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Índice

Introdução........................................................................................................................2

O Enfoque da ética das capacidades de Martha Nussbaum..............................................3

A Lista das capacidades...................................................................................................5

As teorias de justiça e as deficiências do contrato social.................................................8

Considerações finais......................................................................................................11

Referências Bibliográficas.............................................................................................12
Introdução
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica da coletânea
Epistemologia feminista, do II Modulo Estudos Culturais, lecionado para o Curso de
Mestrado em Psicologia Social e ministrado pelo Professor Doutor Luís Kandjimbo,
baseando-se no tópico, Uma ética no feminino de Maria Luísa Ferreira, conforme o
programa de apoio.

Os conceitos das capacidades teorizadas por Martha C. Nussbaum, apresentam-se como


uma proposta filosófica que traduz um conjunto de requisitos mínimos que cumpridos,
proporcionam uma vida digna oferecendo uma alternativa mais sólida para questões no
campo jurídico e nas políticas públicas. Pois, busca fornecer bases para as garantias
humanas centrais que devem ser respeitadas e implementadas pelos governos de cada
nação como mínimo que o respeito pela dignidade humana requer.

O trabalho surge como requisito para avaliação no curso de Mestrado em Psicologia


Social.

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O Enfoque da ética das capacidades de Martha Nussbaum

Martha Nussbaum, apresenta-nos uma ética do desenvolvimento assente numa reflexão


sobre o que é o ser humano e quais são as capacidades que o definem. Por isso faz o
levantamento dos requisitos e exigências que considera essenciais para que a vida se
processe com dignidade, deixando de ser meramente “vida” para se transformar à
maneira Aristotélica, numa “vida boa”. Contra perspectivas relativistas muito do agrado
das opiniões dominantes inventaria uma serie de capacidades básicas, imprescindível
para que os humanos vivam com dignidade. Homens e mulheres receberam uma
herança comum, que os torna inconfundíveis com os outros seres. Por muitos diferentes
que sejam os seus hábitos, as suas crenças, suas culturas e por muito longe que se
encontrem no tempo e no espaço, há factores que os aproxima e que os identificam
como membros de uma mesma espécie. O conceito de ser humano, tal como o de
pessoa, tem para Nussbaum, uma natureza ética e como tal procura determinar o que
deverá ser eticamente exigido para que todos os homens atinjam plenamente a sua
humanidade.

Ao elencar as capacidades básicas Nussbaum, interroga-se sobre as formas de acção que


podemos considerar especificamente humanas. No primeiro nível traça os requisitos
mínimos que um ser humano tem que cumprir em ordem a sua sobrevivência, no
segundo identifica factores determinantes para certas capacidades desabrocharem
(flourishing é o termo que frequentemente usa). Assim, ao tentar definir um bom viver
ao que todos direitos, identifica dois níveis: a vida e a qualidade de vida. O primeiro
cola-se registro biológico, no qual se assegura a todos um nível minino de subsistências;
aqui desenham-se os contornos de uma forma de vida, ou seja, as exigências sem as
quais esta não conseguirá desenvolver-se mantendo-se na fronteira da sobrevivência. O
segundo patamar ultrapassa a biologia e coloca-se no registro ético/normativo. Não se
trata apenas de viver, mas de viver bem, deforma a que possam concretizar-se as
potencialidades que o ser humano apresenta ao nascer. E um registro que apela para o
relacionamento com pessoas e coisas e, que exige a fruição de actividades lúdicas e
recreativas para o estabelecimento de elos afetivos. Nele se presam as capacidades de
sentir, de imaginar, de pensar e de raciocinar livremente, numa palavra, de planear a
vida de modo a que ela decorra com o grau minino de autonomia que nos permita dizer
que nos pertence e não aos outros.

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Em função destas exigências Nussbaum, debruça-se sobre a situação das mulheres,
tendo em conta sobretudo o que se passa no terceiro mundo e nas sociedades em
desenvolvimento. Confrontada com a realidade de certas culturas, a filosofia verifica
que as exigências indicadoras de uma vida boa, são mais facilmente atingidas pelos
homens e denunciam certas traições, considerando-as culpadas pela inferiorização das
mulheres, de onde a criticas a costumes enraizados em certas tradições, considerando
estas grandemente responsáveis por situações degradantes. Propõe uma abordagem ética
a partir das capacidades de modo a que se alcance um universalismo critico.

A sua intenção de não pactuar com o relativismo cultural leva a admitir e respeitar as
diferenças, mas também a estar atenta a que elas não ultrapassem a fronteira do
eticamente admissível. O levantamento das capacidades (capabilities), surge como um
bom indicador para a análise da situação das mulheres, encarando-a numa perspectiva
de globalidade e não como um grupo a parte.

Nota-se que embora essencialista Nussbaum, contesta a existência de uma natureza


feminina. O seu objetivo é traçar um ideal comum de humanidade, estabelecendo uma
norma de atuação e de desenvolvimento comum a homens e mulheres. O que não a
impede de dar a estas uma atenção especial, atendendo ao estatuto que ocupam na
maioria das culturas. Estas perspectivas, demarca-a do feminismo da diferença. Na
verdade, em muitos desconstrói certas teses que consideram preconceituosas e
ideológicas. Estão neste caso as que sustentam uma maior aproximação da mulher com
os afetos. Os factos têm um papel determinante na ética das capacidades, mas ao
valorizá-lo a filosofia dirige-se a toda humanidade e não atende a distinções de género.
Considerando a afectividade como uma factor determinante para um desenvolvimento
humano equilibrado.

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A Lista das capacidades
Todas as pessoas são igualmente possuidoras de dignidade, sem qualquer distinção
independente de suas peculiaridades e posição que ocupam na sociedade. Os estudos
sobre o atributo da dignidade humana se originam na filosofia, neste sentido, vale
realçar que o estudo sobre a dignidade humana tem seu berço secular na filosofia.
Constitui assim, um valor e um conceito axiológico, ligado a ideia de bom, justo,
virtuoso. Nessa condição, ela se situa ao lado de outros valores centrais para o direito,
como justiça, segurança e solidariedade. É nesse plano ético que a dignidade se torna,
para muitos autores, a justificação moral dos direitos humanos e dos direitos
fundamentais. Em plano diversos, já com o batismo da política, ela passa a integrar
documentos internacionais e constitucionais, vindo a ser considerado um dos principais
fundamentos dos estados democráticos.

O direito que a dignidade humana proporciona é o da reivindicação do reconhecimento


da capacidade jurídica de cada ser humano. Desta forma, intendemos que se possuir
capacidades jurídicas significa ser sujeito de direito. Embora existam inúmeros
conceitos sobre dignidade, é de grande importância mencionar o conceito de Sarlet
(2019, p.70), que considera dignidade como;
Temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva
reconhecida em cada ser humano o que o faz merecedor do mesmo respeito e
consideração por parte do estado e da comunidade, implicando, neste sentido,
um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa contra
todo e qualquer de ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe
garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, alem de
propiciar e promover sua participação activa e responsável nos destinos da
própria existência da vida em comunhão com os demais seres humanos,
mediante o devido respeito com aos demais seres que integram a rede da vida.

Integralizando o pensamento, temos que: “a dignidade deve ser considerada como


atributo do ser humano, algo que dele faz parte e, portanto, o faz merecedor de um
mínimo de direitos” (Brito, 2018, p.48). Interpretando filosoficamente, a ética
aristotélica, uma vez que Aristóteles, se refere ao ser humano como um individuo que
necessita de uma pluralidade de actividades vitais e define o homem como um ser social
e politico por natureza, o qual se realiza através da sua relação com os outros seres
(Nussbaum, 2013). E essa noção de dignidade que é utilizada por Martha, como
fundamentação do enfoque das capacidades desta maneira, a autora, utilizando o

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enfoque das capacidades como base filosófica na busca pelo respeito e preservação da
dignidade humana, afirma que sua intenção parte da ideia de fornecer o mínimo social
básico a cada individuo e concentrando-se nas capacidades humanas, ou seja, no que
cada pessoa é capaz de ser e fazer e, estabelecer sua lista de capacidade como exigência
centrais para uma vida com dignidade. Nesse sentido:

As capacidades são, então, apresentadas como a fonte de princípios políticos


para uma sociedade liberal pluralística; elas são colocadas no contexto de um
tipo de liberalismo politico que as torna objectivos especificamente políticos e as
apresenta livres de qualquer fundamentação metafisica especifica. Apresentadas
e recomendadas dessa maneira, as capacidades, argumento, podem se tornar um
consenso sobreposto entre pessoas que de resto possuem coempções amplas de
bens muito diferentes entre si. Argumento, além disso, mas uma vez apoiando-
me na ideia intuitiva da dignidade humana, que as capacidades em questão
devem ser perseguidas por toda e qualquer pessoa, cada uma sendo tratada como
um fim e nenhuma como, mero instrumento dos fins dos outros (Nussbaum,
2013, p.85).

Uma vida constituída com dignidade humana, baseada no enfoque das capacidades,
aproxima o justo do bom e opera com uma concepção e moralizada do bem. Desta
maneira, Martha, almeja demonstrar que o enfoque das capacidades seja um
viabilizador de garantias fundamentais e de justiça social, onde os princípios políticos
básicos sejam escolhidos tratando cada pessoa como um fim e com a dignidade que todo
ser humano merece.

As capacidades, estabelecidas pressupõe elementos indispensáveis e requisitos mínimos


para uma vida com dignidade alem de ser uma espécie de abordagem dos direitos
humanos. Analisemos a versão corrente:

1. Vida- Ter a capacidade de viver até o fim de uma vida humana de duração
normal; não morrer prematuramente ou antes que a própria vida se veja tão
reduzida que não vale apenas vivê-la.
2. Saúde física- Ser capaz de ter boa saúde, incluindo a saúde reprodutiva; de
receber uma alimentação adequada; de dispor de um lugar adequado para
viver.

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3. Integridade física- Ser capaz de se movimentar livremente de um lugar ao
outro, de estar protegido contra-ataques de violência, inclusive agressões
sexuais e violência doméstica; dispor de oportunidades para a satisfação
sexual e para escolha em questões de reprodução.
4. Sentidos, imaginação e pensamento- ser capaz de usar os sentidos, a
imaginação, o pensamento e o raciocínio e fazer essas coisas de um modo
“verdadeiramente humana”, informado e cultivado por uma educação
adequada, incluindo, sem limitações, alfabetização e treinamento matemático
e cientifico básico. Ser capaz de usar a imaginação, pensamento e conexão
com experimentar e produzir obras ou eventos, religiosos, literários, musicais
e assim por diante da sua própria escolha. Ser capaz de usar a própria mente
de modo protegido por garantias de liberdade de expressão, com respeito
tanto a expressão politica quanto artística, e liberdade de exercícios
religiosos. Ser capaz de ter experiências prazerosas e evitar dores não
benéficas.
5. Emoções- Ser capaz de manter relações afectivas com coisas e pessoas fora
de nós mesmos, amar aqueles que nos amam e se preocupam connosco;
sofrer na sua ausência; em geral, ser capaz de amar, de sentir pesar, sentir
saudades, gratidão e raiva justificada. Não ter o desenvolvimento emocional
bloqueado e ansiedade (apoiar essa capacidade significa, apoiar formas de
associação de humana que podem ser revelar cruciais para o seu
desenvolvimento).
6. Razão prática- Ser capaz de formar uma concepção de bem e de ocupar-se
com a reflexão critica sobre o planejamento da própria vida (isso inclui
proteção da liberdade de consciência e de prática religiosa).
7. Afiliação– ser capaz de viver com e voltado para os outros, reconhecer e
mostrar preocupação com os outros seres humanos, ocupar-se com várias
formas de interação social; ser capaz de imaginar a situação do outro.
(proteger essa capacidade significa proteger as instituições que constituem e
alimentam tais formas de afiliação e proteger a liberdade de associação de
expressões politicas). Ter as bases sociais de auto-respeito e não humilhação;
ser capaz de ser tratado como um ser digno cujo valor é igual ao dos outros.
Isso inclui disposições de não discriminação com base em raça, sexo,
orientação sexual, etnia, casta, religião, origem.
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8. Outras espécies- Ser capaz de viver uma relação próxima respeitosa com
animais, plantas e o mundo da natureza.
9. Lazer- Ser capaz de rir, brincar, gozar de actividades recreativas
10. Controle- sobre o próprio ambiente politico ser capaz de participar das
escolhas politicas e que governam a própria vida; ter o direito a participação
política, ter direito de propriedade em base igual a dos outros; ter o direito de
candidatar-se a empregos em base de igualdade com os demais; ter a
liberdade contra busca e apreensão injustificada. No trabalho, ser capaz de
trabalhar como ser humano, exercendo a razão prática e participando de
relacionamentos significativos, de reconhecimento mutuo com demais
trabalhadores. (Nussbaum, 2013, p.91,92,93).

Notemos que cada item disposto na relação de capacidades consiste em elementos


indispensáveis para que todo e qualquer ser humano tenham acesso ao mínimo social
para que possa conduzir seus projecto de vida com dignidade. São condições diferentes
entre si e que buscam ampar e dar assistências a todos os indivíduos sem distinção, uma
vez que aborda uma pluralidade de fins que oferecem condições suficientes para assistir
todas as pessoas em uma sociedade.
As teorias de justiça e as deficiências do contrato social
Não se trata de crítica no sentido refutar a teoria de justiça como equidade, pelo
contrário, a Autora, decorrer da obra, sempre deixa transparecer sua admiração e
respeito pela influência e importância da teoria de John Rawls, bem como enfatiza que a
sua teoria é a mais completa e a mais forte das teorias de justiça. Se alvo de investigação
parte da crítica a estratégias usadas pelos teóricos de justiça para refutar as
desigualdades existentes entre os homens, onde usavam de um estado de natureza
fictícios para alcançar um patamar de igualdade. Nesta condição de igualdade, os
homens, abririam mão da liberdade possuída no estado de natureza em troca de
vantagens mutuas que seriam adquiridas através da vida em comunidade. Ao se
introduziriam nessa comunidade civil, os homens estariam estabelecendo um pacto, ou
contrato social, em que estariam subordinados a uma autoridade geral que garantia
respeito e reciprocidade aos homens. Desta forma, os indivíduos não se encontram
favorecidos ou desfavorecidos na escolha dos princípios políticos, os quais serão
escolhidos deforma justa, já que estão todos em situação semelhante (Rawls 2016).
Observamos que as teorias do contrato social determinam que a justiça só se alcança

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quando as pessoas se encontram em uma mesma posição de igualdade. O enfoque das
capacidades, por sua vez, não assente a ideia que para a ver justiça é necessários que os
seres humanos estejam em um mesmo patamar de igualdade, ou seja, posicionados de
maneira semelhantes. Pelo contrário, entende que a justiça pode surgir em um
ambiente em que não encontre um estado de igualdade e parte de uma concepção
aristotélica de que o ser humano, desenvolve naturalmente propósitos sociais e políticos.
Outro ponto importante a ser destacado, é que o enfoque das capacidades não supõe que
as partes de um acordo, são pessoas livres, iguais e independentes. Pelo contrário, a
teoria trabalha com uma concepção politica de pessoas que se aproxima da vida real,
primeiro porque as pessoas são, naturalmente, distintas entre si em diversos aspectos e
segundos, porque a posição das pessoas na sociedade também é diferente e as condições
em que vivem determinam suas necessidades.

Por causa de sua concepção diversificada e temporalmente complexa de pessoas,


o enfoque das capacidades não inclui nada análogo, a concepção de
contratualistas de pessoas como “iguais” em poderes e habilidades. As pessoas
variam normalmente com relação as suas necessidades de recursos e cuidados, e
a mesma pessoa pode ter diversas necessidades, dependendo do seu momento de
vida (Nussbaum, 2013, p.107).

Os representantes da tradição contratualista, apresentam teorias que se mostram


insuficientes quando os confrontamos com três dos problemas mais prementes de justiça
da atualidade. Podemos observar que, nenhuma doutrina do contrato social, inclui em
sua teoria as pessoas com deficiência, as questões levantadas pela desigualdade entre as
nações e os animais não humanos (Nussbaum, 2013). Sabemos que, as pessoas com
impedimentos vivem um processo de estigmatização e exclusão social e não incluir
essas pessoas com impedimentos leves ou graves nas escolhas dos princípios políticos,
além de reafirmar a desigualdade, impede a representação dessas pessoas e implica
consequências negativas no âmbito da igualdade de cidadania. E uma sociedade sem
igualdade de cidadania esta distante de ser justa, possivelmente, se encontra fadada ao
fracasso. No que se refere a questão da nacionalidade, o contrato social menciona
apenas uma única sociedade considerada autossuficiente e não considera questões de
desigualdade entre as nações. Ocorre que as nações ricas e pobres, possuem grande
influência na vida de seus cidadãos, nas suas chances de vida e desenvolvimento

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humano. Desta feita, essas diferenças devem ser ponderadas pelas teorias de justiça. E
sobre os animais não humanos. Nussbaum (2013, p.402), analisa que;

As teorias do contrato social, em razão de seu compromisso com a racionalidade


como base para a dignidade e como por causa das suas concepções dos
princípios políticos como derivados de um contrato entre homens iguais, negam
ter obrigações com animais não humanos. As teorias de justiça, devem ser
abstratas para que produzam afectos além de seu tempo e, da mesma forma,
devem ser sensíveis aos problemas mais urgentes de uma sociedade. E o que se
observa é que as teorias de justiça da tradição ocidental não se colocaram aos
três problemas de justiça acima mencionados.

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Considerações finais
Martha Nussbaum, apresenta na ética do desenvolvimento uma reflexão profunda sobre
o ser humano, as capacidades que o definem por isso fez um levantamento por formas a
demonstrar os requisitos e as exigências essenciais para que a vida se processe com
dignidade, deixando ser simplesmente “vida” para ser uma “vida boa”.

Em sua obra fronteiras da justiça, a autora, deixa transparecer sua opinião sobre os
pontos fortes dos módulos de justiça do contrato social e que as teorias contratualistas,
estão entre as teorias mais forte de justiça que possuímos actualmente na filosofia
política. Entretanto, seus argumentos pretendem demonstrar que, embora se trate de
teorias bastantes pertinentes no que se refere a questão de justiça, ainda são teorias que
negligenciaram assistências para grupos que, Nussbaum, trata como os três problemas
não resolvidos do contrato social.

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Referências Bibliográficas

Brito F, José, C. M. (2018). Abordagem das capacidades” na Teoria de Amartya Sen


sobre o desenvolvimento humano. (2° edição). São Paulo: Cavalcanti.
Nussbaum, M. C. (2013). Fronteiras da justiça: deficiência, nacionalidade,
pertencimento a espécie. São Paulo: Editora WMF.
Rawls, J. (2016). Uma teoria da justiça. (4 ed.). São Paulo: WFM.
Sarlet, I. W. (2019). Dignidade (da pessoa) humana e direitos fundamentais na
Constituição Federal de 1988. (10. Ed.). Porto Alegre: Livraria do Advogado.

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