Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO:
O desenvolvimento profissional é um processo reflexivo e contínuo que se preocupa com as
necessidades da cada profesor. Um proceso que pode ser caracterizado pela constante
necessidade de aprender e refletir com criticidade tanto sobre as teorías como sobre a prática.
Fundamental atentar para duas dimensões fundamentais ao desenvolvimento profissional que
são a dimensão metodológica e a dimensão institucional. A partir destas questões podemos
identificar três perspectivas ideológicas dominantes no discurso teórico e no desenvolvimento
prático da formação do professor. Perspectivas estas que tem estado em conflito ao longo da
história e na maioria dos programas formalizados de formação dos profesores. As três
perspectivas são: a perspectiva tradicional que concebe o ensino como uma atividade
artesanal e o professor como um artesão; a perspectiva técnica que concebe o ensino como
uma ciência aplicada e o professor como um técnico; a perspectiva radical que concebe o
ensino como uma atividade crítica e o professor como um profissional autônomo que
investiga refletindo sobre sua prática.
A dimensão metodológica
disponível, passaram a considerar toda sua experiência como inadequada a uma “prática
construtivista” que, a seu turno, desconheciam.
A dimensão institucional
Ainda que não venhamos a discutir cada uma destas condições, parece-nos que elas se
organizam em torno de um núcleo comum, qual seja: qualquer programa que pretenda investir
na melhoria da ação docente precisa tomar as necessidades do professor como o elemento
basilar para o planejamento de suas atividades (DIAS-DA-SILVA, 1998). Muitos são os
argumentos falaciosos de que oprofessor não consegue definir suas necessidades ou até que
tenha dificuldade de elencar suas preferências. Na verdade, é comum os programas de
formação continuada não levar em conta o professor enquanto pessoa, acontecendo formações
profundamente técnicas (AGRA DO Ó, 2001).
6
Demo (1992 apud SELLES, 2002) ao afirmar que “nossas crianças, como nossos
professores sabem muito pouco” expõe uma triste face das limitações dos nossos professores,
não por sua incapacidade intelectiva, mas pelo descaso institucional que prefere oferecer-
lhes soluções paliativas para suprir o arremedo de uma formação ineficiente.
Tais elementos, segundo Selles (2002) têm possibilitado pensar sobre a formação de
professores de uma forma mais ampla, entendendo-a como um processo de desenvolvimento
profissional emancipatório que incorpora a idéia de percurso profissional, não como uma
trajetória linear, mas, como evolução, como continuidade de experiências; trajetória essa
marcada por fases e momentos nos quais diferentes fatores (sociais, políticos, pessoais,
familiares) interferem, não como influências absolutas, mas como facilitadores ou
dificultadores do processo de aprendizagem da profissão. Assim, promover o
desenvolvimento profissional, de acordo com Dias-da-Silva (1998), tomado como base de
uma ação transformadora da qualidade do ensino, implica não apenas atender às demandas
pedagógicas dos professores, mas, igualmente, estabelecer uma estratégia revolucionária que
reformule as condições da profissão docente e devolva a dignidade a seu trabalhadores. Isto
constituiria a base ético-estético-político-profissional do trabalho docente.
da-silva, 1998), que tais perspectivas têm estado em conflito entre elas ao longo da história e
na maioria dos programas formalizados de formação dos professores:
• a perspectiva técnica que concebe o ensino como uma ciência aplicada e o professor
como um técnico.
• a perspectiva radical que concebe o ensino como uma atividade crítica e o professor
como um profissional autônomo que investiga refletindo sobre sua prática.
O enfoque tradicional , conforme Paula; Pavanello (s.d.), pode ser identificada como
uma perspectiva cultural na reforma e desenvolvimento profissional do docente como a
responsabilidade, durante muitos decênios, da forma como se concebeu a profissão docente,
de acordo com o status social desta atividade profissional. Na atualidade, conforme e ainda
que seus delineamentos teóricos pareçam obsoletos, segue sendo um enfoque vivo que
exerce notável influência no pensar comum da sociedade e no pensar e fazer dos próprios
mestres. O conhecimento profissional é um conhecimento tácito, escassamente verbalizado e
menos ainda teoricamente organizado, presente no bem fazer do mestre experiente que se
aprende ao longo do processo de indução e socialização profissional do aprendiz.
pode existir, uma única e reconhecida teoria científica sobre os processos de ensino-
aprendizagem, que permita a derivação unívoca de meios, regras e técnicas a serem utilizadas
na prática, uma vez identificado problema e esclarecidas as metas. Quando a prática educativa
aparenta, na superfície, seguir os padrões, fases e ritmos da lógica da racionalidade técnica é,
provavelmente, porque o professor ignora consciente ou inconscientemente as peculiaridades
conflituosas da vida da aula e atua com a representação mental unívoca que falsamente se
constrói da realidade (CODO, 1999). Neste caso, o professor não resolve os problemas reais
que o intercâmbio de conhecimentos e mensagens entre professor e alunos está provocando,
limita-se a governar superficialmente o fluxo dos acontecimentos.
compreensivos, compromissos, ações), uma transformação afetada por nossa tarefa concreta
(nosso pensamento sobre as relações entre pensamento e a ação, e as relações entre indivíduo
e a sociedade), utilizando determinados meios de produção (comunicação, tomada de
decisões e ação).
O professor não pode ser um simples técnico que aplica as estratégias e rotinas
aprendidas nos anos de sua formação acadêmica; deve necessariamente converter-se em um
investigador na aula, no ambiente natural onde se desenvolve a prática (SILVA, 1993)
Assim pois, seu objetivo fundamental é melhorar a prática antes que produzir
conhecimento. Melhorar a prática, compreendida esta como uma atividade ética, e não
instrumental, exige um processo contínuo de reflexão de todos os que nela participam
(FROCHTENGARTEN, 2009). Não há maneira de estabelecer de antemão qual é o método
de ensino que garante, em circunstâncias concretas e para um grupo específico de alunos, a
correta realização dos valores que queremos desenvolver. Neste caso, e tendo em vista que a
correta concretização dos valores é sempre condicionada pelo contexto e em qualquer caso
questionável, o único modo racional e ético de intervir é mediante a reflexão permanente na
ação e sobre a ação.
nem substituir a compreensão dos alunos, e ao refletir sobre sua intervenção, exerce e
desenvolve sua própria compreensão.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, A. L. Escola e pertencimento. Ano. 2010 , pp. 1-9. Disponível em: <
http://futsalairton.blogspot.com.br/2010/03/escola-e-pertencimento-artigo >. Acesso em
20/02/2011.
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1999. 105 pgs.
BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2003. 137 p.
CAMALEZ, J. C. ; JARDILINO, J. R. L. Reencantar a educação é possível? Cadernos de
pós-graduação, vol. 4, 2005, pp. 111-120.
CARLOTTO, M. S. Síndrome de burnout e o trabalho docente. Psicologia em estudo, v. 07,
n. 01, jan./jun., 2002, pp. 21-29.
APÉNDICES
APRECIADO/A COLEGA
...........................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
7. Sua relação com a Comunidade (escolar, família, bairro/povoado) a qual voce faz
parte mudou ao longo do tempo de profissão?
Sim ( ) não ( )
O que mudou? ...............................................................
...........................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
( ) SIM ( ) NÃO.
Em que
aspectos? .................................................................................................................
...........................................................................................................................................
..........
13. Existem estratégias para reduzir o stress no trabalho:
( ) pessoais ( ) sociais ( ) escolar ( ) municipais ( ) outras ( ) Falar
sobre..............................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
15. O que acha que pode ser feito, para prevenir ou remediar as dificuldades que
surgem na sua profissão?
( ) eu mesmo tenho que criar estrategias pra mudar a situação estressante
( ) a instituição a qual trabalho é que deve criar estratégias
( ) o municipio tem que se preocupar com isso e criar estrategias, pois é de
responsabilidade do municipio
( ) eu devo criar estrategias para mudar as situaçoes estressantes e o municipio
também deve criar estratégias pois também é responsabilidade dele
Comentar a resposta..........................................................................................................
...........................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
..................
24
Régimen: Diurno
Critérios / Normas para a avaliação do cumprimento dos aspectos considerados: Cada uma das colunas se valora com as letras A,
B, C, D, E de acordo com os critérios que ao final da escala se apresentam.
Quadro 19
A)
O PPP constitui-se um Não foi encontrado nada nos PPPs que remetesse a
plano direcionador das ações das ações, estratégias, teorias e processos e métodos de ensino que
instituições e comtempla as remetessem a síndrome de burnout.
estratégicas pedagógicas a ser E C E D E
utilizadas pelos professores para
diminuir a Síndrome de Burnout
nos profesores do nível
fundamental nas Escolas do
municipio de Limoeiro de Anadia –
Alagoas, Brasil.
As concepções teóricas,
os processos e métodos de
E D E E E
ensino estão evidenciados as
25
Evidencia claramente as
ações das instituições para
E D E E E
diminuir a Síndrome de Burnout
nos profesores do nível
fundamental nas Escolas do
municipio de Limoeiro de Anadia –
Alagoas, Brasil.
B)
O PPP contempla Não foi evidenciado nada nos PPPs que remetesse a
algumas estratégias pedagógicas estratégias pedagógicas, métodos e ensinos
E D E E E
a ser utilizadas pelos professores
para diminuir a Síndrome de
Burnout nos profesores do nível
fundamental nas Escolas do
municipio de Limoeiro de Anadia –
Alagoas, Brasil..
Contempla os métodos
de ensino e as estratégias
E D E E E
pedagógicas a ser utilizadas pelos
professores para diminuir a
Síndrome de Burnout nos
profesores do nível fundamental
nas Escolas do municipio de
26
C)
O PPP comtempla pocas Não existe estratégias ou mesmo ações que remetam a
estratégias pedagógicas a ser prevenção da síndrome de burnout em nenhum dos PPPs.
E D E E E
utilizadas pelos professores para
diminuir a Síndrome de Burnout
nos profesores do nível
fundamental nas Escolas do
municipio de Limoeiro de Anadia –
Alagoas, Brasil.
Contempla as estratégias
pedagógicas a ser utilizadas pelos
E D E E E
professores para diminuir a
Síndrome de Burnout nos
profesores do nível fundamental
nas Escolas do municipio de
Limoeiro de Anadia – Alagoas,
Brasil.
D)
Evidencia algunas E D E E E
acciones para incidir no SIndrome
de burnout
E)