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Misturas binárias
A composição dos componentes muitas vezes será medida por frações
molares.
Xa + Xb = 1
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A descrição termodinâmica das misturas
Para uma descrição geral da Termodinâmica das misturas é indispensável
introduzir outras propriedades:
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Grandezas parciais molares
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Volume parcial molar
No caso, cada molécula de água está envolvida com várias outras moléculas
de etanol.
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Volume parcial molar
O volume ocupado por um conjunto de moléculas depende da
identidade das moléculas que o rodeiam.
Forças intermoleculares
Massa molar
Impedimento estérico
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
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Volume parcial molar
25
Volume parcial molar
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VOLUME PARCIAL MOLAR
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Exercício 7.4 b pág. 194 7º Ed. – Os volumes parciais molares de dois líquidos A e
B numa solução em que a fração molar de A é 0,3713 são, respectivamente, 188,2
cm3mol-1 e 176,14 cm3mol-1. Qual é o volume de 1,0 Kg desta solução? Considere:
M.M. (A) = 241,1 gmol-1; M.M. (B) = 198,2 gmol-1.
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Massa da solução (m) = 1000 g
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Exercício 7.5 b pág. 194 7º Ed. – A 20 ºC, a densidade de uma solução a 20 %
ponderais de etanol em água é 0,9687 gcm-3. O volume parcial molar do etanol na
solução é 52,2 cm3mol-1. Calcule o volume parcial molar da água. Considere: M.M.
(etanol) = 46,07 gmol-1; M.M. (água) = 18,02 gmol-1; volume da solução = 100 mL.
Massa da solução
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Energia de Gibbs parcial molar
O conceito de grandeza parcial molar pode ser aplicado a qualquer função
de estado extensiva (dependem da massa da amostra).
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Energia de Gibbs parcial molar
O potencial químico é o coeficiente angular da curva da energia de Gibbs
contra o número de mols. Temperatura e pressões constantes.
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Energia de Gibbs parcial molar
Isolando a Energia livre de Gibbs:
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Energia de Gibbs parcial molar
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Energia de Gibbs parcial molar
Anteriormente vimos que tem T e P constantes,
, á
, á
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Energia de Gibbs parcial molar
P e T constantes
𝑆𝑒 V e S forem constantes:
𝑑𝑈 = 𝜇 𝑑𝑛 + 𝜇 𝑑𝑛 + ⋯
𝜕𝐻 𝜕𝐴
𝜇 = 𝑒𝜇 =
, ,
𝜕𝑛 , ,
𝜕𝑛 , ,
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A equação de Gibbs-Duhem
Como a energia de Gibbs total de uma mistura binária é dada pela
equação:
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A equação de Gibbs-Duhem
A temperatura e pressões constantes, levando em conta a composição e
o fato do sistema estar em equilíbrio.
Equação de Gibbs-Duhem
41
A equação de Gibbs-Duhem
42
A equação de Gibbs-Duhem
Esta conclusão também vale para todas as grandezas parciais molares
nas misturas binárias.
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A equação de Gibbs-Duhem
Aplicação da equação de Gibbs-Duhem
Os valores experimentais do volume parcial molar do K2SO4(aq), a 298 K,
são ajustados pela expressão:
45
A primeira providência para a integração é mudar a variável Vb para x =
b/b°). Integrar entre os limites x = 0 (B puro) até a molalidade de
interesse.
Precisamos também derivar a expressão (Vb) em função de x.
46
Entretanto, a razão entre os números de mols de A (H2O) e de B (K2SO4)
está relacionada à molalidade de B.
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48
Termodinâmica das misturas
Dependência entre a energia de Gibbs de uma mistura e a composição
da mistura é dada pela equação:
G = naμa + nbμb
A temperatura e pressão constantes os sistema tendem à menor energia
de Gibbs possível!
Essas observações permitem que se aplique a termodinâmica à
discussão das variações espontâneas de composição.
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
Um exemplo simples de um processo espontâneo de mistura é o de dois
gases colocados num mesmo recipiente.
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
A dependência da energia de Gibbs para a mistura é dada pela equação:
pӨ = 1 bar
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
O valor de potencial
químico padrão (μᶱ)
equivale ao valor do
gás puro a 1 bar.
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
Antes da mistura, ambos os gases estão com pressão igual a p.
Simplificando: p/pᶱ = p
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
Após a mistura, ambos os gases estão com pressão igual a p.
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
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A energia de Gibbs da mistura de gases perfeitos
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Exemplo 7.2 pág. 172 7º Ed. Um recipiente está dividido em dois
compartimentos iguais. Um deles tem 3,0 mols de H2, a 25,0 °C; o outro tem 1,0
mol de N2, a 25,0 °C. Calcule a energia de Gibbs quando se remove a separação
entre os dois compartimentos. Admita que o comportamento dos gases seja o de
gás perfeito.
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Outras funções termodinâmicas
Em Físico-Química I foi apresentado:
60
Outras funções termodinâmicas
ΔmistS > 0
Entropia de mistura de dois gases perfeitos ou dois líquidos que formam uma
mistura ideal 61
Outras funções termodinâmicas
Para calcularmos a entalpia da mistura (∆Hmis)
para um processo isotérmico e isobárico:
H−T
A entalpia é nula, como se espera para um sistema em que não há interações entre as
moléculas que formam a mistura gasosa. Conclui-se que a força motriz da mistura
espontânea dos dois gases provém, exclusivamente, do aumento da entropia do sistema. 62
Exercício 7.12a pág. 194 7º Ed. Um recipiente de 5,0 L está dividido em
dois componentes de tamanhos iguais. O da esquerda contém nitrogênio a
1 atm e 25,0 ºC; o da direita contém hidrogênio nas mesmas condições de
temperatura e pressão. Calcule a entropia de mistura e a energia de
Gibbs de mistura no processo que ocorre pela remoção dos
compartimentos. Admita: gases perfeitos e Xa = Xb.
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1 atm = 101.325 Pa
5 L = 0,005 m3
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Exercício 7.13b pág. 195 7º Ed. – Calcule a energia de Gibbs, a
entropia e a entalpia na mistura de 1,0 mol de hexano (C6H4) com 1,0
mol de heptano (C7H16), a 298 K. Admita que a solução resultante
seja ideal.
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OS POTENCIAIS QUÍMICOS DOS LÍQUIDOS
A fim de discutir as propriedades de equilíbrio das misturas líquidas,
precisamos saber como a energia de Gibbs de um líquido varia com a
composição.
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Soluções ideais
Como o potencial químico de uma substância A, pura é dada por:
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Soluções ideais
Se outra substância, um soluto, por exemplo, também estiver presente no
líquido, o potencial químico de A no líquido é μA e sua pressão de vapor é
pA. O vapor e o solvente permanecem em equilíbrio:
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Soluções ideais
Potencial de uma substância pura
72
Soluções ideais
73
Soluções ideais
∗
Misturas que obedecem essa Lei são conhecidas como soluções ideais.
74
Soluções ideais
75
Soluções ideais
Variações lineares da
composição indicam soluções
ideais.
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Soluções ideais
A origem molecular da lei de Raoult é o efeito do soluto na entropia
da solução.
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Soluções ideais
Interpretação molecular da Lei de Raoult
78
Soluções ideais
Algumas soluções tem comportamento significativamente diferente do
previsto pela Lei de Raoult.
Mas mesmo em casos extremos, a lei é obedecida com aproximação
crescente à medida que o componente (o solvente) se aproxime da
respectiva pureza. A lei é então uma boa aproximação para as
propriedades do solvente quando a solução é diluída.
A lei de Raoult é mais um exemplo de uma lei limite (nesse caso sendo válida quando xA
1), e é uma boa aproximação para as propriedades do solvente quando a solução é
diluída. 79
Solução não - ideal
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Utilizando os valores de pressões parciais, temos que as frações molares de
cada componente no vapor:
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Soluções diluídas ideais (Lei de Henry)
Nas soluções ideais, o soluto obedece a lei de Raoult
tão bem quanto o solvente.
William Henry descobriu experimentalmente que
soluções reais diluídas, mesmo mantendo a
proporção pressão de vapor e fração molar não
teriam como constante de proporcionalidade a pressão
de vapor da substância pura (como diz a lei de Raoult).
𝐁 Lei de Henry − Solução diluída ideal 83
PB = Pressão parcial de soluto
na mistura.
Kb* = Constante (empírica) da
lei de Henry (atm).
xB = Fração molar de B.
A lei de Henry é, portanto, também uma lei limite, sendo válida quando xb 0.
84
Comportamento do soluto: definido pela Lei Henry
Comportamento do solvente em concentração baixas: definido pela Lei
de Raoult
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Em uma solução diluída, as moléculas do solvente (esferas azuis) estão num ambiente
que pouco difere do ambiente do solvente puro. As partículas do soluto (esferas
vermelhas), estão num ambiente completamente diferente do ambiente no soluto
puro. 86
Em aplicações práticas, a Lei de Henry é expressa em termos de molalidade, b,
do soluto.
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Lei de Raoult
Acetona: 47 kPa
Clorofórmio: 37 kPa
Lei de Henry
Acetona: K = 23,3 kPa
Clorofórmio: 22,0 kPa
88
O conhecimento das constantes da lei de Henry para gases no sangue e
nas gorduras é importante para a discussão da respiração,
especialmente quando a pressão parcial do oxigênio é anormal, como
no mergulho e no montanhismo, e para a discussão da ação de
anestésicos gasosos.
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Fonte: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/curiosidades%20e%20descobertas/As_bolhas_fatais_do_mergulho/descompressao.html
Exemplo 7.4 pág. 177 – Aplicação da lei de Henry
Determine a solubilidade molar (molL-1) oxigênio em água a 25 ºC e sob
pressão parcial de 21 kPa, que é a pressão parcial do oxigênio na
atmosfera ao nível do mar.
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Exercício proposto 7.7b pág. 194
Estime a pressão de vapor parcial do componente B em equilíbrio com a
sua solução em A (solvente) quando a molalidade de B for 0,25 mol Kg-1.
Dados KH(B) = 8,2 x 103 kPa; M.M.(A) = 74,1 gmol-1; m(A) = 1000 g.
98
Exercício 5.5b pág. 170 (9º Edição)
A pressão de vapor parcial do 2-propanol é 50,0 kPa a 338,8 °C, mas cai
a 49,62 kPa quando se mistura 250 g de 2-propanol com 8,69 g de um
composto orgânico não volátil. Calcule a massa molar do composto.
99
Exercício 5.3b pág. 170 (9º Edição)
A 300 K, as pressões parciais de vapor de uma substância B dissolvida
num líquido A são as seguintes:
100
AS PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES
Inicialmente iremos considerar o caso simples de misturas de líquidos que
formam soluções ideais.
102
Misturas de líquidos
Potencial químico de solução ideal
103
Soluções ideais
A energia de Gibbs da mistura de dois líquidos para formar uma solução
ideal é calculada exatamente da mesma maneira que no caso de dois
gases.
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Soluções ideais
∗ ∗
∗ ∗
ΔH = ΔG - TΔS
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Soluções ideais
É interessante ressaltar que a idealidade da solução é um tanto diferente
do comportamento do gás perfeito.
Num gás perfeito não existem interações entre as moléculas.
Nas soluções ideais há interações, mas a energia média das interações:
106
Soluções ideais
108
Soluções ideais
Consideremos uma mistura de benzeno e metilbenzeno,
aproximadamente uma solução ideal, constituída de 1,0 mol de C6H6(l) e
2,0 mol de C6H5CH3(l). Para esta mistura temos que xbenzeno = 0,33 e
xmetilbenzeno = 0,67. A energia de Gibbs e a entropia de mistura, a 25° C,
quando RT = 2,48 kJmol-1, são:
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Soluções ideais
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Funções de excesso e soluções regulares
Propriedades termodinâmicas de soluções reais podem ser explicitadas em
termos de grandezas em excesso XE:
Sendo X, um valor termodinâmico, G, S, H, etc.
HE e VE são iguais à Hmist e Vmist pois seus valores ideais são iguais a zero.
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Funções de excesso e soluções regulares
∆Smist (ideal) pode ser estimado pela equação:
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Funções de excesso e soluções regulares
A dependência entre as frações molares de excesso e a composição
pode ser apresentado em dois exemplos.
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Funções de excesso e soluções regulares
A figura abaixo mostra a dependência que o volume de excesso, VE, de
uma mistura de tetracloroeteno e ciclopentano com a composição.
Para frações molares elevadas de ciclopentano, a solução se
contrai pela adição de tetracloroeteno. A estrutura cíclica
do ciclopentano leva a empacotamento ineficiente de
moléculas. À medida que o C2Cl4 é adicionado, as moléculas
na mistura se empacotam mais firmemente.
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Funções de excesso e soluções regulares
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Funções de excesso e soluções regulares
O afastamento a partir do zero das funções de excesso mostra o grau de
afastamento da solução em relação à idealidade.
Solução regular
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Funções de excesso e soluções regulares
De forma quantitativa, supondo-se que a entalpia de excesso varia com a
composição, pode estimar o valor de HE através da equação:
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Funções de excesso e soluções regulares
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Interação soluto-
soluto, solvente-
solvente prevalece!
Interação
soluto-solvente
prevalece!
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Funções de excesso e soluções regulares
120
Funções de excesso e soluções regulares
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Exemplo 5B.1 (Atkins 10º Edição)
Determine o valor do parâmetro que seria adequado para representar
uma mistura de benzeno e ciclo-hexano, a 25 °C, e calcule a energia de
Gibbs de mistura para uma mistura equimolar.
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O valor experimental aproximado de 710 Jmol-1 corresponde a xa = xb =
0,5.
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A energia de Gibbs total da mistura para a composição desejada é, assim
(assumindo uma solução regular)
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Exercício 5.8b pág. 170 (9º Edição)
Um recipiente de 250 cm3 está dividido em dois compartimentos de
tamanho iguais. O da esquerda contém argônio, a 100 kPa e 0 °C. O da
direita contém neônio nas mesmas condições de temperatura e
pressão. Calcule entropia de mistura e a energia de Gibbs de mistura no
processo provocado pela remoção da separação entre os compartimentos.
Admita que os gases tem o comportamento de gás perfeito.
125
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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
São propriedades que dependem exclusivamente do número de
partículas de soluto presentes e não da natureza das partículas.
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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Condições a ser observadas:
• O soluto não é volátil
• O soluto não se dissolve no solvente sólido, ou seja, o soluto se
separa quando a solução é congelada.
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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Aspectos comuns das propriedades coligativas
sólido
potencial químico, μ
líquido
solução
gás
T’f Tf TT
b b’
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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Interpretação molecular
𝑝 = 𝑥 𝑝∗
∗ ∗
Equação de Gibbs-
Helmholtz
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Justificativa - Elevação ebulioscópica
Condições de integração:
Multiplicando ambos os lados por dt
Adição de soluto
Puro (PA*)
PA≠ PA*
Início XA = 1
XA < 1 e Xb
Ln XA = 0
Ln XA ≠ 0
Tebulição = T*
Tebulição = T
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Justificativa - Elevação ebulioscópica
No lado esquerdo é ln xa = ln (1 – xb).
No lado direito a entalpia de vaporização na
pequena faixa será considerada constante.
Vamos admitir que a quantidade de soluto presente seja tão pequena que xb
<<< 1. Logo ln (1 – x) = - x.
135
Justificativa - Elevação ebulioscópica
Finalmente, como T ≈ T*, segue-se também que:
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• A equação não faz referência à natureza do soluto, mas somente à sua fração
molar.
• O valor de ΔT depende das propriedades do solvente, maiores elevações
ocorrerão com solventes que tem pontos de ebulição elevados.
b = molalidade do soluto
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Diminuição do ponto de congelamento (abaixamento crioscópico)
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Diminuição do ponto de congelamento (abaixamento crioscópico)
∗
𝑓
Δ𝑇 = 𝐾 𝑏
m = molalidade do soluto
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Solubilidade
∗ ∗
140
SOLUBILIDADE
141
SOLUBILIDADE
Solubilidade ideal
142
SOLUBILIDADE
143
Justificativa - A solubilidade de um soluto ideal
O ponto de partida é o mesmo que feito anteriormente para o ponto de
ebulição. Iremos determinar a fração molar do soluto B em uma
solução saturada quando a temperatura é T.
∗ ∗
144
Justificativa - A solubilidade de um soluto ideal
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Osmose
O fenômeno osmose (do grego para “empurrão”), Passagem espontânea
de um solvente puro para uma solução que está separada dele por uma
membrana semipermeável.
146
Osmose
A pressão osmótica, Π é a pressão que deve ser aplicada à solução para
impedir a passagem do solvente. Ex: transporte de fluídos através de
membranas das células, a diálise e a osmometria, determinação de
massa molar.
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Osmose
A análise termodinâmica da osmose baseia-se na igualdade do potencial
químico do solvente nos dois lados da membrana semipermeável, uma
vez que tenha o equilíbrio atingido.
148
Osmose
149
Osmose
Determinação da massa molar do soluto
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