Lauane Ferreira | ATM 26 | 3BI - GENÉTICA
TRANSCRIÇÃO → RNA-polimerase: catalisa a adição das unidades
Gene → sequência de bases nitrogenadas presente
no DNA que codifica para uma determinada proteína
ou conjunto de proteínas ou também para um RNA;
A informação da geração de proteínas está dentro do
núcleo e a maquinaria para fazê-la (ribossomos) está
no citoplasma, então para que a informação chegue
até a maquinaria será preciso a ação do RNA
mensageiro (mRNA).
O mRNA “copia e cola” a informação;
O RNA é formado por fita simples de nucleotídeos,
sendo que o açúcar será a ribose, e nas bases
nitrogenadas a diferença está que no DNA há a
Timina e no RNA há a Uracila no lugar;
O RNA será uma cópia da fita codificadora a partir
de uma fita molde;
A transcrição se dá apenas para uma fita, ao
contrário da replicação que se utiliza 2 fitas moldes;
nucleotídicas para a formação do mRNA. A RNA-
polimerase sintetiza o RNA na direção 5’→3’, ou
seja, ela precisa se mover, em relação a fita molde,
na direção 3’→5’.
A RNA-polimerase rompe as pontes de hidrogênio
entre as bases nitrogenadas das fitas do DNA, ou
seja, ela vai quebrando a dupla fita de DNA.
A DNA-polimerase e a RNA-polimerase se
diferenciam em relação as unidades nucleotídicas
que elas adicionam (desoxirribose X ribose; timina
X uracila) e a RNA-polimerase não precisa de
Primer.
Como a RNA-polimerase sabe a região onde ela precisa
fazer a cópia/o início do gene?
O início de cada gene tem um Promotor, o qual tem
uma sequência específica que faz com que a RNA-
polimerase se conecte nesse local. O Promotor irá
determinar qual a fita molde e a direção da
transcrição.
Os promotores possuem variabilidade, mas partes
específicas do DNA, como por exemplo a região -10
em bactérias, possuem uma maior probabilidade de
ter uma sequência específica que no caso do
exemplo seria T/A/T/A/A/T. Outra região seria a -35
e a frequência T/T/G/A/C/A é a de maior
probabilidade de ser encontrada.
Em promotores eucariotos os promotores são mais
complexos, mas tem uma tendência de haver mais
timina e adenina e por isso chama-se SEQUÊNCIA
TATA = TATA box;

Grande parte das proteínas envolvidas na
transcrição são da classe TFII, que significa Fator de
Transcrição para a polimerase II e podem ser
chamadas de Fatores Gerais de Transcrição (os
quais ajudam a RNA-polimerase II a se associar
ao DNA e fazem a fosforilação dela para que ela
consiga se dissociar deles, assim os fatores ficam
livres para participarem de ligação com outra
RNA-polimerase)
A primeira coisa que ocorre na transcrição é a
ligação da TFIID associada à TBP (proteína de
ligação a TATA) à região promotora. Após a
associação da TFIID ao TATA-box, haverá uma
distorção do DNA nessa região, chamada de Marco
Físico.
Esse marco físico é importante para sinalizar o
restante das moléculas que o processo de
transcrição irá iniciar.
Após isso, a RNA-polimerase II se associa às
proteínas que foram se ligando à região do TATA-
box e há a formação do Complexo de Iniciação da
Transcrição.
#TFIIH → responsável pela Desespiralização do
DNA, ou seja, ela que faz a abertura inicial para a
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RNA-polimerase II se conectar. A TFIIH consegue
fazer a abertura porque tem uma DNA-helicase
associada a ela. Outra função dessa proteína é a
fosforilação da região de cauda da RNA-polimerase
II, pois tem uma cinase. Essa fosforilação permite
que a RNA-polimerase II consiga se separar do
grupo de Fatores Gerais de Transcrição;
ATÉ ESSE PONTO TUDO ESTAVA OCORRENDO NO
NÚCLEO E PARA IR PARA O CITOPLASMA, O RNA
PRECISA SOFRER UM PROCESSAMENTO.
1 – Capeamento: ocorre na extremidade 5’ do
transcrito. É adicionado na extremidade um
nucleotídeo atípico (Guanina ligado ao grupo metila)
e a ligação que se dá entre o nucleotídeo atípico e o
RNA é uma ligação trifosfato; Quepe 5’
2 – Poliadenilação: ocorre na extremidade 3’ do
transcrito. Ocorre um corte numa sequência
especifica do terminal e irá ocorrer uma ligação de
uma cauda poli-A nessa região (várias Adeninas)
Capeamento + Poliadenilação = Aumentam a
estabilidade do mRNA, o qual é instável, para sair
do núcleo. Isso também serve como nível de
segurança, porque o Ribossomo verifica se o RNA
sofreu esses dois processos.
3 – Splicing: É o processo de remoção das regiões
dos íntrons no mRNA após a Transcrição, deixando
somente os éxons. O íntron é removido por um
conjunto de 2 proteína+RNA que reconhecem as
porções iniciais e finais dos íntrons, pois essas
regiões possuem uma sequência específica e
padrão compatível com o RNA ligado à proteína
(início → GURAGU e final → Y...YYNCAG).
Após o reconhecimento da proteína+RNA às
sequências dos íntrons, esse conjunto faz a ligação
das extremidades dos éxons e retira o íntron do meio
desses éxons.
Quem medeia esses 3 processos são enzimas
presentes na cauda da própria RNA-polimerase e
após esses 3 processos, o mRNA é exportado do núcleo
para o citoplasma por meio dos poros nucleares e para
isso há a ligação de proteínas à região do Quepe 5’,
da poliadenilação e da região do complexo de junção dos
éxons (para diferenciar do restante que ficou no
núcleo, como os íntrons por exemplo)