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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0100503-15.2021.5.01.0301
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 10/05/2021


Valor da causa: R$ 95.056,31

Partes:
RECLAMANTE: ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES
ADVOGADO: RICARDO SANCHES GUILHERME
ADVOGADO: RENATA SANCHES GUILHERME
RECLAMADO: SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A.

ADVOGADO: Carla Gorenstein


ADVOGADO: GILDA ELENA BRANDAO DE ANDRADE D OLIVEIRA
ADVOGADO: Luciana Aparecida Sacksida de azevedo
ADVOGADO: RENATTA BACHINI HAMACHER
ADVOGADO: LETICIA DOS PRASERES MACEDO
RECLAMADO: OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL

ADVOGADO: HENRIQUE CLAÚDIO MAUÉS


ADVOGADO: JUNIA PERIM RIBEIRO ZANETTI
ADVOGADO: JOSE GUILHERME GOMES VIEIRA
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Fls.: 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE PETRÓPOLIS
ATOrd 0100503-15.2021.5.01.0301
RECLAMANTE: ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES
RECLAMADO: SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A. E OUTROS (2)

Considerando o Ato Conjunto CSJT nº 11 de 17 de abril de 2020, que


determinou a suspensão das audiências presenciais por prazo
indeterminado a fim de preservar a saúde de todos por conta da
pandemia do COVID-19;

Considerando que o referido Ato prevê no art. 6º que fica facultado


aos juízes de primeiro grau a utilização do rito processual
previsto no CPC (art. 335);

Considerando a Recomendação nº 01/CRTRT01 da Corregedoria Regional


deste E. TRT;

Considerando os princípios da celeridade e economia processuais;

Determino:

A) CITE-SE a Ré para ciência da presente ação e para


apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias a contar do
recebimento de sua notificação, sob pena de revelia, nos termos do
inciso III do artigo 335 c/c o inciso III do artigo 231 ambos do
CPC e do artigo 6º do Ato nº 11/GCGJT, de 23.04.2020.

B) Vinda a contestação , INTIME-SE a parte autora para se


manifestar em réplica sobre a defesa e os documentos com ela
apresentados, no prazo de 10 (dez) dias.

C) Decorridos esses prazos, INTIMEM-SE as partes para, caso


desejem, apresentarem acordo por meio de petição CONJUNTA, assinada
pelas PARTES e seus ADVOGADOS, a fim de análise e eventual
homologação pelo Juízo, independentemente de ser designada
audiência, ficando preservada a possibilidade de as partes

Assinado eletronicamente por: ROSANGELA KRAUS DE OLIVEIRA MORELI - Juntado em: 22/06/2021 15:39:35 - 8a49fa7
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requererem a conciliação a qualquer tempo e em conjunto (artigo 764


da CLT c/c artigo 190 do CPC). Prazo de 10 (dez) dias.

D) A audiência inaugural fica dispensada, salvo se requerida pelas


partes em conjunto, para fins de tentativa de conciliação, na forma
do Ato Conjunto nº 06/2020 deste E. TRT.

E) Inviabilizada a conciliação, INTIMEM-SE as partes para informar


se pretendem a produção de outras provas, justificando-as,
inclusive quanto à necessidade de serem ouvidas as partes em
depoimento pessoal, sob pena de preclusão, no prazo
de 05 (cinco) dias, devendo especificar de forma clara, concisa e
objetiva as provas que pretendem produzir, sua pertinência e
finalidade, não bastando a referência genérica a todos os tipos de
provas admitidas em Direito, sob pena de preclusão.

F) Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes para que se


manifestem quanto à possibilidade ou não de participação na
audiência telepresencial, no prazo comum de 05 (cinco) dias, nos
termos da Recomendação nº 01/CRTRT01 da Corregedoria Regional deste
E. TRT.

G) Se as partes informarem que não há outras provas a produzir e


permanecendo inconciliáveis, o feito virá CONCLUSO para SENTENÇA,
na forma do artigo 355 do CPC.

H) Havendo outras provas a produzir, permanecendo inconciliáveis e


TODAS as partes concordem com a realização da audiência
telepresencial, inclua-se em PAUTA de INSTRUÇÃO TELEPRESENCIAL,
INTIMANDO-SE as partes, por meio de seus advogados, devendo os(as)
advogados(as) informarem seus constituintes, bem como suas
testemunhas, se houver, o LINK e NÚMERO DA REUNIÃO, a fim de que
possam acessar a audiência pela internet clicando tão somente no
LINK no dia e horário designados. Saliento que não serão enviados e-
mails às partes, aos advogados e às testemunhas, uma vez que, por
ordem do Juízo, as informações referentes às audiências serão
disponibilizadas aos advogados mediante publicação no DEJT.

Assinado eletronicamente por: ROSANGELA KRAUS DE OLIVEIRA MORELI - Juntado em: 22/06/2021 15:39:35 - 8a49fa7
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I) Havendo outras provas a produzir, permanecendo inconciliáveis e


havendo pelo menos uma das partes discordando da realização da
audiência telepresencial, SUSPENDA-SE/SOBRESTE-SE o PROCESSO diante
da impossibilidade de realização da audiência telepresencial, nos
termos da Recomendação nº 01/CRTRT01 da Corregedoria Regional deste
E. TRT. Para tanto, a SECRETARIA da VARA deverá proceder da
seguinte forma: na “Análise de Conhecimento” escolha-se “
Sobrestamento” e, em seguida, selecione a opção “Impossibilidade
técnica ou prática (COVID-19) (50140)”.

J) No caso do último item acima, tão logo seja possível, inclua-se


em PAUTA de INSTRUÇÃO PRESENCIAL, INTIMANDO-SE as partes, sob pena
de confissão, os advogados e, se for o caso, as testemunhas.

K) Fica preservada a possibilidade de as partes requererem a


conciliação a qualquer tempo, por meio de petição conjunta assinada
pelas partes e pelos advogados (artigo 764 da CLT c/c artigo 190 do
CPC).

L) INTIMEM-SE as partes via DEJT (se a Ré não estiver ainda


cadastrada, via E-CARTA).

PETROPOLIS/RJ, 22 de junho de 2021.

ROSANGELA KRAUS DE OLIVEIRA MORELI


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ROSANGELA KRAUS DE OLIVEIRA MORELI - Juntado em: 22/06/2021 15:39:35 - 8a49fa7
https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/21062215385224000000133986464?instancia=1
Número do processo: 0100503-15.2021.5.01.0301
Número do documento: 21062215385224000000133986464
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
1ª Vara do Trabalho de Petrópolis
ATOrd 0100503-15.2021.5.01.0301
RECLAMANTE: ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES
RECLAMADO: SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A. E OUTROS (2)

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 28 de março de 2023, na sala de sessões da MM. 1ª Vara do


Trabalho de Petrópolis, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juíza do Trabalho MARINA
PEREIRA XIMENES, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito Ordinário
número 0100503-15.2021.5.01.0301, supramencionada.

Às 12:01, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte autora ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES,


pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). REGINA MOREIRA DA
SILVA NERY, OAB 209355/RJ.

Presente a parte ré SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A., representado(a)


pelo(a) preposto(a) Sr.(a) DANIEL ALVES, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr
(a). ADRIANA FIGUEIREDO DA SILVA, OAB 80228/RJ.

Presente a parte ré OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL, representado


(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) CRISTIANE REGINA CHAVES, acompanhado(a) de seu(a)
advogado(a), Dr(a). KARINE MARQUES FERREIRA, OAB 233476/RJ.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.

Depoimento pessoal do autor

Interrogado, disse que trabalhava de segunda a segunda-feira, com


três/quatro folgas no mês; que iniciava sua jornada às 7h, com encontro na Catedral,
e encerrava o ponto quando o supervisor mandava, por volta de 16h30min/17h, mas
continuavam trabalhando até as 19h; que tinha só trinta minutos de intervalo para
refeição, que comia dentro do carro e com cobrança do supervisor Igor ou Sérgio ou
Fabrício; que nos dois períodos em que trabalhou, a jornada foi idêntica; que, em
média, fazia por dia cinco reparos e uma instalação; que ordem de serviço única é
instalação; que para cada reparo ou instalação levava em média uma hora e meia
/duas horas; que se encontram no ponto de encontro às 7h, mas o supervisor
mandava marcar às 7h50min quando saía para começar o serviço; que o supervisor
mandava chegar no ponto às 7h para pegar material e conversar o necessário; que
nem todos os dias trabalhados eram registrados; que não havia dia certo para gozar
folgas, que, em média, era um domingo por mês; que já trabalhou em feriados, sem
escala; que almoçava sozinho ou com a equipe, caso estivesse trabalhando junto
com outra pessoa na hora do almoço; que quando iniciou na ré, foi informado que

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 29/03/2023 15:07:23 - ff82c03
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deveriam fazer, em média, quinhentos pontos para ganhar R$1.200,00, mas nunca
ganhou, apesar de o supervisor dizer que a meta estava batida; que um reparo
equivale a dois pontos, e instalação, dez; que esse critério foi informado pelo RH, no
Sindicato da categoria; que foi contratado no Sindicato; que a produtividade em
todos os contratos era igual; que como operador de fibra ótica também fazia reparo
e instalação, como, por exemplo, reparo de emenda da própria fibra dentro da caixa.
NADA MAIS.

Depoimento pessoal da primeira ré

Interrogado, disse o preposto que o autor trabalhava de segunda a


sábado, sendo de 8h às 17h, com uma hora de intervalo, de segunda a sexta-feira, e
aos sábados, de 8h a meio dia; que o reclamante já trabalhou em horas extras,
devidamente registradas e pagas ou compensadas; que a produção era calculada de
acordo com a ordem de serviço realizada; que para cada reparo realizado
correspondia 2,5 pontos e instalação, 6,86; que o autor poderia fazer de três a quatro
reparos por dia, e instalação, de quatro a cinco; que cada reparo pode levar cerca de
trinta/quarenta minutos, e instalação, quarenta minutos a uma hora, podendo a
instalação, eventualmente, chegar a duas horas, se houver algum problema; que
cada ponto vale R$0,80, seja reparo, seja instalação; que no momento da assinatura
do contrato foi informado ao autor sobre a remuneração variável por produtividade;
que tais documentos foram assinados pelo reclamante; que o empregado recebe um
extrato todo mês sobre a produtividade; que esse documento não era assinado; que
em cada ordem de serviço tem que ser registrado o início e término no aplicativo;
que em tal registro consta o horário de início e término do serviço; que, mediante
necessidade e por escala, o autor trabalhava em feriado e domingo, uma média de
um domingo por mês; que quem trabalhou no feriado anterior não era escalado
para o serviço; que na equipe do reclamante havia por volta de quatorze consultores;
que aos domingos e feriados, a jornada era de 8h às 17h; que o autor trabalhou em
domingos; neste momento a magistrada verificou, por exemplo, os documentos de
Id 7c8a38d e Id 326e997, não tendo sido verificado nenhum registro em domingo,
conforme informado pelo preposto, tendo este afirmado genericamente que
participa de muitos processos e pode confundir, sendo suas afirmações genéricas,
com base numa média, no entanto esta magistrada advertiu que o preposto tem o
dever de conhecer os fatos individuais e particulares de cada processo, e afirmações
genéricas equivalem a desconhecimento direto dos fatos daquele processo, o que
equivale a confissão ficta, nos termos da lei; que não sabe informar a média de horas
extras do autor, mas que tudo era registrado nos cartões de ponto. NADA MAIS.

Reinquirido, disse o autor que já fez registros após as 17h, por


exemplo, às 19h, 20h e 21h, quando o supervisor deixava marcar; que não sabe dizer
o motivo de o supervisor deixar registrar corretamente o ponto algumas vezes e
outras não. NADA MAIS.

Depoimento pessoal da segunda ré

Interrogada, disse a preposta que, enquanto funcionário da primeira


ré, o autor prestou serviços para a segunda ré. NADA MAIS.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 29/03/2023 15:07:23 - ff82c03
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Depoimento da testemunha do autor

GUSTAVO ANTUNES PALMA, RG nº 20367259-7 DETRAN/RJ e CPF nº


122.022.737-43, brasileiro, casado, entregador, residente na rua Bernardo Proença,
nº 810B, Itamarati, Petrópolis/RJ.

Inquirido, disse que tem ação contra a Serede, mas ainda não houve
audiência de instrução, e é a primeira vez que atua como testemunha.

Advertido e compromissado, disse que trabalhou na primeira ré de 17


/09/2020 a 02/06/2022, na função de técnico de fibra óptica, função que sempre
exerceu; que trabalhava de segunda a domingo, com duas a três folgas no mês,
podendo às vezes cair no domingo; que o supervisor era quem passava a escala; que
o depoente trabalhava de 7h às 19h, e registrava o ponto, por ordem do supervisor,
depois da reunião, que se iniciava às 7h, registrando o ponto às 7h50min/8h; que o
ponto de encontro era na Catedral.

Considerando que, por inúmeras vezes, a testemunha teve problema


de conexão, e mesmo a magistrada tentando continuar a audiência, o problema
persistiu, adio a audiência e determino que a presente ata fique mantida em sigilo.

A próxima audiência será única e exclusivamente para oitiva da


testemunha.

Assim, fica a audiência redesignada para 28/09/2023, às 10h30min,


tendo o Juízo determinado que a testemunha compareça pessoalmente na Vara para
evitar novo problema de conexão.

Considerando as divergências entre os depoimentos do reclamante e


do preposto do primeiro reclamado, não dispenso seu comparecimento.

A segunda reclamada está dispensada do comparecimento.

A testemunha saiu ciente do adiamento.

Cientes os presentes.

Encerrada a audiência às 13h05min.

E, para constar, foi lavrada a presente ata, que vai devidamente


assinada.

MARINA PEREIRA XIMENES


Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 29/03/2023 15:07:23 - ff82c03
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Ata redigida por MAGDA DOS SANTOS BROCHADO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 29/03/2023 15:07:23 - ff82c03
https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/23032914314059000000172382103?instancia=1
Número do processo: 0100503-15.2021.5.01.0301
Número do documento: 23032914314059000000172382103
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
1ª Vara do Trabalho de Petrópolis
ATOrd 0100503-15.2021.5.01.0301
RECLAMANTE: ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES
RECLAMADO(A): SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A. E OUTROS (2)

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 28 de setembro de 2023, na sala de sessões da MM. 1ª Vara do


Trabalho de Petrópolis, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juíza do Trabalho MARINA
PEREIRA XIMENES, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito Ordinário
número 0100503-15.2021.5.01.0301, supramencionada.

Às 10:33, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte reclamante ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES,


pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). STEPHANE MOREIRA
DA ROCHA, OAB 186144/RJ.

Presente a parte reclamada SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A.,


representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) .TALINE SEBASTIANA NASCIMENTO
FRANÇA, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). LETICIA DOS PRASERES
MACEDO, OAB 157245/RJ.

Presente a parte reclamada OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL,


representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) .TALINE SEBASTIANA NASCIMENTO
FRANÇA, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). CATIA GUERRA PEREIRA
FERNANDES, OAB 98124/RJ.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.

Depoimento da testemunha da parte autora

GUSTAVO ANTUNES PALMA, RG nº 20367259-7 DETRAN/RJ e CPF nº


122.022.737-43, brasileiro, casado, entregador, residente na rua Bernardo Proença,
nº 810B, Itamarati, Petrópolis/RJ.

Advertido e compromissado, disse que trabalhava direto, em escala,


de segunda a segunda-feira, com duas a três folgas por mês; que seus supervisores
foram Fabrício, Sérgio; que iniciava o trabalho às 7h, no ponto de encontro, mas não
registrava o ponto, que só era liberado pelo supervisor às 7h50min; que, na saída,
trabalhava até 19h, mas registrava o ponto às 17h, conforme orientação do
supervisor; que o autor trabalhava na mesma equipe e no mesmo horário do
depoente; que recebiam por produção; que se fizesse quatorze pontos por dia,
receberia R$1.200,00; que OS OK é instalação completa e vale dez pontos; que
reparo vale dois pontos; que por dia fazia, em média, uma OS OK e cinco reparos,

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 28/09/2023 22:18:13 - 92586b3
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totalizando vinte pontos; que a OS OK demorava uma hora e meia a duas horas e o
reparo, dependendo do grau, demorava em média uma hora; que e o depoente e o
autor batiam a meta; que não recebiam corretamente a produção; que costumavam
reclamar com o supervisor, mas não resolvia; que trabalhou com o autor de 2020 a
2021, acreditando que no segundo contrato; que o depoente e o autor trabalhavam
com instalação e reparação de internet; que a produtividade era variável, mas
R$1.200,00 era o teto, e se fizesse a mais, receberia R$3,00 por ponto excedido; que
às vezes trabalhava sozinho e às vezes trabalhava em dupla, mas a maioria das vezes
era sozinho; que a falta não impactava na produtividade; que se tivesse que refazer
em menos de trinta dias, também não impactava na produção; que nunca recebeu
advertência, razão pela qual não sabe dizer se interferia na produtividade; que não
sabe a métrica do cargo de operador de FO; que tinha acesso ao aplicativo minha RV
para acompanhamento da produtividade, mas não funcionava; que nas reuniões, o
supervisor falava que o teto estava bom, além disso, o depoente sabia quantas OSs
fazia por dia e, com base nisso, sabia que a produtividade recebida estava errada;
que o depoente registrava o ponto pelo aplicativo "click"; que quando não
funcionava, avisavam o supervisor para registrar; que o depoente teve problema
com o aplicativo e ficou com cento e trinta horas negativas até a empresa consertar;
que já aconteceu de o supervisor não bater o ponto do depoente quando o aplicativo
estava fora do ar; que quando o supervisor registrava, o horário não estava correto;
que quando o supervisor não registrava o ponto, ficava como falta; que o depoente
almoçava em vinte ou trinta minutos, dentro do carro, porque a empresa ligava
cobrando a produção; que quando o depoente trabalhou com o autor, os
supervisores eram Sérgio, Fabrício e, salvo engano, Carlos; que o atendimento na
casa do cliente iniciava às 8h/8h15 e o último iniciava às 17h/17h15; que com o
deslocamento e instalação demorava cerca de duas horas; que o depoente atuava
normalmente no Quitandinha, mas, às vezes, atuava em Corrêas e Cascatinha; que já
aconteceu de trabalhar sem registrar o ponto; que aos sábados, domingos e feriados
trabalhavam no mesmo horário já mencionado; que não teve escolha de recusar o
trabalho em sábados, domingos e feriados; que em domingos e feriados recebia
adicional de cem por cento; que quando terminava a última OS ia direto para casa;
que as ordens de serviços não podiam ser encerradas pelo aplicativo "click"; que
quando terminava o serviço, tinha um aplicativo próprio onde recebiam a ordem de
serviço, e nesse aplicativo é que constava o encerramento da OS, mas não se recorda
agora o nome do aplicativo. NADA MAIS.

Sem mais provas, encerra-se a instrução processual.

Razões finais orais remissivas aos elementos dos autos.

Derradeira proposta conciliatória recusada.

Adiado sine die para sentença.

Cientes os presentes.

Encerrada a audiência às 11h04min.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 28/09/2023 22:18:13 - 92586b3
Fls.: 11

E, para constar, foi lavrada a presente ata, que vai devidamente


assinada.

MARINA PEREIRA XIMENES


Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 28/09/2023 22:18:13 - 92586b3
https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/23092820284993900000185568862?instancia=1
Número do processo: 0100503-15.2021.5.01.0301
Número do documento: 23092820284993900000185568862
Fls.: 12

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
1ª Vara do Trabalho de Petrópolis
ATOrd 0100503-15.2021.5.01.0301
RECLAMANTE: ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES
RECLAMADO: SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A., OI S.A. - EM RECUPERACAO
JUDICIAL

ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES ajuizou reclamação


trabalhista contra SEREDE - SERVICOS DE REDE S.A., 1ª reclamada e OI S.
A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL, 2ª reclamada, partes qualificadas. Após breve
exposição fática e jurídica (art. 840 §1º da CLT), formulou os pedidos elencados na
petição inicial. Anexou procuração e documentos. Atribuiu à causa o valor de R$
95.056,31.

As reclamadas apresentaram defesa escrita contestando as


alegações fáticas e jurídicas do reclamante, e pugnando pela improcedência total da
reclamação. Anexaram procurações e documentos.

Manifestação escrita do reclamante (réplica), id. 1b2029c.

Audiências de instrução conforme atas de ids. ff82c03 e


92586b3.

Sem mais provas a serem produzidas, foi encerrada a instrução.

Razões finais remissivas.

Propostas conciliatórias sem êxito.

É o relatório.

PRESCRIÇÃO

Segundo narra o autor, foi admitido em 03.06.2019 e


dispensado sem justa causa em 08.01.2020. A demanda foi ajuizada em 10.05.2021.

Logo, não há prescrição a pronunciar, seja a quinquenal ou


bienal.

Rejeito.

NULIDADE DO RITO ADOTADO PELO ART. 335 DO CPC

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
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O 2º reclamado pugna pela nulidade do rito adotado porque “


está na iminência de ter que apresentar defesa em absoluta inobservância do disposto
no artigo 847 da CLT”.

Inicialmente, o rito adotado foi na forma do artigo 6º do Ato nº


11/GCGJT, de 23.04.2020.

O 2º reclamado não está na iminência de nada, pois de fato


apresentou contestação no prazo cominado e não indicou especificamente nenhum
documento que tenha sido impossibilitado de juntar aos autos.

Assim, além de ter sido regular o procedimento adotado, não há


nulidade por não comprovado manifesto prejuízo (art. 794 da CLT).

Rejeito.

ADICIONAL DE PRODUTIVIDADE. CONSECTÁRIOS

O reclamante aduziu que a produtividade era paga com base em


um escalonamento das ordens de serviço mensais, segundo demonstrou na inicial.
Alegou que a ré não pagou corretamente a produtividade, pugnando pelo pagamento
de diferenças devidas.

A ré em defesa alegou que o “prêmio de produção é pago a


partir da parametrização estabelecida pelo binômio “atribuição x assertividade”. Aduziu
que nem toda ordem de serviço gera, automaticamente, direito à produtividade, pois
existem alguns redutores como instalações que apresentam defeitos. Anexou com a
defesa relatórios de acompanhamento da remuneração variável dos técnicos e
impugnou as provas emprestadas juntadas pelo reclamante.

Em réplica, o autor impugnou documentos juntados com a


defesa.

Analiso.

Restou incontroverso nos autos que o reclamante recebia


salário fixo mais produtividade. O reclamado juntou relatórios de produtividade.

As fichas financeiras atestam pagamento de produtividade até


mesmo superior ao postulado pelo reclamante, como por exemplo em fevereiro de
2021 (R$ 1.339,91). Logo, cabe ao autor o ônus da prova de que há diferenças não
pagas, por se tratar de fato constitutivo de direito (art. 818, I da CLT).

Em depoimento pessoal, o autor confessou que a meta era de


500 pontos, superior aos 392 mensais que narrou na inicial. A ver: “que quando iniciou

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
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na ré, foi informado que deveriam fazer, em média, quinhentos pontos para ganhar
R$1.200,00”.

Assim, segundo confessou, para que o autor superasse a meta e


recebesse R$ 1.200,00, deveria apresentar uma excepcionalíssima produtividade com
habitualidade, sempre fazendo uma média de 20 pontos em ao menos 25 dias no mês.

A testemunha que indicou não comprova a habitualidade desta


extraordinária produtividade, pois não presenciou diretamente os fatos, conforme
consignado em tópico anterior desta sentença.

Pelo exposto, por não comprovado o fato constitutivo de direito


(art. 818, I da CLT), julgo IMPROCEDENTE o pedido de diferenças de adicional de
produtividade.

JORNADA. CONSECTÁRIOS

O reclamante narra ter laborado na seguinte jornada: “de


segunda-feira a domingo, inclusive feriados, das 07h00 às 19h00 horas (em média),
com 30 minutos de intervalo para refeição e descanso. Folgava de 2 a 3 por mês ”.
Pugna pelo pagamento de horas extras e intervalares.

O 1º reclamado se valeu dos seguintes argumentos:

- O reclamante laborou de “segunda-feira a sexta, no horário de


08h00 às 17h00, com 01 hora de intervalo para almoço e descanso, sábado de 08h00
às 12hs, folgando aos domingos”;

- A jornada está registrada nos cartões de ponto;

- O ônus da prova passa a ser do autor;

- A jornada era eminentemente externa;

- De meados de 2016 a outubro daquele ano, “ a Empresa


implantou para os colaboradores externos a utilização do aplicativo de celular para
marcação da jornada. Já os colaboradores internos, no final de 2016, passaram a
utilizar os TUP’s para registro do ponto e ao final de 2017, foi implementada a utilização
da web para marcação do ponto, através de login e senha”;

- O mecanismo de controle poderia ser livremente acessado


pelo empregado por aplicativo, que fazia o próprio controle, e independe de acesso a
sinal de celular. Conclui que o sistema é robusto e, em caso de eventual falha, pode
haver o registro por TUP, existente a cada 300 metros;

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 15

- Alega que há certificação atestando a validade do controle, que


também foi objeto de apuração em laudo pericial produzido na RT 0010152-
86.2015.5.01.0048 e por relatório de Oficial de Justiça;

- Os sistemas alternativos são respaldados por norma coletiva;

- Possui sistemática de planejamento da jornada de acordo com


a demanda, de modo que o excesso de labor seria excepcional;

- As horas extras laboradas foram pagas ou compensadas;

- Não havia obrigatoriedade de o reclamante retornar ao local


do trabalho no final da jornada;

- O intervalo intrajornada foi de ao menos 1h, tendo sido


efetivamente cumprido;

- Sucessivamente, pugna pela observância das Súmulas 85, 340


e 225 e OJ 233, 394, 397 e 415 da SDI-1, todas do TST, bem como dias efetivamente
laborados;

O 2º reclamado nada acrescentou aos argumentos já deduzidos


pelo 1º reclamado.

Em réplica, o reclamante impugnou os controles de frequência,


sob o argumento de que não representam a jornada efetivamente praticada e que não
teriam sido assinados. Juntou demonstrativo de horas extras.

Analiso.

Em depoimento pessoal, o réu, por meio de sua preposta (art.


843, par 1º da CLT) confessou a existência de labor aos domingos, a ver:

neste momento a magistrada verificou, por


exemplo, os documentos de Id 7c8a38d e Id 326e997, não tendo
sido verificado nenhum registro em domingo, conforme informado
pelo preposto, tendo este afirmado genericamente que participa
de muitos processos e pode confundir, sendo suas afirmações
genéricas, com base numa média, no entanto esta magistrada
advertiu que o preposto tem o dever de conhecer os fatos
individuais e particulares de cada processo, e afirmações genéricas
equivalem a desconhecimento direto dos fatos daquele processo,
o que equivale a confissão ficta, nos termos da lei;

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 16

Não obstante, os controles de frequência juntados pelo


reclamado possuem horários de entrada e saída em regra variáveis, não sendo
suficientes como sugestivo de fraude os poucos horários coincidentes. A ausência de
assinatura em tais documentos não os faz presumir inidôneos, pois tal requisito não
está previsto em lei.

Tais circunstâncias lhes confere presunção relativa de


veracidade (Súmula 338 do TST, a contrario sensu), além de imputar ao autor o encargo
de demonstrar possíveis diferenças não compensadas ou pagas, por se tratarem de
fatos constitutivos de direito (art. 818, I da CLT).

Saliento ainda que, pela experiência acumulada por esta


Magistrada no julgamento de inúmeros processos envolvendo a mesma hipótese
fática, com os mesmos reclamados, observo que os controles de frequência em regra
são idôneos. Esta também foi a experiência de outros julgadores, consoante se denota
das inspeções judiciais juntadas aos autos.

Analisando a prova oral, o autor se contradisse em seu


depoimento no que tange ao registro do término da jornada e, após ser reinquirido,
percebendo suas contradições, o modificou, o que são indícios de inverossimilhança da
tese autoral. A ver: “iniciava sua jornada às 7h, com encontro na Catedral, e encerrava o
ponto quando o supervisor mandava, por volta de 16h30min/17h, mas continuavam
trabalhando até as 19h; (...) Reinquirido, disse o autor que já fez registros após as 17h,
por exemplo, às 19h, 20h e 21h, quando o supervisor deixava marcar; que não sabe
dizer o motivo de o supervisor deixar registrar corretamente o ponto algumas vezes e
outras não.

Já a testemunha que indicou afirmou que “às vezes trabalhava


sozinho e às vezes trabalhava em dupla, mas a maioria das vezes era sozinho” (grifos
meus), pelo que considero que não possui suficiente conhecimento direto dos fatos.

Assim sendo, sopesando-se todas estas circunstâncias,


considero que houve parcial confissão do réu apenas quanto aos domingos e feriados
laborados, que não foram registrados nos controles de frequência. Logo, apenas
quanto ao trabalho aos domingos e feriados (apenas os nacionais, por inexistência de
prova de feriados locais), reputo como verdadeiras as assertivas da inicial e fixo a
jornada conforme os cartões de ponto para os demais dias da semana.

No que se refere ao demonstrativo de horas extras sob o id.


76d05ab, considerando que houve pagamento de horas extras, o autor não considerou
nenhum dos valores pagos, nem a compensação de jornada, que dentro do mesmo

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 17

mês se admite até mesmo por acordo tácito (art. 59-B, par. único da CLT), pelo que seu
demonstrativo está incorreto. Logo, não comprovou o fato constitutivo de direito para
as alegadas diferenças de horas extras de segunda a sábado (art. 818, I da CLT).

Por todo o exposto, reputo que o eventual excesso de jornada


entre segunda e sábado foi compensado ou remunerado, pelo que julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos para condenar o reclamado ao pagamento
de horas extras e intervalares e suas repercussões nos dias de domingo narrados na
inicial, assim como nos feriados nacionais, nos seguintes termos:

a) Horas extras, assim consideradas todas aquelas laboradas


aos domingos e feriados nacionais, com adicional 100%;

b) 30 minutos de intervalo intrajornada apenas em tais dias,


com adicional 50% e natureza indenizatória, que não gera reflexos (período contratual
posterior à vigência da Reforma Trabalhista).

c) Reflexos da parcela “a” em aviso prévio, décimo terceiro


salário (Súmula 45 do TST), FGTS mais 40% (Súmula 63 do TST), repouso semanal
remunerado (Súmula 172 do TST) e férias mais 1/3 (art. 142 §5º CLT).

Parâmetros:

- observar a jornada acima fixada;

- eventuais períodos de suspensão contratual, de acordo com as


provas dos autos, bem como faltas justificadas ou demais hipóteses legalmente
previstas desde que comprovadas nos documentos juntados na contestação;

- parâmetros fixados em norma coletiva, inclusive no que se


sobrepuser ao legislado, nos termos do art. 611 da CLT;

- divisor 220, dada a jornada semanal contratual de 44 horas;

- base de cálculo composta pela globalidade salarial, conforme


OJ 97 da SDI-1 e Súmula 264 do TST. Inaplicável a Súmula 225 do TST, porque a
produtividade no caso em tela não se trata de um percentual do salário, mas de uma
parcela variável sem correspondência direta com o salário, nos termos da
jurisprudência do C. TST. Aplicam-se, portanto, as disposições das Súmulas 340 e OJ
397 da SDI-1 do TST para o adicional de produtividade, sobrepondo-se a outras
orientações desta sentença neste aspecto.

- evolução salarial do reclamante, conforme Súmula 347 do TST;

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 18

- orientação Jurisprudencial 394 SDI-I do TST em relação à


repercussão no repouso semanal remunerado. Como as parcelas são anteriores a
20.03.2023, aplica-se o disposto no IRR 10169-57.2013.5.05.0024, pelo que os reflexos
de horas extras em RSR não repercutem em outras parcelas

- dias efetivamente laborados;

- autorizo a dedução dos valores pagos sob os mesmos títulos, a


fim de evitar o enriquecimento sem causa, inclusive de forma global (OJ no 415 da SDI-
1 do TST).

RESPONSABILIDADE DO 2º RÉU

O reclamante pugna pela responsabilização solidária dos réus,


sob o argumento de que formam grupo econômico por subordinação, em que a 2ª
reclamada é controladora da primeira.

O 2º réu alega que há contrato de empreitada entre os réus, o


que afastaria sua responsabilidade. Nega que tenha incorrido em culpa in eligendo ou
in vigilando.

Em réplica, reportou-se remissivamente o autor.

Analiso.

Conforme dispõem os anexos 2 e 3, fls. 6 e 7, id. 9d07e67, do


processo 0100903-21.2019.5.01.0003, julgado por este Juízo, a 2ª reclamada é
detentora de 2.999.999 de um total de 3.000.000 das ações da 1ª reclamada (art. 5º, id.
43eaca0).

Logo, comprova-se cabalmente a relação de controle e


subordinação existente entre os réus, caracterizando grupo econômico por
subordinação, nos termos do art. 2º, §2º da CLT.

Neste mesmo sentido é a pacífica e notória jurisprudência deste


Regional:

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO


ECONÔMICO. Considerando que a SEREDE é controlada
diretamente pela TELEMAR NORTE LESTE S.A. e que seu objeto
social está totalmente relacionado às atividades da controladora
comprovada está a existência de grupo econômico.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 19

(TRT-1 - RO: 01006741020195010020 RJ,


Relator: MONICA BATISTA VIEIRA PUGLIA, Data de Julgamento: 18
/08/2021, Terceira Turma, Data de Publicação: 01/09/2021)

SEREDE. TELEMAR. GRUPO ECONÔMICO.


RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. A relação de coordenação
interempresarial entre as rés, além do manifesto controle da
TELEMAR em relação SEREDE, impõe o reconhecimento do grupo
econômico para fins trabalhistas, do qual decorre, por força do art.
2º, § 2º da CLT, a responsabilidade solidária pelo adimplemento
das verbas trabalhistas.

(TRT-1 - RO: 01014064120165010005 RJ,


Relator: CARINA RODRIGUES BICALHO, Data de Julgamento: 17/05
/2017, Segunda Turma, Data de Publicação: 07/06/2017)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. TELEMAR E


SEREDE. A primeira reclamada (SEREDE) é uma sociedade anônima
controlada diretamente pela segunda reclamada (TELEMAR),
conforme consta textualmente no anexo 3 de seu Estatuto Social.
Configurado, portanto o grupo econômico previsto no Art. 2º, § 2º,
da CLT. Recurso do reclamante provido em parte.

(TRT-1 - RO: 01003631220165010024 RJ,


Relator: JOSÉ LUIS CAMPOS XAVIER, Data de Julgamento: 04/10
/2017, Sétima Turma, Data de Publicação: 25/11/2017)

Assim, há aptidão para a responsabilização direta e solidária de


ambos os réus.

Não obstante, como o pedido é de responsabilidade subsidiária,


que corresponde meramente a um benefício de ordem entre os réus, quem pode o
mais, pode o menos. Se o 2º réu compõe grupo econômico com o 1º réu e, portanto,
participou diretamente do vínculo empregatício, é ainda mais responsável pelo
inadimplemento do que o tomador de serviços na relação de terceirização. Nestes
termos, justifica-se a responsabilidade subsidiária do 2º reclamado.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 20

Por todo o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para condenar


subsidiariamente o 2º reclamado a adimplir todas as parcelas objeto da condenação.

COMPENSAÇÃO. DEDUÇÃO.

Requerem os reclamados a compensação de valores.

Não comprovaram os réus, contudo, a existência de dívidas do


reclamante que permaneçam inadimplidas e cujos credores sejam os reclamados,
decorrentes do contrato de trabalho.

Devida, contudo, a dedução de valores pagos, desde que a


idêntico título, a fim de que não haja enriquecimento sem causa do reclamante.

JUSTIÇA GRATUITA

RECLAMANTE

Os réus impugnaram o benefício requerido, sob o argumento de


que o reclamante não preencheria os requisitos legais.

Considerando que a presente reclamação foi ajuizada após a


entrada em vigor da lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), a análise do benefício da
justiça gratuita deve ser feita à luz do art. 790, §4º, da CLT.

De início, registro que a nova redação do § 4º do artigo 790 da


CLT, através do permissivo dos art. 769 da CLT c/c/ art. 15 do CPC/15, deve ser aplicada
em conjunto com o art. 99 §3º do CPC/15.

Sendo assim, a partir de uma interpretação sistemática de


ambos os dispositivos legais, tenho que, em se tratando de pessoa natural, a
comprovação exigida pelo art. 790 §4º da CLT pode ser feita mediante declaração de
miserabilidade, nos termos do art. 99 §3º do CPC c/c Súmula 463, I do C. TST.

Nesse sentido, inclusive, já pacificou o C. TST:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DAS LEIS Nos


13.015/2014 E 13.467/2017 . BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. COMPROVAÇÃO .
AÇÃO AJUIZADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017 . DECLARAÇÃO PROFERIDA POR
PESSOA NATURAL. Cinge-se a controvérsia a decidir se apenas a declaração de pobreza
é suficiente para a comprovação do estado de miserabilidade do reclamante, para fins
de deferimento dos benefícios da Justiça gratuita, em ação ajuizada após a vigência da
Lei n° 13.467/2017. No caso, as instâncias ordinárias, aplicando o artigo 99, § 3º, do CPC
/2015, entenderam que a declaração de pobreza apresentada pelo reclamante é

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 21

suficiente para caracterizar a presunção relativa de veracidade desse fato. Com efeito,
para o Regional, o reclamante conseguiu comprovar a sua hipossuficiência econômica,
uma vez que " a declaração de pobreza apresentada pelo interessado em audiência é
prova bastante de sua hipossuficiência econômica, a teor do artigo 99, §3º, do Código
de Processo Civil: "Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural ". A Lei nº 13.467/2017, que entrou em vigor em 11
/11/2017, inseriu o parágrafo 4º ao artigo 790 da CLT, que assim dispõe: " Art. 790. (...) §
4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência
de recursos para o pagamento das custas do processo ". Dessa forma, considerando
que a ação foi ajuizada na vigência da reforma trabalhista, ela submete-se ao que
dispõe o § 4º do artigo 790 da CLT, que exige a comprovação da insuficiência de
recursos para a concessão dos benefícios da Justiça gratuita à parte requerente. Com
efeito, nos termos do item I da Súmula nº 463 do TST, basta a simples afirmação do
declarante ou de seu advogado para se considerar configurada a sua situação
econômica: " I - A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária
gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada
pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes
específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015) ". Ressalta-se que a nova redação
do § 4º do artigo 790 da CLT não é incompatível com a redação do artigo 99, § 3º, do
CPC/2015, razão pela qual as duas normas legais podem e devem ser aplicadas
conjuntamente, por força dos artigos 15 do CPC/2015 e 769 da CLT. Conclui-se,
portanto, que a comprovação a que alude o § 4º do artigo 790 da CLT pode ser feita
mediante declaração de miserabilidade da parte. Nesse contexto , a simples afirmação
do reclamante de que não tem condições financeiras de arcar com as despesas do
processo autoriza a concessão da Justiça gratuita à pessoa natural. Enfatiza-se, por fim,
que o banco recorrente nada provou em sentido contrário, limitando-se a negar
validade à declaração de pobreza feita pelo reclamante, sem nada alegar de
substancial contra ela e seu conteúdo. Não cabe, portanto, a esta instância de natureza
extraordinária afastar, sem nenhum elemento concreto em contrário, a conclusão de
ambas as instâncias ordinárias sobre o fato de ser o reclamante pobre em sentido
legal. Recurso de revista conhecido e desprovido" (RR-340-21.2018.5.06.0001, 2ª Turma,
Relator Ministro Jose Roberto Freire Pimenta, DEJT 28/02/2020). (GRIFEI)

No presente caso, a parte reclamante (pessoa natural) declarou


a sua condição de hipossuficiência econômica para arcar com as despesas
concernentes à presente demanda sem prejuízo de seu sustento próprio e de sua
família, declaração esta que possui presunção de veracidade e autoriza a concessão da
justiça gratuita à pessoa natural.

Pelo exposto, tenho por preenchidos os requisitos do art. 790, §


3º, da CLT c/c art. 99 §3º do CPC/15 c/c Súmula 463, I, do C. TST, razão pela qual
CONCEDO o benefício da justiça gratuita à parte Reclamante.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 22

RECLAMADO

Já o reclamado deveria comprovar, de forma cabal, a


insuficiência de recursos, nos termos da Súmula 463, II do TST, para que fizesse jus ao
benefício requerido.

O primeiro reclamado não juntou documentos que


comprovassem o requerido. O reclamado é sociedade empresária em pleno
funcionamento, com CNPJ ativo. A mera concessão de plano especial de execução ao
primeiro reclamado viabiliza tão somente o pagamento ordenado e parcelado de
vultosas e numerosas condenações do reclamado, que notoriamente é inadimplente
contumaz. Não faz presumir a impossibilidade de pagamento de despesas judiciais.

Pelo exposto, DEIXO DE CONCEDER o benefício da justiça


gratuita ao Reclamado.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Considerando que a presente reclamação foi ajuizada após a


entrada em vigor da lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), a análise dos honorários
advocatícios deve ser feita à luz do art. 791-A CLT.

Consigne-se, por oportuno, que essa verba decorre tanto da


sucumbência como também nos casos em que o feito é extinto sem resolução de
mérito, nos termos do princípio da causalidade. Observe-se que a parte que deu causa
à sentença terminativa deve arcar com os honorários sucumbenciais em relação à
parte contrária, conforme estabelece o art. 85, §6º, do NCPC, aplicável ao processo do
trabalho por força do art. 769 da CLT.

No presente caso foi reconhecida a PROCEDÊNCIA PARCIAL dos


pedidos, pelo que reconheço a sucumbência recíproca.

O reclamante foi sucumbente nos demais pedidos, pelo que


condeno-o no pagamento de honorários sucumbenciais aos advogados das partes
reclamadas no importe de 5% sobre o valor do pedido líquido correspondente,
considerando a natureza, grau de complexidade e importância da causa, bem como o
grau de zelo profissional.

Registre-se que o acolhimento parcial de um pedido não implica


sucumbência recíproca, pois foi reconhecido judicialmente o direito da parte
reclamante, ainda que em valor inferior ao inicialmente pretendido. Aplica-se, neste
caso, a mesma ratio do posicionamento do STJ sedimentado na Súmula n. 326, que
assim dispõe: "Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante
inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca".

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 23

Contudo, como a parte reclamante é beneficiária da gratuidade


de justiça, o débito fica sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderá ser
executado se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão desta
decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de
recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais obrigações do beneficiário (CLT, art. 791-A, §4º).

Ressalto que na suspensão de exigibilidade de honorários supra,


deixo de aplicar o trecho do art. 791-a §4º da CLT, que traz a expressão “ (...) desde que
não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar
a despesa”, tendo em vista que o E. STF, nos autos da ADI 5766, declarou a
inconstitucionalidade da referida expressão, uma vez que a exigência nela contida
inviabiliza a assunção dos riscos da demanda pelo trabalhador pobre, violando os
direitos fundamentais da assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados e de
acesso à justiça previstos no art. 5º LXXIV e XXXV da CF/88.

As rés, por suas vezes, foram sucumbentes nos demais pedidos.


Assim, considerando a natureza, grau de complexidade e importância da causa, bem
como o grau de zelo profissional, condeno os réus ao pagamento de honorários
sucumbenciais ao advogado do reclamante no importe de 5% sobre o valor bruto da
condenação a ser apurado em liquidação de sentença.

PARÂMETROS DE LIQUIDAÇÃO

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA.

O Supremo Tribunal Federal, por maioria, no julgamento das


Ações Declaratórias de Constitucionalidade n. 58 e 59 e das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade n. 5867 e 6021, decidiu que à atualização dos créditos
decorrentes de condenação judicial trabalhista deverão ser aplicados, “até que
sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de correção monetária e de juros
que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E
na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código
Civil)”.

Sendo assim, por disciplina judiciária, determino que a


Contadoria adote o critério de atualização do débito nos termos definidos pela maioria
do STF, a saber:

(a) IPCA-E na fase pré-processual;

(b) taxa Selic a partir do ajuizamento (ED na ADC 58 c/c art. 883
da CLT).

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 24

Em relação aos juros de mora, no referido julgamento o STF


afastou a aplicação dos juros de 1% ao mês, por entender que a taxa Selic já constitui
critério simultâneo de incidência de juros e de atualização monetária. Assim, não há
que se falar em aplicação dos juros pro rata die, de 1% ao mês, contados da data do
ajuizamento.

LIMITAÇÃO DA LIQUIDAÇÃO AOS VALORES INDICADOS NA


INICIAL. NÃO INCIDÊNCIA

Requereu a parte autora a declaração de que os valores


indicados na inicial são meramente estimados.

Nos termos do art. 840, §1º da CLT, a reclamação deverá conter,


dentre outros requisitos, a indicação de seu valor.

Regra geral, o C. TST entende que tais valores limitam a


pretensão autoral, sob pena de tornar ultra petita o julgado.

Contudo, melhor compulsando a pesquisa jurisprudencial e


revendo entendimento anterior, no caso específico em que a parte autora informa que
tais valores são meras estimativas, pleiteando a não limitação, filio-me ao
entendimento da SDI-1 do C. TST, que admite a possibilidade de não haver limitação
nesta hipótese.

Neste sentido, a contrario sensu:

RECURSO DE EMBARGOS. REGÊNCIA DA LEI


Nº 13.015/2014. JULGAMENTO "ULTRA PETITA". LIMITAÇÃO DA
CONDENAÇÃO AO VALOR ATRIBUÍDO AO PEDIDO NA PETIÇÃO
INICIAL. 1. A Quarta Turma considerou que o requerimento, na
petição inicial, de "pagamento de 432 horas ' in itinere' no valor de
R$ 3.802,00 (fl. 11 - numeração eletrônica)" traduziu "mera
estimativa, tendo o magistrado feito a adequação de acordo com
as provas do processo", razão pela qual não reputou violados os
arts. 141 e 492 do CPC. 2. Todavia, esta Corte Superior adota firme
entendimento no sentido de que a parte autora, ao formular
pedidos com valores líquidos na petição inicial, sem registrar
qualquer ressalva, limita a condenação a tais parâmetros, por
expressa dicção do art. 492 do CPC. Precedentes. Recurso de
embargos conhecido e provido.

Assinado eletronicamente por: MARINA PEREIRA XIMENES - Juntado em: 14/12/2023 22:26:22 - ed46f95
Fls.: 25

(TST - E-ARR: 104726120155180211, Relator:


Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 21/05/2020,
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de
Publicação: DEJT 29/05/2020) (grifos meus)

Isto posto, DECLARO que os valores dos pedidos contidos na


inicial são meras estimativas, não se constituindo como base para limitar a
condenação, pelo que os reais valores de cada parcela devem ser apurados em
liquidação de sentença.

CONTRIBUIÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

Nos termos do art. 114 VIII da CF/88, art. 43 da Lei 8212/91 e


Súmula n. 368 do TST, sobre os valores da condenação há incidências fiscais e
previdenciárias, executáveis de ofício pela Justiça do Trabalho.

Contribuições previdenciárias sob responsabilidade do


empregador, autorizada dedução da quota parte do empregado (OJ n. 363 da SDI-I do
TST), incidentes sobre as parcelas que compõem o salário de contribuição, em
conformidade com o art. 28 da Lei 8.212/1991, observado o teto e o entendimento
sedimentado na Súmula n. 368 do TST.

No que tange ao imposto de renda, autorizo a retenção deste


sobre os valores objeto de condenação passíveis de incidência tributária, apurados
mês a mês (IN RFB 1127/2011), não incidindo sobre os juros de mora (OJ n. 400 da SDI-
1 do TST).

Indefiro a pretensão autoral de que tal encargo seja transferido


aos réus, por não haver previsão legal neste sentido.

Ante o exposto, na Reclamação Trabalhista ajuizada por


ROMULO DE SOUZA PEREIRA NEVES ajuizou reclamação trabalhista contra SEREDE -
SERVICOS DE REDE S.A., 1ª reclamada e OI S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL, 2ª
reclamada, decido julgar PROCEDENTES EM PARTE os pedidos para CONDENAR o 1º
reclamado e, subsidiariamente, o 2º reclamado nas seguintes obrigações de fazer e
pagar:

a) Horas extras, assim consideradas todas aquelas laboradas


aos domingos e feriados nacionais, com adicional 100%;

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Fls.: 26

b) 30 minutos de intervalo intrajornada apenas em tais dias,


com adicional 50% e natureza indenizatória, que não gera reflexos (período contratual
posterior à vigência da Reforma Trabalhista).

c) Reflexos da parcela “a” em aviso prévio, décimo terceiro


salário (Súmula 45 do TST), FGTS mais 40% (Súmula 63 do TST), repouso semanal
remunerado (Súmula 172 do TST) e férias mais 1/3 (art. 142 §5º CLT).

Defiro o benefício da justiça gratuita à parte reclamante.

Indefiro o benefício da justiça gratuita requerido pelo 1º


reclamado.

Honorários advocatícios, juros, correção monetária, e


recolhimentos fiscais e previdenciários nos termos da fundamentação.

Os valores objeto de condenação devem ser apurados mediante


liquidação por cálculos, na forma do art. 879 da CLT, acrescidos de juros e correção
monetária.

Custas processuais a serem pagas pelas reclamadas, no valor


total de R$ 200,00, calculadas à base de 2% sobre o valor arbitrado à condenação de R$
10.000,00 (art. 789, I, do CPC).

Intimem-se as partes.

Após o trânsito em julgado, cumpra-se.

Nada mais.

PETROPOLIS/RJ, 14 de dezembro de 2023.

MARINA PEREIRA XIMENES


Juíza do Trabalho Substituta

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https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/23121422255552300000190851925?instancia=1
Número do processo: 0100503-15.2021.5.01.0301
Número do documento: 23121422255552300000190851925
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

8a49fa7 22/06/2021 15:39 Despacho Despacho

ff82c03 29/03/2023 15:07 Ata da Audiência Ata da Audiência

92586b3 28/09/2023 22:18 Ata da Audiência Ata da Audiência

ed46f95 14/12/2023 22:26 Sentença Sentença

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