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Resumo para Primeira Avaliação de Negociação
Resumo para Primeira Avaliação de Negociação
NEGOCIAÇÃO, COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL E INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL
Eliane Esmeraldo
Relações interpessoais e importância da comunicação para a negociação
Sendo assim, quando as empresas estão passando por vários conflitos nas
relações interpessoais, optam também por contratar profissionais que ajudem os
colaboradores a desenvolver habilidades sociais, como trabalho em equipe,
empatia, comunicação, técnicas para lidar com clientes, entre outras.
Dessa forma, podemos começar a fazer uma conexão com a negociação, já que
para socializar de maneira positiva, as pessoas usam a negociação. Por
exemplo, a relação entre cônjuges se mantém a partir do momento que ambos
abrem mão de alguma coisa para que aconteça a relação da melhor maneira
possível. Caso isso não aconteça, a tendência do relacionamento é romper.
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Discutir as propostas;
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Ser empático;
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Outro ponto importante é: não seja. Esta atitude pode colocar o processo de
negociação em risco, principalmente nas situações em que se pretende algo que
a outra parte nunca concederia. Por fim, a calma e a segurança evidenciadas
através de decisões pensadas e tranquilas passam à outra parte a impressão se
estar diante de um negociador experiente e calculista.
JANELA DE JOHARI
O modelo de Johari era visto como uma ferramenta que permite compreender
pontos da comunicação interpessoal e dos relacionamentos com o grupo, além
de possibilitar o autoconhecimento e incentivar a pessoa a fazer autoanálises. É
uma definição aplicável em vários contextos, entre indivíduos e grupos,
proporcionando a identificação de áreas abertas, fechadas, desconhecidas e
cegas em sua vida, sobretudo em seu comportamento consigo mesmo e com
outras pessoas.
Cada uma das áreas tem um conceito e uma aplicabilidade, sempre direcionados
para analisar o indivíduo em contato com o mundo externo e as constituições de
suas relações interpessoais. Para que você, leitor, compreenda o significado de
cada quadrante, veja o Quadro 2 para sintetizar e organizar melhor sua
aprendizagem.
A janela de Johari, a partir da sua definição, pode ser entendida pela verificação
tanto da ação do eu quanto do outro, e qualquer mudança nos quadrantes
modifica instantaneamente no âmbito do outro. Sendo assim, pode-se dizer que
existe nesse modelo um processo regulador do fluxo interpessoal, cuja base é a
busca pelo feedback, procurando analisar o comportamento sobre a perspectiva
do outro e dar um retorno autoexpositivo que possibilite se ver através do olhar
de outrem.
Assertividade
Nesse sentido, podemos dizer que a assertividade é uma habilidade social que
auxilia as pessoas a melhor se relacionarem, e é uma competência que serve
como ação positiva na resolução de conflitos, principalmente interpessoais.
Assim, a assertividade está relacionada com comportamentos positivos e
empáticos no nosso momento de socialização, de modo a respeitar a
subjetividade e diversidade do indivíduo.
Cada indivíduo vive situações variadas no dia a dia e responde a elas à sua
maneira. Por exemplo, quando estamos felizes, reagimos sorrindo, e podemos
chorar quando estamos tristes. Cada um apresenta reações próprias, e ninguém
é isento delas. As pessoas estão constantemente compartilhando suas vidas e
experiências pessoais com aqueles à sua volta, recebendo e oferecendo
informações, e tornando-os participantes de suas vivências, seja em grupos
familiares, de amigos ou no meio profissional.
CURIOSIDADE
O termo feedback foi inicialmente utilizado para se referir ao sinal que possibilita
o controle e regulação de uma operação cibernética. A princípio, foi utilizado pela
NASA (National Aeronautics and Space Administration) quando os foguetes
eram teleguiados e pilotados por uma central de controle. Os foguetes emitiam
para a NASA um sinal indicando sua posição e direção. Isso possibilitava à
NASA emitir um sinal em resposta – um feedback – para o foguete continuar na
mesma direção ou ser redirecionado. Diante da semelhança com a
comunicação, passou-se a utilizar este termo nesta área.
No coaching, para que haja uma boa relação de feedback deve haver confiança.
Um bom feedback descreve sentimentos, pensamentos, ações voluntárias e
involuntárias ocorridas ao longo do tempo, e tal confiança é desenvolvida a partir
da posição que o coach tem perante o coachee.
Existem formas diferentes de feedback utilizadas pelo coaching, e cada qual é
aplicada conforme a necessidade do indivíduo no seu contexto de vida. Uma
dessas formas é o método feedback 360°, que oferece, por meio de uma série
de perguntas, uma ampla noção de como o indivíduo é visto pelas pessoas que
o cercam e participam da sua vida. Há um questionário a ser respondido,
composto por questões sobre como os outros o veem e como ele se percebe.
Uma nova ótica de percepção colabora para que o coachee assimile as formas
de relacionamento com quem convive, auxiliando na decisão de pontos que
necessitam de melhorias e ampliando seu autoconhecimento.
O coachee pode não se sentir à vontade em se abrir a uma pesquisa para outras
pessoas, mesmo próximas. Para isso, pode-se aplicar o feedback projetivo, no
qual o próprio coachee responde ao questionário. Este método pode trazer
informações ocultas contidas em seu âmbito pessoal.
Os conflitos podem ser separados por tipos, e cada um varia de acordo com o
comportamento das pessoas diante de situações que ocorrem no cotidiano,
como: conflito assumido, quando o indivíduo assume e reconhece as diferenças;
conflito omitido, quando as pessoas ignoram sua existência e não o resolvem;
conflito sentido, associado a pessoas que não conseguem desenvolver um
diálogo e ficam ressentidas pelo ocorrido; conflito generalizado, em que há a
participação de outras pessoas dando opiniões em algo que não ocorreu
diretamente com ela, tornando-o maior e complexo etc.
Outros estudos afirmam que esses conflitos são desenvolvidos por estágios e
evoluem por grau de diferenças, constituindo etapas distintas, como: diálogo, a
etapa inicial, definido por cordialidade e racionalidade; debate, quando as
diferenças começam a ser percebidas e os argumentos se tornam constantes;
discussão, marcada pela diminuição da qualidade dos argumentos, e as
diferenças ficam evidentes; disputa, na qual os indivíduos passam a não ouvir
nem considerar os argumentos do outro, adotando uma postura de resistência;
desavença, que torna as pessoas inflexíveis e tendentes a comportamentos
emocionais e interações ofensivas; por fim, o ataque é a etapa na qual o único
objetivo é derrotar ou prejudicar o outro.
Agora que já falamos do surgimento dos conflitos e seus conceitos, vamos falar
de como solucioná-los para conseguir interagir melhor socialmente, além de
estabelecer uma comunicação alinhada e eficaz a quem está sendo emitida.
Segundo o autor Álvaro Francisco Fernandes Neto no artigo “Gestão de
conflitos”, publicado em 2005 na revista Thesis, durante a administração de um
conflito, a investigação dos fatos e das condutas das pessoas deve preceder
qualquer decisão.