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Estudo Dirigido
A obesidade está associada a alterações no metabolismo do zinco, incluindo redução dos níveis
séricos desse mineral, alterações no transporte e na absorção do zinco no intestino e aumento da
excreção urinária de zinco. Essas alterações metabólicas podem ter várias repercussões nos
distúrbios metabólicos presentes em indivíduos obesos. Primeiramente, a redução dos níveis
séricos de zinco pode afetar negativamente o metabolismo de carboidratos, levando a
desregulações da glicemia e aumento do risco de desenvolvimento de resistência à insulina e
diabetes tipo 2. Além disso, a deficiência de zinco pode prejudicar o metabolismo de lipídios,
favorecendo o acúmulo de gordura e o desenvolvimento de dislipidemia. O zinco também
desempenha um papel importante na regulação da função imunológica. A obesidade está
associada a um estado de inflamação crônica de baixo grau, e a deficiência de zinco pode agravar
esse processo inflamatório, contribuindo para complicações metabólicas mais severas. Além
disso, o zinco é importante para a atividade antioxidante do organismo, ajudando a neutralizar os
radicais livres e proteger as células dos danos oxidativos. A deficiência de zinco pode levar a um
desequilíbrio entre a produção de radicais livres e os sistemas de defesa antioxidante, o que
contribui para o estresse oxidativo presente na obesidade e em seus distúrbios metabólicos
associados.