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Administração de Conflitos e Negociação 1 Faveni
Administração de Conflitos e Negociação 1 Faveni
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
5 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 33
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
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2 CONCEITOS DE NEGOCIAÇÃO E SUA EVOLUÇÃO
Negociar é algo que todo indivíduo faz em diversas fases da vida, seja na
esfera pessoal ou profissional. No ambiente de negócios, faz-se isso o tempo todo,
seja com clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas ou qualquer outro ator
de quem possamos necessitar de algo. Compreender o processo de negociação,
suas técnicas e táticas é, portanto, fundamental para qualquer gestor,
especialmente se a sua área de atuação for comercial. As técnicas de negociação
permitem que o negociador obtenha resultados melhores e mais rápidos nas suas
atividades, qualquer que seja o ramo de atuação. (OLIVEIRA, 2019).
Como as pessoas conhecem e usam a palavra negociação, pode muito
apropriadamente, o assunto de "negociação" é o ambiente acadêmico quase não
possui teoria e conceitos claros. Como Martinelli e um bom exemplo de negociação
de Almeida (2009) é um bebê que já negocia quando quer amamentar. Embora ele
não conhecesse seu desejo, ambas as partes se sentem à vontade com o choro do
bebê por leite materno. O fato indiscutível é todas as pessoas precisam negociar
desde muito jovens, mesmo que haja muitos a diferença entre seus estilos de
negociação é afetada por suas crenças e valores, cultura. A negociação pode ser
entendida como a busca de um acordo por meio da negociação a convergência de
interesses e ideias os torna comuns ou complementares.
Um dos principais mitos relacionados à negociação é de que se trata de uma
arte praticada por pessoas em um nível superior às demais. Na verdade, a
negociação acompanha você e qualquer outro indivíduo em sua rotina diária.
Negocia-se o tempo todo, seja para comprar ou alugar um imóvel, para pleitear um
aumento no trabalho ou para decidir um programa em família. (OLIVEIRA, 2019).
Negociação importa em acordo e, assim, pressupõe a existência de
afinidades, uma base comum de interesses que aproxime e leve as pessoas
conversarem. A negociação como filosofia implica a aceitação dos valores que
embasam uma administração participativa, os ideais de direitos humanos e justiça
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social, bem como os pressupostos de corresponsabilização dos resultados (Matos,
1989 apud Teixeira, Fialho e Silva, 2011).
Negociar não é um dom ou algo que o indivíduo nasce apto a fazer ou não.
Trata-se de uma prática que possui sustentação em técnicas e táticas, as quais
podem ser desenvolvidas com preparação, conhecimento e prática. Para Young,
negociação é:
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Negociamos diariamente, desde o momento em que acordamos, quando
temos que definir quem levará as crianças à escola, por exemplo, até a noite,
quando temos que definir o que comer no jantar. Nos ambientes profissionais, temos
que negociar quem fará o que, quando e como. A negociação faz parte do cotidiano
negociamos o tempo todo, mesmo que de forma inconsciente. (ZAFFARI, 2018).
A formação do conceito de negociação, como compreendido atualmente,
passa pela defesa dos interesses de ambas as partes envolvidas, no intuito de obter
um acordo que seja bom para ambos e, consequentemente, para o relacionamento
como um todo. Embora seja esse o conceito mais moderno de negociação, ainda
existem outras formas de se exercer essa atividade, como você verá mais à frente.
(OLIVEIRA, 2019).
Negociar poderá importar em ganhos recíprocos ou perda de uns em
detrimento de outros. São tipos de negociação não excludentes, mas que
dependerão do interesse dos envolvidos na construção de uma relação mais ou
menos duradoura. (ZAFFARI, 2018).
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Negociação é uma interação entre pessoas, em que o que é tangível, como
a lógica e os fatos disponíveis, é fundamental. No entanto, o intangível, como
as emoções, a atitude e as características de personalidade dos envolvidos,
é também relevante.
Em geral, as partes envolvidas em uma negociação o fazem por vontade
própria, “[…] porque acreditam que podem obter os resultados esperados por
meio de uma negociação, em vez de apenas aceitar o que a outra parte
oferece ou concede”, conforme apontam Lewicki, Saunders e Barry (2014, p.
7).
Ao negociar, as partes esperam certa flexibilidade uma da outra, de modo a
obter um bom acordo. “A expectativa é que ambas as partes alterem ou
abandonem suas propostas, exigências ou demandas iniciais”, ainda de
acordo com Lewicki, Saunders e Barry (2014, p. 7). Esse movimento
normalmente ocorre buscando-se uma posição intermediária, de
comprometimento.
Ambas as partes acreditam que a negociação é uma solução melhor do que
as alternativas, como lutas e coerção.
Cada uma das partes envolvidas na negociação entende que existe a
possibilidade de persuadir a outra a alterar a sua posição inicial. Caso
contrário, o esforço de tentar a negociação com essa outra parte seria inútil.
Ambos os envolvidos também consideram que cada um está disposto a
alcançar um compromisso que possa ser honrado por todos, sendo que
ambas desejam um resultado favorável.
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As habilidades de negociação podem assumir diferentes formas,
dependendo da experiência do negociador e dos objetivos de cada indivíduo.
Diferentes formulários podem ser usados simultaneamente ou consecutivamente,
dependendo das circunstâncias da pessoa envolvida. Métodos como troca de
papéis, silêncio, escuta ativa e geração de opções (SPENGLER, 2017) são métodos
alternativos que permitem aos negociadores chegar a um consenso. Basicamente,
dois tipos de negociação são recomendados, pois um método, não exclusivo, pode
ser utilizado mais de um, e utilizado de acordo com os objetivos dos negociadores
envolvidos.
A negociação distributiva, também conhecida como soma/ zero no contexto
da Teoria dos Jogos e Pesquisa Operacional, é classificada como vencer / Perder.
Os resultados do de um lado sofrem às custas do outro. Na negociação cooperativa
de, é classificada como ganha / ganha, o que é positivo para ambas as partes. A
negociação cooperativa é um processo em que são encontradas alternativas para
o benefício comum, ou seja, que corresponde aos interesses de todas as partes
(FISHER et al., 2005).
Independentemente do tipo de negociação, é importante estabelecer
mecanismos que promovam uma comunicação eficiente e promovam a cooperação
durante o processo de negociação, ofereçam maior tomada de decisão e resolução
de conflitos, aumentem a capacidade de superar impasses. (Martinelli e Almeida,
2009 apud Teixeira, Fialho e Silva, 2011).
Modelo distributivo: é identificado como negociação posicional. Refere - se
de uma prática de negociação perde-ganha, sendo assim uma parte perde para
outra ganhar. Esse modelo de negociação é identificado pela tomada e cedência
quanto a posição do tema que rege a negociação. Uma das vertentes normalmente
do início com sua oferta que é recusada pela outra parte, e os dois lados vão
modificando as suas obrigações até chegar em um acordo, habitualmente porque
uma das partes enfim conseguiu driblar a outra.
Nesse tipo de negociação, as concessões são vistas como fraqueza, e não
há interesse em buscar uma solução que seja boa para ambas as partes. Pelo
contrário: o interesse é em destruir os argumentos do outro, enfraquecendo a sua
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posição para obter sucesso na negociação. Normalmente, o resultado dessa
negociação é um acordo bom para somente uma das partes. Isso ocorre porque
não há, no modelo distributivo, a preocupação das partes em descobrir quais eram
os reais interesses envolvidos na negociação. Pelo contrário, as partes focam
apenas e tão somente nos números colocados na mesa de negociação ou na
posição acerca do tema discutido. (OLIVEIRA, 2019).
Segundo Zaffari (2018) sempre vai haver ganho de um lado, e a perda do
outro. Terá um valor fixo a ser definido, os negociadores disputam entre si para a
consecução, visando que pode existir diversas escassas possibilidades de aumento
desse valor. Nesse processo acontece a negociação de soma zero. Surgindo
momentos em que a perda do outro não deve significar “nenhum ganho”, e sim
“ganho menor” com relação ao restante dos negociadores. Observando, que não
necessita que o valor que foi fixo estabeleça uma deliberada quantidade de dinheiro.
Qualquer mercadoria na vida pode conter um valor fixo, como por exemplo
mercadorias intangíveis ou reivindicações de direitos das crianças visitantes podem
ser mercadorias negociáveis. Nessa situação, o ganho de um conseguirá motivar a
perda do outro, ou melhor, um pai ganha o direito de passar mais dias com seu filho
e resulta que a mãe ficará menos tempo com a criança.
Nessas negociações de distribuição, o bom negociador presta muita atenção
à primeira proposta que fará, pois normalmente ela determina a área de negociação
na qual os negociadores ajustam seu espaço de negociação. Informar ao outro
negociador o motivo da venda de um ativo, por exemplo, pode enfraquecer a
posição do negociador vendedor (se ele precisar de dinheiro para pagar despesas
com uma doença, por exemplo). Por outro lado, conhecer a motivação do outro pode
ser uma vantagem competitiva neste tipo de negociação, pois será possível
determinar as margens de licitação para obrigar a outra parte a negociar. (ZAFFARI,
2018).
Modelo cooperativo: é conhecido como negociação por princípios. Nesse
molde, o foco é um resultado ganha-ganha, melhor dizendo, uma aceitação que
seja um benefício para todas as partes envolvidas. O propósito é voltado para a
conservação do relacionamento entre os incluídos. Nas negociações relacionadas
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por esse modelo, ambas as partes são adaptáveis e realizam a permissão em prol
de uma aceitação do benefício mútuo. É natural, nesses casos, as divisões
trabalharem juntas em uma tentativa para achar soluções criativas para o tema da
negociação.
Segundo Zaffari (2018), inclui a negociação, na qual as partes cooperam para
obter os melhores interesses de ambas as partes, trabalhando em conjunto para
chegar a um acordo que seja do interesse de todos os negociadores. Nesses casos,
a solução buscada é que todos ganhem, e a soma é maior que zero. Em uma
negociação abrangente, entender os interesses fundamentais de todas as partes
ajudará a chegar a soluções criativas que beneficiem a todos e construam
relacionamentos comerciais duradouros.
Sugerem, no método de negociação, preconização das tecnicas pela Escola
de Harvard, valioso centro que cresceu as mais significativas táticas negociais da
atualidade. Diante desses metodos, precisa-se examinar um resultado de ganha–
ganha, através da busca de benefícios mútuos, percebendo quatro diretrizes
básicas, conforme leciona Tartuce (2018):
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também a chance de que o outro o faça. (TARTUCE 2018, p. 219 apud
ZAFFARI, 2018).
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3 OS ESTILOS DE COMUNICAÇÃO E AS NEGOCIAÇÕES
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Embora o Quadro 1 apresente somente as características dos três principais
estilos, pode-se dizer que a linguagem corporal do manipulador é muito semelhante
à do assertivo. Isso porque, para conseguir manipular a sua audiência, é preciso
ganhar a sua confiança em primeiro lugar. O que diferencia essencialmente o
assertivo do manipulador é o discurso: enquanto o primeiro busca ouvir para
descobrir interesses e encontrar soluções satisfatórias param ambos, o último ouve
com o intuito de utilizar o discurso do interlocutor contra ele, visando descobrir seus
interesses para saber qual a melhor forma de manipulá-lo para sair ganhando no
final.
Nas negociações, porém, nem todos os perfis levam a bons resultados. Por
exemplo, comunicadores negativos, de estilo retraído e inclusivo, só podem ser
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usados estrategicamente e, em determinadas situações, para atrapalhar o plano de
negociação da outra parte.
Por exemplo, em uma situação altamente competitiva, ou em uma
negociação mais posicional, onde ambos os lados procuram as fraquezas do outro,
a estratégia pode ser começar com o negociador passivo, depois pegar o
negociador agressivo e tirar o outro lado.
Dificilmente um negociador de estilo passivo teria condições de levar a
negociação adiante e obter bons resultados com ela. Pessoas com esse estilo de
comunicação tendem a considerar mais os interesses da outra parte dos que os
seus próprios e têm grande dificuldade em dizer não e em se posicionar mais
fortemente. Além disso, essas pessoas tendem a evitar o conflito e normalmente
desistem quando são desafiadas. Assim, o resultado de uma negociação com um
perfil passivo seria muito próximo do interesse da outra parte, prejudicando os seus
próprios interesses. Muitos acordos resultantes de negociações com esse perfil são
tão prejudiciais que sequer têm condições de serem honrados, o que, além de tudo,
prejudica a imagem da empresa e do negociador.
Os estilos manipuladores, por sua vez, tendem a obter bons resultados nas
negociações. Sua capacidade de influenciar o comportamento e as atitudes
condicionais lhe permite obter o que quer das pessoas. Pode ser usado, por
exemplo, quando for necessário persuadir uma pessoa a realizar alguma ação que
vá contra seu comportamento natural.
No entanto, se for do interesse da organização manter um bom
relacionamento com a outra parte após a negociação, essa não é a melhor opção.
Porque, enquanto a manipulação funciona no curto prazo, no médio e longo prazo
as pessoas começam a perceber o que está acontecendo, a credibilidade tanto do
negociador quanto da empresa fica abalada e pode até ser considerada antiética,
dependendo do tipo de negociação e os resultados obtidos.
Como mencionado anteriormente, o estilo agressivo e negociações de
conflitos, ou em momentos de crise, quando necessário um resultado rápido que
beneficia você. Em negociação, esse perfil fará tudo ao seu alcance para acabar
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com isso por si só, mesmo que isso signifique utilizar palavras duras e até ameaças
à outra parte.
O perfil agressivo, no entanto, assim como o manipulador, tende a obter
resultados que prejudiquem o relacionamento entre as partes no futuro. Isso porque
dificilmente as táticas utilizadas e as palavras ditas por ele durante a negociação
serão superadas posteriormente, uma vez que ele tende a escolher palavras duras,
insultos e ameaças.
Muitos pesquisadores defendem este estilo de comunicação, como Rego
(2016, p. 313), que afirma que: “[...] o estilo de comunicação habitualmente
considerado como o mais desejável é o assertivo”. No entanto, a eficácia da
comunicação, no sentido de obter melhores resultados em uma negociação, ainda
depende da capacidade do indivíduo de adequar o seu estilo comunicacional de
acordo com as situações que a negociação exige (HODGE; PADERSON; WALKER,
2015). O indivíduo que é capaz de exercer, em momentos determinados, um pouco
de cada um dos estilos de comunicação certamente obtém resultados mais
satisfatórios em uma negociação.
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Assim, a situação inicialmente difícil pode ser vista como uma possibilidade
de “acertar” ou até mesmo aprender com os erros e garantir um melhor desempenho
após a resolução do problema. Alguns autores chegam a argumentar que situações
de conflito tendem a tornar os envolvidos mais criativos e inovadores, aumentando
sua produtividade no processo (GARBELINI, 2016).
Os conflitos também podem ajudar a descobrir problemas ocultos, permitindo
enfrentar até o desconhecido, o que pode trazer perguntas futuras. Também tende
a melhorar a percepção e o raciocínio, porque as partes interessadas precisam estar
atentas ao movimento e Canais, seus e outros. Além disso, como mencionado
anteriormente, O conflito exercita a imaginação e estimula a criatividade,
especialmente encontrar a solução original (FALK, 2001).
No entanto, a forma como a organização ou o negociador lidará com um
possível conflito determinará se as consequências serão positivas, ou negativo. Se
não for gerenciado adequadamente, o conflito pode ter consequências, como
tensão entre as pessoas envolvidas, problemas de comunicação entre as partes ou
dentro da organização e uma sensação de desconfiança na natureza do trabalho
ou mesmo nas pessoas envolvidas, principalmente se houver uma maneira secreta
de fazê-lo. O manejo incorreto de situações de conflito, especialmente em
ambientes organizacionais, ainda pode criar. Enfatiza a insatisfação pessoal e com
a empresa ou ambiente de trabalho, reduz o comprometimento e a lealdade das
pessoas com a organização e gera resistência à mudança (FALK, 2001).
Por exemplo, em uma situação de vendas, uma briga entre o cliente e o
vendedor pode ter dois resultados: o cliente pode ficar satisfeito com a forma como
o vendedor lida com a situação, o que pode torná-lo fiel à sua marca. Ela é a
representante. Por outro lado, se os vendedores não souberem como capitalizar as
oportunidades de fidelização, os clientes podem ficar ainda mais insatisfeitos, o que
pode prejudicar seu relacionamento e levar os clientes a comprar dos concorrentes.
Vejamos um exemplo: uma mulher comprou um presente de aniversário para
o filho de 6 anos: a bicicleta dos seus sonhos. O vendedor ajudou a senhora a
encontrar a bicicleta perfeita para a idade do menino, e a entrega foi dentro do prazo.
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No entanto, a mulher se surpreendeu ao abrir a caixa para montar a bicicleta e
constatar que faltava uma peça.
Naquele momento, o menino já estava triste. A senhora decepcionada entra
em contato com a loja e conta ao vendedor sobre a situação e como ela estava
triste. O vendedor rapidamente encontrou a peça que faltava em outro produto e
realizou o envio rapidamente para a casa do cliente. Além disso, incluindo como
presente o capacete de um dos personagens favoritos do menino, que a mulher
mencionou de passagem durante uma conversa.
Com isso, o que deveria ter afetado negativamente o relacionamento entre
clientes e vendedores tornou-se muito positivo. A cliente ficando muito satisfeita, ela
se esforça para documentar seus agradecimentos, o que permite que outros
vendedores saibam o que está acontecendo.
No exemplo citado acima, o vendedor sabe transformar um conflito em uma
oportunidade para fortalecer o relacionamento com o cliente. Isso é apenas
provavelmente porque o vendedor é empático, sabe se colocar no lugar do cliente
e percebe sua decepção e comprometimento com o que aconteceu os profissionais
procuram uma solução mutuamente satisfatória. Só assim será possível obter um
resultado positivo de uma situação claramente negativa e uma imagem melhor do
que antes do evento.
No entanto, além deste exemplo, é importante mencionar que é importante
para uma empresa ou profissional sair de uma situação de conflito com uma boa
atitude Imagem e poder aproveitar as oportunidades, antes de tudo, não se
comportar de forma desrespeitosa ou antiética. Mesmo algo que está dentro da lei
não deve ser feito se prejudicar a imagem de outra pessoa ou ferir alguém.
A comunicação honesta e clara também é fundamental. Quando todas as
partes sabem se comunicar, mostrar seus interesses e falar sobre suas
preocupações e frustrações, os conflitos são mais fáceis de resolver e os
relacionamentos são fortalecidos.
Por fim, é importante lembrar que as relações comerciais dependem dos
resultados e da reputação da empresa e dos profissionais. Assim, as ações devem
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respeitar os interesses de ambas as partes, a fim de fortalecer a imagem e garantir
oportunidades futuras.
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anos, a comunicação foi acima da socialização, do partilhar de opiniões e
impressões de um determinado grupo. No mundo atual, no desenvolvimento do
capitalismo, ele também torna sua capacidade para os negócios importante.
Saber expor de uma maneira pedagógica e inspiradora, tornando-se capaz
de intimar suas opiniões e desejos para um grupo sem se sentir desconfortável,
ganhando impulsos e colaboração de grande valia para as empresas, são exemplos
da importância da comunicação nas empresas profissionais atualmente. Sendo
assim, conhecer um fator que determina e uma comunicação clara é essencial para
os negócios terem sucesso. Para Pimentel e Rodrigues:
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pode ser realizada pessoalmente ou mediada por algum meio de comunicação ou
tecnologia, como telefone ou rede social (PIMENTEL; RODRIGUES, 2018).
A comunicação de massa, por sua vez, requer um método para atingir um
grande número de pessoas simultaneamente. Essa é uma forma de comunicação
sempre mediada por um meio, podendo ser feita por meio de redes sociais, como
um artigo de jornal ou um artigo de TV. Por ser a mesma mensagem para um grande
grupo de pessoas, é necessário um vocabulário simples e democrático para evitar
mal-entendidos.
Por outro lado, como o nome sugere, a comunicação organizacional é a
comunicação que ocorre no mundo dos negócios, no contexto de uma organização.
Esta é uma forma de comunicação que geralmente é formal e requer um
intermediário na maioria dos casos. É a troca interior de ideias e Fora da
organização (PIMENTEL; RODRIGUES, 2018).
Todavia, isto significa que assertiva e eficaz, qualquer esfera da
comunicação, é necessário que o comunicador tenha conhecimento dos envolvidos.
A Figura 1 ilustra como se dá o processo de comunicação e quem são as partes
envolvidas.
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Uma mensagem é o assunto da comunicação, melhor dizendo, o que se
deseja instruir ou transmitir ao destinatário. Um código aproveitado na transferência
de informações é uma forma de comunicação, que pode ser alfabeto, uma definida
gíria, idioma, etc. Com base na experiência do destinatário e na compreensão do
código usado, essa mensagem é codificada para ser enviada e pelo destinatário.
Finalmente, uma informação de feedback, sendo conduzido em resposta à
mensagem principal.
Ao compreender, logo, que tenha um emissor, que cria a mensagem, e um
receptor, que é quem decodifica e recebe a mensagem, identifica-se a importância
de conhecer bem aqueles, para quem a mensagem está sendo elaborada. Ao obter
mais informações sobre o destinatário, o remetente pode preparar mensagens mais
apropriadas, use o código correto e suporte ou canal ajustado para alcançá-lo.
Por exemplo, no mundo dos negócios, é necessário entender os principais
modos de comunicação. Isso ocorre porque comunicações, como negociações ou
a presentações, podem ser planejadas a partir deles. O estilo de diálogo
determinará como o remetente interage e como ele reage às mensagens recebidas.
Os principais estilos de comunicação conhecidos são: assertivo, agressivo, passivo
e manipulador. A seguir, você aprenderá mais sobre cada estilo.
A maneira como os indivíduos se veem e sua visão do mundo também define
a maneira como eles se comunicam. Em alguns casos, isso ocorre porque os
conhecimentos de vida, o ambiente em que os indivíduos cresceram e o convívio
familiar que vivem e moldam a forma como percebem o mundo, podendo até
interferir no significado que atribuem a palavra.
Por exemplo, a palavra família pode apresentar os mais diversos
significados, dependendo das percepções e experiências de pessoas sobre o
conceito. As práticas que os indivíduos adquirem ao longo da vida prejudica não só
a forma como compreendem o mundo, mas também a forma como se desempenha
em relação ao mundo e a forma como se percebem neste mundo (BOURDIEU,
2007).
Segundo Hodge, Paderson e Walker (2015), estilos de comunicação são
costumes em que os indivíduos devem se comunicar através de modos únicos ou
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conciliação de vários componentes de comunicação. É um padrão ou categorias de
características que um indivíduo possui e usa ao se comunicar.
O aspecto de como uma pessoa se percebe é determinante para a forma
como desenvolve a comunicação e, portanto, para o resultado dessa comunicação.
Segundo Rego (2016), o estilo de comunicação pode afetar significativamente um
fator importante na comunicação: as respostas recebidas. Portanto, é importante
entender cada estilo para obter resultados positivos ao lidar com cada estilo.
Na literatura, vários modos de comunicação são mencionados. No entanto,
os mais comuns são os seguintes: agressivo, assertivo, passivo e manipulador.
Agressivo
Passivo
Assertivo
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Analisando o comportamento dos indivíduos com esse estilo de comunicação
é definida pela capacidade de expressar suas opiniões, desejos e sentimentos.
Aliás, as pessoas com esse estilo também promovem e respeitam a afirmação dos
outros.
Uma pessoa assertiva, segundo Rego:
Manipulador
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Diante disso, o manipulador muitas vezes usa a culpa do interlocutor como
arma a seu favor. Também é comum que essas pessoas explorem as tradições,
crenças e escrúpulos das pessoas para se envolver na chamada chantagem moral.
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Expansão de recursos: Esta é uma técnica que é particularmente útil
quando a causa do conflito é a escassez de determinados recursos. Portanto, a
decisão de expandir os recursos pode criar soluções ganha-ganha.
Não enfrentamento: É uma técnica para evitar o conflito. Geralmente é
usado quando o conflito é desfavorável a um lado ou um lado está em grande
desvantagem.
Concessão: Neste estilo, cada parte abre mão de algo de valor para alcançar
uma situação em que ambas as partes ainda estejam satisfeitas. Isso é comum em
negociações, especialmente aquelas com um objetivo ganha-ganha em mente.
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Chiavenato (2014) complementa apresentando cinco dessas técnicas como
estilos de administração de conflitos, conforme ilustra a Figura 2.
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terceira parte intervenha na situação e pode ser feita de diferentes maneiras:
reprimindo o conflito, levando uma parte Concessão; confronto entre duas partes
para exteriorizar emoções para chegar a uma solução; ou por cooperação mútua,
então, talvez depois de alguns momentos de confronto, ambos os lados podem
encontrar uma solução ganha-ganha.
Por sua vez, a abordagem para lidar com processos conflitantes visa
modificar o processo para reduzir situações de conflito. Em situações em que o
método requer intervenção de terceiros e pode ser executado de uma maneira
diferente: reprimindo o conflito, fazendo uma concessão, um confronto entre duas
partes com o objetivo de conhecer emoções, de modo a chegar a uma solução, ou
através da cooperação mútua. Talvez depois de um momento de confronto, ambos
os lados encontrem uma solução boa para ambos os lados.
Por fim, a abordagem mista abrange os aspectos estruturais e processuais
da resolução de conflitos. Para isso, os administradores podem por exemplo, adotar
regras de resolução de conflitos ou criar papéis compostos para possíveis conflitos,
ou seja, um terceiro pode auxiliar na resolução resolver situações difíceis.
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e fatores, seja comunicação, personalidade ou outras opiniões, que levam ao
conflito.
O segundo estágio é a cognição e a personalização. Nesta fase, se uma ou
mais das condições existiam na fase anterior, isso causará um conflito entre todas
as partes envolvidas foram afetadas e estão cientes disso. Sob essas
circunstâncias, entramos no estágio intencional, onde decidimos agir de uma
determinada maneira.
A próxima etapa é a etapa comportamental, quando o partido põe em prática
as medidas que decidiu tomar para lidar com a oposição percebida na primeira
etapa. Por fim, entramos no estágio das consequências do conflito, que pode ser
funcional quando o resultado tem impacto positivo nas partes envolvidas, ou
disfuncional quando o resultado é negativo.
Outro fator importante na percepção de uma situação de conflito é conhecer
algumas das principais causas subjacentes do conflito negociação. Em outras
palavras, o motivo mais comum para sua aparência. Um dos motivos mais comuns
é a chamada frustração em um ou ambos os lados da negociação. Isso acontece
quando uma das partes, ou mesmo ambas as partes, se sente incapaz de atingir
seus objetivos na negociação, vislumbrando assim que seus desejos podem não
ser atendidos. Isso geralmente é resultado de algum tipo de interferência ou
limitação pessoal, técnica ou comportamental.
Outro fator que causa conflito é a diferença nas personalidades de ambas as
partes. Esta é a explicação mais comum participar explicando suas diferenças com
os outros, tanto na vida pessoal ou profissional. Muitas vezes, as palavras "somos
muito diferentes" ou "personalidades diametralmente opostas" ecoam
repetidamente após um momento de conflito.
Na maioria das vezes, essa também é a razão mais fácil de prever, porque
alguns traços de caráter são rapidamente percebidos. Assim, os negociadores já
podem antecipar algum conflito assim que se conhecem quanto aos fatores
associados à personalidade (NASCIMENTO, 2002).
Objetivos muito diferentes também são uma fonte de conflito potencial entre
as partes na negociação. Por exemplo, é comum uma parte buscar um valor bem
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acima do mercado, enquanto a outra pretende pagar bem abaixo do par. Isso pode
levar ambas as partes a desrespeitar a oferta do outro e até mesmo se machucar.
Finalmente, outra razão bastante comum são as diferenças de informações
ou percepções. Pessoas com diferentes perspectivas sobre a mesma situação ou
de diferentes fontes de informação tendem a discordar em várias frentes. Essa
diferença de percepção pode ser causada pelo estilo de vida e pela origem. Muito
diferentes, como situações que podem ser percebidas antecipadamente isso tende
a moldar percepções pessoais.
Outro fator importante a ser observado é a abrangência do conflito, pois pode
ser generalizado, envolvendo toda a organização, ou apenas evoluindo do indivíduo
para si mesmo. A Figura 1 ilustra os níveis de conflito.
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De acordo com Chiavenato, 2014 finalmente, o conflito intrapessoal é um conflito
que envolve apenas uma pessoa. Então isso acontece internamente e não envolve
outras pessoas, como uma pessoa lutando contra seus próprios princípios ou
interesse em atingir determinado objetivo.
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5 BIBLIOGRAFIA
FISHER, R.; URY, W. Como chegar ao SIM. Rio de Janeiro: Imago, 2018.
HODGE, C.; PADERSON, J. A.; WALKER, M. How do you like my style? Examinim
how communication stiles influences facebook behaviors. International Journal of
Sport Communication, v. 8, n. 3, p. 276–292, 2015.
33
OLIVEIRA, Cristiane Kessler de. Técnicas e táticas de negociação. Porto Alegre,
2019.
34