
nr,,^¿
D. No Domingo, &
chié rfio dia Santo nao fe
buyé 9 príbx fitó trabalha na roça ;

crá,príbac íidé dzí não fe levanta ,

mó irctçé, príbcu nem fe cobre a ca-


ficrudi iró ;
príbas fa ; não fe cortão
fiterí ihó dó cndí ; paosnomato;não
moró fiprícríbas fecozejnão fe fia,
inatété: Bihéuró em fim fe deixa,
iwó canghi mó todo o trabalho.
Tupa buyé ;fubí No Domingo 5 6c
dó miíla,fimc fó diaSanto o que
Tupa debe ,nerçó havemos de fazer
fuñé he
Catecifmo da Voutrina Chriftda
fímé ware nod ehé be ouvir MiíTa ,
pDÍiperétófuwo- rezar , ouvir a &
roby Tupa inhá pregação do Pai
idioboá: Vró can- dre.Tudoifibhe
gbj idzã bófícrú melhor do ^ be-f
n{iupy , bó fera^ berem vinho , &
chicbíi fazerem feus fol-
guedos.
M; Burécuné fitó M. He por ventura
^p:iíbobQÍipá ad- pcccado cozinhar
jé , mydzé bobó o comer , ou car
' xppTupâbuyé? car , ou peícar no
Domingo?
I>. Bqredy wand^;
D- Não ha peccado
ibuânghété mó algum niíTo.
uró.
M. Moi'óyó cuné M. Os índios por
ipatélçié Nhibó ventura faõ obri^
íembobó Tupã gados a deixar de
buyé , mó ina^ér trabalhar todos
kiç çaraí.. os dias Santos, af-
fím como faó o-
brigados osbran-
cosf
P. Moroyódi: morí D. Não to Jos; em
tçohó Tupã bu- alguns dias San-
yé , buré inaté tos peccaô os Ín-
jS^hihó fembobói dios trabalhando,
em
.
J<Ialingiia BrafilJa NaçdoKiriri. 89
XTioi ícçohó holló- em outros não
de Tupa biiyé , peccaò 5 porque o
burékiéinatéáfé- Papa cõcedeoaos
bohó,nócohóíi- Índios, para que
díinatéánóWaré poflaó trabalhar
buyé do Papa do em alguns dia^
Nhihó? Santos.
M. Sódéwó bó ine- M. De que modo ia»
rçóurócunádif beremos iflb?

D. NófibéwíTupã D. Qiiando cahir


buyé,doróiken- algum dia Santo,6
déWarédóNhit» Padre avifaráaosf

hó. índios.

Os dias que os índios faô obrigados de


guardar , 6c nelles ouvir MiíTa ( ôc o mefmo
le entende dos negros ) faó os feguintes.
To-
dos os Domingos do anno , o primeiro dia
das feílas do Nafcimento do Senhor, da Re-
íurrcjçaó , &
de Pentecofte as feftas da
:

Circuncifaó , da Epiphania , da Afccnçaõ ,


& de Corpus Chrifti ras feftas do Nafci-
mento da Senhora ,da Purificação , da An-
nunciaçaó,6c da AiTumpcaojIc o dia dos
Aportólos S.Pedro, Sc S. Paulo. Nos ou-
tros dias Santos podem trabalhar por con-
ceílaõ de húa Bulia de Paulo III. Porem
fíçltes dias Santos em que podem trabalhar,
: faõ
CO Catecifmo dd D outrina Chriflta
íaó obrigados a ouvir Miña porque os pre-
,

ceitos de ouvir MiíTa, & de não trabalhar,


faódiverfos,êcdifpeníando o Pontífice em
hum , não fe fegue que difpenfa no outro.

M. Vdjé quarto yé M. Qual he o quar-


fuwaridzá Tupa ^ to mandamento
da Ley de Déos.?
D. Dó Acá dó epa- D. Honrarás a tcu
dzú,dóedénóJe- pay, 6c a tuamáy.
hédi.
M.Vdjéakeitéfaí.? M. Como ciitcndcís
ilTo?
D. Suca Tupa do D. Quer Déos que
'
cuméwonhé fó fallemos com to-»
'
cupadzúá; nó fu- do o rcfpcito aos
mykendcté cu- noílbspays.quan-
dóhóá do cunea do mandão algua
faí.-nó iwonghé- coufa havemos de
^ rea , nó icanghi- obedecer; fe faó
• Jçieá,nóinháánó pobres, ou doen-
ami, done dmhú- tes , ou mortos à
-
nhú faídzá. Ináró fome , osfeus fi-
buré iré idióhóá, lhos haó de ter

buré mené faidzá, cuidado delles.
burétukicfaidzá. Por iíTo hc pecca-
do agaílar-íe com
elks, ou fallarais
M» pera*
Jsia lingua Brafilda Nação Kiriri. 91
peramente , ou
não fazer calo
delles,

M. Bihé euné nó fó M. Havemos por


çupadzúá imoró.^ ventura de obrar
^
affim fomente có
nonos pays. ^
P. Bihédt nioró
;
D. Não lómente c5
ketçãá Í6 curcn- elles,raas o mef^
ghécé,íòculeté, mo havemoá de
' ió cuwaréá node-» fazer com os noí^

hé ; nó imoró fu- fos velhos , com

cátéTupá mó ró os noilos mayo*


yé duw'^i'idzá. res, §ç com os noíj
fos Padres ,
por*
que aíiim manda
Deos neíle man-'
damento.
M. Vdjé quinto yé M. Qual he o quin-
fuwaridzá Tupáí* to mandamento
da Ley de Deos?
D.Pakiéáenádi.Iná. D. Não mataras.^
ró nxidzã Tupã Por iíTo fe dará
cudóhó nó íipá Deos por muito
ketçáhódóbuicú ofFendido , fe ma.-,

bohójdóudzábo- tarmos o noílq


hó,dódzí bohó, proximo, ou com
dóukewóbohó. frecha , ou coni
r P2 Catécifmo da Doutrina Chrifiaa
faca , ou com pao,
ou com peçonha.
M. Bure cuné fipá M. Hcpeccadoma-
di náhó? tar-fe aíimcfmo?
D. Bur¿ idzã; nóbi- D. He grande pec-
hé nó Tupi iíé cado; porque fo-
cubuyêwohó. mente Deos he
Senhor da noílà
vida.
M. Buânghé cune M. OíFende a Deos,
íó Tupã dupórí quem efpanca o
detçãhó dó dzí , proximo com hú
nó íipáinhakiéde pao, fe não mor-
inhá? rer diíTo.
D.Buân^héhy:DÓ D. OfFendc , ainda
inhákié próhjibó- que não morra ,
V¿i buré idzã íipó fempre he pccca-
bobó , ílwonghé doefpancalo , ou
bobó buré irei-
: ferilo: também he
dzã idióhó dó di* peccado eílar mal
ré kenhé: buré fu- com elle longo
ça kiépríbas idió- tempo , 6c terlhe
hó , norí fumy* odio, pois eftehe
kendcTupã: fu- preceito de Deos:
ça dó detçãhó mó Amaraofeu pro-
fucádidóhó. ximo como a íi
mefmo.
M, Buânghé cuné M. Pcccaò logo tã-
. s iphc- , bem
,

A^^ da Nação Kiríñ. 95


Ihígíta Brajil
inhenhété dché , bem os que go-
nó fichéwiwí di- vcrnaó , quando
buiínghérí inhá mandaõ enforcar,
nóíitcaté itfãbuá ou cortar a cabe-
bohó , no licióá ça, ou por na CA-
móbiwóbohó? dea aos malfeito-
res f
D. Buânghédy ; nó D. Nãopecca6;pof-
ifinhãTupãinhe- que os Governa-
nhété j idióhóá h- dores eftaõ em lu-
díimoró nó Tu- gar de Dcos , õ
pa bó íidí íambé qual comunicou-
dibuânghété nó lhes o poder para
dibuânghérí: mo- caítigar os mal-
ro ipadzúá node- feitores. Adira
hé , idéá dché fó também os pays
dinhúnhú: canghi ÔC mays podem
fibyfa príá dmhú- caftigar os feus fi-
nhú nó difctébó lhos , ôc he bem
íiprí ibiiânghéxé açoitalos para lar-
inháádi. garem os rums
coítumcs.

DIA-
r
*:. 94, CatecifmoâaVoittrinaChrtJiaa

DIALOGOU.
Dos outros cinco ^Aandaniânt os.
Dó benhé fe- Explicaimc
M.Tupãenáhiaí.
ílo y é fuwarir M*
damento
o fexto man-
da Ley
.,4zã
de Déos.
BiEbytoldcdi. Mó D. Não fornicarás.
, ró yé duwaridzá Neíle mandamé-
fucá Tupá dó ke- to manda Deos q
nunhéidzenéipo- nos guardemos de
nhété buyé iriáró todas asdesbone-
buré ibytó idchó ílidadesipor ilib

íipíwonhékié di- he peccado ter co-


dehó > buré idzã pula com "^uem
próh ibytó furcn- hum não he cafa-
ghécríté bó durê- do, & muito mais
: ghé , idenúcríté o cafado , ou cafa-
bohó bo idédijiu. da f;izer adulte-
rio.

M. Ibódé kenunhé M. De que mais ha-


nó dehédi ? vemos de guar-
damos ^
D. Bó ineyêtáá fó D. Dos dcfcjos , dos
iponhété , bófi- penfamentos
^ , fie

de
Nií '
ngua Ernfil da Na caí Kir ir i.
9^
inca mo diii áó de qualquer del ci-
uro dché,bó itú taciió de couíãs

uro Ikidzá nódc- dcshoneílas.

M. Vdjénódehéf M. Quemáis ?
D. Buré fíméáfó ti- D. He peccado alco-
dzí bó fuiíú idchó vitar húamuiher
direndéjburé itúá par^ hum caipa-
mó iponhétcnó- rada, & também
dché. fallar de coufas
deshoneftas.
W. VJjé fetimo yé M. Qual he o fetimo
luwarídzá Tupa? mandamento da ,

Ley de Déos ?

P. Ecotókiédi. Su- D. ISlao furtaras;


cadyTupâ do fi- Não quer Decs
my iwaiiheréá que tomemos a fa:t
bohó , íudjéá bo- zcndaalheajou le-
hó 5 funecáá bohó gumes , ou crea-
cunábodiíerérnó ç6es do poder d^
cunhíiehi buré íi- íèus donos. Quan-
wowonghé kct- , docompramosal-
Ç abó cuna mófã- gúacoura5he pec-
bé dehé. cado enganar o
proximo no pa«

gamcnto,
M. No icorócríá fó. M. Se alguém fur-
dé dicotórí bó fí- tar j que hade fa-
prí . ,
'

%er
r ^6 Catecifmoda Doutrina Chrijlad
zcr para Dcos lhe
pri iré Tupa idió-
hó? perdoar ?

D. Nó itçohó dico- D. Se ainda eftà em


iócrítélàmy,can- feu poder acouía
ghifiidídó diíc i furtada j hade* re'-
nóixyakiécríjdo* ftituila a feu do*

rócánghifidiíábé no5fe.agaílou,en-
dícotócríté iñhá taõ haóde dar o
dóiíé. equivalente da
coufa que furtou
a feu dono.
M. Vdjé oitavo yè M. Qual he o oitavo
íuwaridzáTupã? mandamento da
Ley de Dcos ?
D. Emépedíkiédí. D. N ao levantarás
falfo teftimunho.
M. Dó peret ówonhé M. Declarai bem
akeitéfóuró. como entendeis
iíTo.

D. Buré fiperétó D. He peccado pu-


ibuânghété det- •
bUcar os peccaíios
çáhó inháá ; ibi- do proximo , di-
dzamú bohójipo- zendo, ou quehc
nhébohójicotirú feiticeiro , ou def-

bohó , íut)réá ne- honefto , ou la-


rurcónóifãbyyé drão, fendo men-
próh , ibónó buré tirâ;& ainda qUc
íiperétó uró inhá fcja verdade ^ hc
fó peccado
isla lingíiaBrãJilãaNnçãKtrku ^f
dunetçókicrí. pcccado contar

lílb a quem o não
fabe. -i
M. Tdxencdé kenu- M* De que couía
nhénódehé , bó mais havemos de
cunea foro yéfu- guardarnos para
wandz'iTupá? obfervar efte má-
damento deDeos?
D. Idzené cutú mó D. Havemos de
ibuànghété ket- guardarnos de fal-
çãhó í idzené cu- lar mal do proxi-
mémúidiómójid- ítiOjde murmurar
2.cnéGumébuan- dellejôc de lhe ro-
ghéfaínodehé. gar pragas.
M^NÓ fimépedíá fó- W. Sé alguém leva-
dé dimépedirí bó tou falío , q ha de
íiprí iré Tupa fazer para Déos
idióhó ? lhe perdoar?
D.Suipabó dó dupré D. Hade confeíTar
mó iwó dimé íô aos níefmos qUè
dunetçórí íimé- ouvíraô levantar
pedíté ; do fuprè
ofalfo,que men-
boh ó duworoby- tio , quando diíTe

rí idióhó. iflbjouquemcn-
tio, quem lho dif-
fe a elle,

M.Dóbenhéwonhé M. Declaraimebem
nono ye fuwíiri- ô nono itiârfda-

dzá - fí " jnenta


r 58 Catecifmo da Doutrina Chrifíaa
dzá Tupa ena
hiaí.
mento da Ley de
Deos.
D. Eneyétákié fó D. Não defejarás a
idèinúádi. Ináró muíher do teu
buré incyérá eras proximo ; por if.
Dnódiíí dó iponhé 10 he peccado de-
idehó furenghé- fejar no coração
ciíté
j tiizíbohó de communicar
dó iponhé idehó com mulher cafa-
eras idéinúcríté. da , ou corn ho-
mem cafado.
M. Vdjé decimo yé M. Qual he o decr-
fuwaridzá Tupá? mo mandamento
da Ley de Deos?
I). Eneyétákié fó D. Não cobiçaras
iwanheréádí. as couíâs alheas.
M. Sódé ibm é íne- M. De que modo hc
yétá fó iwanhe- peccado cobiçar
réá? as coufas alheas ?
£). Burc , nó ineyc- D.He peccado,quã-
Cáá fó iwanheréá do fe defeja a fa-
do dicotoá bóifé: zendaalheaparaa
buré ineyetáá dó furtar a feu dono;
fiwí dctçãhó dó ou quando fc de-

iwongheré bó di- feja algúa perda


Wanheré , nó fu- da fazenda ao pro-
cákvéá idióhóTbu- ximo por odio;ou
rçuuúifímó iwa- quando temos en-
* iihcréá veja
Na higiiã fírafilJa 'Nãçao Kirlru 9^
nhéréádché: Bu- veja ao que pòf-
rcdy pr6h incye- fue. Porém nao
tái 16 iwanheréá he pcccado deíe-
hohóde didóhó , jar para íi ourra
fa2.enda,G(9ttib a-
mó iwó iwanheré
detçáhó. quella^qot tfcftio

proximo»

m-H

CAPITVLO l¥v

Dos Mandamentos da Sa-


ta Igreja.

Dos tres Primeiros Aíanddmentos


da Sa7ita Igreja.

Sedé itçohó 11^. QiJântosíàó


M. ye íliwaridzá
larejá?
XVi os mañdamc-
tos da igreja?

D. Cinco.O primei- D. Saô cinco.


ro,5c€. Videpag. 10.
Videpág. ÍOv
í o o Catecifmo da Doutrina Chrijlaa
M.VdjéMiíTaí' M. Que couía he
Mifla?
PJvvoChriftaóábó D. He hum modo
o 'Cméwonhéá
: dó com que osChri-
.j Tupa: móuróíi- íláos louvaó a
oM inhura Tupa Déos. Na MilTa
dicrórí mó becú- fe oíFerece o Fi-
becújinóyerúnó- lho de Déos de-
dehédóTupadó baixo das efpecies
dipadzú 5 bó fidí do pao, 6c do vi-
icanghitéinhácu- nho a Déos Pa-
dóho. Morófidí dre i para que nos
. ibuyéwohó JE- cóceda algúa gra-
*>'-SüChnftoidehó ça. Do melmo
ipríhó dó Tupa modo oflFerece-
dóíambécubuan- mos agora na Mif-
gbété do ighy mó ía a Déos o mef-
Miña , mó imoró- mo fangue,6c cor-
té kenhé no J E- po de J E S U
- SU Chrifto no fi- Chrifto , para fa-
dí diprí inhá mó tisfaçaó dos nof-
crufá dó fambc Ibs peccados \ co-
cubuanghétc dó mofez JES U
dipadzü. Chriílo , quando
oíFcreceo o feu
. fanguenaCruzao
feu Padre Eterno
pava íatisfaçaódos
u. noflbs
Ka lingua BraJllJa Nação Kirin, lot
noilbs peccados.
M. Canghi uro iwó M. Agrada eíla Ce-
fó Tupa i* remonia a Déos?
D. Canghi cruby ; D. Agrada muito ; a
inhdró fiprí iré refpeito diíToDcos
Tupa cudóhó , nos perdoa os pee*
inharó fidí cucri- cados , concede o
kiété no Tupa , quepedimos ^ &
inháró fiperéwí almas-do
livra as
anhíá dicrórí mó ^ Purgatorio. I
Purgatorio.
M. Buré cuné fiprí M; He peccado dei-
MiíTa mó Tupa xar de ouvir Mií^
buyé? íanosPomingós,

ÔC dias Santos f ;

D.Buréidzã:Burc- D He peccado
. ; mas
dy próh no iwa- nao he peccado,
kié Ware
dunió- quando não ha
rí Mifla;nóicró- Padre que diga
críá mó bewó \ no MiíTa ; ou quan-
icanghikiéá ; no do alguém eíti
maní cruby finió- prezo , ou eílà
te Mifia^no fídí- doente 5 ou quan-
kié fiwíá nó difé- do he diftante o
té,n6fipípríámó lugar aonde fe diz
derá dó diñé fó di- MiíTai ou quando
canghikiérí bo- osfenhoresda ca-
lló , fó iwanheré fa não daó licen-.
bohój - Giij ça|
^t

l<^x Càtecipaada VòutrinaChrtJlãa


bohóidocohóibu çp. , ou quando fl-

caó cm caía para

^;>ò:.t
vigiar os doentes,
& as coutas de ca-
fa.

M.Declaraimc o fe-
M. Dóbenhéiwa- -

cbámyé fuwân- cundo iTianL.aiT>c-


azi Igreja exia to da I gu ja-

. Tiiaí.
D. Gonfeflar-fc ao

-crobihébatí : nó menos küa vez


no anno : fican*
ná dibuanghété do a alma doente
pelos peccados ,
bihé nó uro fui-
paJbó dó dibuan-
não temos outra
meíinha para a
ghété fó Ware ,
iíáitóXupácu- curar fenáo efta

iiobo dó wíirádzí
que nos deu Déos
de confeílar os
idxá bo ¿dzQWO-
próprios pecca-
nhé anhí > liií^ró
ikendé Sata Igre- dos ao Padre por :

iflomandaa Santa
ja,dó dínhúnhú
Igreja aos feus
bó imoTÓ inliáa con-
fel'hQS,que fe
fcmbohó crobthé
batí:nóimoiáklé fcflcmhüavezno
' inbááií^ifócrááco- anno, 6c le aífiui
^honóWarédi. não fizerem , le-
rão crxcomniun-
gados
Ha lingua Brafilda Naçdo Kirirl 105
gados pelo Padíc.
M. Vdjé iwó bó fui- M. Qual he o modo*
pabówonhéá? para le coEfeíIa- •

rem bem ?

D. Mó quarto Sa- D. O declararei ,*

cramento Igreja ;
quando declarar o
ibenhéuróhmhá- quarto Sacramen-
di. .
to da Igreja..
M. Vdjé iwacháni-' M. Qiial he ó têr-''
díkié yé luwavi^ ceiro mandamen-»^
dzà Igreja ? to da Igreja?
l>.DóTitpím6be* D . Communganpc^
cúbecy íembohó .laPaichoadaRi^..
Pafchoa, .
furreiçaõ^
M. Nó ftaóTupã; M. Commurig^ndo
inbááítiQ5Vawan- pela Quareíma »
dá bg^yé bohó , ou depois da •Paf'
iwobohó Paíchoa choa, guardaó por
bohó , iinéá cuné ventura efte pre-»
lo ró yé íuwari- ceito da Igreja?
dzá Igreja?
D., Nehjr i nó fidí^ D; Guàrdaõ i por-
i moró, nó Ware que aífira, conce-»
buyé ào Papa dó . deo o Papa aos
IShihó. /Indio^.

Concedeo o Papa Urbano VIII. aos In«


, & JS^^egros da America , que
dios poíTaó fa^
1 04 Catecifmo da Doutrina Chriftía
V tisfazcraeftepreceitodefde o principio da
Quarefma ate a Fefta de Corpus Chriíli
com toda a fuá Oí^ava.

TT^

DIALOGO IL

T>os outros dom Mandamentos dá


'SltiíííL Igreja.
•'OJ

DÓ peret6 Declarai o

M. quarto yé fu-
waridzá Igreja.
M. quarto m ada-
men to da Igreja.
D, Wâwandá mo D. Jejuar quando

fibambyinghí nó manda a Sãta Ma-

Sata Madre Igre- dre Igreja.
ja.
M^Vdjéinghífibam- M. Quando manda a
b^ nó Igreja dó Igreja que jejue-
cuwawandáá ? mos f
P, Bambyyó próh, D. Muitas vezes;po«^-
'
ibónô imoróyódy rèmnão faó obri-
'
nó nbíbó nó mo^ ,
gados os índios
ró fidí nó Pap ftrnpre^porqueaf-
idióhóá. fim lhes concede
o Papa.
)\!. Vdjéingbíiwa- M.Quando faó obrin.
wand4 gadoj
J^a lingua Braja, da Nação Kirirl
105
y wandá nhihó. gados a jejuar os
Indios f

D. Mó feftas feiras D.Em todas as feftas


wohoyc feaibohó feiras da Quareí*
wawanciá buyé , ma, 6c a Vigilia

crobihé uché laí .


do Natal , ^bc da
nódehé , có dó íi- Refurreiçaó.Nos
bewí Tupa fiía -outros jejuns d^
JESU Ghriílo ,
Igreja bafta que
ibuó bó dinháté os Indios nao co-
nódehé, doró iwa-. maó carne. (Eíle
Wanda wonhé nhi : privilegio foi có-
hó. Mó iwawandá cedido do Papa
hohóde wohóyc. Paulo III. aos In^
Igreja bihé no íi- 6 dips , Negros U
dokiéadjénó nhi- .'delta America*)
*-, "'-j
hó. " .

M.Vdjéiwóbó cu- M. Qual he o modo


wa wandá w onhé? -i;parajcjua.rmos?

D. Nhú bihé fem- D. -Comer húa vez


bohó crobihé u* , aodia,nemrep6-
che-, buré nhúyói : de comer muitas
burédypróh nhú vezes, mas fe po-
bupimócayá.Di- ,. de comer al¿úa
dy nódehé íidóad* eoufa pout;aá noi-
jé mó cuwâwân- te. Também nao
dá,mófefta feira he licito nos días
dché mó Sábado de jejuía comer
m . . carnet
> 'Hf

toó Catecijmo áa Doutrina Cbrijiaa


nodché. carne , né na feíla
fcira, neni no Sá-
bado.
M. Twawándácunc M. Guarda-fe o je-
nó ó dzú
ficrú) jum bebédo mui-
c bohó, ycrú bohó tas vezes agua, ou
: inkáá/ vinho ?
P. DóciÚYÓproh D. Aínda que behaó
iwàwândáá neiú. muitas vezes fem-
pre jejuao.
M. BuanghéCTÍbac M.Peccaó porven-
cuné aiwâwân- tura iodos que
dákíérí? nao jcjuaó?
D, Btianghídy nó D. Nao peccaó ,fe
. icanghikiéá ; nó eÜaó doentes i íe
(irçohó bupí ami não teni de comer
dó ibuohéhéde bailante para po-.
or^i^flhúbihé; liÔ der comer o nC-
itçohó matéá:cru- cellario de hüa
i-'^by rtó bihé 'adjá vez ; fe trabalhão
•'^Itívrçohórí bónay- muito; fe Ifhes fal-
*E-'d7ébóudj¿ , bó ou legu-
ta peixe,
"-'tióbóde amílbo- ines ou outro
,

'
'^3iói nó vmúá,íkiá - mantimento fora
• -^bol^o , nó UTcn- da carne; fe faó de
^^^ÉWcríájirutcaíá pouca idade , ou
'•^^íqbc^ó. fe faõ- muito ve-
Nulhmiã BraftldaNâçdiKtmt. ro;
M. Qutil hc o qmn-
M. Vate quinto yé
íuwai-idzalgrcja? to iivandamento
da Igreja?
D. Dí iwanhubatçã D. PngarUizimps,
Tupáaóvt.ijé,<.1.o c ScPnmiUiUi*
unecá dchc ^

vbeuúnódchê.
M.Dó benhcwoiTfhé M. Declaraimehem
u ró cná hiai. illo. rn-
^ .-

D Bamby nó Igre- D. Manda a Igre)a q


jafidí iwanhiibat-
demos bua parte
çã diteobórt ca-
do que co'lbeiTOOS
inyadòTupã,nó aDeos^poisDeos
fidfcribxvdjébò- nos dá mdQ,ou fe-
jíiò frutos dâ ro-
hó > unecá bobó
i\oTupãcudóbó: ça, ou da criação.
VrópróhiwdDó Elle he o modo:
bcnbé cuná keii-^ Havemos de con*^
kíché dó íabuca tara cnagàõ.nova
bohó,dó cradzó -.que naiceoeinrbu

bohó, dó carneirú anno,ou;dG gíiii-

bohordo cure bo- .nibas,oude gado,

ba dócàbarú bo- -oudeovclte /ou


de poiXQS ou de '

hó difácrírí fem-
'
'-i

ca vailoi»;: Ertiao
bohó crobihé ba- : .

ti; Doró nó nny-


contanda deijia-
críbíe tnifá^í >fi"
vemosdetirar ha
para T>oo^*^ Do
my bibe ibó cuna mefmo
dó ^
J o8 Catecifmo da Doutrina Chriftaa
¿6 iwanhubatçá mefmo modo ha
Tupãdi. Imoró vemos de fazer có
cunámókudjédó osfrutos, que co-
muicú bohó , do lhemos em hum
ghinhé bohó, do anno na roça , ou
mafíchí bohó di- de mandioca , ou
mycríií cuna mó de feijões , ou de
cubechié fembo- milho, & contan-
3Rf hócrobihé batí j do dcz,ícmprc ha-
'
no mycríbae mi- vemos de tirar hú
fáfaí canghifimy para a parte , que
bihé ibó do iwan- tocaaDeos.
hubatçá Tupa.
M. Idióhódé íidí ró M. E a quem have-
iwanhubatçãTu- mos de dar eíTe di-
pácunádi? zimo que toca a
Deosi
D.DoWaré,nóifi. D. Ao Padre, pois
'nhã Tupa Ware, eftà em lugar de
nó cohó duniórí Deos,porque cllc
•Miíl'acudóhójCo- nosdizMiíTajcllc
»'> hó dukendérí fu- nosenfina ascou-?
-
WorobyTupacu- fas de Deos ; elle
dóhóicohó dudírí nosadminiílrato-
Sacramenta cú- dos os Sacramen-
dóhó. tos.
^.Morócríbae cuné M. Dcftc mefmo
^ íChriílaóá woho- modo haó de pa«
n
Na lijigaa Brâfil. da Nação Kiriri. 1 09
yé mó rada bó liclí gar os dízimos á
iwanhubatçãTu^ í)eos todos ^ os
pã inháá ? Chriílâos do mu-
do f
D. Moródy ; moró D. Não ; mas cada

Cdí iwanhiibatçã hum hade pagar


Tupã inháá mo conforme o co-
ivvó fufímúdó íi- ítume da fua terra
báté. aonde mora.
M. Canghicunéfidí M. Havemos tam-
ubenu dehé dó bém de pagar as
Ware? primicias ao Pa-
dre?
D. Canghi fidí, nó D. Havemos, fe af-
uró iwó mó cuíi- im for coílume
múdócubáté. da terra aonde
moramos.

CAPI-
1 1 o Catecijmo da Doutrina Clmjlaa

CAPITVLO V.

Dos Sacramentos.
DIALOGO I.

Dos Sacramentos em geral , &* da


Gra¡a de Déos.

Vdjé Saáta- Que cou fa he


M. dinet-
M.
D. He
SíicraiBcnto?
hum final vi-
D, Ibenkété
para conhe-
çónúrí dó cupo fivel

bójnetçóié graça cer agraçainviíi-


dmetçónúkiérí vel.

do cupo.
M. Vdjé Graça Tu- M. Que coufa he a

pa ? graça de Déos?
DJcanghiréidzâ di^- D. He hüa coufa
prcciofiflima que
dírí no Tupa do
Chriílaòá dibuó- Déos dá aos bons
nhérí, do dibadí Chriftãos,q exi-
no fiba- lie na alma com
mó íanhí:
:

cüa
r- ^ di
^
Na Vraç^na Brafll da Nação Ktriri, i r t
di uróidiórnoJii- eíTana alma Dcos
cáTupã cucóhó, nosama,asnoíIlis
cimghicunatété , obras laõ boas, 6C
itu nó anhí dché a alma he agradá-
lòTupã:biliénó vel aos olhos de
urówíketçãimó Decs 5 & tómente
arãkié:Graçaíàn- por meyo delia
tiíicante ixiié. kirnos ao Ceo , 6c
fe cham a graça lã*
tificante.
M. Tçohd cuné gra- M. Ha outra graça
ça hahó de bó fora defta graça
graça fantificãte. fentificante.
D. Tçohó 5 graça D.Ha,ôc fe chama

auxiliante idzé. graça auxiliante,
M. Vdjé ró gi'aca au» M. Que coula he
xiliancc / eíla graça auxi-
.
\Á i ':. liante?
D. Didírí nó Tupa D. He hüacouíaq
cudóhó , bó litó Déos nos dá para
kenunhctéá bó - podermos guar-
ibuânghété , dó darnos úQ mz\ , 6c
cubuonhétéa. obrar có virtude.
M.Buângbécríket- M. Quando pecca-
çãá;badícuné ró mosjficapor ven»
graça fanciticantc tura a graça rami-
mó anhídocobo? ficante na alma?
t>. Wandy ináró
j D, Não fica, 6c por
iedé iílb
Hi Catecifmoda Doutrina Chrijiaa
iedécruby Tupa iílb defagradao
dódibuânghéri , muito a Deos os
iedé dó inatétéde- pecc adores 5 ôc as
bé 9 iedé dó fanhí luas obra8 , a &
nódehé. fuaalma.
M. Moró cuné cu- M. Por ventura fo-
buonhéccá mó mos Santos á me-
ibuyété graça, f dida da graça?
D. Moróhy. D. AíTimhe,
M. Buyé cuné fidí M. Comunica Deos
graça íântifi canté nosfeusSacramé-
nó Tupã cudóhó tos a nos muita
mó Sacramentos? graça?
D.Homóhy:cangbi D. Communica,6c
cruby ketçãá nó nos fazDeos mui-
Tupã mó Sacra- to julios nos Sa-
mentos. cramentos.
M. Adjé dutócrírí M.Quem inftituhio
Sacramentos ? os Sacramentos ?
D.CuíédóJESU D. NoíTo Senhor
Chrifto. JESU Chrifto.
M.Sódé cuné Tupa M. Que faz Deos,
nó fimywonbé- quando recebe-
inghí Sacramen- mos dignamente
toscuna ? os Sacramentos ?
D. Perdoa os noífos
D. Príbasirédócu-
buânghété ; díbas pc ceados, &: com-
graça fantificantc municanos a gra-
.

Kdlingtia BrafdJã Nação Ktriru 111


inhá cudóhó. ça fantificante.
M. Sodéwókctçuá M, Que havemos df;
bó fimywonhé fazer para rece-
Sacramentos cu- bermos dignamé'»
ndí' te os Sacramen-
tos? i

D. Vnúbac cufí mó P. Havemos dc^r-


cubuânghété bó ,. rependernos de
Tupã i perctóbx nóíTos pcccados .

cubuânghémar poramordeI>fos,
haekié nódehédi. ççni proppfoQ de
.; ináç tornar qç^,gec-

...çarmais. ,

j
M. Sodéitçohó Sa- M. Quanto^ /"^â os
.

craípcntps Santa Sacramento's da

' '* '^


Íí:í;.'='-^ M.^k him
D. Sete. D. Saófcte.;,^,;i:»

Vide pag. -i I Vide pag^ ,|:W d


'/ r->rh-x/i.ò A .li

Díalo GO JÍÜil
ii.
V/í

DoBamífmo Qf Confirmarão. y

^ i^^.

. Vdjé. uró Tl Jt. Q^e êoufatbe


JMwaiQVJtgúpó
yebe ,r. H D,
t i 4. Cãtèci{Wiò dâ Doutrina Cbrifiíà
yebédxú Tupã ?
^

©. Sacramento bó ,
5
D. Hê hum Sacra*.
^'
dó inhú-
'eüwíá ment'o,pdo qual
•-^'Mu Tupa bó de eícráVbS do
^-^ 4ftfeTttnliú iihèViró , diabo fomos fei-
bó cuwiáinó A- tos filhos deDeos,
-''Hfeié nódéjié bé 6c he'rdeiros dé
'>fep!-íifêTiiçâdó Ceo 5 6c tambfem
í^'^%"u^hé'ré tu- Déos nofe perdoa
.^-nèfe^, fetcàdò éxi- <> peeCádo óí-igi-
-^êifíalldzé âet« i

Mi ¿iieíí-n^'os pri-
- > dótu-
-KÓÍipfi iré meiros pays, com
buânghiréhoWo- rodos os outros
«•^êòyénódelié. ^ peccadòs , ^ue te*,
mos cometido.
MSJfk^e àuwaiciit- M QufiHi ht f^ue
çúrí mó yebeífeú bautiza?
Tupãf -*¿^¿.-C
D.W^é {^^^V D. O-Padfé,
;V1. Nóiwakié Wa- M. Se faltar o Padre,
ré , tçohó próh & ouver hüa pcf-
dmhlr(atért J^b^g: , ^oaer $>ferigo de
iwaicutçú adjc morte para le bau-
^WiHCutçyrília-: i quéTn o^lia
tizar
*coltó y - " ác bautizar?
T). Canghi buycwó D. Todos nclla oc-
í^^iiwiíiícUtcü inli^. «cáriaÔpecIcmtaÉ-
''^^^ "
'
.' tizal-©.

.Q - M. \ M»
l^a^Üngm BraJItJãNdçaa ÍCinrl iXÇ.
M. VdicMvó bó iwai- M.Cotno vos haveis
cutçu diWaicut- de haver para bau*
tizar nellâ occa*
çúri móycbedzú <.

.:Tupá cnáí •
flftÓ?

D. Itç^x dz;à hi- D. Boto agua oâca-


•; nhá mó itçíimbíi - beça do i!aei3Í)Sio )

: vitíííbohó,íorot-

' ,
©u adukóydejpo*
t ç6.bohó,d6íipe- - xioquecorrà^in*
hôdxí : doró no taõ no mofino tê*
dzú hinaléi -
{» qiíie faato^'a i*
itç6
rooróhiRné : Wai- ^guia<!> dágQ ílEii te
ei?vatçã hi- islmi2^0|Ç4B^«JíC)ínae
. currú L

Db¿* mó idaé Pa- doPadrd^'&.do


tim ^-Ichura: j«uô

•dobe .5 .£4?-^'^''^

Santo imiebciíN o .
sread © iáb© 1 !jeBho
f¿iEC3ff6ikaaaacé do- tenção d^-íteer
cootorcojE <q uíb
ró- ípàfitto lismoro :

iíjriiiáiiiDD rwóSã- da S.aoüa JMadre

M. Nd íbi-otçãidi- M* be íi)r admcó o


Xv?iiou.tçúrí íidé ..jqxicfe èaiiska f

c ífÊfiU-iíaí ;bó"ií^i- -jqiJtihebsLvdsde


: iáizer JsnBcs ds o^

©jBftmbéifiDiMorob^ t>. Heide-dedíasar-


Tupá :binài íbo lhe os artipòs da
Fèpar^ cr efiôc os
pr Tt6 CatecifmodaDoutrinaChriliM
faí,yé fuwaridzá mandamentos de
Tupánodehéjbo De os para os guar
finé faidzá : doró dar cntaó advir-
:

ikendé idiohó bo tolhe , que tenha


unU4Íi rao dibu- pezar dos feus .
ânghetè bo Tu- peccados por a-
pi, bo fipereí ó fi- mor de Déos , 6c
prí ibuânghémae- que prometía de
-":haenodchédi. nao peccar mais.
M.Noíidokié nha» M.Se o que fe bauti-
nHí inhá waicut- za nao comeo fal,
çúwonhécrí cuné íica por ^ventura
kidc? '
. bem bautizado ?
D. Waicutçúwo- D. Fica;porque nao
nhécrí; no iburé- he mal algum dei-
.

M kiéíiprífidónha- xar de comer o


I ubi , buréidzã fali tti^^ ^i^ mui«

próh íitçokié dzú to mal não.rà::la-


idiómó,márócan- .vado com a agua
H ghidy ró iwó fí-
mcá dofidónha^
o bautizado ; por
iíTo não he boni
nhí bo ibcnhc . cflb mçdo de. fal-
Bautifmo ; no bi- lar para declarar o
hc Jio iwaicaxcü Bautifmd,jdizcn-
fbcnhcté Bautií- do que comeo fal;
^poiso.fcr hvádd
..com a agua he a
jUAiau:Qufa occcf-
«i^»'«& M. .1 faria
Na lingua Braja Ja Naça*o Kirir i. iiy
lampara declarar
*

o BautifiríõT
M. Vdjc uro fihé no M. Que coufa he
Ware buyé do Chrirma,ou C6-
rjhendí Tupa? firmaçaò ?
D. Sucramcnto bo b. He hum Sacra-
croditc'l dihérí mento , para que

bo itüwonhé fu- o que o recebe fi-
worobyTupãfaí, que confirmado
bo fuipabówonhé na Fede Déos, &
nodehé do fuwo- tenha animo para
robyhó Tupa a confeíTar ena
ivenehó fumara prefença dos ini-
Tupa. migos delia.
M. Vdjé idzé dipa- M. Comofechamao
crírí 5 no fuipabó , os que forao mor-
do iiúwonhé fu- tos pela confiflaó
woioby Tupa daFè em prefen-
faidzáipenehófu- ça dos tyrannos?
maráTupáí*
D. Martyres idzé ; D. Sechamaó Mar-
badea mo arákié ty res, ôceílaó no
fembohó Tupa Ceo cm compar
do JESU Chr¡. nhiade JESU
fto. Chrifto,

,:1 Piij I5ÍA4


r f 1 8 Catfcijmo WPnitrind ChriJIU l
'

DIALOG O III.

t>0 Sacramento da Bmharifiia,

M .Vdjé
mento
Sacra^
,

chahftiaidie?
E>u-
M.Quecoufthe
o Saçramen^
to, que fecham*
Euchariftia?
D. Sacramento ibu- D. He o Saçramcn-»
yéwohó idchó to do Corpo , &
iprí JESU Chri- Sangue denoíTo
ílodo cufédicro- Senhor JESU
rí mo becúbecú , Chriílo debaixo
mo yerúnodehê. dasefpeciesdaho.
ftia,&:do vinho,
M. Vdjé inghí fito M. Quando inftitu-»
ró Sacramento no hioJESU ChrH
JÉSUChrillor . ftoefteSacrame?
to?
D.Crobihéuchéraí D. Hum dia antes de
fifotç codo inhá- morrer ellando

kié no finliú mo ceando com os

cayá fembohó di^ feus Apollólos.


nhúnhú do Apo*
M,
:

M. Spdéfitotéinhà? M Porque o iníjíitm


.

p. Cara que tir-eíTc-


técuná ; bo íipí- mos lem^^aiiça
lá^^é VlT^t)phQ daruamorte,paFg*
nodehê no fuçá^ .
òftq^lf feiTiprp p^m-
cruby Gudol^ói \>o npfcQ í.pois fios

crodí l^etçãáii^há queria ^nuito, 6c


mo Gubupf^hçté . para confirmar-
nodéhc. ^ nosppreíFeiiaeyo
na virtude, v .

M. Eftá verd^d^r^^
JESU Çhnllo ^
j:^cnte J E:.§rU
v^& hec^becugio Çhriftonalioflaa,
yei-úboi^n? &;novinhçr? ^ I

P.Cro^id?:àbae : mo P. EÍI4 ^^lerd^d^ifa-


íipitá ipo Ár^lfié ^ente : aíT^m .co-
fipí ttiQ becí^ljGcú mo eftá no Çço,
mo yciú i^pdpfeê. eftá também ^na
hoftia ,§c»9,yi-
nho, .í.v!
M. y4jé- dicrprí M. Qjie kep que pi-
idióipQ f tá ahii , • '
;

D. Ibuyéwohp J E- D. OGoJrpof^^Jp.-
SU Chnilp.dí-. § UChriâp/&o
crorí idiómó, iprí feu Sangue , &: a
nodehé, fanhí no- fua Alma,&^fa*
dcjié , X^PÍ^® ;mefma Divitid^^
, ^dehé. ^i. ..4ê4
' ^
W-

J
.
r -JEflSS.

fió. CatecifmodaÍ)outrinàChriJlaa
M. Moró mo becu- M. Do meímo mô-
becu moró mbfi- do eílá na hoítia
'
trúcruté yefú no- como nocaliz ?

I>.''Moróidzã. D. AíTim mefmo.


M. Vyjé inghí ficfó- M. Quando começa
^ -b^rse jE S U aeílar J E S U
-^'Chfiílomobccu. Chriílo na hoítia,
'becu , mo íicrú- &:nocali3í?
'
jeí Ü té
y er ú, node-

p.'No'ííperetó fimé D.Quado o Padre q


'' " "
'"
Jí:SUChriílono diz Mifla pronun-
* -Wáré duniorí cia as palavras de
Miflambbecúbe- JESU Chnílo
- cú^oho,mo íicr ú- robrealioftia,ou
'^erütéyerúboto: fobre ocaliZjCn-,
«'doró ivvakié' náa- taó não ha mais
^ pé- mo becúbccú, paó na hoftia,né
"iwékTé ^ycrú íno vinho no caliz ;
íicrúcruté nodc- mas fomente JE-
^
Kê:bihéno JE- SU Chnílo eílá

.3,U Chriílo di- ahi debaixo das;


crorí mio ibenhe-^ efpeciesda hoília,
^'
té becúbecú , mo 6c do vinho.
^'
ibenhctéycrúno-
-
'dehê.
M, Bihépróhbecu- M. Pois como .•'fe o
Nà língua BraJiUa KaçaiKiriri. 121
'
becú ,
yerú bohó que vemos com
dinetçorí cuná do os nollbs olhos hc
cupó í* fomente a hoftia,
& o vinho?
D. Bihc ibenheté D. O que vemos hc
becúbccú bohó fomente afigura,
ôc accidentes da
y cru bohódinet-
çorícuná,wakie- hoftia , 6c do vi*
. çrí miapé nerú 9 nho 9 pois fe dc-^

yerú noíJehé ; Bi- ílruhio a fubftan-
hé ibuyéwohó cia do paõ , 6c do

idzãJESU Chri- vinho, 6c fomen-


fto do Tupã idzã te o Corpo verda-
idehó ipií ,fanhí deiro com o San-
'
nodehé dicrorí gue,6c a Alma d^
idiómó. JESU Chrifto
Deos verdadeiro
eftáefcondido de-
baixo daquella fi-
gura.
M. Sodé ketçãá no M. Que havemos de
fimyíbae becúbe- fazer quâdo o Pa-
cúbohójficrúcru- dre lev ãta na Mif-
té yerú bohó no fa a hoftia , ou cá-
Ware mo Mifla ? liz f

D.Datóbaecudúcu- D. Havemos de ado-


na faí,no Tupã- rar oque alli eílá,
idzáuródimyiba- pois oque levan-
. > ri ta

j
12 J Caferífmodd VmtrtmChriJlia
vi no Ware mo t4 Q P^<ire na ko-
bceúbecú bohó ftia , QU no e^liz,

, Kioficrácrutéye- heomcfippDços
rú bohó. verdadeiro. «

M.Mofipenãbecú- M. Quando o Pâdr^


bçcúnoWaréino divide âhoftiaem
fipebóerupí yefú pedaços.QU fe 4er-
^
bohó , crobuyé ram^ alguíi gpta

.<:unéJESUChn- devmho^eftíLjE'-
- :fto mo ibenqc be- SU Chriftptodo
eúbecú, mo cru- inteiro naquellc
^ píverúnodché? pedaço da hoftia >
& na got^ de vi-
, nho ?
p.Crobuyêmoibe- D EítótodQ inteiro
n3íbecubecú,mo no pediíçp , &; na
crupí yerú node- gota , do mcfmo
bé , moro mo ft- modo como eílá

cróbpyé mo be- todo inteiro em


túbccú buye,m^o toda a hoília, &
yerú eruvé bohô. em todo o vinho,
M. Canghí cuné fi- M. Temos obriga-
co Tupa eunámo ção de comuiun-
becíibeeú,bocu- gar para nos fal-
uiàmo Arákic? varmos ?
D.Cangbi. ^
D. Temos. :
^
M.AJjédumorori ? M. Queií) tem Qflii

obrigação ?

D. .. o.
J<!altngaà Braflija
D.ChriiVaoáwoha- p. Todos os Cbri-
djjnetçowo- ítios que fobem

nhérí ibuonheté diftinguir o bem
bo ibuangheté , do mal , julgando
no íidí imoró no aíTim o nQfePa"
Ware. drc
M. Sodc ketçai bo M.Qiie havemos de
fidowonhé Tupã fa^er para bem
cuná ? commungarf .

p. Cuipabódo cu- P. Havemono5 de


buanghetéfoWa eonfeíTarnos bein
rébobukékedódc ao Padre , para q
^
canhí, no moré
fique limpa a noí-
idióbaeTupâ idió- faalma,pQÍ3aella
hade entrar o
. xnó.
mcfmo Peos,
M. Bui é cuné fmhu- M-He máo,por ven^
tá, ficrutád^iu bo- tura , comer , oU
bó bo fido Tupã? beber antes de co-
rn ungavf
Buréidzâ íínhú D. He muito máo
P.
bohó , íicrú àm comer , ou bebia^
hohó bo fenunhé defde ameyanoin
cayá mo fidochi te âtè í:ommun^
Tupã.
M. Sodé ketçãá no M. QU'C MV em os de
cuwiá , do íidó fa7.er quando va«
Tupáçuuáí* moj a tomai* o Se-!
v nhor? Pt

j
isSA

'^124 Ca teciffno da Doutrina Chrtjíaa


D. Datóbaccudúcu- D. Havemonos de
ná mo funheté por de joelhos
Ware, pemybae diante do Saccr*
cuwaridzá , curé- dote , abrir fuffi-
bsebupícununú, cientemente abo-
bo becúbecú
íípi ca , 6c botar fora
idiómó ; doró íí- hum pouco a lín-
msehxcunájcohó gua para receber
íicrú crupí dzú ahoília nella; &
cunà bo fimsehas- entaõ engolila, 8c
wonhé Buré íi- : para iíTo bebere-
dendé becúbecú mos hüa pequena
do my fã j buré íi- de agua adver- •,

nhú do ázL tindo de não to-


car a hoftia com
as mãos , nem ma-
íligala.
M Sodé k etçãá iwo-
. M. Q¡ic havemos de
bohófidotéTupã fazer depois de
cuhá? tomaraCommu-
nhaó ?
D'.Kenunhé bo nhe- D. Havemos de
bá keicú íwobo- guardamos de
hoídzãfidóTupã: cufpir logo depois
Perewidy doco- da Gommunhao :
hóidzã ketçãií bo não havemos de
fcráTupãiCanghi fahirlogodalgre-
fidató cudú cuna ja i
mas havemos
. bo
Na lingua Brafíl ¿a Nação Kiriri, i2f
bo cumewonhé lb de eftar de joelhos
cufé do JE SU por algum tempo,
..Chrillo ditecrirí páranos encorné-'
luo ikiihi dinhú* darmos a nollb
nhú. Senhor J E S U
Chrifto, que qui¿
entrar na ^liñade
humfeufervp.
M. V2jéciicnkié.do M. ,Que havenios
Tupadocohó ? de pedir a Dços
em^,.-+
aquelle tem-
,_,„*
-, . ,.

por
D. Siprí Jré dp cui? D.iQue nos perdoe
buangKeté ^ íidl os noíTos pecca-
,^.4p|Si 9 6c que. nos
"
ñodelie^^iñtó do ' tfòhèeda tódõS os
canhíbahó,dt>ci|f ^ bèm ^ que havoif
t .Jbuyéwot^ó>bbhiá - 1 mosmifter , affini
•pama nofía-aÜBa,
como para o nof-
ofoccirpo.^íOí'e CI
M, Notmorórcwiná M.;.F^5&endQ nos liC
xofodé TupátxlQÊO- - ifimi^qvue ops faz
-cKcps npílb Se-

D. CrodÉwKmbcca- BjrJíottalçceanoíra
nhíinháibuycno
r
fidí . graça ánh'í ^iltòaJPkiÇíi \)píitiita -

*;.;..-' "idiobó .a ' graça

J
'.

fi6 CãtetíJinpdãVoutmaChríftU
idiobódehebofu- graça para crckef

» €amÇhçdoi'uçã, no amor de cos, D


U. Vdjémgbí l%ló M. Quando fomos
Tupàcunádif obrigados a com-
mungar? •, - ;

crobi- D. Hua vez no an-


©. Sembofeó
no pela Pafchoa ,
i.^tó bati mo Pfcf-

chóa^no cubana- & nos perigos de


morte. ^ '"^ ^^
1*^ ^l>

* -
ü L
-
-r

GOÍAT. ^
.^
<

Qlcdoaiiclaphc

M. ia J:^-eíWÈ6wáa ,

ouConfiffaõ /

D. Sacram^m^^Tío D. He hum Sacra-


r^rwitàttí^-ipictíi ijual
«i irritó TuçSçJ^
-V í^eos ^Tuofc Y»cçioa
•-¿Gkóm-0tiibíeki-
'gl-iGcrít(?4 ÍW^o- os peccadoây^yc
cómettemos de-

0íi3ViJ0¿firtu;iiiíi

¿d2.;j: vemos
"Nil lingua Brafil.tlíi
vemos de Gontet-
íkr? ....,.;.:
D. So Würé,nóiíi- D. Ao Sacerdote ,

nhã Tupa Waréí pois fa^ as Vêzèf


inhá í¡pfeiietdíi{)rí : de Deo3 , & sile
com a abfoh^TÇaõ
dedara^t^utiíios
perdoa,
tt©s
i

M. Vdjéi^ébocui. M. Que havfeibo&dc


fe^erparacoiiíigíl
làrnosbètoí .-

Wàvé ?
D.Cúf)ebá%íá€èu- D. Havemos dç re-
buângh^critéWo- duzir á memoria
hoyé iW^o^oh^^ V fcodos ospc«ca.iéi
cu4palD6cíÍLt:Iôa- > 'c"ómettid©5ds^.ois
iró cangki ibèn^é -sia uhiiE^a confif-
yé-íuwaríizuTu- . faõ : porJíFoiíe
pácúBá, yéíuwa^ boia- corjcíír por
i"! cMIgr cja n oá e- ,.V'Íodo^ os íKÍaíhfia*"
li€ , bo jnlífeíR^ti- : ÍRiífetos deBebss
ç^ :;& 4Ía Igi^ja^çira
ghécíTíté b'o tiró
cuna i bo irtetçó- brança os ipecía»
Wòíihé -Tôáié èu- I" jdos comcfcidoáéó*»

" 'içambs qúã'm$ ve-


>^s pe^aaiHiG¿46^
M. òdoibi tra
Chrifiaa
128 Catecifmoda TDoutrina
tra elks.

M.Vdjéivròbohó? M. Que havemos de


fazer depois diílb?

D. Vnuidzãbse cufí P. Havemos de ter

w4inocubuângheté verdadeira dor de


Cv^wohoyéjpereió- todos os noffos
peccados,&: pro-
iwhaefipríidxã eu-
buângheté cuná meter de nunca
'
>- / jnaispeccar. ,

•^^nodehédi.
M.AÍdJ€Í\vóbounú- M, De que «iodo o
¿},q feconfeíTa
po-
idiá^iílduipatórí
derá terhua ver-
inodibuânghété?
. dadeira dor dot
,„ feuspeccados?,
D. Doçndo-íè :de
D. .No'.^uoúidzãb«
ilimadibuanghé- fcus pcccadòs por
JerDcos tapíi^ó,
-utè-, Borí canghi
íu5C.rubyirupã,inori
1 isquem offeji>deoj
. Sc porque o itjma
-ofricáwridóbae idio-
.

fobje tqdjas is
-¿iliabo hpbócrjbç,
.

ibuânghé , couías: ou 4oen-


'
ibánó medo
do-fc ppt
jfdínio.uuuidzãbç .

que
dosçaft.igos^
jifl idzenc fambé .^

r;:Peos tem ampa-


. buii dipcretoêri-
al çacjk>aos.peçca4o-
rrLfidí nòTuçã >;

..dpjiibLuâjighetóí i
^s; pU:porníjcdo
deperdçj çfiçp j
^.idzeíié fidlkiç i^-
ou porque o pcc-
I idiohó ItM
N:i lingua Brajilda ÑacaoKiHH, íif
idioho bohó no : cado aíFeiá muit^
iburé cruby ibu- a lüa alma«
ânghcté do fanhi
bohó.
M.Sodéketçãáiwo- M.Quc havemos do
bohó? -
fazer depois diflbf
D. Datóbae cudú D. Pollos de joelhos
cuna mo funheté diante do Sacer-
Waréjpíbç cm- dote, havemos de
fá,peretóbç Dzui- benzemos , & re-
pabóíoTupã:dõ* s¿ar:Eü péctadõr
ló ibenhéwonhé meconfeíro; En*
cubuânghecrité tao havemos de
wohoyé iwobo^ declarai' direita-
hó cüipabócritc i mente todos osi

{^erécríbaccunaío nollbs peccados


ÂVarédi pcretó-
*, cometidos depois
dy próh idzé di- da ultima eonfif-
buangherí kem* íaó \ todos have-
bohó. mos de contales
ao Padrej fetn pd*
rèm nomearmos
algum complice
dopeccado.
M. Bu re (ruñé íiípre M. He peccado me*
do Ware mo dui- tir ao Padre na
pabócé j fukeicó confiffaó , ou en-»
bohó dó dibuaa- cubrir algü pec-*
^
ghetc?
I ^^ Cútecijmo daDiftítrma Çhrtjlãa .

í>í B^véidz.ãi inaró D. Hegrande pec


í no iiBprp, inháa
fuipabócríbac do
cadojporiíToque
fe achar culpado

luipabócrité no- niíTo , hade con-


doró fui- feíTar outra vez
*: \ 4§h#<y 9.
'
pabpdo ruprécri- os peccados con-
:
i;é4^hc>dofukeU ; feíFados , ^
mais
^. as mentiras, Se os
. peccados que en-
cubrió*
í^. No inbenetíjcié M. Se nos efqucceo
.
,bihé,cubuang^le- ; algum peccado
.^ técunájiré cuné fem o confeílar,
. » Tupa cuÜohó no fe dará Déos por

; cuipabókié do u- oífendido ?

D. Nao mas 5 have-


p.Iredypróhi.ibo- mos de confeíTar-
, nócuipabódouró . nos delle quando
dehé no inheujetí , lembrar.
cunáçii». M. Confeílandp^os
iyl. No çuipabówo- bem conforme
nhé mp ekendeté cnfinaíí:es,que faz

fodé ¿ocohó Wa- cntaó o Sacerdo-


re? . .
te?
D. Pví iré no Wati| D-rQ Sacerdote eiTÍ
do líínhã Tupa lugar de Déos nos
mo ^
cubúiângiíe- ablblve dos nof-
tc idoró fipr^dza . , fps pj^ccados .^ i
&
iré Píos
AV língua BraJlLdà NüfaoKiriñ. iff
iré no Tupa mo Déos entaõ ver-
cubuângheté. dadeiramente , Oí
. perdoa.
M. No ciripabócrí M* Que havemos de
Ibdé cuné kctçãá . fazer dcpoià . da
i^obohó? Confiffaóí' . \j

D. Sidí moró faipbé D. Havemos de cú-


cubuângheté cui- prir a pcnitenòià
ná , mo ílperetó na fórmavque de-
no Ware , cuby- clarar o Confcí^
íàprí Gunáhó bo- for ou áçbutár-
5

hó , cuwawandâ nos 5 ou jejuar, ou


bohó,íidí icrikieté : daralgúaefmola,
TupãGUnábohó, . ©u fazer ora^aó ,
Gumò ÍG Tupã ou rezar as con-
bohóíibenbémyr tas^ ou fazer ©utrâ
^ghy Tupa cuna obra boa coxifor-
bohó 5 imoi-6 ho- •
mediíTer o Coíi-
hóde mátete gan- fcflbr.
ghi bobó 9 mo-
ikendé Ware cu-
dohó.
M.Nonetçocrí cu- M. Pode porventu-
buângheté no ra o Confefíor fal-
Ware i túcun6 lar dos noíTos pec-
Ware idiómódi? cados que foube
na ConfiíTaôf:
D. Tuté. Papróh D* Não pódc deal-»
inháft
*>r*
iji Catecifmo da Doutrina ChriftSa
inháa bo ikendctc - gua maneira. An-
do cubuângheté , tes fe hade deixar
íbónó ikendékié matar,do que deí^
. idiohói no ikendé cobrir algú pee*
'
idiohó ibuânghé cado , ÔC fe o def-
crub^ Warédi. cubrir faz hum
grande peccado.
M. Vdjé inghí cui- M. Quando have-
- paboadi ? mos de confelfar-
nosí*
D. Mo wawandá D. Na Quarefma,8c
buyé, no cucan- quando eíUmos
ghikíeá , no moré doent es, & quan-
cunhia nodchedi. do citamos em
/ perigo de morte.
M. Vdjéinghí node- M. E quando mais ?
he?
D.Nofiwiinghím^* D. Quando a gente
nhekiá do duma- vai aguerra,quà-
ráinofíwiá maní do fe embarcaó
mo iwóbuye no : para longc , &
moréíifá inhúno quando húa mu-
'
tidzí nodehé. lher eílá para pa-
M. No more mhá nr.
dicanghi kicrí M.Eílando húa pef-
iwakié Ware nc- foa doente feín
rúfodé erí doco- Confeñbr, que ha
hó bo fiprí iré de fazcr paiaDeos
Tupa

¿*^
Na lingua Brajlhâa Nação Kirirti ijjf
Tupa mo ibuân lhe
: perdoar os
ghctc? feuspeccados?.
D. Vnúidzábac iíi D* Ha de ter dor
mo dibuângheté, verdadeira dos
bihé norí canghi feus peccados fé*
cruby Tupã,noi:í^ -, mente por moti-
lUcáwidóba; idió* vo da bondade de
hóbo hohócribasj. - Deos , que. ama
dorófiperetóíiprí íbbre tudor 5 éoiti-
dibuângheté inhá| não
propofito de
fuipabó idioiíóno peccarmais,&dc
dehé, no íitó Waf le confeíTar logo
rçinhádi ; vr6A-í que achar Confçí*,
élode Contrição for j&iílo fe cha-
idzé. ma Ado dé Con-
níi8 fr^ a trição ?
M. Vdjeiwó cume M. Q.uc havemos de
dó A ¿to de Con- dizer para fazçr: o
^

trição ? .:A£bp de Contri-


ção^? :

D. Moró kumé:vnü' D. DiTicmos affina :

idzãhiftbohohó- Pezame de todp o


cribae dunurí hiaí meu coração fo-
no hibuânghé cxMç • brc tudo dç^ vos
byeyaí bo.Tupã ter oíFeíidido ,

canghi cruby bo 1 meu Deos digno


dzucáwidóbac é- :. de íer amado fo-
dohó bo hohóççí- . bre todas 45 ÇQU-

J
-,
^54 CatecifníoáaDhutrimChrí/iãa
';
hsoydoighf fiprí -fes j & prometo
imoró binhádii denáo vos ofFen-
der niaís.

J »l
»u i
JHfji^ j V>
' ''- '?'

li: i

biAtoOo V.

ii4atYÍmomo.

MVa}eur6,rihé TkJT Quecoufahe


dinhanàten 4.VI a Extrema
no Ware doíihé- '^^^
Unçaó ?
díTupá?
D. Sacramento bo D. He hum Sacra-

icPôdké arthí fó '


mento para for-

o jifeev^ 6 mo in^a^ talecer a alma nas


' rtiatá ihuy éwofcó 5 anciãs da morte
no ipotú cruby contra o demo-
nhewó fo diiihá-» nio , que lhe faz.
nat^rí ^ muita guerra na-
J quella hora. '

M.SodcfMipAii- Kf Porque
;
csufíi o
canghikierí no^ Sacerdote • Unge
Ware dónhendí '
comoOleoJagi-a-
'
Túpã > fihébec do os ©lhos do
dtíCHte , e^ o»vi-
{C..—--: ^ by .-' í dos,
N^tingua Braja, âã Nafào Kifiri 15!
'
by dchê,feiby de- <^òs , os nàriz^ os

he famyíã dcHé y beiços , as itóos ^


ibydehé.icrunhc- - CS pès-j 6C os lom*
^
dí nodehé f bos ? -
r -
D. Bo íiprí iré Til- D. Fará qufc 0cf(«

pa do ibuanghe- - lhe perdoe os |>ec-


critcmoipó ,mo ^
cados que (c% c6
ibenhéjÔCc. os olhos, ouvidos,
^cc. :

M. Vdjéurófiwí do M. Que coufa he a


Ware? Ordem?
D. Sacramento bo p. He hum Sadra-

fidí fmiónúMiíla mento, ]^lo qual


fe dá o poder de
-
do diwâicut^ú-
crírí mo yebcdzu ' dizer MiíTaaòs q
^"

Tapa. íaôbautizadòs.-
M. Adiédüílifíímo- M, Quem liô o que
ró? dá eíle poder? '^

D. Ware buyé do D.He oBifpOjO qual


Bifpo \ inhafíhc unge com o Oleo
fam^^fâ Wareché •
fágrado aS" mãbá
do nhaidíTupã, do ordenando pa-
bo fiwí do ifmhã ra' ficar Sacerdo-
Tupã mo rada : te, ôc Vigari.0 de
DoróíinionúMiP Deos na térra "y
fainbá^peretoaú com iílb pode di-

fiprí iré Tupã do zer Miíra,&:podc


ibuâilgheté. doài- abfolver dos pèc-
.1 ' cadosÈ
c paborí ,
r i^$ Catecijmo da Vmtrina Chrijlia
paborí ftí node-
he.
^
cados a quem le
cõfeílar com elle.
M. Vdje uro Piwo- M. Que coufa he o
nhé? Matrimonio?
p. Sacramento bo fi,. P. He hum Sacra»
my tidzi no eras mentOjCom que íc
dpideinunoiwai- recebem macho ,
cutçúrobx mo & feípea , fendo
yebediLÜ Tupa ;
ambos bautiza-
ííoiwakié ibureté do? , &
defem pen-
idiómóbofipíwo* didospor mari-
,

nhérobae idadé do, &


mulher, pa''
demi^hótno iwó ra viverem jun-
Sata M^dre Igre- tos por toda a vi-
ja ; bo ibohédi'' da conforme or-
ubúnbúdifarímo dena aSantalgre-
ibuonheté Tupa jaj Ce para criareni
nódehédi, que naf-?
os filhos
cerem no ferviçq
de Déos.
M. Vdjé iwó bo fipi- M. Qual he o modo
"'''
wonhea nio iwó de
'
cafar conforme
Santa Igreja? o ufo da Santa
Igreja?
ji), Watcébac dipi- P. Primeiro apre-
wonherí no Wa- goa o Padre os
re mo ferá Tupa que bao de cafar
.
fcmbohó Waçlia- yialgi'eja em \x^%
^. :^ íiidikié dias
N4 lingua Brajil da Nação Kiriri. ijf
nidikicTupábu- días Santos,para-

yé , bo ikendete^ que os outros ^-


do W^re no itço- vifetnao Padr.e,fe
hó iburcté idió- ha algum impe-»
md'Doróíipiwo- dimcntP ; enta§
nhérobaedipiwo- fe receberão ara-
nheríipcnchódi^ bos erp prefença
viraré , idehó wa- do feu Varoco »
çháni dunçtçorí. & de duas tefti-
munhas.
M. Piwonhcá cuné M.Cafaó porventu-
mo iwó inhúnhú ra bem como fi-

Tupãdipirídi4e-f laos de Déos os


hoá bo Ware ? quecaíkó entre íi
fem eftar prefei>
tee Pároco?
P. Piwonhédyjbu- D. Nâocaíaó bem 9
anghé cru by fo &: faxem grande
Tupa dumororí. peççado os que af.
fim çafaó,
M. Tó íipiwonheá M. Todos por vci>
wohoyé didehoá turapodem cafar
kidé? huns com os ou*
tros.
p.Tody no íidikié D. Nao podem, íéai

no Igreja. Igreja o prohibir,


M. Idiodéfidikiéfi- M. E aquemprohi'
piwonhénolgre- ^c a Igreja o po^

J
'ijB Cateciftno daDoutrina Chriftiã
der cafar?
D.Morcibcnhp^cri- D. Logo declararei
dzá hinhádir. quaes faõ eíTes.

CAPITVLO VI.

DoPeccado , & dasboas


obras.
DIALOGO I.

Do Peccado.

M pa
. Vdjc idiohó
icdéwidó Tu- M.Decs
a
que

do?
Quecoufahc
dclkgrada
febre tu-

D. Ibuângbeté. [- D. Opeceado.
M. Vdjc ibuânghe- M. Que coufa he
té? peccado?
D. Inuteté buré bo D. Hehúaobra máf
yé fuwand^áTu- ou contra os má-
pã , bo yé luwa- damentos da ley
vidzá^.I^l'cja bo- ;dcDcos,ou cm-
*'->
bó, M. tra
Nd lingn a BraJilJa Nação Kirm./tl'^
tra-osmíndámeii-
- tosdãígr-ejít.

Sodéirçohó ibu- M. Quantas gene-


M.
ros de pcccadqj

ha ?

D. Wachanyiki^- D. Ha tres priñci-



pães.
M.Dobenliécni NL Declarai quaes
'
faô.

D.OpnmeiroJbu- p. O primeiro-" hc
ângheté cutoá do .
o peccado dôs
Adaó,doEva;pec- -noíTos primeiros
original id- pays, Aaaò, &-E-
cado .

xé^no uró inhú- va, que fe chama


nhúcríbae nhcwó peccado origii^aU
ketçãá no cuyaí- porcauíàdéllero-
bxvs¿. Segundo, •
mòs todos conce-
. Ibiiângheté buye bidos comoefcra-
bó yé íuv/aridzá vos do demonio,
Tupâílbuânghe^ •
0-fegundò>-€ o
re duparí idzé. pcccadò grave-'c6-
Terceiro, Ibuân-

tra-aleydé Dèos,
- íquefe chama: pec-
gheté bwtpí: Ibu-
ânghfeté venial ttiáè mortal. ' O
terceiro *
he^^ o
'
peccado leve, que
-
íê- èhama peccado

iií}i,'J venial.
-^
u.

J
1 40 Catecifmo da Voutrina Chrijlia
nM. Soüé buânghé M. De que modo fo*
ketçáá no ibuân- mos mãos pelo
ghetécutoá.^ - pcccado
dos nof-
íos Avòsf
D.Benhcwonhé uro D. Declararei iílb
. hmhádi. Buan» com hum exem-
ghecrí tudenhé plo. O principal
. jnhenhé Natiá fá dos Indios da Na-
Caraínofipá Ca- tubacómeteo hü
pitão Caraí inbá; crime antigamc-
doró iré Caraí Bran-
te contra os
. wohoyéfoNatiá, cos matando hum
íoNhihówohoyé Capitão ; entaó
nodçhé no fetía- tocios os Brancos
myá wohoyé fe deraó por ini-
jnhenlié dibuan- migos dos indios
gherí Inaró bo-
: daNatuba,6c de
lonunücríba^ di- todos os Kiriris ,
pedirí no Caraí. por ferem todos
Moró Tupa cu- da mefma Naçaó
dohp: Buanghé- do principal jcri-
críAdaódocupa- minofo i por ilfo
dzuáíoTupã,do- captiváraó todos
ró iré Tupa do A-
q podèraó préder.
dao ,•irébae do Aflim obrou Déos
inhúnhü wohoyé comnofco Pec- :

ditçohorí iwobo- cou Adaó noíTo


hpdi. pay contra Déos,
M. 8c
Na Imgiía BrafdJa Naçaè Kiriru 14Í
& por iíTo Deoí
le deu por ofFen-
dido nao lómente
deAdaójinas tá*
bcm de todos os
ícus deícenden-
tes.
M. Vdjc iwóbo fi- M. De que modo
prí iré Tupa cu- nos perdoa Déos
doh'ó mo
ibuan- o peccado origi-
ghété cutoá ? nal ?

D. Nocuwaicutçuá D. Recebendo o
mo yebedzú Tu- fanto Ba^útiroio.
pa.
M. Vdjé Ibuanghe- M. Que coufa he
tébuyé? peccado mortal?
D. Incy entaté buré D: He hum penlâ-
bohó,íímeté bu- mcnto 5 ou pala-
ré bohó , inateté vra, ou obra ruim
buré bohó bo yé contra a ky de
fuwahdzá Tupa. Deos.
M. Sodcwo ibuân- M. Deque modo fc
gheteá mo meyé- faz peccado com
tatéburé? osmâospeníàme-
tos?
D. No ineyentaá do D. Dcfejando o pec-
ibuangheté , no cado, deleitando-
itú fimeté buré fe nosmáos pen-
mo fameix*

J
14,2 Cãtetifmo daT^pntrim.Chr.iftU \
ix\<^\\i laidzá, no lamentos ;(£c não
lcnuni\ékicárd?:.e OS lançando dc li.
-nc. . \ ^

i^, Sodé^ó ibuan- M. Deque modo fc


ghsa mo limité faz peccado com

burc? as más palavras ?


\:>
D. Ño ituá mo ipo- D.Fallando palavras
'

deshonieftas fal
c -nh^téno fimcyâ- ,

.^bykéá., no fimeá lando palavras o-


d^ibtux.té.Tupa cioííis,6c dizendo

bohójfetçdió bo- algüa coufa que


tó. : .:
fejacontraDcos,
cu contra o pro-
ximo.
M. Sòdçwó ibuân- M. Deque modo fe
gheté mpinateté^ faz peccxdo com

buré? as mas obras ?

D. No. inatjebureá D. Fazendo algúa


bo yé luwaridzá obra contra a ley
Tupã,no, ikendcá de Déos, ou acó-
do* fetçahó bo lelhando ao pro-
: imoró inhá, no fí- ximo para que ã
.: i^erçcó canghi so faça, ou aprovan-
'
áimQXQÚ. do-a.

M. Buré cuné cru- M. He por ventura


\^ ibuinghetér opcccado mortal
.buyc ? .
coufa muito má ?

D.^.Butévidóbjr j D, He apear deto-


miró dasv
;

Na lifigtia Rr^fíUa Asacad Kiriri 14.5


ináróíücakié Tu- das 5
pois por lii'd

pa cudohó, inaró nos priva Dco.s do


pri ketçáá do bo- feu amor, 6c nos
ronúnú nhcwó dcixa em podcf
inbá. do diabo como
fcus eícravos.
M.Sodéroidz^ibu- ]VI. Porque íe t:hAína
ângheté buyé do o peccadQ [jr^ve,
. ibuanghcté du- . peccado m^italf .

parí?
D.Nóinháanhí fo D. Porque por çgu-
Tupa no ibuan- íà delie morre a

ghcté buyé, no fi* alma diante de;.


diktóitfohowichí Déos , ÔC a. priva
anhídibuangherí, Déos da vida g-,
mo Arakié ; mo terna no Qqò-
iwótçóhódinha- Morre a alma à,íe-
rí inhá anhí i no mclhançadehuái
íiperé anhí bodi- homem que mçr-
buyévvohó mh4 re : fahindo a ai*. !

tçóhó: moró inhá madocorpo,mçr-


anlií fo Tupa no. re o homem¿6c óq,
lipeié graça Tu- mefmo modo ía-
pa ibó. hindo a graça .de
Déos de hüa ^U
. mil i raQrr e ¡i.^x^h-
ma alma para cqm
Ppos. ;.. :

\.. V K
J
14.^ Catecifmoda Doutrina Chrijlad
M. Vdjewo bo fipri M. De que moJo
i

iré Tupa moibu- perdoa D cos o


ánghecé buyé ? peccado mortal?
D. No fuipabówo- D. ConfeíTando-fe
nhcá idiohó fo delleao Saeei'do-
I Ware ^ no unúi- te , & tendo pezar
dzã ifí idiómó bo delle pòr amor de
Tupá. Deos.

'
M. Spdéitçohóibu- M. Quantos fao os
I
ángheté do oibe- peccadoscapitaesf
ró ibuânghetè
wohoyé ?
D. Sete. D. Saó fete.
Videpag. 11. Videpag. 11^
M. Mode cuné iVvó M. Aonde vaô os ^
dinharí idehó di- morrem cm pec-
buangheté buyé? cado mor tali*
D. Mo íulú nhevvó D. Vaó para o infer-
iwó. no.
M. Vdjé ibuânghetè M. Que coufa hc
bupí? peccado leve?
D.Ineyentatéburé- D. He algum pen-
hehé bohójfimeté famento , ou pa-
burchché bohó lavra, ou obra GÓ-
inareté burehehé tra a ley de Deoá
bohó boyé fuwa- em materia leve*
ridzâTupâ.
M.Dobenhéwortíié M, Declaraime bem
uró iflb. Di
Na liñgüd BrafilJa Nação Kirirl t+f
uro ená hmí.
D. Coto hietçã do D. Eu furtei hfia cí*
r[ biibihé ibú iiiaíi- piga de milho >ou
kí,dobubib¿ eru- hüa abobara ; ou
mú bohó hiié : me agaílei leve*-
bohó bupí do hi- o mete com o meu
--•rendé doró hi-
; . . ícamarada ^ xntaó
-* buânghé bupí fo ' ñz hum peccado
ye fuwaridzá Tu- .^ leve contra a ley
pa Ibónó no hi-
: de Déos. Maa le
cotó do funecáa .1: eu furtei, ouga-
,.^ñbohó , do fu tay úá : .do , ou cavallò ,
^li bohó i doró hi- .ou dinheiro a-
buânghé drubyío j Ihcyo
entaó fo i

yé fuwaridzá Tu- p secado grave có-


*'pâ.^ ™~" traaley de Déos,
M. Mod4 cuné iwó "M.T Aonde ^vaó os
dinhaif rdehó ái- " ^que morrem com
buangheté bupí ? peccado venial ?
D. Mo Purgatorio D. Vaó ao Purga*
iwó. torio.
M. Sodé ibuanghecé M. Porque caufa O
bupí bo ró idzé do peccado leve feí
ibuangheté ve- chama peccado
nial ? venial.^
p. No catianékié íi- D.Porque facilmetc
prí iré Tupa idio- perdoa Déos eiTe!
:
fió. peccado*
6 Catecifma daT)autrind Chri/tãa
Vdjé iv/ó bo fi- M. Qual he o modo
pi^- iré¿ nr.,^i^
"
Tupa do j^ pjij-j^ que Deòs
vbuàngheté bupí? perdoe o peccado
venial?
No: íliipabówo- D. Confeflando-fc
I>,
irjxihcá idiohó ío delle ao Sacerdo-
cii.Waíé-,no uimi- te^ doendo-fe ver-
r dzi,ifiámaradi- dadeiramente del-
buâinghetè, ntí fi- le-, batendo nos
de icrabuá, no fi- peitos^ r tomando
maiboá do dzu aguaíbcfnta^rezan-

Tup-i > no fimeá V do oraçÒQscaDeos,


foTupãinofim;^ ¿c ganhando as
-
Induls^êciasinbaá. Indulgencias.

DIALOG O a
Das boas obras.

M.VdjédzüTu- Que coufa lid

no
M.
D.
•a^ua-bcnta?
Hi^agua^naqual
D.. Hbae cnifa'
Ware idiómó,pc- o Sacerdote hi o
'
retabas fimé Tu- Cnal da Cruz , re-,
^ pãidipmó , tí- za .huas orações
h'x nhanhr Tupa íòbi-e clla,&. lie

.-^idióuiói
bota
Nà lifigfia Brafã. da NaçaÕKiriri 14:7
idiómó '<, na imo- bota o lai baito :
rócrí inhá , uró dcílemodo fica a
agua benrti para I
dzúTupá do cu- ,

maibó idioho. nos borrifarmos


com ella.
M. Cobo fodécu. M. Por qual cauíâ
roaibódodzuTu^ ncsbornfánipiçõ
pá? agua benta ?
D.ldzenénhcwá D. For medo do do*
monio,
"
M.Bofodédehéí' M^Para gue-^^sf
I>. Bafiprí iré Tu* D, Para que Deos
pã cudobó nocu- nos perdoe os nof-
buânghçté bupíí -rftiis peocsídoâ ve.-?

bo cununhé, mhá '


/Éíacs 9 &: rós de^
jdzcaé ibureté ' fenda ds^^tiodèa; os
wohoyé nodehé.
M. Vdjé iwó cuirié M* Como hàvecios
íoTupã? . de rezar?;
D. Iworoyó próh ; D. Ha líiiiíitosí mo-
ibonó canghiwi- dos,mas fobre lu*
dó cume do Bo« do he bum rezar
cupadzuá, nó mo- o Padre noílo ,
ro fibohé mhunhvl porque JESU
no JESU Chri- Chrifto enfinou
ílo: canghi no cu- efta oração áos
-

"
mé do Ave Ma* íeus DiíeípuIo$^
ria dehe-, Salve He bom lambem
.
"•
Rai-
^4,8 CàUcifnwdaU out fina Chriliãa

Rainha bohó no rezar a Ave Ma-
,

imoró ikendé Sa- ria, ou a Salve


ta Igreja cudohó, Rainha , pois af-
bo icrikiéidé Tu- fim nos enfinou a
pa do Tupa do rezar a Sãta Igre-
'
idinhurádo ican- ja, para q a Mãy
^ghité cudohó. de Deos interce-
da por nós para
com o feu Divino
Filho.
M Vc^inateté. caá-? M» Quccoufahe o-
. ghifoTupa? •
bra boa para com
Deos ?
:

I>/ Inatecrité fem- D. Hehuaobra fei-

' bohó graça Tu- •


ta na graça de
. c pá ^ damepré Tu- Deos , ou por a»-
pa bohó , ibarabú mor de Deos , ou
. èwrá mo Arãkié por cíperança dò
bohójidzené fuíú Ceo 5 ou por me-
.nhewóbohó, fa- do do inferno, ou
'.niepré icanghice- por motivo da
hó bohó. meíma bondade
moral da obra.
M. Sode itçobó ina- M. Quantos géne-
teté canghi . ío ros ha de boas o-
..Tupa? - bras.í'

Di Wachánidikié D. Ha tres princi-

i.^canghi bo hoho- paes. A oraçaõt , o

I
'Na litigua BraJiLda NaçdõKirin. i49r
dé. Méfo Tupa, jejum , 6c a efmo*
wawandá , di icri-. la. ..Vi ^X

kictc Tupí.
M.Sodé itçohóican- M. Quantas fao :as
ghité ib fetçãhó ? Obras de Miferi-
cordia?
D. Catorze. D.Saõquatorzc.
Videpag. 17. Vide pag. 17.. .

M. Vdjé ibuonheté M. Que couía he


vu'tude idzé ? virtude .?

D. Icanghité diba- D. He húa boa qua-


dirí mo anhí bo lidade que exifte
cubuonheteá. na alma , a qual
nos faz bons , &.
virtuofos.
M Sodéitcohóibuo* M. Quantas íàó as
nheié íoTupa? Virtudes Theo-
logaes.?
D. Wachánidikié. D. Sao tres.
Vide pag. I f . Vide pag. If. '

M. Vdjé Indulgen- M. Que couía he


cia ? Indulgencia.**
D. Iwó bo íiprí iré D: He hum modo
Tupa no íambé com que Déos
cubuangheté^ nos perdoa as pe-
nas devidas aos
noíTos peccados.
M- Do benhé uro M.Declaraime ifíb.

ená : : í^iy n.
r<o CatâciJmodaD ctítrimCkriJtaa^
cnaKial
P. No cuipabó íb D. No Sacramento
Ware fiprí próh daConñílaó per-
r,iÍFé Taipi no cu- doa D eos os nof-
-]. baângheti, ibónó
fospcccados ,rnas
Cprícnfeiébae ire não perdoa toda a
pena devida às
no fambç cubu^
ncrú ,
ângheté noíTas culpas, mas
: do fidi
ínáió íiicá quer que a pague-
ro fambé cuná mos , ou aqui, ou
• .'tno igby bohó 5 no Purgatorio.
•-.mo Purgatorio
'bohó.
Mi Sodc ííprí ité M. Porque Deos
Tupã no fambé perdoa apena de-
cubuàn^hetè no vida anollas cul-
'
iimy Indulgen- pas quando ga-
cias cuná ? nhamos as Indul-
gencias ?

D. Porque nellasof-
D.Nòcohófidíina-
teté canghi J E-
' fcrecemos a Deos
SU Chrillo,ran- as boas obras de

tu% wohoyé no- JESU Chrifto,


dché cuná do Tu- & de todos os Sal-
tos para fatisfaçuó
pã do íambé cu-
buângheté. dos noflbs pecca-
dos.
M. Aonde cuto ju-
M. Mode fimynbe-
tas
. ,4 hotc
...
Na lingua Brafllda NacaiKirirl iÇt
hoté ro inatcté tas eíias obras de
canghi J E S U JESUChnílo?^
Chnllo? 1
D.SamyTupüiTe- D. Na mente de
fouro da Igreja Déos , êc fe cha^
idzé ro íimynhc- niaõ o Tcíouro
horé. da Igreja.
M.Soucimoróf M. Comoaffim ?

D. No fipá cruby D.Teve J E SU


JILSU Chnllo , Chnllo obrasde
podcdóbx mo infinito valor, por
cruçá bo Tupa ter padecido tan-
do dipaJzú , cu_ tostormentos ; 6c
boánodehé máró por morrer fcm
tçohó cruby ina- hua Cruz : mas
tctccaniihifamy 5 como em toda a
wiik cpríbx ibii- íuavidafoi ifenid,
angheié J E S U de todo opcccádo
Chviílo nerú bo não tinha miller
fidí uro inhá do das fuás obras pa-
íiunbc^inaróiipví ra íàtisfaçaó dos
inatetehó canghi próprios peccádós
cnibÇ^ inliácudo- quenãotinha,por
hó,bo íinecanhé iflb asdeixou pa-
noTupãfumihó', ra nòs ,&;Deos as
bofidí cudohó. guarda paranofla
fatisfaçaó.

M. Adié dudirí In- M. Quem he , que


dul- con*
5tp Catecifmâ da Doutrina Chrijlaa .

dulgencias ? concede as Indul-


gencias ?

D. Ware buyê do D. He o Papa.


: Papa. /.í -

M* Vdjé iwó bo fi- M. De que maneira


my indulgencias podemos ganhar
cuna ? as Indulgencias?
D. T>ío imoró cuna D. Fazendo o que
mo ikendeté Pa- nos manda fazer o
-jpa. Cuwawandá Papa , ou jejuan-
'- '-^
bolló , fidi icrikié- do , ou fazendo

-té Tu pacuna bo- oraçaó , ou dando
hó,cuipabó bohó, e imola , ou con-
íidó Tupa m o be- feílando , ou có"
cu becú cuna bo- mungando.
bo.
M. Canghi cuné In- M. Aproveitaó as
dulgencias do ía- Indulgencias tâ-
nhiá dicrorí mo bem ás almas do
Purgatorio node- Purgatorio.**
he.^
D. Canghi no fimy D.Aproveitaojfega*
nhamos as Indul-
Indulgencias cu-
na idiohoá. v ge cias para ellas.
M. Sanhiá fodé di- M. Quaes almas laó
crorí mo Purga- as que eílaó no
torio .^ Purgatorio ^
D. Sanhiá dinhacri- D. As almas dosque.
'
... ^ xí mor-
Kd lingua BraJllJa NaçooKiriri. 1^5
ri ideho graça morrem em a gra-
Tupa: idiomóu- ça de Déos, 6c ahí
dí lambe ibuân- latisfazem pelos
ghetébupí,inhaá^ feus peccados ve-
dibtefambé ibu- niaes , 6c também
ângheté buyé , pelos mortaes ,
idiohó fuipabo- dos quaes fe con-
wonheá próh , feífáraó bem , po-
ibónó fidicrikié rém nao fatisfize-

íkmbé mo rada raó inteiramente


nerú. por elles neíle
mundo.
M. Vdjéinateá idió- M. Que fazem neífe
móf lugar ?

D.Maroné inaté mo D. Eftao ardendo


iíú dunucrubyrí continúamete em
borócufú. hum fogo mais
adivodoqueefte
noífofogo,
M. Pereá cuné ibó- M. Sahiráô algum
di? : diadeffe fogo? -
D. Peréhy , no íidi- D.Sahiráódepoisdc
críbaefambé di- fatisfazerem in-
buangheté inhaá- teiramente pelos
di no Cumeá fo
; feus peccados , ou
Tupa idiohoá bo- fe nós rogarmos a
bo. Deos por ellas.
M. Canghi cuné cu- M.Hecoufaboaen-
me çomen-
Iff Çátècifm^ daVàiítrina Chrtjlta
fo Tupa do
ttié comeijdar a Déos
fanhiá dicrorí tno as Almas do Pur-
.

purgatorio bo íi- . gatonopara íahi-


pcreáibó? remdelle?
D. Canghncizâj uro D. He coufa muito
, (nc^é Tupa. boa, ÔC Déos af-
fitn quer.
^I, V'djéiwóuró? M. E de que modo
fe faz iíTo f
P. Wawanciá bobó, D. Ou jejuando, ou
ubi úo MiíTa feo- ouvindo MiÚa ,
hójbenhei-nygíiy ou rezando nas
Tupibohó , íigí contas 5 ou dando
icnkieté Tiipã algüa címola. Se
bobó , no ¡moro fizermos eftas o*
cuna do ianhiá , bras para as Al-
CÍO Purgatorio » raas do Purgato-
cauanck.é íimy- rio, Déos as livra-
pcrcá ao Tupa ra mais deprcíTa
ibódi. dellc.
M. Canghi cuné ro M. Aproveitai por
li ivó cuuohó nO' ventura iflb tam-
debe? bém anos?
D. CanghiidzãiMo D. Aproveita mlii-
imoroté cuna do to:domefm o mo-
lanhiá dicrorímo do com que nos
Purgatorio,nioró obramos agora có
Ugohotcá cudo- as Almas do Pur-
hó. . , gatorio,
f
Nd lingítaBrafilJa Naçdo Kiriri. "í5í
gatono obraráó
hó no báde ket-
,
,

çãá mo Purgato- os vivos tambein


rio dehédi 3 ináró comnofco, quaiiir
cananeldé cumy- do eftivermos no
perénoTup^ibó* Purgatorio , &
di.
por lílb Deos nos
livrará delle mais
depreffa.

TER^
içé

TERCEIRA PARTE
DO CATECISMO
Na lingua Kiriri,& PortU'»
gueza ;

Em que fe contém o modo,com que o


Pároco dos índios pode inftruilos
naadminiftraçaõdeâlgiis Sacra-
mentosjou quando Ihesafliftc
na hora da morte.

CAPITULO I.

2\/Iodo com qm fe fóde difpor hum


índio pagaô-para receber o
Janto Bautifmo.

^I T. Bó nhur^ , Meu filho,


buré imoró
cná
M. não hc bcin
quç
Ka lingíia Brt-JilJa NaçdoKiriri. x^f
enáiwobohó iwó que fígais os co-
j
etó kenhé ^ no Itumesdos voílba
inioró ená ,tokié avós , porqucx^íe
ewímoArãkiédo os feguirdes não
itüitú fembohó podereis hir para
Tupãdi. Bihéno Q Ceo a gozar :de
fufú nhewó do Déos 5 lómente o
cbaté kenheho- fogo do inferno
hówídi. Ináró do feráa voíla mora-"
netçówonhé hi- - da para fempre^
mé bo itúwonhé Por tanto enten-
dzuworobyeyaí, - deibem o qu evos
boewídoinhurae ; digo, ôc credo o
Tupa. Noimoró Ç que vos eníinjD,
cná doró ewí mo para que fejais £-
Arákié do itukú - lho de Déos. Se
idiómódi. Acá do aííim fizerdes, hi-
nctçó iwó uro . reís para oCco a
cnádi i gozarabema^vcn-
V turan^. Quereis

fàber o modo dif-
(ol . :-•,:,
D. Dzucáhy. D. Quero. -^r

M. Uro iwowó M. EílçHe o cami-


inhúnhú Tupa. nho dosíühos de
Itúbx Tupa íai- Déos 5 crer ^ em
- dzá , ibabanhíbas . Déos , efperar em
ibábú íiwiá rpo ' ,Deos , Se amar a
"
Ara' j¿5^ Déos.
158 CatecifmodaVoutrinaChriftãã
Arãkié noTupã, Dcos. Para lífo
iucábcC do Tupã : liaõ de guardar os
Ináróíinébaeldyé Mandamentos da
fuwaridzáTupã, Ley dc- Dcos, 6c
iwaicutçúbíc mo haò dc receber o
yebedzúTupãno fantd .Bswriftno.
dehé.AGadoinio- Quereis -vóo fazer
'

. róenádi? aírim ?

D.Dzucáidzá. D. Queria de veras.


M. Do ighyfipere- M. Agorar vos eníi-
tó fuworoby Tu» narei os Artigos
pá hinhá do itu- da Fè 5 que baveis
críbseeyaí. Tupã de crer. Deos he
duniorí Arãkíé 9 Creador do Ceo 9
ditçohorí mo ra- ôcdatcrvâf, &:>de
da nodehé. Bilié- tudo que ella nel-

boné Tupá, wa- lâ. Déos he hum
:. chánidilcié peflba fó,dc íaórresPcf-
nem ••
Tupi do foasí Déos Padi'e,
Pad^ú, Tupã lio Deos Filho,Deos
. Inhur2e,Tupá.do Efpirito Santo ,

Efpirito Santo ; tres PcÜbas , 6c


Wachárúdikiépef- hum fó Deos ver-
ioa cohóbse bibe dadeiro. Credeâ
Tupi idxâ neni. illo^ poírque Deos
Itúcuné uróeyaí, o revelou á Santa
no cobo fuworo- Madre Igreja Ca-
by Tapa dó S^n- tholica,paraquco
la
ff

i
Ka Ungida Br^fil da Na§a'õKiriri 15^
ta Madre I.^rcja crelVcm todos os
Catholicabo itú- ChiiHãosqucíaó
críbjé ib dinhú- fcus filhos?'
nhüdoChriítaoá/'
D. Itúid!£á, D. Creyobem , 8c
. I 1 À '. •
'

^ verdadeiramente.
M. Wíbse Inliurse M.OFilhôdcDéos
Tupa 4o tçG^hó por amor ဠúo%
cuboá, pcdedóte ^ Icfczhorfi^tíiífoi
mocmíá , inbáibç crucificado , ^ôc
idiómoftodcbê bo ' liiortô^ para ía^í^
íidi íàfihbéGU%u- ^ Í3aMt} por ñsíííos
ânghetéinhá^^U- -
;
'D^íle
|)ecea<i©s.
ró twóbocíUrtu- '
mod^ nos VíVíi^u
nhc bív, n-bewé > -
do poder do dia-
bo cuwià R>o A- ^ bo , ÔC nos-abríO (^

râkié rtodehé.-ltú -- camstyhO'do Q^.


cuné Uró eyaí no •Credes ifíb- p«ir-
queDcoso reve-
"

Tupa/' ^ -'-^^ lou?


D. Creyofirmemê*
M. l4ihái^udy âiâhí te.
dicrorí mo ciibu- M.^ A alma que efti
y€Wohó.:Noir&^ 1K> G^*pè> he irn*
bycríif%hí rada mortal. (^ííiIkÍ^o
ibuocríb^ dinha- , acabar o mundoj
criribo dibude-»! ^^ tôdoá ÓS mOÍÍ€«

'
wóidoról^ihéaí- •'
iiaõde^ rôfiafciíar.
ba:
1 60 Catecifnto da Dcutrind Chriftla
bac fidí També do ôcíahirda fua ic-
¿.jnatcteá no Tu- pultura, &
entao
pãdi..,Wíb^ ia- Deosha de pagar
nhia dibuonhtri a cada hura as o-
videho dibuyewo- bras que fizerao^
.jhp moArâkié do Os bons hiraó ao
jQitüitúrobae ke- Geo em còrpò , ÔC
¿glihehohówí idehó alma .para goza-
r Jupâdi. Wíbae rem ambos em
..jfanhiá dibuân- cópanhia de Déos
. .gherí idehó dibu- da bemaventurá-
-yéwohó mo fiifú çaportpdasieter-
,_ nhçwó, do dipá-
. nidade. ; Os máos
kenhehohó- hiraó inferno
^ jpbae
. laP

.,wí fembohó ohe- em corpo ,.6c al-

,
^ \v<>. Itü cuné uro . ma,para padece-
iCX^íj ^^ cohp fu-
rem hum , ^ Qu-
^f-^prpbyTupi,? tía torment os me-
ternos .era; com-
panhia do diabo.
'.-:i!^ miH Credes iílo por*
que Déos o reve-
lou?
D. Itúid2.ã uró.de- D, Crcyp tambera
; iffo verdadeira-

. . ü ' mente.
lytÉh^b^ilhí.ibãbú M.EfperaisemDeos
-i?f uiiíé^Tuçã
.
do que por fua lujn-
.

^ cbuan-^ jn^
;

N.i lingua BraflldaNacdoKirirl


,'
cbuaaghcre , no nianiifcricordia ,

nhikicinghi cru- 6c pela morce , ôc


byewatçáíaí ,no Paixaó de noílo
íipá CLilé do ) E- Senhor JE SU
S U Chnllo cu- Chriílo vos hade
boá ? perdoar os volTos
peccados ?

D.Hibabanhíidzá. D. Efpero com toda


a confiança.
M. Ebabanhí ibábú M. Efperais tam-
ewí moArákiédo .bem de falyarvos
ituitú lembohó pela mefma cau-
Tupa no uro ene la?
dehéí'
D. Hibabanhí de- D. Tambcm efpero.
be.
M. Acáwidóbx do M. Amais a Déos
Tupádoepadzúi- voíTo Pay verda-
dzá , do duniorí deirOjVollb Crea-
ewatçã , do du- dor , voílb Re-
nunherí ewatçã demptor fobre
bo nhewóbo ho- todas ascoufa$ a-
hocríbç,norícan- maveisjporfer in-
ghi cruby Tupa finitamente boip
bo hohocríbç ? íbbrc todas a^
coufas ?
D. Dzucáwidcbas D. Amo-o fobre tu-
idiohó. do. •

M. L M^
íSi Catecifmò da t) QUtrina Chrijlãa
M. Bo nhuras nébse M. Meu filho , OS
ducacrubyrí do que amaõ verda-
Tupáfoyé fuwa- dcn*améte aDcos,
-lidííá. Ináró can- haó de guardar
ghi ebòhé hinhá perfeitamente os
iHò yé fuwarid^á feus mandamen-
Tupá bo cné fai- Portanto he
tos.

éiL D«z yé fu- bom que vos en-


Waridüá Tupa. O ííne quaes faó, pa-
'
{vrimeiro, Acá do ra os guardar. Os
bihéTupádi.Vc- mandamentos da

ja-fe na Parte i. Ley de Deos íãó
pagin. 9. Acá do dez. O primeiro.
imoró idade ena Honrarás 9 ôcc.
iíio ikendcté Tu- Vid. pag. 9. Que-
pa édohó f reis fempre obrar
aílim como vos
manda Deos?
D. Moroidzá dzu- D. AíHm mcfmo
caté. quero.
M. No uró acaté , M. Se aííim quereis,
canghiidzã ewaí- he necellario re-
cutçú mo ycbe- ceber o fantoBau-
dzúTupã. Biné tiímo. •
So dcfte
Mxô iwó bo ewí modo, podeis fer
doinhurã Tupá, filho de Deos,&
boewí 4TIO Arâ- íilvarvos. A alma
kié nodehé. C^^e- dos que não faó
/./" ^ - cré baur
Nil lingua Brafílda Naçdo KirirL 1 6j
cré íànhí diwai- bautiza Jos , fica

curçúkicrí no di- cuja por caufados


buànghcré , ináro próprios pecca-
tokié fiwí do dos ; por iílb não
inhurx Tupi , pó Je fer filha de
tokíé iJió mo A- Deos, nem enü'ar
rãkiénodehé. Bi- no Ceo. Somente
hé nó nio yebe- com a agua do
dzú Tupã buken- Bautifino íe alim-
kedóJe anhí bo pa a alma de toda
icixcreté dibuân- a immundicia do
gheté. Acá do e- peccado. Quereis
Waicurçú hmhá que vos lave com
nioyebedzú Tu-, a agua do Tanta
pá , bp .ewí do Ba uc limo , para
inhurâ Tupâ,bo que íejais filho de
ewí mo Arãkié Decs , 6c eiureis
no dchêdi ? no Ceo ?
D. Dzucáidzá. D. Quero com to-
das as y ei'as.
M. Do ighycanghi M. Agora hc nccef-
eméíoTupã bo , íãno que peçais
fiprí irçédohómo perJaóaDeosdos
ebuângheté, can- vofibs peccados ,

ghi fippretó fiprí 6c que façais pro-


ebuângheté ena pofito 4e os nâo
do ighídi. Unú- cometer mais. Fe-
idzãbíe eíl mo e- zavos de todo o
buân* L ij cora-
164. Catecifmo da Doutrina Chriftaa
buânghetéwoho- coração de todos
ye , no buânghé os voílbs pccca-
ewatçã fo Tupá dos,por tcrofifcn-
canghi cruby , no dido a Deos infi-
acáwidóbae idio- nitamente bom ,

hó? 6cporque o amais


fobretudo?
D. Unuidzã hifí mo D. Pezame de todo
ibuângheté. o mc%u coração.
M. Prí cuné ebuân- M. Prometeis de não
ghé m^ehac do pcccar mais daqui
ighydi ? em diante ?
D. Prih)^. D. Prometo.
M. Acàdo ewaicut- M. Quereis que vos
çú hinhá mo ye- bautize ?

bedzúTupã?
D. Dzucá cruby. P. Quero, 8c o de-
fejo muito.

Forma do Bauti/mo.
M. N. Waicutçú M. Eu te bautizo ,

ewatçã hinhá mo em noíne do Pa-


idzé Padzú Inhu- dre , 6c do Filho ,
rx nodehé, Eípi- òc do Eípinto Sá-
.
jito Santo node- to.
kc.

Eftc

i
Na lingua Brafil da Naça1> Kiriri i é5
Elle modo de inílruir hum Indio paeao
para elle receber o Tanto Bautiímo, pO(^
ferviraílim para o Indio faó, como para o
Indio doente, que ella em perigo de mortci
¿c qualquer Iccular , que tiver cm cafa huna
Indio pagaó doente, poderá ufar da mefma
inílruiçaó ,em falta de Sacerdote. Mas por-
que a experiencia tem moílrado que os Te-
cülarec fazem muitos erros notáveis , quan-

do admini|lra6 o Bautifmo em cafo de ne-


ceílidade neíles defertos bom he que cn-
\

tendaó o que he neceflario fazer para admi-


fiiftrar direitamente eíle Sacramento. -

Primeiramente hade lançar a agua fo|)re


a cabeça do adulto , ou criança , que fe bau-
tiza, de maneira qué a agua efcorraalgum"
tanto pelo corpo , 6c no mefmo tempo que
knç9 r a agua , 8c não antes , ou depois, du'á
as palavras da formula do Bautifmo muito
bem pronunciadas,tendo ténçaõ aóttial de
fazer o qucfaz a Santa Madre Igreja. Nem ;

he neceifario que lhe dè o fal , como muitos


£izem,fem lançar agua , ou fem dizer as pa-
lavras,com danno irreparável dos pobres in-
nocentes , que morrem com o fal nabocajôc
fem agua na cabeça , 8c por iíTo falecem fein
bautifmo ; de que bom fera advertir não fo-
mente os índios ,mas também o? outros mo-;
radoresdeílcsCcrtoes» . , Liij ÇAi
l5á Catecijmo da Doutrina Chrijlaa

CAPITULO II.

ferguntas , que fe cofiumao fa^er


'
:^pela Img^a no Bauttfmodos aduL

''^[tos j que correffondem aspergu^

tas Latinas do Bauttfmo folem^


'"Miedos adultos y conforme o Ritual
Romano. No -principio do Bau-
iifmo.

P.:nr'TDjéaEdzé? p /^Uivocaris?
R. V NN.
Pv YJjé ecrikié áo
R.V¿N.N.
P. QuidpetisabEc-
oÉmfnhehoxé in- deliaDei?
hiiiihú Tupa?
^

R. Doitúwonhédi* R. Fidem.
türí faidzáhiaí. •

P. Idiohódé icanghi P. .
Fides quid tibí

-
roituepí? praíftat ?

R. Do hitcohochí R. Vitam xternam.


í«mo Arãkié dolü-

tihakiédi.
No acá dòetçoho' Si igitur vis ad vi-
. y chí taiu
Na Brafiljà
lingiiét N^ooKiríflidj
chi mo Arãkié , . tamingredi)feji*va
.

do.encfoyéíuwa- .
mandata : düiges
ridzáTupiAcái- , DomuiumDeum
dzãdoafédoTu- tuu ex teto <íor-

pãdi ; acáidzábje de tuo 5 &; ex tota


idiohó fino eíidii anima tuaí, & e1^
acáidzãbse mo cr . teta mente tiía,^

yanliídijacáidz-a- proximum tu,uin

biE mo etcetádi ;
ficut te ipÊiiiQ.

acá do eyetçâbó
nodehMiimoiwó J^rjíb

acá édohó.

Pe/?í?/5 ¿/e benzer a agua da fia.

P. N. N. Prí nhe- P, Ñ.N. Abteniin»


cias Satansç? .

R. Prihy. R. Abrenuncio.
p P licríboe
. i wanhe- P. Et omnibus pom-
ré nhewó ena ? / pis ejus?
R.Pnhy. R. Abrenuncio.
P. Priciíb^ iwó P. Et omnibus ope-
nhewQçná? ribusejus?
R.Pnhy. R. Abrenuncio.

Defois de ungir como oleo dos meninos.

P. N. N. Itú Tupá P. Ci-edis in Deum


dQ _ Pa-^
Í68 Catecifmoda Doutrina Chrijlaa
do Padzú dunio- Patrem omnipo-
:. núcribunébaerí , tentem Crcato-
-''do duniorí Ará- rem cçli, 6c tcr-
kié 5 rada nodehé
•• eyaí .?

R.ltúhy. R. Gredo.
P.ItúlESUChri.. P.CredisinJESUM
-.^ló dobihé mhu- Chriftiim Filium
raeTupãjdoculé, ejus anicum Do-
do diíãcnrí , do minum noítriim
dipacrirí nodehe '
íiatum.&paílum?
eyaí ?

R. kuhy. R. Credo.
P. Itú^^lpirito San- P. Credis' in ípíri-
to , Santa Igreja tumSanâ:um,Sá-
'''•Gatholica dehé" ~
¿tam Ecclefiain
eyaí; Itúbíe iwa- Catholicam, San-
n-hubatçã Chri- ctorum conimu^
ílaoa mo ibuo-^ n¡onem,rcmiíTio-
nheté íantuájlrú- nempeccatorum,
bíí: itçohó iíinhã carnis refurreélio*
Xupãmoradábo nem , & vitam
íipcretonú liprí xternam/'
iré Tupa in o ibu-
angheteá : Iiúbac
•Ibuocríba; dinha*-
crirí bo dinhatc
di. ítúbae itcoho-
I
-'-^ chí R.
Na lingua Braja, da NaçaÕ Kiriri. 169
cbí dibiiocrirí do
dinliakiébadi e-
yaí
R. Itú R. Credo.
P N. N. Acá do P. N.N. Vis bapti-
ewaicurcü mo zar i?

yebcdzú Tupa f

R. Dzucáhy. R.Volo.

'
CAPITULO m.
Interrogatorio daConfiJJao pela or-
dem dos mandamentos da Ley
de Déos, & da Igreja.

PArafocilitar ao Confeilor dos Indios o


modo', com que pode fuprir a falta do
exame nos íeus pemtentes,que por ferera
rudes ficaó facilmente efcuíados deftá.obri-
gaçaó,a qual carrega nelle cafo fobre o mef*
nioConfeiror-, aquí vaó as perguntas , que
fe podem fazer a hum penitente fobre toaos
os mandamentos Déos, como da.
aíTim de
Igreja , incluindo os daígreja nsi ordem dos
mandamentos d¿ Déos no lugar aonde fe
podem rpduzir para mayor brevidade. .Ad-
'^íi'.i virta
lyo CatecifmodaDâUfrinaChri/lãa
virtaporémoConfeiror,que não he ncceft
lano , que faça todas cilas perguntru» , mas
fomente aquellas , que conforme a noticia ,
que tiver do penitente , forem neccílanas
*para ó eftado prefente dò mefmo penitente,
&fómenteem cafo, que folie confiííàó ge-
ral de toda a vida poderá perguntar por to-
dos os pontos , conforme lhe parecer necef-
íario. Para tirar do penitente o numero dos
peccados ,uíàráo Confeífor de diligencia
particular; pois n^íla lingua não pajlaó os
números de tres atè quatro ; & muitas vezes
fuçcede fendo os InJios perguntados do nu-
mero dos peccados; refponderem feinpre d©
mefn[iomodo,tres,ou dous. Com que o
Confeffor poderá per^ntar pela frequên-
cia , oil pelo tempo, ou como julgar melhor
para fazer algum conceito do numero \ ao
menos em confufoi ;.

Pergmtasgeraesno frinciptêda
ConfJSao,

nt Sodé ikenhé fó I Quanto tempo


'
aipabokié? ha que vos não
confeíTaíles ?

a Niocrídídiríno % Fizeftes a peni-»


Ware do fambé tcncia que vos
. / cbuân- deu
jçaoKiriri. 171
Brajilda JV¿f
iV¿í Itngifa
ebo'lngKeté? deu o CoafeíTor ?
cuné 5 Callaíles algum
5 Akeicócrí
ebuanghcté • peccado na voíTa
(Jo
mo aipaboié (o conHíTaó ?
Ware ?
ou
ewatçâ 4 Sois folteiro,
4 Eneté E fe for
tçoho idé- calado ?
kidé ,

enúbohóPSe for mulher,diga, Sol-


mulhcr,tçohóipa- teira, ou caiada.

dzúenúbohó/'
fiízer
Ç No acá do aipa- f Se quereis
hüa boa confif-
bówonhé moiwó
inhunhü Tupa ,
faó , como coílu-
maó os filhos de
do peretóciíbas
Déos, di2.ei clara-
ebuangheté cná ,
mente todos os
eyarakrédv hid-
voílbs pcccados ,
zené tokiépríb^
*,

hitú mo ebuan- nao tenhais v^*-


gheté.
gonha de mim,
pois ficarão calla-
dos no meu peito
fern os revelar a
ninguém. *?

Per-
172 Catecijmo da Doutrina Gjrijlaa

Perguntas fibre o primeiro mandamento


da Ley de Veos , &fobre ofegtmdoy
tercetrOy & quinto mandamen-
to da Igreja,

l Itúwonhék ié cu- 1 Duvidaftes de


né lüworoby Tu- algum artigo de
pa eyaí ? Sodeyó? Fè? Quantas ve-
zes?
a Nhicoró cuné 2 Foílçs negligé-
ewatçã do ebohé tecm procurar q
no Ware mó lu- o Padre vos cníi-
woroby Tupá,co nalVe a Doutr4na
do netçokiéená? ChriíVãanãoala-
bendo ?
'5'^Itücunélwóbi- 3 Déíles credito a
dZamüburéey.aí? algúa feitiçaria?
4 Tocrícunéuke- 4, Fizeftes algúa
wóbidzamúburé feitiçaria f
ená? '
:

f Ebadzecrí mo jT Fizcftes algúa


dimororídi, ewí adivinhação , ou
bohó do ebadzé foftes bulcar o a-
idehó bidzamú divinhador para
buréf iñb?
V Si
6 Itú cuné fubu- 6 Déíles credito a
'.^ii keií agou-
1 1 ;

No lingua Brafiija NcÇiW Kiriri. 175


kcríacljécyaí i* agouros de anj-
macs
7 Itú cuné ané c- 7 Déíles fe a fo-
yaí ? nhos?
8 Itú cuné iwó 8 Scguiftcs as a-
yabyké etó eyaí? buíócs dos V olios
Avós?

Aqui poderá perguntar fobre as particu-


lares abufões, 6c vanas obfervancias dos ín-
dios conforme julgar neceíTario , 6c para lílb
vejana Parte i. Cap, 5. Dialog, i. pag. 85.
aonde fe contaó as prmcipaes abulóes de-
li es índios.

9 Pricrí cuné al- 9 Deixaftes de c5-


pabó fembohó feífarvos híãa vez
crobihé bati.'' no annof
10 Pncrí cuné íl- 10 Deixaíles dé
eo Tupã cná mo commungar na
fafchoa ? Pafchoa?
1 Docrí cuné 1 Cómungaíles
Tupã cná idehó com algum pec-
ebuângheté mo cado mortal na al-
cyanhi ; codo ai- ma fem pruneiro
pabokié idiohó ? confeíTarvos del-
le?
12 Nhutá ewatçã IX Comeíles, ou
bohó bebe
174 Catecifino da Doutrina Chh/iãa
bohó crutá dzú bebeftes algúa
ená bohó bo ñdó coufa antes de c6-
^Tupáená? m un gar?
13 DikíéJe cuné 15 Dcixaíles de
iwanhubatçáTu- pagar os dízimos
, pado anecábohó a Déos f

doadjébohó?

Perguntasfobreofegundo mandamen-
to da Ley de Déos,

I Aprecrí cuné i Juraftes falfo ?

mo idzé Tupa ? Quantas vezes ju-


Sodéapreyóf raíles ?

a Pcrecocrí cuné a Nomeaftes o I


idzé Tupa ená nome de DcosíS
Vl^o emewowon- propofito algum,
ghété. ou zombando ?
5 Peretóidzâ dzá 5 Nomeaftes a
idzé Tupa ená ^ Déos fern caufa ,

ôcneceílidade?
4 Pcretó cuné id. 4 Juraftes de fazer
zé Tupa ená rao algúa couía íem
dimororidíjibónó tençaó de cum-
imorókié ená nc- prir o juramenu)f
XÚ?
f Peretocrí cuné 5 Juraftes de fazer
finió ibuanghcté alsum peccaoo ?.
ená ÓBlaf.
Nà lingua Brnfllda Na caí Kiriri. i /f
ená mo iázé Tu-
pá?
6 Mcwowonghé 6 Blasfemares de
cuné ewatçã mo Dees.
Tupa.
7 Me cuné ewit- 7 Ghamaíles por
çã do ibuânghé ventura a Déos
Tupa 5 do íupre- injuílo,ou men-
toré bohordo du- tiroío, ou que nao
'netçókierí boh^ fabcjouque não
do dunionükierí pode?
Tupa bohó?

Perguntas fibre o terceiro mandamento


da Ley de Déos, &fobre o primeiro ^
¿^ quarto mandamento dalgreja.
i Pncrí Miílacná i Deixaftesdcou-
mo Tupa buy c? vir Milla no Do-
mingo , ou día
Santof
Sedé fipriyó? Qjiantas vezes a
dei xailes/"
z Mo abitédo a O ü vindo Miíla
Miira,doró buan- eftiveítes com o
ghé cuné cíí bo pcnfaméto diílra-
Tupa? hido f
5 Me cuné ewat- 3 Converíaíles no
tempo
176 Catecifmoda Doutrina Chrijlaa
çã idihóá niochi tempo que o Pa-
MiíVa no Wiiré? dre dizia Miífaí'
4 Abikié dooibe- 4 Nãoouviíles o
rúMiíla no tató- principio da Mif-
kiéenáf fapor nãocbegar
, a tempo f
f Perewitá ewat- f Sabiiles da Igre-
çã bo fera Tiipã ja antes que fe a-
bo rem by Miíla?
i
cabaífe a MiíTa ?
< -i-
6 Dikiécuné fiwí 6 Impediftcs aos
acnhunbú do du- voífos filhos , ou
bí do Milla? fubditos,para que
não foliem a ou-
vir MiíTa?

7 Natecri ewatçã 7 Trabalhaíles no


mo Tupã buyé, Domingo ou dia,

buredy próh fiprí Santo fem ter nc-


enaté eyaíi' ceííidade diifo f

8 Barabycrí cuné 8 Mandaftes a tra-


íEnhunhú ena do balhar ncíles dias
inareá mo Tupã aos vòíTos filhos ,
buyé ? ouefcravosf
9 Docrí cunéadjé 9 Comeíles carne
cnámo feíla feria na fefta feira , ou
bobó, mo Sabba- noSabbauo , ou
do bobó mo vva-
,
no dia de jejum,

wan dá bobó , no tendo outro man-


itçohó ami bob ó- timento que não
,
de foifc
Nti lingua BrafildaNaçdoKtnn. iff
dcboaüjé? tbíle carne? i

lo Prícunéewa- lo Deixalles 4e^


wandá lübamby- jejuar nos diaá \
inghí no Igreja"? mandaalgrej|a?

Terguntas [obre o quavto mandamiSt»


da Ley de Veos. << • •

I Acákiécuné do I Tiveíles odio a


epadíúdo edéno vofíb pay , Sc'ía
dehé ? , voíDimáyí' :l :

% Neyentá cuné 1 Defejaft es amor-


ewatçã Ibinhaái' te dclks?

3 Mcwowóghé T5:>ZonibaM§ dçl-


cunè,nnecakié bo- •
les, ou os.afron-
bó cwatçá idio- : , taílés de palaví-a.?

boa ?

4 LLrecrí cuné 4 Tiveíles algüa


idiohoá? contra elles?!:
ira

f Pacnácunéená, f Maltratâftes í6
peretó íipaá bo- pancadas aos vof.
bo ená? ios pays , ou os a-
meaçaftesi'' -
Z
6 Tukié ewatçã 6 Defob^eceftcs
mo
fumykendeté grávemete avof-
epadzú , edé bo- . íbpay,;puàvoí&
'^
"
bo? . mãyí*
7 Dikié.cuné ami 7 Fal tañes no&i-
.
M ftcnto
178 CatecifmodaTotitrinaChrtftãd
cn4 idiohoá no liento ddles,quã-
ínhaánoamí,ne- do Ihcs era neccf-
kiéb^eWatçãfai- Tario , ou em cui-
¿iábphónoican- dar dellcs eñando
ghikieá. doentes.
âv Moró cuné ená 8 FÍ2ieíles osmclC.
Ib efeté? mes peccados tra-
tando mal aos vof-
los maiores/*
-9 Dicrí cuné ibu- 9 Permittiíles que
ânghéenhúnhu? os voílos filhos íi-
zeíTem algú pec-
cado ?
10 Bambykié cu- 10 Folies negli-
fié enhunbú do gente cm mandar
dibohé no Ware? os vofibs filhos a
aprender a Dou-
trina Chriílãa ?
n Ered;^ idiohoi 1 Deixaftes de os
aoibuangheáí* emendar , & ca-
íligar quando faó
máos f
X2 Pá cuné idêe- iz Déíles na vof-
nütnoheícácna? la mulher fern ^,
nem para que ?
X3 Wodicócríe- 15 Brigades com
watçã idehó ide- voirii mulher , ou

tnü,idelj6ipadzú com voílb mari-
. enú do? 14.
--">!

Nà lingua BrafilM Naçaô KirirL ff^


cnú bobó ? -

14 Pricrí cuné 14 Deixaftes por


ideenúeivá, ipad- ventura de viver
2.U cnú bohó ? cô voíla mulher ,
ou marido ?

Ptrgítntasjéreo qmnto mandamento


da Ley de Deos,

i Pacrícunéeyet- I Mataftes algum


r çaháená? homem f

i' Pócrí cuné do a EfpanGâtes c5


í-^' dzí, rcecrí do bui- algum pao algué »
ciibohó 5 tó do ou freçli alies , ou
udzábohóf ,
feri lies com fácaf
5 DiCrlcuné akc- g Déllespeçonka,
wó do cyetc&hó ou feitiço ao vof-
bo-inhá ? lo proximo para
elle morrer?
4 Bçwícunáínhíi 4 FizellesporVof-
cyamaprc,neyen- fa culpa movera]-'

tábx ewatçâ faí güa mulher , òu


bohó , ináró íipó dcíejaftes lílb ; ou
cuné fubyrótidzí procuraílies ilFo
-
cná. Efe he a nin- com bater jÉia bar-
Iher^^ííe Alport io^ di" riga dà mulher
'
^^rAbyróenájíidí pejada. E ¡e fk ^
waiãdzí an4 bo- meffna, mnlher^ fHjB
' :^ hó,
11
ri^o Catecifmo da Dontrim Chrijlaa. .

ho , bo iibei wi; C'- moveo^digay^voíTz


fe he a mfflher , qne barriga ^oudéíies
fez. abortOy diga^Si- mcílnha, & fefor
.
çrú warãdzí xná a mefma mulher df
J

bohó bo fibeiwí. ga , ou tomaftes


mefinha para iíTo?
Neyentábae cu-
rf jr Defejaltes avós

né ewatçâ doen- mefmo a morte


báhó, no nhico- por defefperaçaó?
Uí^TÓcríédómo?
6 Wodocrí cuné 6 Vos embebeda-
algüa vez /
: cwatçã? . ftes

^ 7 Wodicocrí cu- 7 Brigaíles com


u nc idehó eyétca- , alguém?
hó?
,8 Erékenhecrí do STiveftes odio
. : ey etçáhó , , ferae- mortal por muito
bse íipró ipy ená tempo ao vofib
nounúefí doené proximo defejan-
faí,. dolhetodo o mal
.
poííivel.
.. 5 Peretó cuné fi- 9 Ameaçaíles de
. . pá idehó wodicói* . o matar brigando
comalgucm?
- lo' Afédo ibureté 10 Folgaftcs do
(cyctçãhó neycn- mal do voílb pro-
r. tábícfeíJ ximo. , &
o defe-
^4s i .
jaíles/' /

II Ti*
Na hfçua Brãfll.da NaçaõKirirL %^
1 X Unú cuné
eíi II Tiveftcs envc-
moicanghitéeye- jaaobem dp pícP
xifno ? -'-^
tçãhó ?

iz Mccakié cuné IX Injuriafte$íOtt^
'

cwatçá idiohbá? afrònraftes de pá-^


lavra, ou praguè-;
jaílcs algucm ?
r? Tukiébséewa- i^ Tiraltesà falia
tçâ no íimé eyet- ao voílb proxiiiio
çãhó eyai, nò acá- por odio /
kiéidióhói'

Perguntasfobre ofexto , ò^ nono manà$*


mento da Ley de Deos,

As perguntas que neíie mandattléto peri»


tencem aos hoiTicns, fe podem applicar ás
mulheres mudando o nome deftas, que he
Tidzí ^ no de Erae, que fígnifica homem , 6c
onome deTibudinâjmoçájno de Mynhekiá,
moço , & o de Surenghecrité, cafada , node
IdeinuGrité^ caiado. Das perguntas nefte
mandamento cfcolherá oConfelFor as que
julgar necefíarias aoeftadodo penitente,6c
deixará as outras que forem. eícuíadas,em
particular fe forem em materia do peccado
contra a natureza , para naó enfínar a mal-
dade a quem tal vez a nío- fabe ; ôc fómenta>
i82 Catiçijmd da Dctttririâ ChrifU \

fc fervirá deUâs, quando tiver fundam^ímo


dç julgar que fej^ó neceíTarias , ou húas jou

outras, que fomente para iílbíc puxcraó a-


qui^ para que quando for neccfsario , faiba
como ka de perguntar efscs peccados i)a Un-

fl Ebytó cuné do I Peccaftes com


yçnetè tidxí ? algua mulher fol-
^
teira?
Sodéebytoyóf Quantas vezes
fíeccaílesí*

t Ebytó cuné do z Peccaíles có al-


lurêngiiecnté ti- eña mulher caía-
áií. da?
^ Tçohó ebitoté 5 Andais amance-
cuné kidef bado f
Peccaftes c6 al-
4 Ebytó cuné do 4
ebuyóidzã bohó , güa parenta por
do ibuyd ideenu confanguinidade ,

bohó , do ebuyo ou affinidade , ou


mo ferá Túpã bo* com parenta eípi-

hó? ritual f

5 Ebytó cuné do f Peccaftes com


duperetorí dids^e- peílba que ti v tile

nunhcboiponhc- YQto^decaftidadc?
téfoTupãí'
6 Apedicrí cuné 6 Pcceañcs , ou
'
do .
deí^
l^a lingua Brafilda NàçoíKiriru i%%
do 'fibudiná bo deshonraftes ai-
fit oho ená f gúa mulher fcr-
çando-ai*
7 Apre cuné do 7 Enganaftcs al-

Tibiuiinãbofito- gúa moça pani q[


hó cná ? íè deixaíle dcl-
honrar? -

8 Meçrí cuné e- 8 Alcovitaftes aU


watçãfoTiuzíbo gúa mulher ,para
ibytócdohó , do quepeccafle , ou
ersendeté bohó i comvofcò, ouço
. algum camar^a.?
Tçohó euné fu- EiTa mulher era ca-
renghé ro tidzí fada,ou folceira?
wadybohó ?

^ No eponhé ide- ,9 Cohabitando c6


hó tvdzí eyame- .algúa mulher der-
pichó cuné íihô ramaftés fora d0
écuboié? vafo natural vp*
luntariamentc /
IO Dendé cuné 10 Tiyeftes toca*
tidzí çríç bohó mentos deshone-
ená do eponhé (los com algua
idehó; di cdendé mulher , ou ho^»
moró inhaábohá^ mem , ou deií^a*
do
ftefvos tocar
mefmomodo?
1 1 Tché cuné ti- 11 Tivcftesabr^*
i 84 Catecifmoda DõíitrinaChn/iãa \
I dzí bohó erae bo- COS deshoneños
- . ióena do eponhé com mulher , ou
idehó moró fimí
5
homem , ou bei-
-'
cuné ibidzãcró jaftescom a mcí-
2 itiunúbohó? maruim tençaò?
1% "Ñébae cuné e- IX Olhaftes para
watçã fo yeneté algúa mulher Ibl-
-'i>tid7.i , furenghe- teu'a 5 ou cafada
i crité bohó j doró com deíejos de
-"^TteyGtábíc íaí ? peccar com ellaf
ot^ iSlébaE cuné e- 15 Olhaftes para
'.-
i-v^r^cçâ fo fitodi- algúa mulher nua
» r -ctoné cidxí ; doró deleitãdovos nif-
*:itúar6eyaíí* ^^
: fof
14 Nébx cuné fo 14 Tiveíles delei-
t vdtiiterí dt'dekó^, tação em ver duas
-íitóurófuíeyaíi peílbas no afto
Q-j -
^ : carnal ?
^
•-í'^ Etú cuné fno 1^ Praticaíles de
'iponheté itú 'ro coufas deshone-
'-ieríiéeyaí? ñas tomando dt-
-.gítcríc . . • '
'
leitaçaô nifíb f

^Í6' No anú idèhó 16 Coabitando c6


eneyétába
-^'iídeenü voíTa mulher ti-
ho- > veíbes o penlàmé-
-XiÈUf^é fo tidzí
«ihódeibó kidél to em outra mu-
lher?
-iiy-Táb» cunó 17 Tiveíles toc»-
i'^ enhé . , mentos
?

Na lingua Brajada NaçaoKiriri. i8Ç


enhé bo itú uro mentos deshone-
cyaí i lios no voíso; cor-
po mefmo toma-
do goílo nifso f
18 EyititiepréHo 18 Tiveftes "pcd-
cuné íihó ecú?

luçaó voluntariaí"
o\i^ Nolihoécúmo '
19 'Tiveftes cotn-
anutcjitu ro eyaí.?

placencia em al-

gúa poUuçaó no-


éhirnaf -

20 Morócricuné 20 Proccdeo cfsa

iwobohó eneyé- poliu çaõ por de-


tacrité fo iponhe-

fejos deshoneftos

té, iwobohó eme- . antecedentes "ao


té idiohó bolló bó fomno , ou por
anú? praticas deshone-
^^''
-ftas?
21 Ponhé cuné .2i"Peccaftes'com
ewatçâidehóersc fôdômia/enda^ou

rao diwoyé ; mo-


'

agente,ou pacien-
ró bohó erxdeié te f
édehó ?

22 Ponhé cuné 22 Gometeíles- o


ewatcá idehó ad- pcccadodebeftia-
lidade f

1.-^^4
1 85 Cateeifmò ãa Doutrina Chrijiaa

Pergunttrsfobre ofeptimo , & decimo


mandamento da Ley de Decs.

l Ecotó cuné do i Ftutaftes, ou di-


futayuàbohó,do nheiro , ou cria-
ÍLinecaábohó ,do çaó, ou coufâs de
fudjeábohó 9 do comer > ou outra
ivvanheré bohó? fazenda alhea?
% Dikiéde cuné X Não pag^íles o
fambé enhxhí do preço do quecõ-
ifé , wowonghé praltes^ou enga-
cyctçáhó ena bo- naíles ao voílb
bó ao enhçhíide- proximo nos vof-
lòs contratos ?
5 Tocrícunéiwa- 3 Achaftes algúa
nhereá imo 'iwp- coufa alhea no ca-
w6 ;, netçó piróh minho, 6c faben-
ifé ená ; i&ónó ^i- do quem era feu
id:kié ená ¡diohóf dono a nãorefti-
tuiíles?
4 M}>crí cuné 4 Levaftes algúa
iwánheré bo d¡- coufa que outrem
. cotorí diohói ne-
i . furtou, 6c faben-
tçó próh icptó'e- do que era furta-
ná , ibónó fuTiy c- da vos ficaíles có
ná? ellaf
Pacrí cuné fu-
j-
f Mataílesjou va-
Ml^caá? 6 ca. i
7

Na lingua Braja, da Nação Kirirl 1 8


ca , ou boy j ou
cavi\llo,ou outra
cnaçaóalheaf
6 Eya meprehó 6 For voila culpa
wakiccrí iwanhe- padece o o voíib
rédoeyctçáho f proximo algum
danno na propria
-
fiUcnda?,

7 Tarorokié cuné 7 Não impcdiftes


ewatçã boicotea, a que outros íur-
icotokieápróh,no taílem ,
podendo
. fidikié icotóená? facilmen.tç impe-
dir?
8 Eneyéta cuné 8 Defejaíles a fa-
. fó iwanl^ereá bó zenda alheà pafa
ecotó idiohó f a furtar?
Defejaíles que o
9 Eneyéta cuné .9
voílo proTcilBO ti-
do iwongheré
.eyetçãhó bo di- veíle algum dan-'

wanheré, no aca- no na fazenda por


kié idiohó } odio 5 ou por €11-

'
veja f :

10 Dzeyá cuné e- 10 Tivcftes pezar


watçã mo iwan- que o voíTo pro-'
bcré êyétçãhó ? ximopofluiíle al"

güa couíaf
It Afé cuñé do n Folgaíles que
, ¡waíúçaiiwanbe- .0 voíio prOMiê^o
ré tiveffc
iS8 Catecifmo da Doutrina Chrifiaa .

ré do ey^tçáhó? algúa per-


ti vefse I
^ da na fazenda?

Perguntasfobre o oitavo mandamento


da Ley de Déos.

t Amepedecrícu- 1 Levantares aU
né do eyetçãhó , gum falfo ao pro-
nofuérekidí asfe- ximo, fendo per-
teáêdòhó ; ináró guntado porqué
íipaidzãdzã do tem authoridade,
yàmbé no difeté ? & por ifso foi ca-
lligado innocen-
temente ?
1 Mecrí cuné e- 2 Induziíles a ou-
Watçã fo erende- tros , para que tã-
té bo fumepediá bem levantafsem
dehé? algum falfo.?
3 Aprecrí cuné 5 Publicaftes fal-
doibuanghetée- íamente algum
yetçãhó ipene- peccado do pro-
hoá , ibónó wan- ximo diante de
áy ro ibuanghc- gente, nao havé-
té? dotal?
4 Peretocrí cuné 4 Publicaíles al-
ibuângheteá,ram- gum peccado do
'byyépróh,netça- proximo, que era
'
kiéroinhaánetú? ~
yerdadej mas não
Nd livgtfa BrafilJà Nação Kiriru 1 89
era fabido dos out
tros?
y Mebuânghé e- ç Murmuraílcs
vvatçâ íoerendc- do proximo?
té mo eyetçãhó ?
6 Itú cuné dime- 6 Tiveíles com-
buângherí idió- placencia ouvin-*
móeyaíí* do murmurar das
vidas alheas ?
7 Apre cuné mo 7 Difscíles algúa
cmé , doró fame- mentira, por cu-
pré emeté íitó ja caufa íuccedeo
ibureté no eyet- algú mal ao pro-
çâhó? ximo?
8 Apréidzádzãki- 8 Difseftes algúa
dé ? mentira ociofaf
^ Buânghé cuné ^ Julgaíles mal do
eyetçãhó próli do voílb proximo ,•

emé mo eíí , tu- náo havendo, ixin


kiébaeá do diraeá "dicio , ou funda*
idiómó nerú ? mento diílbf
10 Ekeiidecrí do 10 Revelaftes al-
íimebendoá eyaí gum fegrcdo,que
idiohoá ? vos encomenda^
jaó/

JExor^
iço CatecifmodaVoutrinaChriJiaa

Exorta cacantes da abfolviçaoypara exci-


tamo penitente ador necejSaria ^
é^'opropojlto.

^ Aipabocrí próh Já V03 confeíTa-


do ebuângheté wo- ftesde todos os vof-
hoyéjibónóripnkié fos peccados ; nias
iré Tupa édohódi nem, por ifíb alcan-
no unuidzãkié efí çareiso perdaó de
mo ro ebuângheté. Deos , fem doervos
Inái*ó do cdzeyá idzã com todo o coração
no ebuânghé íb Tu- delles pcccados. Por
pa canghi cruby. tanto tende pezar de
Tupãduniori ewat- ter ofFendido a Deos
çã^Tupãdiparímo infinitamente bom.
crufâéboiTupádu- Deos he que vos
nunherí cwatçâ bo criou, Deos hc que
iburetéi Tupãdudi- morreo na Cruz por
rí ícanghiié buyé amor de vòs, Deos
édohó^ibónóbuân- he que vos conferva
ghccrí eVatçã faí do de todos os males 9
yambé ícanghité bu* Deos hc que vos dá
yé inhácdohó.
didirí todos os bens , (kcò
No enhábce mo.ro tudo o offendcílcs
ebuângheté , idiohó por paga de tantos
aipabokié , mode benefícios. Se vòs
pióh^ ewatçã do mxjrrercis fem con-
ighy? fcílar-

fi:
Na lingva Br^filJa NãçaoKiriri. 191
jghyPma próh c\v ar- fdiarvos deíicspcc-*
ca mo íuiu thcwó cados,aonce eílive^
do epakenhé hoho* reís agora? Não cíli*
wí idiómó. Edzeyá vereis ardendo no
próh dehétfí no e- inferno , para fcr a*
buanghteté i ibónó tormentado por to-
perewid^ e wat cã da a eternidades Ha*
ibó nerú. Do igh^ vieisentaó por certo
canghi cdzeyá mo de ter pczur d^s vof*
cbuángheté , no do ios peccados , mas
ighy fidikié ewí nem poriílbhaviea*
idiómó no Tupã^no defahirdelá. Agora
imoró enádi. Énha« he bom arrepender-
kié , wikié ewatçá vos dos peccados 5
moíuíunhcwó , no pois agora Déos vos
fucá cruby Tupa livra deíTas penas ar-
édobo ; fóie próh rependcndovosj vos
acakiéidiohófSódé nao morreíles , nem
ebuanghévTixhse (ai- íoílcs ao inferno,
di PÍnáródo peretó porque Déos ama*
fo Tupáíiprí imoró vos muito, pois per-»
enádi.Nocbuanghé que vos o não amgisf
insehx fitó ibureté porque haveis de of-
enádi j widy ewarçã féndello mais f Pro-
mo Arãkié, perébse metei logo a Dcos
graça Tupa ébo,iré- de emcndarvos. Se
bxTupâ kenhéédo- tornaírdes a peccar ^
ho dorocwí mo fu- vos íiiccederá mal 5
fica-
192 Catecifmoda Doutrina Chrijlaa .

íúahewódi. No acá ficareis exduhido


do edz-enunhé idze- do Ceo , perdereis a
néroibureté woho- graça de Deos,tereis
íempre por inimigo
y é do ecrikié do Tu-
pa bo édo-
fiprí iré a Deos,éc^depois dif-

do edzeyáidza ío hireis para o in-


hó ,

noebuângheraí,do ferno. Se quereis li-

peretó fiprí ebuan- vrarvos de. todos ef-

ghetéenádoighydi. tes males , pedi a

Ináró do moró eme' Déos que vos per-


idzãfoTupá.^ doe , arrependeivos
de oter offendidojéc
prometei de não tor-
nar mais a peccar.
Por tanto dizei com
todo, o coração a
D^os :.
BohifédoJESU Meu' Senhor lE-
Chnfto. Veja-fe Q SUChriílo..Veja-íe
Ado de Gontriçaój apag.a^...
pag. ij.

CAPI-r
Na Ungm Brafilda Nação Kiriri. 1 93

CAPITULO V.
JHodo vara adminijlrar o Sacra^
mento do Matrimonio^

Forma dos pregoens.

DO ighyde íipi- QUer cafar N»


N. onhé N. N. N. filho de N.
inhuraeN. N. idehó N.comN.N. fiiha

N. N. inhutidzí N. deN. N. quemfou-


N. Dunetçoií tokié ber de algum impe-
fipiwonhcá didehoá, dimento 'o defcubra;
kendébae do Waré- ao Padre fobpena de
di, idzené ibuânghé p'eccado mortal , íe

fo Tupa no imoró-
, o não defcubrir. E.
kiéinhádi. No iwa- não havendo algum, ^

kiéibureté idiomó, ninguém ponhaim-


noríitocnné íipiwo- pedmaento malicio-
nheá enaádi idz-ené làmente á execução ;

ebuânghcá ío Tupa defte matrimonio


nodehé. Pihohóde debaixo da mefma
dipiwonherí diboa pena. Os que haó de:
codoró fipiwonhé cafar viviráó aparta^»
kiedeádi bo ibuâi> dos em quanto não ^

gheteá. N. cafa§
Íp4 Catecifmo daDoutrinaChri/laa
caraó,para fugir da
occafiaó do peccad o .

He
eftilo das Diecefes do Brafil dirivado
das Conftituiçóes do Arcebifpado de Lif.
boa cominar nos pregoes a pena de Excom-
munhap aos que não defcobrem os impedi-
mentos , & aos que impedem maliciofamen-
te o meímo matrimonio. Mas porque os ín-
dios não tem ainda bailante conhecimento
déftapena para a temer , ÔC para a encorrer ,
fe deixa fora nos pregões ,& baila advertir
o peccado que fazem niílo , como fe coftu-
mou atè agora nas povoações dos índios do
Brafil. Se ajuntou nos melraos pregões a
advertencia de viverem apartados os Noi-
vos em quanto não cafaõ,por fer neceíTana
a eftes Barbaros acoílumados na íiia genti-
lidade a cohabitarem logo depois de ter con-
cluido o cafamento com as partes.
Mas para que os índios poílaõ defcubrir
os impedimentos que pode haver no matri-
monio, he necefíario que entendaõ quaes
faó , &
por líTo ferá necefíario que o Pároco
dos índios algúas vezes no anno os declare
aos mefmos Índios , 6c lea da Ellaçaõ quan-
doapregoar algum cafamento , ou no tem-
po da doutrina 'geral nos Domingos, &dias
. Santos
Na lingua BrafilJa Na cao Kiriru 195
SiUitos oCatii\ogodos impedimentos diri-
mentes que aquí í"e íegue. Advertindo que
aquí fe puzerao todos os q trazem os Dou-
tores por ordem > para que tenhaó noticia
inteira das leys da Igreja nefte particular ;
pías com tudo não ferá femprc neceflario
correr por todos ; mas xia occafiao dos cafa-
mentos poderá inculcar aquclles que fa6
niais ordiiiarios nos Indios.

Impedimentos dirimentes.
\. Error. 2.. Conditio, g. Vomm, 4,. Cornam»
f. Crimçn.
6. Cfihusdifparitas. 7, Fiá.Z.Ordo. ^ Ligamen,
10. Honeft^iS.
11. V^í^j. iz. afines. 15. SiCUndcftinm,
14 £í Imfos.
l^.. Rapt a<juefit mnlier^nec parti reddita tHt^.

ffdícJQCiandAVçtant çonntibia^faãa retracimt.

Tody fipiwonheá Aspefíbasfeguín-


didehoá dibenherí testem impediment
hinhá do ighy , no to dirimente para
cobo íipiwcfnheá di* caiarem entre íi , 6c
dehoá íipiwonhé- íe caiarem^ nao fica^

wonhé kiede,ináró bem caiados, Çc haô*


fiprí dinahódi. fe de apartar,
I No fukembí di- I Quando a psfe
'^. . piwo- N ij fo^
u 196 Catecifrno da Doutrina Chrijlaa
foaque cafa coma
piwonheridoide*
hóíipí, piwonhé- erro na peíloa , c5
wonhckiéde.Mã- quem cafa nao ,

ghí próhdo dimé eftá bem cafado :

noíipí idehó,ibó- a íàber, cuida que


nó idehó hohóde cafa com fulano,
fipí , doró fipriá ou com fulana, &
dinahóii. acha depois que
he outro , achan-
do o engano apar*
tarfehaó.
a Piwonhéwo- a O forro , ou
nhékiéde boro- forra que cafa có
nukiédipiwonhe- efcravo,oueícra-
rí idehó boronu- va , não íabendo
nú , no netçokié diíro,náo fica bé
uró inhá , ináró cafado 9 &
apar-
fiprí dinahódi. tarfehaõ. Mas íè

No nerçó próh fouber iíTo , ôc cd


uró inhá , fucá tudo quizer cafar,
idiohó nerú, doro pôde cafar.

canghi íipíwonhé
idehó.
5 Todyíipiwonhé 3 Náo pôde cafar
s duperctccnrí (o o que fez votofo-
Tu pá mo feri lemnede eaílida-
Tupã ipenehoí
.
de.
didzenunhé bo
ipo- .ftNin-
Na lingua Brafiljit Nação Kiriri. 1
97
íponhcté buyé.
4 Toàf íipiwo- 4 Ninguém pódc
nheá idehó dibu- cafar com parente
YÓidzã , idehó dí- chegado por con-
tuyómoiwó Tu- fanguinidade , né
pa bohó, noíidi- com quem tiver
kié no WiU'é bu- parentefco efpiri-
yé dudinurí uro tual fem difpenfa-
idiohoájboíipí. çaòdo Prelado, q
tem poder para
iílb.

Inaro tody íípiwo- Por tanto náó pode


nheá. cafar.
Ipadzú , ióé bohó O pay 5 ou mãy com
idehó dinhutid2Í, Hlho , ou filha.
dinhurãbohó.
Itó , inhíké bohó O avô , ou a avó com
idehó diteké, dité neta 5 ou neto.
dohó.
Ipopó, ibyrse bohó 9 Os irmãos, 6c irmãs
idehó dibykéjdid- entre fi.

zedzé bohó.
Ipopó, maní, ibyrac Os primos compri-
bohó idehó diby- mas.
kémaní,didzedzé
maní bohó.
Ipayé , icucú bohó Os tios com as fo-
idehó dinhutid- brinhas.
ssonháj As
1 98 Catecifmo ¿a Voutrim Ckriftaa
zonha , dibseké
bobó.
Janhá, idedenhé bo- As tias com os fobrí-
bó, idehódinhua- niios.

nbá , idzó bobó.


Ipadzu , ide bohó O padrinbo com a
mo fera Tupã ou a ma-
afilhada,
idehódinhutidzí, drinha com o afi-
dinhurç-bohó mo lhado.
fcriíTupâ.
Ircndé mofcráTu- O compadre com a

pãidchótidzí di- comadre.


reiíàé mo íerá
Tupã.
Diiwiicutçurí mó O que baútixa com o
yebedzü Tupã bautizado.
íiehó diwaicut*
çucniíinhá.

Advirto que aqui nao fe declara o


impe-
lenão ate o
dimento de confangumidade ,
íegundo grao incluíivè^porque Paulo ill.

por hua hulla tira aos índios os impedimen-


aflim dcco-
tos do terceiro , 6c quarto grao
; nem
aífinidade ha
í;mí^uiniúadc,como de
para ellcs nelles cous
miírer difpcnf.icaó
graos ,
porque c¿mo dizo Bilpo Montene-
Índios,
gro no ieu luneríirio de Párocos dos

i
^
Ka lingua BrafilJa Nação Kir iri. 199
cíTa concellaó não he meraméte privilegio ,

fcnáo ley municipal Ecclefiaílica.

f Noirçohódupa-
^

f A peflba calada ,

rí durenghé bo- que mata feu ma-


bo, idedinii bohó, rido,ou fuá mu-
bo fipiwonhé ide- lher para cafar c5
hó dunetçorí íi- outro complice
pájidehódiby co- damortCjOuquic
te bohó tody lipi- fez adulterio, não
wonheá idehoá. pode cafar com al-
Moró tody fipi- , gum dclles> Do
wonhé dibytoce- mefmo modo não
rí bo idedinú bo pode cafar o adul-
durenghé bohó tero , ou adultera
idehó dibytoté , com o complice
no Tiperetó dina- do adulterio , fe
hoá tipiwonhéro- prometerão de '

ba: didehohóá cafar entre íi de-


iwobohó inhá pois da morte da
idedinú bohó du- mulher , ou do
renghé bohó. marido.
6 Tody fipiwo- 6 Não pode o^
nhédidzecrirímo Chriítaó cafar c5
ferá Tupa ideó o pagaó.
didzekierí.
7 No fucakié erae 7 O que cafa con-

bohóitidzí bohó tra fuá vontade ,


da &
200 Catecifmoda Doutrina Chriftaa
do fi pi wonhé,ibo- & por medo da
nó fipí idzené di- morte ) ou de al-

pá no dífeté , pi- gum grave mcó-


Wonhewjnhékié- modoporvia dos
de,ináróí]prí ide- íeus parentes, não
hó íipí inhahó. -
fica bem carado,ôC
apartarfcha do
outro.
8 Tody fipiwonhé 8 Não pode cafar
diwicríndó Wa- o que íeordenou
re. para Sacerdote.
9 Tod;^ fipiwo- 9 Os cafados não
nhémashae dipi- podem tornar a
wonhecnrí , no cafar, em quanto
itçohó ideinújdu- mulher, ou
a fua
renghébohó. No marido for vivo.
bihc inha^doroto Se morrer algum
íipiwonhé ditço- •
delles, entaó po-
hori idthó hohó* derá, o que ficar

de. vivo , cafar com



outra.
10 Noitçohó di- 10 Os que prome-
pcretorí mo idzé terão, oujuráraó
Tupã íipí idehó de cafar hum com
tidzí,doróinhatá outro,fehum dcl-
tidzí bo íipiwo- les morreo antes
nhé idehó , tody de fc cafar , o ou-
fipiwonhé ditço- tro não pode ca-
horí far

i
2<[a lingua Braja, da NacaoKiriri. 201
horíidchóiciébo- lar com os paren-


hóibykébohóid- tes no primeiro


zedzé bohó inhu- . grao da pelica ^
tidzí bohó tidzí
taleceo. Do meí-
dinlvacrirí. Moró mo modo le cafa-
no lipiv/onhecrí rem ham com o
próhidehó,coho outro êc hum
,

delles faleceo an-


inhapá nerú bo
tes deconíümaro
fuikié idehó,doró
tody fipiwonhé matrimonio , não
idehó ibuyó idzá poderá o que fi-
dinhacnrí. cou caGu* com os
parentes do que
morreo até ao fe-
gundo grao.

11 Tody fipiwo- II Não podem ca-


far os rapazes êc
nhé vinuá , ikiá ,

bohódidehoá^no raparigas de me-


ibuyécná , doró nor idade-, depois
canghi fipiwo- de adultos então
nheádi. poderão cafar.
IX Tody ílpiwo- \z Ninguém pó»*
nheá idehó ibu- de cafar com os
yóidxa idedmú , parentes chega-
duren ghé boho : dos damulh€r,oa
Ináró Tody íipi' do marido. Por
wonheáíuwoádi- tanto não podem
dehoá. cafar os cunhados
Idzacá entre fi. Q
3tò»2 Cate-dfmoda Doutrina Chriíiãa
Idzacâidehó ifcdité. O fogro com a no-
í ra.
Su my té idehó didza- O genro com a fo-
cá. gra.
Ipadzúyentá idehó O padraílo com a
dinhutidzíyentá. enteaca.
Ideinü idehó ipaide- A mulher com o tio,
nhé bohó, idehó fobrinho , ou pri-
idzó bohó, idehó mo do marido.
ipopÓJTjaníbohó,
idehó ibyrse maní
bohó, durenghé.
Ipadzumú idehó la- O marido com a tia,
nhá,idedenhé bo- robrinha,ou pri-
hó 5 idehó iyxhé , mada mulher.
itenhábohó , ide-
hó idzedze mani,
ibyké maní boho
ídedinú.
Moro tody íípiwo.- Do mefmo modo
nhé dibytoterí nàopóde cafar o
idehó ibuyóidzã que tem copula
dibytotéjmoiwó ilUcita com os pa-
himé do dipiwo- rentes chegados
flhecriterí. do comphce nos
mefm os graos, co-
mo íe declarou
dos cafados.
m Imm
-
1 \i
BraJãJa Nação Kiriri. 20;
Pi^onhéwo- 1 3
3
N ao ficaó bem
hhekiéde dipirí cafados os que le

tíidehoá , no fipi- não recebem día-


kiéno Ware ipe- te do Faroco , 6c
nehó wachanidu- de duas teílimu-
netçórí. Nouno- nhas. Os que af-

rocrí inliaá, íjprí- fim cafaó apar Car -


robx dinahoádi. fehaó.

14 Tody fipiwo- 14 Não podem


cafar os que fao
nhc duinükierí.
impotentes.

i^ No fipedimy if O quetirouGo
no eríE bo violécia húa mu-
tidzí
difetéjbofipíide- lher do poder de,

, fucakié pióh
feus pays contra

fuá vontade ,não
tidzí do diperé bo
difeté , tody fipj- pode cafar com elr
la em quanto eíli-
wonhé eríE ideho,
verno feu poder^
foro fipí tidzí ía-
my;no fipnperé masfealargar,en-
dibó , doró to G- taó poderá cafar
piwonhé idehó. com ella.

Noinetçó dipimo- Se fouberdes , ou ti-

rorí enaámoiwó verdes noticia q


dibenhecrirí hi- alguém quer ca-
nhá eyaidzá, can- far em alguns de-
ghi ekendeteá do fies cafos que vos
Ware no watcé- deciareijhaveisde
inghí defco-
04 Catecifmo da Doutrina Chrijlaa
•í" ' f'

inghídipiwonhe- defcobrir iíTo ao


ríinhá,nouróyé Padre quando a-
fuwaridzá Igreja. pregoa os que haó
de cafar , por fer
preceito da Igre-
ja-

Impedimentos , que fomente impedem o


Matrimonio.

l,Ecclep£ vetitum. 2, Feriei. 5., SponfálU,


4. Kotum ,
Impediuntfieri ^permittuntfaBa teneri.

I Buréfipiwonheá 1 He peccado ca-


nofidikiéno Wa- far quando o pro-
re buy é, no diwa- hibe o Prelado ,
rébohó,bo inet- ou o Pároco, para
çowonhé , no to tomar informa-
fipiwonheá dide- ção melhor fe ha
hoá. algum impedimé-
to.
a Buré fipiwonheá 2 He peccado ca-
mo Advento, mo farno Advento,
Wawandá buyé 6c na Quarefma
bohó,noituituá, havendo fcfta ,
no íitó cruyé icii banquete, & bai-
fcmbohó.Noiwa- les. Porém não
kié ha-
NalifJguà Erafiida Naca'iKiriru lof
kiépróh itiikuá , havendo illb, não
noiwakié icude- ícrá pcccado calar

hé ,doró burekié neíle temp o, po-


íipiwonheá , ibó- rem fem benções.
nó fipikíé cru fá
no Ware mo di-
piWonhcrí.
5 Noíiperetó mo 5 Os que prome-
idzé Tupâ no e- terão , ou juráraó
r2e,notidzi dehé de cafar hum com
fipirobíE didehoá, outro, fazem pec-:
buré íipiwonheá cado cafando com
idehó hohóde di- outra peíToajfe a
boa,noíidikiéno outra parçe não
iwacháni. confentir.
4 Buré íipiwonhé 4 He peccado ca-
duperetocnrí fo farhúapeífoa que
Tupâ mo ifí íiwí fez voto de Reh-
do Ware , íênu- giaó, ou de tomar
nhé bohó bo íipi- Ordens farras, ou
wonhé, íenunhé de não cafar, ou
bohóboiponheté de caílidade. Quê
buyé. Dipiwo- . eíliver cafado nef-
nhemorocnrímé* fes cafos pedu'á ao
bíEfoWarédi,bo Padre que tiver
fidíiknkiédodu- elle poder , para
renghé bohó do que o difpenfe na
duíarungú bohó petição do debi-
do ^ io. Os
r ao6 Catecifmo da Doutrina Chrijlaa -

do fui didehó-

Os outros dous impedimentos do Cate-


cifmo, 6c do crime quecontaó os Doutores
entre os outros impedimentos,não fe decía-
raó aqui,porque conforme a opinião com-
mua dos Authorcs ficaó abrogados pelo ufo
contrario.Em lugar deíTes fe podem ajuntar
outroè tresjpelos quaes podem peccar os có-
trahentes recebendo-fe com elles,6cfaó os
feguintes.

y. FeccMHm, 6. Cenfumligans. 7. Nonpravifís


ordo.

jr Buré íipiwonheá 5: He pfccado ca-


no itçohó ibuân- far com confcien-
gheté buyé mo cia de peccado
lanhíjfuipabokié mortal fem pri-
idiohónerújunú- meiro confeílar-
idzãkié ifí idiómó fe , ou fazer o A-

bohó. élo de Contrição.


6 Buréfipiwonheá 6 He peccado ca-
dicrocracrirí no far o que eftá ex--

Ware 5 CO doró fí- commungado,an-


pikie crufá no tesde fer abfoito
I'

Ware bo icrocra- do Prelado.


kié.
7 He

li
Na lingua Br.nfilda Nação Kiriri loj
7 Buréíipiwonluá 7 He peccado ca-
codoróivvatcékié lar antes de fe cor-
dipiwonherí no rerem os pregões.
Ware. No lldí- Salvo le o PaJre
wonhé uro no havendo cauía
Ware , cohó can- difpeniarniiro.
ghi fipiwonheá.
Do net ÇÓ wonhé ro Entendei bem cfíes
ibuangheté enaá impedimentos ,q
moíipiwonhc bo ha nos cafamétos,
edzenunhé idze- para guardar vos
né. Piwonhéwo- dellcs. Osqueal-
nhecrí prohá di- íim cafáraó , ñcao
piwonhémororí ,
bem calados 5 po-
ibonó ibuângheá rém fízeraô pec-
fo Tupa. cado mortal.

Perguntas ,& palavras do Recebimento.

Pergunta o Sacerdote á mulher.

P. N. N. acá do N. P, N.N. Quereis ^


N. do ipadzúenú- N. N. ror volib
v/onliiéi' '
marido?
R. Dzucáhy. R. Quero.

Ao homem.
P. N. N. acá do N. P. N. N. Quereis a
N. N.
ér yf

208 Catecifmo da Doutrina Chrifiaa


N. doideenúwo- N.N. por vofla
nlié? mulher f
R. Dzucáhy. R. Quero.

Palavras do Recebitmnto.

Diz a mulher.
My ewatçá bo N. Eu N. N. recebo a
N.hmhádoipad- vòs N. N. por
7.úhinhúmo iwó meu marido , co-
Sãta Madre Igre- mo manda a San-
ja mo Roma. taMadre Igreja
deRoma.

Diz o homem.
My ewatçã bo N. Eu N. N. recebo a
N. binhá do ide- vòs N. N. por
hinhú mo iwóSã- mmha mulher »

ta Madre Igreja como manda a


mo Roma. Sãta Madre Igre-
ja de Roma.

Para asmáis palavras do Sacerdote , 8ç


pura dar as benções , veja-íe o Ritual.

1-

Ç/ttalo^n

1
JSÍàlingm BraJilM Núçdo Kirirt. tO^

Catalogó dos nmes de parentefco na


língua Kiriri.

Sendo que ós nomes de Parentefco faS


tnuitos nefta lingua variáiidòà
cadapaíTd ô
vocábulo , ainda no mefmò grao , & ppde
oConfeílor
fácilmente embaraçar-fe aífim
confiílaÓ po-
para as circunftancias,que na
como o Pároco para faber
dem occorrer^
diftinguir os graos em ordem aos impedi'
matrimonio,pareceôbem ajun-
mentos do
nomes por ordem de alfabeto,
tar aqui efles
os tenha
para que, quando for neçeflario ,
promptosi

A Ufadellcfó
ll^er.

o homem,
AhháiTla irmãájOU Byké. Irmâa , õil
prima de feu pay. prima mais moça.
Byríe.Irmaõ , ou
B primo inais mo-
ço. Advirta-fe q
Barké. Sobrinha fi- aos primos, quan-
lha de fuairmãa^ do querem decla-
ou da fua prima , rar a diíferença
ou filha da irmãa, dos irmáós, cha^
pu prima da mu^ maõ,lby rae manija
^lo Catecijmo da Dòutrim Chriflaa
primo , 6c Ibyké Dcyentáv Mãdraíla.
mani, prima. Dzacá. Sogro , êc
B y t oté. M
an cebo , fogra.
ou manceba em Dzedzé. Irmãamais
má parte. velha.
Buyo. Parente. Bu- Dzedzémani. Prima
yóidzã. Parente mais velha.
chegado por con- Dzidé mo erá Tu-
iànguin idade. Bu- pa. Comadre. U&
yo ideinú, ou Bu- delle a, mulher fo-
yo ipadzúinú. Pa- mente para outra
rente da mulher , mulher.
ou do marido : id Dzó. Sobrinho , fi-
eíl, parente por lho do irma5 , ou
SiíEaidade. . primo feu , ou fi-
lho do irmaó,ou
primo do marido.
Ufa delle fomen-
Çucú. Tiojirmaõ, te a mulheí.
ou primo da mãy.

Eras. Homem , ma-


Dé. Mãy. De mo cho.
era Tupã. Madri- Etfamy. Parente ao
nha. longe, ou da mef-
Dcdenhé. Tia ir- ma Naçaó.
mãa ou Prima
, Etfãho. Proximp 9
, da may. ^ue
Na lingua Brafã Ja N4çaç Kiriru % \t
que procede do
meimo primeiro
tronco , & gera-
ção, como nos to- iké. Avdftwa.
dos qu€ procede- Nhuanbá. SotHTH^ho
mos de Adaõ. íilho de (e^^^r-
^
íWi^LÕjpuipnií^o»
oufilhodoirmaó,
ou prisco da mu-
Idé. V. Dé. lher. AíTim uf^

Idéinú. Mulher càt j delleohqmíifíi^iSi


fada , uxor. /ínulher íuA'P^m"
Ipadzúinú, Marido, .- b€,m dei]ç..p*í0 o
lieité.Nora. , fobrinho ^. fe^ ft^
Yíché; Sobrinha fi- lho da propria ¡r^
lha de íeu jrmaõ, p_ãa50u:priô>a'?eU'
ou priípo ,ou fí^ . filho da irmiáíQ^^
Ihadpirmaõ , ou ,
prima do mariidP»
primo do marido. JSÍhuríE. Filho. In^
tifa deite fómête bur^moçriaTu'^
a mulher. pâ. AfilhadQ>.a
Isíhuraeyçntá, Èn*
M teado,
Nhutidzí. FilteJn-
Mynhekiâ. Moço hutidzi mo era

já cafadouro. Va- Tupâ. Afilhada,


rão, Nhutidjiíyçntg.Ei?*
M>té, Gçnro. ,
leada,
Oij Khi^í


#Í2- Catecifinoda Doutrina ChriJlãa
Nhutidzonhá. So- namorada,emmâ
brinharfilha defcu parte , ou desho-
irmaõjou de feu nefto.
•^-píknOí ou filhado Popó. Irmaó mais
^ irmao , ou primo velho, ou primo
d^ mulher. Uíã mais velho. Ipopo
'•
áúlt fó o homcm#^ mani. Primo.
/}.^^\- • '
.
-

:
p R
Padzúr Pay natural. Rendé mo fera Tu*^
'
Padzu mo erà pá. Compadre,&:
Tupa. Padrinho. comadre. Ufa dei*
Padzuyentá. Padra- le o homem pro
fto. utroque fexu,6c
Padzàinú. Marido. a mulher ufa fo-
Paidenhé. Tio , ir- mente dêlle para
maó , ou primo o homem.
do pay. Ufadelle
fomente a mu-
lher.
Payé. Tio , irmaô f Té. Neto , ou íobri-
ou primo do pay. nho filho da pro-
*
Ufa delle o ho* pria irmãa,ou pri-
-'
mem. ma ou j dairmfíaj
Poditã. Moço antes & prima de fua
de cafar. mulher. Ufa delle
Ponhé. Namorado, fomente o home
para
Na lingua Brafilda'Nacdo Kirifh %i%
paraosfobrinhosá
mas para neto ufa V
delle aíTim o Uo» Ucrorobac. Çemeosr
mcm,cotno a mu- Dzucrorobç,mcu
lher, irmaõ gémeo. ^
Teké. Neta. Urenghé. Marido^
Tenhá. Solprinb^ fi- Surenghecrité.
lha da propria U> Mulher cafada.
mãa,ou prima, ou :Uruté. Mulher J
dairm-^a^ôc pri-^. uxor.
ma do marido, ti- Ufarunghu Noivaj
fa delle a mulher. Efpòíâ.
Tibudinae.Moça ca- Ufarunghúwonhé,'
ftd^ura, V Cafar o homem .^
Tidzí. Feme^í ^
,^ Uw4 Cunhadp:^ c|tt|

To. Avgi machón nhada,


Tokenhç, An^e- W
.
paí&Jp^f Woíihú. Cpmboça,'

Oiíj CAPIi

üJ
mm ¡Êk

tf4, Catéci/»tódaX>mrmaChriJiaa
'

I" '
V 'lj •* « > '

Ordem -^dfa adMniHraros Sacras


'Mspios da Confijjaô ^ do Santif-

€'
a ^hum, d&ântây f^^^ ajudar
é hem morrer hum moribundo.
&

tçã no ecañg^i-
M .Me'ü^lilho
não vos def-»
confoleis por cau*
kié.^ uKiwódk- fâdeíTavoíTadoê-
"ço^ofí mo rádá'í ça i porque eíla
tçòhd cruby ibu- he a pénfao doâ
fetémoigfoy:Bi- que vivem neíle
hé no mo Arakié mundo ; aqui na
ituitúwonhé ket- terra não faltaó
çâádi ; Wand;^ trabalhos : fómé-'
dicânghikierí idió te no Ceo gozare-
mó. In aró fucady mos húa alegria
Tupa do cuba- perfeita ^ aonde
kenhé mo i'o rada não ha doenças.
diburerí i
lücába: Poriflo nao quer
I' - •
. -^ do Déos
NO' lingua Brafilda JSfaçaõ Kiriri. ítç
do inhabocribae Dcos que fique-
ditçohorí mo ra- mos muito tempo
-

da ,1110092 ketçãá neíla terra phea


inhá bihé no bo de males quer
:

cuwiá mo Arãkié que morrão to^


do cuituitú idade dos, os que vivem
fembohó; Canghi no mundo 5 6c
dó ighy anúíiidzã criounos fóm enter
noeyanhí édohó, para hirmos ao
bo ewí mo A ra- Geo , para eftar-
li ié. Uró 'iwó mos gozado éter*
inhunhú dibuo- ' ñámente da fuat
nhtrí Tupã. gloria. Agora o
que haveis de
fazer , he tratar
deveras do bem
?o3a davoíraalma,pa-
raquevosfalvcis»
Iftohe o que fa-
zem os filhos vir-
tuofos de DeoSi
Sitírorid^ânoTu- Tal vez que Deos
pã édómó do Tam- vos mandou eíTa
bé ebuàngheté doença para cafti-
kidé , ináró do ai- go dos voífos pec-
pabówonhé doc- cados,poriílbc6-
buânghetc wo- feíTaivos bem , 6c
boyé hiaí, bo íi- perfeitamente de
i
'.

. prí todoí
^rS^ Cateciftm da^outrinaChriJlia
prí iré Tupí édo- todos , para que
c hó» Nhicrae do Déos vos perdqe.
Quereis çófeíTai-
vos?
í).;Ñhicríe. p. Quero.

Aqui o Padre confeíTará o doente , de-


pois o difporá para tqmar o SailtiíJiípq
Viatico. ,

M. Canghi ewatça M. Agpra ficaftes


ê do Í2hy,no fipe- aUiviado>poisex-
recrite ebuan- pulfaíles dayofla
gheté ebo , inhu- ahna todos os
rasidza Tupa e- peccados i agora
watçã do ighy ,
fois filho verda-
^ ináró ebanarekié deiro de Déos ,
idzené nhewó ,
por tanto não te-
potúdy nhewó nhais medo do
íbduipabówonhe- diabo , pois elle
crirí.Noacápróh não tem poder fo-
do epotúidzá fai , brequem fe con-
canghi fidó Tupa feíTou bem. Mas
niobecúbecú ená fe vòs quereis ter
nodehé. Uróiwó poder nelle,haveis
inhunhií Tupa de commungar
no icanghikieá , também. Ifto he
uro lecodóidzá Q quç f^zem o^íi''
anh;
Na iingna BrafãJa Naçai Kiriri. 117
anhi do iwo^o lhos deDeqSjquá-
.

mo Arilkié. Tu- do eílaó doentes.


pa idzã didoríená Èíle he o yerda-
iiiQ becúbccudi j
'deiro viatico da
inávQ dp eneyentá alma para o cami-
çrubydqfiteeya- nho do Çeo. Le-;
jny boecrotçàby braivosquecom-!
inhá,boécvoditr mungãdò tomais
çã mo ridzã pQ o mefmp Deos
dehé. Acá do fido verdadeirp , ôç
Tupãenámo bç- por d efe] ai
iflb
^
cúb|ec^f c^riuiço que vos vci'
nha a ver, para
- çpnfplarvos cpm
; eile,6ç para for-
^alecervos na doe*
ça. Querçis pois
: tomíir p Senhor?
D. Dzucáhy. D. Quero.
W-Soró hiwí To Tur M. E»m quantpicu
pámobecúbeçú, vou a bufçar;p Se-
do emé fo Tupã nhor jfazel oraçaó
moefíydoecrikié . í
a Deos , pedmdo-
idiohq bofipímo Ihe que aflifla-na
eyanhi , bo ican- yofla alma,&'tã-
ghi ebuyéwoho r ihemquç déafau-
dehé ,np uró fu- de ao corpo y fe
caté. X»pâ. i do affimfor fuavpn-
edzcyá ^.VíT tade.
%-i 8 Catecifmo da Doutrina Chrijlãa
edzeyáno^ebuân- tade. Arrependei
gheté boTupâjdo vos dos voílbs
peretó fipri ebu- peccados por a-
'
ânghé míehae fo mor de Deos,&
Tupadi. prometei de eme-
darvos.

Aqui lhe dará o Santiflimo Viatico , 6c


quando for tempo odiíporá para a Extre-
ma Unçaó , diSLeñdolhe:

M. BonhuraK no M. Meu filho , eftã-


-
'%anghikié inhu- do doentes os fi-
'
•'ríhúrupã^buâii- lhos de Déos , o
ghécrubynhetvó demonio faz todo
íaidí^á , mébç tno o esforço contra
'iíiábo ibuingheá elles , 6c procura
^
'ib Tupa , mébas com a tentação
bo ibabanhfkié^ fazetós cahir efh
bofiwiá mo Ara- algum peccado' ,.

- kié íkmepré di- ou defefperando


buangheteá vmé- da falvaçaó por
bse bo itükiéfu- caufa dos muitos
woroby Tupia peccados d ou du-
iaidzá nodehé. vidando de algum
Ináróuróiwócibo artigo dá Fè. O
' tcchechí nhéwó modo para botar

iboá , filié dican- fórao diabo de fi»

^í:.^J ghi- -J" -> he


^^

KàlingiiaBrafilM l<!^aó Kirirl Vt^


ohikicrídonhen- he íer ungido o
c1íTupã. Uró fi- doente com o O-
díno Tupã ciido-^ leo fagrado. Efr
hó do warãdxí- ta he a mefmhft
idzã bo croditçá verdadeira qtios
anhí lÒdumarâ ^ dei:xoü Déos para
bo ibenhehécúde fortalecer a alma
ibuyêwohó node- contra as teñtá-
hêboridzãjbòíi-
'

-çóeS) & jpàfa ic6-


prí iré Tupã mó valedençádo cor-'
ibuângh^teá di-

po doente, 6t pa-
netçokierí inhaa ra perdoar as re-
nõdehê. Acá cu- liquias dos jpecea*

ll 'i do hé ewatçã "(ios. Quereis poiá

do nhetidí Tupã Gom o


fer ungidcí
boicrodíeyanhí, Oleo Sgrado^ pa-
bo jcanghi ebu^ ra receber forç^
yêwoho no dehêj na alma *& faudc
no uró íucaté Ti^- .,no corpo, fe affiíri

pa r for vontade dé
Déos ^ \-

D. Diucáhy. D. Quero» -^

ij

Aqui o Padre ungirá o doente , Sc ^de-


pois, ou an tes, quango lhe parecer conve-
niente , &
a doença der Jugar, ajudaloha %
fíizer aftosde Fè ,de Efpefança ,
de Ca* &
ridade,nafóin[iaícgumtc^ ^^
- 1^
; f Actos,
$2p Catecijmo da Doutrina ÇhrtJlU

Jífos dele.

Mr Bo nhurae , do M. Meu filho ouvi


ebabanhíwonhé com muita atten^
do himé Tupa: çaó oqge eu yos
duniorí Arákié. diller Deos he
:

com Q cfue ft íe- Creador do Ceo.


gue noB^utiímo Veja-fe pag. 1 5-6.
de hum pagap, ate Efp erais : en-f
pag.if6.ate eba- taó continuará.
banhí. Efper^is.
M. Ituidzácríbac u- M. Credes com to-
,
rofuworpbyXu' da a firmeza todos
páeyaí.? eftes artieos de

D, Ituidz^cjríbaSf, p. Todos creyó be,


& verdadeiram€-i
te.
^.No fiperetópróh M. Se vos quizeíTem
epáinhaájboitu- matar por amor
kiéuróeyaíjitu- diiro,havieis com
çríbae eyaídi ne- tudo de perfcve-
ri- rar na confiflaa
daFè?
D.Mhy. D. Havia.
JM. Bonhurae no fl-r M. Filho,fe o diabo
mé nhewó cyáí VOS tentar , para
mo
Nalingna Erajl] da Nação Kiriri tit
mo eíí,bo itükié que duvideis deí^
ro fuworoby Tu- fes artigos de Fè i
pa eyaíjiiekiéba: não deis ouvido a
cwatçã foliiné 5 fuá fugeftaó ma»
,

bihé no uro do fomente no


dizei
cmé mb efí : Itú- voflb coração :Eu
críb^e fuWoroby creyó todos os ar-
Tupa hiaí, moró tigos de Fè do
mo itúcríbíe fo mefnio modojque
Santa Igreja ^ fo os crea Sata Igre-
inhunhú dibuo- ja , 6c os bons fi-
nherí Tupa nó- lhos de Déos.
dehé.

jíãõsdeEfperança,

M. Ebabanbí boíi- M, Confiais na mf-


prí iré Tupa do fericordiadeDei s
ebuangheté no noflb Senhor, i3c
nhikiemghí cru- Pay verdadeiro,
by ewatçã fo Tu- que vos perdoará
pa do cu fea 5 do todos os voílbs
cupsedzúidzá, no peccados pelos
íipabóiprínojE- merecimentos do
SU Chrillo mo farigue de JESU
crufá do famtíé Chriílo derrama-
cubuânghcté f do na Cruz para
fatisfacaódosnof
fes
2 2Z: Gateciftnoda DoutrinaChriftaa
» ¿I'ji
fos peccadobí'
D, Hibabanhiídjiã, D. Confio bem , &
I M, Ebabanhi ibabu
verdadeiramente.
M. Efperais que vog
ewi mo Arãkié , haveis de íalvar
noicanghi cruby pela fu mma bon-
Tupa do capa- dade de Deosnof-
ái\x\á%^ , no fipá ío pay verdadeiro,

, JESU Cbrifto &: pelamorte j 6c


cuboa ? , , Paixaó de noflb
. Senhor JE SÜ
„ Chnfto?
D.Hibabanbíidzâ. D. Efperocom tpda
a confiança.
M. Bonburac. Mébç M* Filho,póde fer c¡

cuné nhewó mo o diabo vos tente


efíkidé. Pridy iré defte modo" , di^
Tupa êdobó»no zendo Deos não
;

ibuyç cruby, no vos hade perdoar,


ibuyó cruby debé porque os voubs
ebuângbeté > no peccados faó grã»
jpotu cruby Tu- des , &: muitosj 6c

pa fo dibuângbe- porque Dços hc


ri. Nomorópróh rigorofo com os
.
íimé eyaíjwowon-» peccadorçs. Seaf-
gbckié ewarç» fim. vos tentar t
inbá nerú. Dp não vos deixei^
moróçmémoeíí; çnganíir delle ,
Na Imgm Br da Kaça^o Kirírt. ^25
[fil

Canghi mas dizei no voíio


cruby
TupajTambébu- coração: Deoshc
yé hibuânghcté infimtamentebõi
ipríJESU Chn- o fangue de )E-
llo i irédy Tupã SU Chnfto he
do dibuângherí, preço infinito pa«
nounúidzãbse iíí ra iatisfaçiió üos
mo ibuânghctc. meus peccados ;,

Deos perdoa $os


peccadores , que
;teni verdadeira
dor de fuás culpas.

ABos de Amor de Deos.


M.Acáwidó do Tu- M. Amais a Deos
pa doeféjdoaepa- voflb Senhorjvof-
dzúidzã , do du- foPay verdadeiro,
niorí ewatçãjdo vofio Creador ,

dununherí ewat- volFoRedempcor


çá bo nhcwó ? fobre todas as
Acá idiohó bihé coufas puramente
no icanghiwidó por amor da fua
Tupã bo hohó- mfinita bondade?
críbx ?
D. Dzucáidzã idio- D. Amo-ocom todç
hó. o coração.
M. Do moró emé M, Dizci cm voílb
\ mo cora
124 Càtêcifmo da 'Doutrina Chrtftid
mo elí Dzuca-
: coração Oh quê:

críproh tudenhé me dera ter ama-


doTupâ dohipa- do toda a minha
òzix ducarí idâdé vida a Deòs ; meu
- hidiohói pay amoròfo, (jue
ícmpre me amou/
D. Moróhitríé. D. Affim digo.
M. Peretóbae âcá M. Prometeis dtía-
idade doTupãdi, mar a Deos por
no íidí etçoho^í- toda a vida, fe tile
-mahse bo ridzã vos der faude pa-
• inhádi? ta fc^breviver a
cíTa doença?

D. Peretóhy. D. Prometo.
M. Acá do eyetçã- M. Amais aos voíTos
hoá fumepré Tii- próximos por á-
pãmo acaté édo- mor de Deos co-
hó? mo avòsmefmo.?
D. Dzucáhy. D. Amo.
M. Priidzã eré do M. Perdoais de to-
dibuânghcterí e- do o coração por
, yaí bo Tupã ^ amor de Deos a
todos q vos tem
agravado?
D. Priidzã. D. Perdoolhe de to-
do o coração.

Aíios
-^y

Na ngm Brafilda Nação KirirL


li 22f

AífosdcContriçdo,

M. Unúidzábx efí M. Pezavos muito


no ebuânghecrí . de ter offendido á
lo Tupã do cu fé , Deos noflb Se-
'
norí canghi cru- nhor i por fer in-
by Tupã bo fucá- finitamente bom,
widoá idioho bo ôc digno de ler a-
hohocríb^e , norí mado fobre todas
i
inhá mo crufâ as coufas , 6c por*
cbó? que morreo cru-
cificado por amor
devòs?
D. Uiiúidzábae hifí. D.Mepezade todo
o coração. j

M. Peretóbae cuné M. Prometeis de


fiprí ebuângheté nunca mais oííin-
wohoyc enádi , der a Deos , 6c de
peretóbse ené fo guardar os man-
yé fu waridzã Tu- damentos da Ley
pâdi? de Deos f
D. Peretóhy. D. Prometo.
M. Edeidzã ewatçã M. Aborreceis de
do ebuângheté veras todos os
wohoyé,bihéwi- voíTos peccados,
- éo -fto icanghi unicamente por
cruby Tupã? ferem ofít^níasde
D. P Deos

J^
226 Catecijmo da Doutrina Chr -fita
Deos infiii.tanié^
bo m ?
te
D. Hiedé cruby D. Aborreço muito.
' idiohó.
M. Dom oró eme M. Dizei CD migo í

hiembohó: Bo hi- Senhor meu J E-


. fédorESUChri- SUChriílD. Vi-
lio; Vide pag. 25* ' de pag. 25,

.Rezará o Padre com o doente o Aftade


;

Contrição , & repetirá aiffim o méfmo Aélò


de Contrição , ccmo os mais aólos confor-
me a doença der lugari 6c também procura-
rá que diga algúas deftas orações jaculato-
rias , que fe feguem, em particular, citando
em agonia.

BohifédoJESÜ Meu Senhor JE-


Chriílo do prí eré SU Chriílo per-
bidiohómo hibuân- doaime os meus pcc-
gheté- Uróne hicri- cados. lllo he o que
kié édohó íàmcpré vos peço por amor
eprí dipebocrirí.cna do voílb fangue pre?
:í hibó , íamepré epá ciofiíTimo^que der-
mocrufáhibó* ramaftes na Cruz
por amor de m^imj^c
!j porvoíraMorte-»" 6c
Paixaõ. j
Bo Meu
ísfa lingvã Brâjilda KardõKirirl íif
Bo hipadzú do Meu bom Pay
JESUS do nunhé JESUS ajudaime n^
iiietçãená no hinhá hora da miaha lnor-
inghí. te.

'LJnúid:iãbíE hiíí j Pezame Senho¿


bo hili5 no buân-
, de todo o meu cora-
ghéhietçá eyaí ,no ção de vos ter oíFen-
nekiéhae hietçã fo didó jêc de não ter
yéawaridzâ. guardado a v òíla Sa-
ta Ley. í

Santa Maria do Santa Maria Mãy


idé Tuba do hidéi- deDcos , ^ minha
dzã nodelié , do nhi- verdadeira Mãy tê^^
kieinshí hietçã eyaí, de compaiXàôi fde ,

doenehiaí do crodí mim, tende cuidado


hietçã ena , do nu- de mim , fortalecei-
nhé hietçã ená do mc,5c Uvraimç ne-
ighybonhewó. fba hora das tenta-
.

ções do demonio.
Bo Anhiwonhé Anjo da minha
dohidenbé. Bofan- guarda , Santos do
tuá hidzerob^ , bo meu home ,.êc vòs
fan tua wohoyê di- todos os Santos àú
barí mo Arãkié,do .Ceo rogai a D eos
emeá fo Tupã hidio- por mim.
hó. ^ , . - -

Dz.ucáidzãbne êdo- Amõvos de todo


LójbohiíédoJESU o meu coração mca
'\
Chri- P'j Set
tiS Cãtecifmo da Doutrina Chri/iía
Chriílo. Bohifédo Senhor JESU Chri-
nhikienghí hietçã fto. Mcu Senhor
eyaí,doenéhiaí, do tende mirericordia^

nunhé hietçã ená bo de mun, vigiaimCjSc


ibureré. livraime de todo o
mal.
Edohójbo hifé do Senhor meu JE-
JESU Chrií]:o,fidí SUS Chrifto nas
hianhí hinháj do nu- voíTasmãos entrego
nhé hianhí ená bo a minha ahna , Ü-
ñhewó no íípercin- vrai-a do poder do
ghí bo ro ibuyéwo- demonio , quando
hó. fahirdelle corpo.
Bo Maria do idé Maria Mãy de
graça, do idé dinhi- graça , M ãy de mi-
kienghirí cyaí , do fericordia, defendei-
nunhé hietçã ená bo me do inimigo ôc ,

dzumarãjdo my hia- recebei ammha al-


nhí ená no hinháin- ma na hora da mi-
ghí. nha morte.

JESUS, MARIA JOSEPH. ,

JESUS , MARIA.
JESUS, jESUS, JESUS.

IN^
-^y

279

INDEX
Do Catecifmo da lingua
Kiriri,

PRIMEIRA PARTE.
Dos primeiros elementos da
Fe Chriftãa.

halda Santa
S "Padre
Ave Maria y
Nop
Cru.^,
^
pag.i:
pag.z.

Salve Rainha^ ibid.


Creyó em Déos Vadre , pag.4,.
Artigas da Fe y pag.6.
Mandamentos da Ley de veüsl pag.^.
Mandamentos da Santa Igreja > pag.io.
Sacramentos y pag,ii.
Feccados mortaes%
Ti •••
i^& INDEX.
Virtudes contrarias y ihià

Ospeccados contra o EfpirttoSanto.p. 13.


Osfeccadosqne bradao ao Ceo, p^g'i+
Os hnmigos da Alrna^ pagis.
íbid.
As Virtudes JheologaeSy
Virtudes Cardeaesy pag.iè.
ibid.
Os-^Doens do EJfmto Santo,
Oleras de M'JertcQrdia, p.17.
^
-i-

As EemaventumnçãSy
p.io,
Potencias da alma, .

. ibid,
Sentidos corporaes ,

NoviJJimoSj
tbid.
Confijoao geralj
Aãode Contri cao j
Tergitntas geraes da Doutrina Chri-

SE-
INDEX.

SEGUNDA PARTE
Em que ie contem a explicação
dos inyftcrios da nofsa Santa
Fe dos Mandamentos da Ley
,

de Dcos , ¿s: da Igreja , dos Sa^^


cramentosj do Pcccado^& boas
obras.

CAPITULO I.

Do finaldaSanraCruz,Proíiíraó do
Chr.üaó , & lavocaçaõ d js Santos.

Dialog.!. Do /7mJ da Santa Cruzjp.27^


Dialo'^ll Da Profijòdodo Chnftao,
& da Fe 5 EJperança , ^ Canda-
de, p.^l.
Diaioir. III. Do SantiJJimo nome de
JESUS) & Invocação dos Santos^
'•'''-
. CA.
2i% INDEX.
CAPITULO II.

Dos Myfterios que fe contém no


Credo.

Dialog. Ve Deos Urw, ¿r Trino^ p.4.2


I. .

Dialog.II.De Deos Creador^ P46.


Dialog.III De Deos Homem^ f -5 5 •

Dialog. IV De Deos Salvador f.59.


^

Dialog, V. DeDeasJiiiz^ ^.65.


Dialog.VI. DeDeos Santificador^p. 71.
Dialog. VII.-Df Deos Glorificador^p^-]^.

CAPITULO IIL

Dos Mandamentos da Ley de Deos.

Dialog. I Tyos primeiros cinco Man-


damentos^ p.Sz.
Dialog.Il. ^os outros cinco Manda-
mentosy /^•94-

CA
INDEX.

CAPITULO IV^

Dos Mandamentos da Santa Madre


Igreja.

Dialog. I. T>os tres primeiros Manda-


mentos y P'99-
Dialog. XL T>os outros dous Manda-
mentos ^ p'10^1
CAPITULO V.

Dos Sacramentos»

Dialog I. T>os Sacramentos emgeraJ,


&" da graça de "Deos^ p, i lo.
Dialog. II T>o Bautifmo y &
Confir-
mação, p'^^3'
Dialog. III. T>a Eticharijliay p.i 1 8.
Dialog IV. ^a Penitencia^ p.126*
Dialog. V. ^a Extrema Unçaoy Or-
. demy &
Matrimonio y í 1 3 4*

Í34. INDEX.

ÒAPITULO VI.

I- Do Peccado , Sz das boas obras.

Dialog.! T>oTeccado, pA^i,


Dialog. 1 i B^í boas obras, p. 14,6.

TERCEIRA PARTE
Em que Xe contem o modo com
que o Pároco dos Indios pode
inílruilos na adminiftraçaõ de
alguns Sacramentos , ou quan^?
do lhes aílifte na hora da morte,

Çapitul. I. Modo com que fe pode dif-

porhum IndioTagao para receber


oSantoBautifmOj p.iç6,
Capítul.II. Perguntas qfecoflumaa
jazérpela lingua no Bauüfyno dos
adultos y que correfpondem as per-
V / cuntas

I i
INDEX. ^2
31
gmtas Latinas conforme o Ritual^

Opkul. III. Interrcgdtom da Con- .

^ergtmfasgeraeSj p- í 7°^
^Pergmitas fobre o primeiro Manda-
mente da Ley de T>eos ,&Jobre o
terceiro y & quinto da Igreja^ ^^7^í
Pergimtas [obre o fegundo Manda- *

mento y P}7^'
Perguntas fibre o terceiro Mándame-
.
to da Ley de T> eos, &
fibre oprU
meiro , &
quarto da Igreja, p.i 75 •

Perguntas (obre o quart o Mándame-


te da Ley de "Déos, J''^77'
Perguntasfibre o quinto Mandamen-
to da Ley de T>eos, P^79-
Perguntas fibre o fixt o , &nonffMl-
damento da Ley de T^eos, p 1 8 1,
rergtmtas fibre ofeptimo , &
deci-^

mo Mandamento da Ley de fDeos ,

p.iU,
Perguntasfibre o oitavo Mandamen-
to da Ley de T^eos, |? 1 8 8.
^
f^xhortacao antes da Abfolviça1>, p 190.
CapituL
236 INDEX.
CsLpituhlV .Modo para adminijlraro
Sacramento do Matrimonio ^ í ^ 9

5
Pregoes, wid.
Impedimentos dirimentes ^195.
Impedimentos impedientes , P'20^,
Palavras do Recebimento^ p.207.
Catalogo dos nomes de parentefcona
, ImguaKiririy p.209
Çapicul. Y. Ordem para adminiflrar
,
os Sacramentos a hum doente , ó*
para ajudar a bem morrer hum mo-
ribundo',
p,20J,

FINIS.

ti
^"^
¿<<i(Al

f )zn

^"


J
\

Você também pode gostar