UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

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1. OBJETIVO
Padronizar, entre os profissionais de educação física do Ambulatório de Atividade
Física e Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), o
atendimento e a avaliação funcional dos usuários, a fim de buscar excelência na prestação do serviço
em saúde.
2. MATERIAIS E INSTRUMENTOS
• Prontuário do paciente;
• Formulário impresso (Anexo 1);
• Cadeira de ferro para realizar o teste de sentar e levantar;
• Banco de Wells;
• Dinamômetro manual.
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
3.1 Recomendações prévias à avaliação funcional
• Agendamento da avaliação;
• Solicitar que utilizem roupas leves e confortáveis.
3.2 Preparo do ambiente para a avaliação (sala de avaliação física – métodos gráficos 1º
andar do HU-UFJF – Unidade Dom Bosco)
• Separar todo o material que será utilizado durante a avaliação (instrumentos
e formulário) e verificar se os mesmos estão prontos para o uso;
• Disponibilidade de pijamas caso o paciente venha com roupa inadequada
que interfira na avaliação;
• Verificar a disponibilidade da balança no corredor.
3.3 Atendimento
• Acolher o paciente;
• Conferir a identificação correta do paciente;
• Garantir a privacidade do paciente;
• Identificar no aplicativo de gestão de hospitais universitário (AGHU) o
histórico de comorbidades do mesmo;
• Explicar os procedimentos realizados;
• Coletar os dados pessoais do paciente;
• Histórico de atividades físicas previamente realizadas;
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• Avaliar as medidas funcionais.

• Registar as informações no prontuário do paciente.
• Em caso de incidentes, eventos adversos e/ou queixas técnicas, notificar no
sistema VIGIHOSP.
3.4 Teste de sentar e levantar
O teste de sentar e levantar tem como objetivo avaliar a força e a resistência dos
membros inferiores. Utiliza-se tal medida como forma de comparação durante o programa para
avaliar melhora, manutenção ou perda da força e resistência muscular dos membros inferiores
destes pacientes.
 O paciente será orientado a sentar-se em uma cadeira com 45 cm de altura,
com os pés apoiados no solo, com as costas eretas apoiadas no encosto da cadeira e os braços
deverão permanecer cruzados contra o peito. Ao sinal de partida o paciente deverá levantar-se até
ficar em pé regressando à posição sentada em um intervalo de 30 segundos;
 Registra-se o número máximo de repetições no tempo estipulado. O resultado
é dado pelo número de repetições realizadas.

Figura 1 - Teste de sentar e levantar.

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Tabela 1 - Faixa normal de Pontuação para homens e mulheres

(Jones; Rikli, 1999).

3.5 Teste de flexibilidade – sentar e alcançar

O banco de Wells mede a flexibilidade da região posterior das coxas e da região
lombar, além de possuir capacidade de extrapolação dos níveis de flexibilidade para todo o corpo.
 O avaliado deverá estar sentado com os joelhos em completa extensão, pés
descalços com a região plantar apoiada no banco de Wells, braços estendidos à frente com a mão
dominante sobreposta à outra mão; executar a flexão à frente, de forma suave, gradativa e
contínua procurando atingir com os dedos (falanges distais) sem alterar a posição anterior, o
ponto mais equidistante possível em relação à posição inicial. O teste será interrompido caso o
avaliado flexione os joelhos;
 Realizar três medidas sequenciadas, sendo computada a mais distante
alcançada.
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Figura 2 – Teste de sentar e alcançar.

Tabela 2 - Classificação do teste de sentar e levantar (Wells e Dilon, 1952)

3.6 Força máxima de preensão manual ( handgrip)

O teste de handgrip é utilizado para medir a força de preensão manual, com a
finalidade de avaliar a capacidade de trabalho ou de lesão nos membros superiores.
 Orientar o paciente a permanecer confortavelmente sentado, com o ombro
em posição neutra, o cotovelo fletido a 90º, o antebraço em posição neutra e posição do punho
variando entre 0 a 30º de extensão, seguindo a recomendação da American Society of Hand
Therapists. Escolher a empunhadura posicionando o dinamômetro na mão do voluntário junto à
eminência tênar de forma que a ação do polegar fique inibida e que permita a ação da falange distal
do dedo mínimo na metade do diâmetro da empunhadura;
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 Com o dinamômetro posicionado corretamente na mão do voluntário e

apoiada pelo examinador, pedir a ele que após o comando verbal aperte o dinamômetro com toda
a força de forma explosiva e sustente até o que seja solicitado a relaxar (“um, dois, três, JÁ!...
FORÇA!... FORÇA!... FORÇA!... ISSO!... relaxa...”). Logo em seguida, repita o teste com o outro
membro;
 Realizar três tentativas, com duração de três segundos de força isométrica
máxima, intervalo de dois minutos entre cada membro e será adotado o valor máximo alcançado.

Figura 3 - Teste de força máxima de preensão manual.

IDADE(ANOS) HOMEM HOMEM (NÃO MULHER MULHER (NÃO

(DOMINANTE) DOMINANTE) (DOMINANTE) DOMINANTE)
20-24 42,8 40,7 30 27,2
25-29 46,3 42,7 32,5 29,6
30-34 45,4 41,6 30,4 27,6
35-39 45,7 41,7 32,9 29,3
40-44 43,1 40 32,1 28,3
45-49 44,2 39,6 32,4 29,1
50-54 43,5 39,5 30,5 27,5
55-59 42,9 38,2 31,7 28,9

Tabela 3 - Classificação do teste de força máxima de preensão manual.

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4. REFERÊNCIAS

FIEDLER, Mariarosa Mendes; PERES, Karen Glazer. Capacidade funcional e fatores associados em
idosos do Sul do Brasil: um estudo de base populacional: um estudo de base populacional. Cadernos
de Saúde Pública, [s.l.], v. 24, n. 2, p. 409-415, fev. 2008
JONES, C. Jessie; RIKLI, Roberta E.; BEAM, William C. A 30-s Chair-Stand Test as a Measure of Lower
Body Strength in Community-Residing Older Adults. Research Quarterly for Exercise and Sport,
[s.l.], v. 70, n. 2, p. 113-119, jun. 1999.
KALACHE, Alexandre; VERAS, Renato P.; RAMOS, Luiz Roberto. O envelhecimento da população
mundial: um desafio novo: um desafio novo. Revista de Saúde Pública, [s.l.], v. 21, n. 3, p. 200-210,
jun. 1987.
SMITH, Doris A.; LUKENS, Shirley A. Stress Effects of Isometric Contraction in Occupational
Therapy. The Occupational Therapy Journal of Research, [s.l.], v. 3, n. 4, p. 222-242, out. 1983.
WELLS, Katharine F.; DILLON, Evelyn K. The Sit and Reach—A Test of Back and Leg
Flexibility. Research Quarterly. American Association for Health, Physical Education and
Recreation, [s.l.], v. 23, n. 1, p. 115-118, mar. 1952.
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ANEXO I – FICHA AVALIAÇÃO FÍSICA

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6. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

01 08/01/2021 Elaboração inicial do documento

Elaboração

Fellipe Silva Rodrigues Data: 04/01/2021

Análise/Revisão

Liliany Fontes Loures Data: 05/01/2021

Unidade de Reabilitação

Validação

Núcleo de Qualidade Hospitalar Data: 06/01/2021

Aprovação
Data: 08/01/2021
Maycon de Moura Reboredo
Unidade de Reabilitação

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte