Você está na página 1de 14

CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA
Engineering & Construction 1 de 14

TÍTULO: IDIOMA: BR

ALMOXARIFADO DE O&M – SPDA


MEMÓRIA DE CÁLCULO

Arquivo: GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10.docx

10 21/10/2021 Aprovado FRA BGR MWR

02 15/10/2021 Revisão conforme comentários do cliente FRA BGR MWR

01 23/07/2021 Emissão inicial FRA BGR MWR

REV. DATA DESCRIÇÃO PREPARADO VERIFICADO APROVADO

PARQUE FOTOVOLTAICO SÃO GONÇALO III – 275,74MWp

COLABORADORES VERIFICADO POR VALIDADO POR

PROJETO/PLANTA
CÓDIGO EGP
PARQUE TIP TE
GRUPO FUNÇÃO EMISSOR PAÍS PLANTA SISTEMA PROGRESSIVO REVISÃO
SOLAR SÃO O C

GONÇALO III
GRE EEC C 2 7 B R P 1 1 8 6 8 1 2 0 3 0 1 0
CLASSIFICAÇÃO ESCOPO UTILIZADO

This document is property of Enel Green Power S.p.A. It is strictly forbidden to reproduce this document, in whole or in part, and to provide to others any related information
without the previous written consent by Enel Green Power S.p.A.
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 2 de 14

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................. 3

2. LOCALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 3

3. LISTA DE DOCUMENTOS ......................................................................................................... 3

4. ASPECTOS GERAIS ................................................................................................................. 3

5. MEMÓRIA DE CÁLCULO ........................................................................................................... 3


5.1. ASPECTOS GERAIS ...................................................................................................... 4
5.1. DENSIDADE DE DESCARGAS PARA A TERRA NA REGIÃO .................................................. 6
5.2. NATUREZA E RESISTIVIDADE DO SOLO ......................................................................... 7
5.3. LISTA DE MATERIAIS ................................................................................................... 9
5.4. ANÁLISE DE RISCO E DEMAIS DETERMINAÇÕES ............................................................. 9

6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.............................................................................................. 14
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 3 de 14

1. OBJETIVO

O presente documento visa apresentar a configuração geral do Sistema de Proteção contra


Descargas Atmosféricas (SPDA) do Almoxarifado de O&M da subestação do Parque Solar São
Gonçalo III, localizado no município de São Gonçalo do Gurguéia – PI.

2. LOCALIZAÇÃO

O parque solar será construído no estado de Piauí, muito próximo ao município de São
Gonçalo do Gurguéia (Figura 1).

Figura 1 – Localização da UFV

3. LISTA DE DOCUMENTOS

Abaixo a lista de documentos entregues ao cliente relacionados como presente memorial de


cálculo:

 GRE.EEC.D27.BR.P.11868.12.024.00 – Almoxarifado de O&M – Arquitetônico


 GRE.EEC.D27.BR.P.11868.12.351.00 – Almoxarifado de O&M – Fundação Radier –
Planta e Detalhes

4. ASPECTOS GERAIS

É importante ressaltar que nenhum SPDA pode assegurar a proteção absoluta de uma
estrutura, pessoas e bens, porém um sistema devidamente dimensionado reduz de forma
significativa os danos devidos às descargas atmosféricas.

O projeto, a instalação e os materiais a serem utilizados atendem plenamente a norma


brasileira NBR 5419, sendo consideradas a natureza e resistividade do solo, a altura das
edificações e a sua localização. Para a proteção das edificações, utilizaremos o método
Gaiolas de Faraday. Como a própria estrutura é metálica, ela já é considerada um captor
natural, devendo ser devidamente aterrada, porem serão acrescentados minicaptores,
devido ao tipo de cobertura específico de lona.

5. MEMÓRIA DE CÁLCULO

A necessidade de uso de um SPDA e seu nível de proteção aplicável é função do tipo de


ocupação da estrutura, a natureza da construção, seu valor de conteúdo, sua localização e
sua altura. Assim, o cálculo de risco de cada estrutura é dado por:
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 4 de 14

5.1. ASPECTOS GERAIS

Dados por estrutura (Comprimento [L] x Largura [W] x Altura [H]): Galpão do almoxarifado:
20,0 x 10,70 x 8,55 m.
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 5 de 14

A estrutura do galpão é toda de aço, como pode ser conferido na lista de material abaixo:

GP 10 X 20 X 06M - SETA
DESCRIÇÃO QTDE PESO UNIT PESO TOTAL
1 SAPATA L400 X 400MM - 4 FUROS 14 17,500 245
2 PINO DA SAPATA L400 - Ø22 X 410MM 14 1,500 21
3 COLUNA L400 6M 10 104,500 1045
4 COLUNA L400 6M DIREITA 2 104,000 208
5 COLUNA L400 6M ESQUERDA 2 104,000 208
6 RABETA L400 6 101,900 611,4
7 RABETA L400 DIREITA 2 98,100 196,2
8 RABETA L400 ESQUERDA 2 98,100 196,2
9 CENTRAL L400 3 47,600 142,8
10 CENTRAL L400 FRONTAL 2 45,100 90,2
11 TERCA 50X50X4914MM - FECHAMENTO 8 16,100 128,8
12 TERCA 60X60X2504MM - FRONTAL PAR 8 10,200 81,6
13 TERCA 60X60X4914MM - CONVENCIONAL 58 19,500 1131
14 BARRA DE ESTIQUE 2484MM - PE FRONTAL - PAR 4 7,800 31,2
15 BARRA DE ESTIQUE 4894MM - PE LATERAL 10 16,400 164
16 BARRA DE ESTIQUE 4979MM - RABETA/PE DO CANTO 8 16,900 135,2
17 ALONGADOR Y L400 01 - 0520MM 4 13,000 52
18 PROLONGADOR 70X70X600MM 4 4,000 16
19 CABO DE ACO - RL 6000 (7605MM) 8 6,030 48,24
20 CABO DE ACO - RL RABETA (6871MM) 8 5,680 45,44
21 PARAFUSO AUTOBROCANTE N.12 X 2 33 0,007 0,2145
22 PARAFUSO AUTOBROCANTE N.12 X 3/4 194 0,003 0,5238
23 PARAFUSO DE ESTIQUE DO PE EM L 4 0,220 0,88
24 PARAFUSO DE ESTIQUE DO PE/RABETA 40 0,180 7,2
25 PARAFUSO SEXT ZINC 1/2 X 2 RI 14 0,067 0,938
26 PARAFUSO SEXT ZINC 3/4 X 2 RI 108 0,170 18,36
27 PORCA SEXTAVADA ZINC 1/2 58 0,016 0,928
28 PORCA SEXTAVADA ZINC 3/4 108 0,052 5,63544
29 QUADRO PORTAO SUPERIOR 2620MM 2 10,000 20
30 QUADRO PORTAO CENTRO 2301MM 2 7,800 15,6
31 QUADRO PORTAO INFERIOR 2620MM 2 8,900 17,8
32 QUADRO PORTAO LATERAL 5240MM 4 17,496 69,984
33 FECHADURA PARTE 02 - FEMEA 2 0,324 0,648
34 PUXADOR DO PORTAO G10M 2 1,700 3,4
35 TRILHO SUPERIOR 5000MM G10M 2 57,500 115
36 TRILHO SUPERIOR UNIAO 180MM G10 CAIXA 2 8,200 16,4
37 CHATO FIM DE CURSO 175MM 2 0,508 1,0152
38 SUPORTE ROLDANA 4 1,728 6,912
39 GUIA INFERIOR SAPATA INTERNO 2 2,268 4,536
40 CHAPA GUIA INFERIOR TUBO 2 2,268 4,536
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 6 de 14

41 UNIAO INFERIOR 175MM - G.10M 1 0,700 0,7


42 CANTONEIRA DE ESTIQUE 2 0,292 0,5832
43 PARAFUSO SEXT ZINC 1/2 X 2 RI 38 0,067 2,546
44 PARAFUSO SEXT ZINC 1/2 X 5 RI 14 0,160 2,24
45 PARAFUSO AUTOBROCANTE N.12 X 3/4 48 0,003 0,1296
46 PARAFUSO AUTOBROCANTE N.12 X 2 40 0,007 0,26
47 ARRUELA LISA ZINCADA 1/2 42 0,012 0,504
48 PORCA SEXTAVADA ZINC 1/2 52 0,016 0,832

PESO TOTAL 5115,6

5.1. DENSIDADE DE DESCARGAS PARA A TERRA NA REGIÃO

De acordo com a NBR 5419, a densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng), ou o
número de raios para a terra por quilômetros quadrados por ano, pode ser estimado pela
seguinte equação:

𝑁𝑔 = 0,04 × 𝑇𝑑 1,25 [𝑘𝑚2 /𝑎𝑛𝑜]

Onde Td é o número de dias de trovoada por ano, obtido de mapas isocerâunicos. De acordo
com as informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, temos
um Ng de 7,6 para a região, como pode ser conferido na figura abaixo.

Figura 1 – Mapa isocerâunico para a região do parque solar


(www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng/)
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 7 de 14

5.2. NATUREZA E RESISTIVIDADE DO SOLO

Foram realizadas medições de resistividade elétrica em agosto de 2018 (época mais seca do
ano, sem nenhum registro de chuvas) no ponto da área do canteiro, com as seguintes
coordenadas Datum Sirgas Leste: 471893,0655 m e Sul: 8883826,8307 m. Utilizou-se um
resistivímetro, o método de Werner, seguiu-se a NBR 7117 e espaçamento entre eletrodos
de 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 metros. As leituras obtidas são apresentadas na tabela
abaixo:

A modelagem em 1D da SEV apresentou o resultado mostrado na tabela abaixo, também


visualizável na imagem a seguir. As camadas superficiais possuem resistividades muito
altas, provavelmente devido a presença de solo arenoso com pouca umidade.
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 8 de 14


CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 9 de 14

5.3. LISTA DE MATERIAIS

Além da própria estrutura metálica do galpão como condutora para descidas, serão utilizados
7 (sete) minicaptores com fixação de colagem em contato com a estrutura metálica e os
seguintes materiais no SPDA:

LISTA DE MATERIAIS SPDA


PEÇAS P/ TOTAL DE
ITEM DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO
COLUNA PEÇAS
01 01 HASTE DE COBRE ARREDONDADO MACIÇO 15mm X 2,4m 6,00 Pçs
02 02 CABO DE COBRE NU #35mm² X 1,5m 21,00m
Ø 50mm² DE FIO
03 03 COBRE ENCORDOADO 75,00m
3mm
04 04 PORCA SEXTAVADA Ø1/4" 6,00 Pçs
05 02 ARRUELA LISA Ø1/4" 12,00 Pçs
06 01 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADO Ø1/4" X 1" 6,00 Pçs
07 01 TERMINAL DE PRESSÃO P/ CABO 35mm 35mm 6,00 Pçs
GRAMPO DE ATERRAMENTO (MOD. GAR 5/8"X10mm
08 01 6,00 Pçs
644C) (BURNDY)
GRAMPO DUPLO PARA HASTE DE
09 01 EM LATÃO FUNDIDO 8,00 Pçs
ATERRAMENTO
10 01 BENTONITA SÓDICA MINERAL SACO DE 50Kg 5,00 Pçs
11 01 GEL DESPOLARIZANTE SACO DE 12Kg 7,00 Pçs
12 01 CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO - 6,00 Pçs

5.4. ANÁLISE DE RISCO E DEMAIS DETERMINAÇÕES

Este item apresenta a metodologia de cálculo usada na análise de risco do SPDA. Conforma
cálculos da análise de risco, não haveria necessidade de SPDA. Entretanto, está
dimensionado para Classe do SPDA IV, com captação natural e condutores em malha. Tanto
a comprovação pela análise de risco quanto o dimensionamento, cumprem as determinações
na NBR 5419/2019 parte I ao IV.
De acordo com a NBR 5419-3/2015, item 3.15, a captação será natural pela estrutura
metálica, serão 14 descidas naturais pelos pilares de sustentação. Já o aterramento não será
natural, sendo este com eletrodo de aterramento formando um anel fechado em volta da
edificação ou estrutura, conforme NBR 5419-3/2015, item 5.4.3.

Densidade de
Fator de
Dimensões da Descarga
Nome do Prédio Localização da
Estrutura (L, W, H) Atmosféricas
Estrutura (CD)
km²/ ano (NG)

ALMOXARIFADO O&M 20,00 X 10,70 X 8,55 0,5 7,6

Determinação da Área de Exposição Equivalente (AD)


H - Altura (m) 8,55
W - Largura (m) 10,70
L - Comprimento (m) 20,00
AD = (LxW) + 2x [(3xH)x(L+W)] + π x (3xH)² (m²) 3854,79
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 10 de 14

Componente Ra (risco de ferimentos a seres vivos causado por descargas na estrutura).


Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido às
tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora, nas zonas até 3m ao redor dos
condutores de descidas.

ND (número de eventos perigosos para a estrutura)


CD (fator de localização) 0,50
NG (x ano) (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 7,60
ND (x ano) = NG x AD x CD x 10^-6 1,46E-02

Pa (probabilidade de uma descarga causar ferimentos a seres vivos por choque


elétricos)

Pta (probabilidade de uma descarga a uma estrutura causar choques


0,50
a seres vivos devido a tensões de toque e de passo)
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos
0,20
físicos)
Pa = Pta x Pb 0,10

La (valores de perda na zona considerada)


rt (fator de redução em função do tipo da superficie do solo ou do
0,010
piso)
Lt (número relativo médio típico de vitimas feridas por choque elétrico
0,01
devivo a um evento perigoso)
Nz (número de pessoas na zona considerada) 4
nt (número total de pessoas na estrutura) 4
tz (tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760
considerada)
La = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 1,00E-04

Componente Ra (risco de ferimentos a seres vivos causado por descargas na estrutura)

Ra = ND x Pa x La 1,46E-07
Componente Rb (risco de danos físicos na estrutura causado por descargas na estrutura).
Componente relativo a danos físicos, causados por centelhamentos perigosos dentro da
estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o meio
ambiente.

ND (número de eventos perigosos para a estrutura)


CD (fator de localização) 0,50
NG (x ano) (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 7,60
ND (x ano)= NG x AD x CD x 10^-6 1,46E-02
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 11 de 14

Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,20

Lb (valores de perda na zona considerada)


rp (fator de redução em função das providências tomadas para reduzir
0,50
as consequências de um incêndio)
rf (fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na
0,010
estrutura)
hz (fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de
1,00
um perigo especial)
Lf (número relativo médio típico de vitimas feridas por danos físicos
0,01
devivo a um evento perigoso)
Nz (número de pessoas na zona considerada) 4,00

nt (número total de pessoas na estrutura) 4,00


tz (tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760,00
considerada)
Lb = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 5,00E-05

Rb = ND x Pb x Lb 1,46E-07

Componente Ru (risco de ferimentos a seres vivos causado por descargas na linha conectada)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido às
tensões de toque e passo dentro da estrutura.

AL (área de exposição equivalente de descargas para a terra que atingem a linha)


Linha de
Linha de energia ou sinal Linha de Sinal
Energia
LL (comprimento da seção de linha)(m) 1000 1000
AL = 40 x LL 100,00 100,00

NG (densidade de descargas atmosféricas para a


7,60
terra)

NL (número médio anual de eventos devido a descargas na linha)


Linha de
Linha de energia ou sinal Linha de Sinal
Energia
Ci (fator de instalação da linha) 0,5 0,5
Ct (fator do tipo de linha) 1 1
Ce (fator ambiental) 0,5 0,5
NL = Ng x AL x Ci x Ce x Ct x 10^-6 1,90E-04 1,90E-04
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 12 de 14

Ndj (número de eventos perigosos para uma estrutura adjacente)


Linha de
Linha de energia ou sinal Linha de Sinal
Energia
Adj (área de exposição equivalente da estrutura
0,5 0,5
adjacente) (m²)
Cdj (Fator de localização da estrutura adjacente)
0,5 0,5
(m²)
Ndj = Ng x AL x Ci x Ce x Ct x 10^-6 0,00000225 0,00000225

Ptu (probabilidade de uma estrutura em uma linha que adentre a


0,5
estrutura causar choques a seres vivos a tensões de toque perigosas
Peb (probabilidade em função do NP para qual os DPS foram
0,5
projetados)

Pu (probabilidade de uma descarga em uma linha causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
Linha de
Linha de energia ou sinal Linha de Sinal
Energia
Pld (probabilidade dependendo da resistência Rs da
blindagem do cabo e da tensão suportável de 1 1
impulso Uw do equipamento)
Cld (fator dependendo das condições de blindagem,
1 1
aterramento e isolamento)

Pu = Ptu x Peb x Pld x Cld 0,25 0,25

Lu (valores de perda na zona considerada)

rt (fator de redução em função do tipo da superficia do solo ou do


0,010
piso)

Lt (número relativo médio típico de vitimas feridas por choque elétrico


0,01
devivo a um evento perigoso)

nz (número de pessoas na zona considerada) 4,00


nt (número total de pessoas na estrutura) 4,00
tz (tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760,00
considerada)
Lu = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 1,00E-04

Ru = Ru.E + Ru.T
Ru = [(NL.E + Ndj.E) x Pu.E x Lu] + [(NL.T + Ndj.T) x Pu.T x Lu] 9,61E-09
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 13 de 14

Componente Rv (risco de danos físicos na estrutura causado por descargas na linha


conectada).
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido às
tensões de toque e passo dentro da estrutura.

AL (área de exposição equivalente de descargas para a terra que atingem a linha)


Linha de energia ou telecom Energia Telecom
LL (comprimento da seção de linha)(m) 1000 1000
AL = 40 x LL 40000,00 40000,00
Ng (densidade de descargas armosféricas para a terra) 7,70

NL (número médio anual de eventos devido a descargas na linha)


Linha de energia ou telecom Linha de Energia Linha de Sinal
Ci (fator de instalação da linha) 0,5 0,5
Ct (fator do tipo de linha) 1 1
Ce (fator ambiental) 0,5 0,5
NL = Ng x AL x Ci x Ce x Ct x 10^-6 7,70E-02 7,70E-02

Ndj (número de eventos perigosos para uma estrutura adjacente)


Linha de
Linha de Sinal
Linha de energia ou telecom Energia
Adj (área de exposição equivalente da estrutura
0,5 0,5
adjacente) (m²)
Cdj (Fator de localzação da estrutura adjacente) (m²) 0,5 0,5
Ndj = Ng x AL x Ci x Ce x Ct x 10^-6 0,09 0,09

Peb (probabilidade em função do NP para qual os DPS foram


projetados) 0,5

Pv (probabilidade de uma descarga em uma linha causar danos físicos)


Linha de
Linha de energia ou telecom Linha de Sinal
Energia
Pld (probabilidade dependendo da resistência Rs da
blindagem do cabo e da tensão suportável de
impulso Uw do equipamento) 1 1
Cld (fator dependendo das condições de blindagem,
aterramento e isolamento) 1 1
Pv = Peb x Pld x Cld 0,5 0,5

Lv (valores de perda na zona considerada)


rp (fator de redução em função das providências tomadas para reduzir
0,500
as consequências de um incêndio)
rf (fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na
0,010
estrutura)
hz (fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de 1,000
um perigo especial)
CÓDIGO EGP

GRE.EEC.C.27.BR.P.11868.12.030.10

PÁGINA

Engineering & Construction 14 de 14

Lf (número relativo médio típico de vitimas feridas por danos físicos


0,01
devivo a um evento perigoso)
nz (número de pessoas na zona considerada) 4,000
nt (número total de pessoas na estrutura) 4,000
tz (tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760,00
considerada)
Lv = rp x rf x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 5,00E-05

Rv = Rv.E + Rv.T
Rv = [(NL.E + Ndj.E) x Pv.E x Lv] + [(NL.T + Ndj.T) x Pv.T x Lv] 8,35E-06

Conclusão dos componentes de riscos R1


R1 = Ra + Rb + Ru + Rv 8,65E-06
Se R1 < RT (1E-05)

Não é necessário um SPDA

Dada a análise de risco e comparando com os valores de risco máximos sugeridos pela ABNT
NBR5410-2 de 2015, não é necessário um SPDA.
Com a adição de dos seguintes componentes:
--Ligação equipotencial III-IV
Os valores dos riscos assumiram valores toleráveis segundo a norma NBR5410-2 de 2015.
Embora RA+RB+RU+RV > Rt, RA+RB < RT, logo, conforme nota a da figura 1 da NBR
ABNT5419-2 não é necessário um SPDA completo, apenas um sistema de DPS de acordo
com a NBR ABNT5419-4 é suficiente.
Portanto, a solução apresentada se mostra eficaz à solução do problema.

6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

[1] – NBR 14039 – “Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV”

[2] – NBR-7117- “Medição da Resisitivadade e determinação da Estratificação do Solo”

[3] – NBR 5410 – “Instalações elétricas de baixa tensão”

[4] – NBR 5419 – “Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas”

[5] – NR 10 – “SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE”

[6] – IEC 60502-2/4 - “Power cables with extruded insulation and their accessories for rated
voltages from 1 kV up 30 kV”

[7] – IEEE Std 141-1983 – “Electric Power Distribution for Industrial Plants”

[8] – EGP Technical Specifications for PV plant – Annex 2 – Electrical Works

Você também pode gostar