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1. OBJETIVO
Descrever a sistemática de gestão das barragens da unidade CBA - Unidade Aluminio.
2. APLICAÇÃO
Este padrão se aplica a CBA - Unidade Aluminio.
3. REFERÊNCIAS
FGQ 976 Folha de Inspeção Regular (FISR) – Barragem Auxiliar
4. DEFINIÇÕES
SIGBAR: Sistema Integrado de Gestão da Segurança de Barragens
Nota 3.1: Mesmo que a pessoa designada pela implementação dos módulos do SIGBAR
não possa comparecer ao treinamento que envolve o escopo do Módulo TREINAR, este
item é considerado como atendido no caso do conteúdo do respectivo treinamento ser
repassado algum outro colaborador da Unidade que compareceu ao evento.
As inspeções de campo de cada barragem, realizadas pela CBA, são classificadas como
regulares, como se verá descrito a seguir.
a) Inspeções regulares
No final da inspeção um questionário (FGQ 976 e FGQ 977) deve ser preenchido com o
objetivo de avaliar o estado de conservação da barragem.
Abaixo são mostrados alguns dos aspectos acima citados e que devem se avaliados
durante as inspeções de campo:
As inspeções regulares devem ser efetuadas por uma pessoa treinada para tal tarefa.
Em caso de ocorrência (“sim”), deverá ser observada a providência a ser tomada: corrigir
ou avisar responsável. No caso de “corrigir”, o técnico pode avaliar a possibilidade de por
si só tomar as providências necessárias para tal (ex: ver e agir). No caso de “avisar
responsável”, o técnico deverá avisar imediatamente o responsável pela barragem e
cobrar o registro do plano de ação do sistema, conforme descrito no item AVALIA. No
caso de observações, as mesmas deverão ser feitas usando-se a mesma itemização da
tabela de aspectos observados.
A FISR é preenchida manualmente e em meio digital com fotos (e assinada pelo técnico e
responsável) devem ser arquivadas no PSB e registradas na planilha Documenta. A via
digital deverá ser enviada a quem de interesse.
c) Programa de Instrumentação
47 Marcos de deslocamento
Altimétrico
altimétrico Bimensal
18 Marcos de deslocamento
Planimétrico
planimétrico Bimensal
05 Medidores de recalque
Recalque no núcleo argiloso
telescópico tipo IPT Mensal
A leitura dos instrumentos pode ser realizada por empresa terceira ou por equipe interna,
ambas devidamente treinadas para tal atividade. Os dados das folhas de campo deverão
ser passados para a Planilha Monitora, pela empresa contratada. A planilha atualizada
deverá ser remetida por e-mail para quem de interesse.
Nota 5: Fica a critério da área lançar ações: Tratamento de Não Conformidade ou como
ações ver e agir, sendo esta ultima a mais usual.
ICS Descrição
A Satisfatória
Desejável
Inaceitável
C1 Indeterminada
C3 Insatisfatória
ICS Descrição
Desejável
Inaceitável
O ICS deverá ser atribuído a cada barragem em todas as avaliações realizadas e serem
confirmados após as avaliações de campo.
B
A
As Normas Técnicas estão disponíveis na Plataforma GEDWEB, cujo acesso deve ser
solicitado a equipe de Engenharia de São Paulo. Acesso através do site:
http://www.gedweb.com.br/votorantim/
c) Praia
A praia deverá ser formada de maneira uniforme, ou seja, com a mesma largura.
⇒ Operação normal: descarga dos rejeitos a partir da barragem Principal, com praia
uniforme e descarga em pelo menos dois pontos de cada vez, mantendo-se
largura mínima de praia de 100 m;
⇒ Operação discordante: descarga a partir das margens do reservatório ou com
formação de praia desigual, com larguras diferentes em relação ao eixo da
barragem Principal, com largura menor do que 100 m e descarga com ponto único;
⇒ Como acompanhar: podem ser utilizados os seguintes meios: inspeções visuais
frequentes; medição da largura da praia, com topografia; utilizando-se de
referências fixas, como por exemplo, o aterro experimental executado ou os pontos
de referência instalados nas margens do reservatório e controle rigoroso dos
pontos de descarga;
O aterro temporário de areia ou lama filtrada, que é formado regularmente acima da cota
865 m deverá ter seu limite obedecendo a uma distância de 40 m da borda do aterro
atual. Portanto, a faixa remanescente entre 20 e 40 m de distância da extremidade do
aterro atual poderá ser utilizada somente para o tráfego local de equipamentos.
Elaborador: Verificador: Aprovador:
Priscila Ferracini Marcus Vinicius Vaz Moreno Leandro de Campos Faria
Eng. Meio Ambiente Coordenador de Meio Ambiente Gerente de SSMA
CÓPIA CONTROLADA – IMPRESSA EM: 21/06/18
CBA - ALUMINIO Código: PG-VM-AL-SSMA-099
⇒ Operação normal: não deve ocorrer geração de poeira, por ventos, a partir do
reservatório.
⇒ Operação anormal: ocorrência de poeira, a partir do reservatório;
⇒ Consequência da operação anormal: impacto ambiental nas áreas vizinhas,
podendo resultar em reação de comunidades, penalidades pelo órgão ambiental
e/ou ministério público;
⇒ Como acompanhar: com inspeções visuais no entorno do reservatório;
⇒ O que fazer em caso de formação de poeira: podem ser utilizados os seguintes
meios: alternar mais frequentemente os pontos de espigotamento de lama;
irrigação da praia com água;
6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
O conteúdo dos outros módulos (RISCO E EMERGÊNCIA) não será abordado neste PG,
devendo ser consultado os relatórios específicos disponíveis nos respectivos módulos.
Eventos que configuram emergência e ações a serem tomadas na barragem, são tratados
conforme PG-VM-AL-SSMA-040 – Plano, Atendimento e Resposta a Emergência – TAB
007.
Todos os usuários do sistema da barragem devem identificar e comunicar qualquer
situação de não conformidade, que possam levar a alteração da segurança das
barragens. É responsabilidade também a prévia comunicação ao setor de Meio Ambiente
de qualquer intervenção pretendida no sistema das barragens.
7. ANEXOS
Não Aplicável.