Você está na página 1de 49

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
MATERNIDADE LUCRÉCIA PAIM
DIRECÇÃO PEDAGÓGICA E CIÊNTIFICA

HEPATITES VIRAIS E GRAVIDEZ

Autora: Sílvia Amaral Reis Teixeira – Interna do 3º Ano de Especialidade em


Ginecologia e Obstetrícia

Orientadora: Rosa Dilana Morais – MD, Esp. em Ginecologia e Obstetrícia

Luanda, Agosto de 2022


SUMÁRIO
• Introdução

• Objectivo

• Revisão bibliográfica

• Considerações finais

• Referências bibliográficas

09/09/2022 2
INTRODUÇÃO

• A hepatite viral aguda é uma doença comum em todo o mundo e tem


diferentes causas e cada tipo apresenta semelhantes características
clínicas, bioquímicas e morfológicas.

• O termo hepatite viral aguda geralmente se refere à infecção hepática


por um dos vírus da hepatite.

09/09/2022 3
INTRODUÇÃO

• As alterações imunológicas e hormonais associadas à gravidez podem


alterar a resposta imunológica a agentes infecciosos, incluindo os vírus
da hepatite.

• Mulheres grávidas com hepatite viral aguda têm maior risco de


morbidade e morte do que mulheres grávidas com hepatite viral
crônica.

09/09/2022 4
OBJECTIVOS
• Geral:
Fazer uma breve revisão sobre as hepatites virais e gravidez
• Específicos:
Classificar as hepatites consoante o agente viral e o seu modo de transmissão
Apresentar os efeitos que a hepatite viral exerce sobre a gravidez
Citar o quadro clínico apresentado e o método de diagnóstico utilizado
Apresentar o tipo de tratamento e as formas de prevenção

09/09/2022 5
INTRODUÇÃO
• As hepatites virais são causadas pelos:
Vírus da hepatite A

Vírus da hepatite B

Vírus da hepatite C

Vírus da hepatite D

Vírus da hepatite E
09/09/2022 6
Hepatite A
•Tipo de vírus: RNA de fita simples positiva

•Família: Picornaviridae

•Transmissão: Fecal-oral

•Replicação: Fígado

•Excreção: Bilis

•Eliminado: Fezes

09/09/2022 (Chaudhry & Koren, 2015; Murray et al., 2010). 7


Epidemiologia

• A infecção aguda durante a gravidez é rara.

• 1,4 milhão de casos a cada ano em todo o mundo.

• Associada a morbimortalidade significativa em todo o mundo.

(Mohsen & Levy, 2017; Seto et al., 2020).

09/09/2022 8
Resultados clínicos do VHA na gravidez
• Não foi relatada teratogenicidade associada ao VHA;
• Não existe casos relatados de transmissão vertical.

• Países desenvolvidos • Países em desenvolvimento


Excelentes resultados Ameaça de parto pré-termo;
maternos e fetais. Trabalho de parto prematuro;
DPPNI;
Ruptura prematura das membranas;
Sangramento vaginal.
(Chaudhry & Koren, 2015)
09/09/2022 9
Diagnóstico

• Clínico: Anamnese e Exame Físico


Inicio - : mal-estar, fadiga, gripe, febre, dor muscular,
Seguido: enjoo, vómitos, dor abdominal e diarreia.
Grave: colúria e a posterior ictéricia

• Sintomas surgem – 15 a 20 dias após infecção – duração de 2 meses


ou mais.

09/09/2022 10
(Chaudhry & Koren, 2015; Terrault et al., 2021)
Diagnóstico
• Laboratorial
 Detecção - Anticorpos anti-VHA - imunoglobulina M (IgM)

• Recomendado:

Pacientes de alto risco e com suspeita de terem infecção pelo VHA,


através do teste sorológico: Mulheres com Doença Hepática crônica,
recebem concentrado de factores de coagulação, viajam para lugares
endémicos, uso de drogas ilegais e ou homossexualismo.
09/09/2022 11
(Chaudhry & Koren, 2015; Terrault et al., 2021)
Prevenção
• A prevenção inclui a imunoprofilaxia (Terapia de suporte):
• A vacina contra o VHA ou Vírus inactivado (é segura durante a gestação):
Está disponível como vacina de antigénio único ou em combinação
com a vacina contra a VHB:

A vacina de Antigénio único – é administrada em 2 doses com


intervalos de 6 a 12 meses;

A vacina combinada (VHA + VHB) – está aprovada em indivíduos


com idade superior a 18 anos ou + e é administrada em intervalos de 3
doses (0,1 e 6 meses)
(Mohsen & Levy, 2017; Rac & Sheffield, 2014).
09/09/2022 12
Prevenção
• Após 1 mês, 94% a 100% dos adultos alcançam níveis protectores de IgG e
100% dos indivíduos atinge a imunidade após a 2ª dose

• A protecção de níveis de IgG contra o VHA, tenhem demonstrado uma


persistência de até 20 anos.

• A vacina da Imunoglobulina IgM – também está disponível para


profilaxia pós exposição de 2 semanas) – preparada a partir do plasma
humano combinado – é administrada na dose de 0,2 ml/kg (são
seguras para o uso durante a gestação)
(Mohsen & Levy, 2017; Rac & Sheffield, 2014).
09/09/2022 13
Prevenção
Adesão às práticas sanitárias:

Lavar as mãos (principalmente após o uso do sanitário, a troca de fraldas e


antes e depois do preparo de alimentos; bem como, objetos em uso: pratos,
copos, talheres e mamadeiras, entre outros – utilizando o Hipoclorito de
sódio a 2,5%);

Lavar com água tratada, desinfectada ou fervida os alimentos que são


consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;

Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos,


frutos do mar e peixe cru;
(Mohsen & Levy, 2017; Rac & Sheffield, 2014).
09/09/2022 14
Prevenção
• Uso de preservativo e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal
antes e depois das relações sexuais, bem como outros acessórios eróticos.

• No caso de Instalações ou Lugares como;


• Creche, escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adoptar
medidas rigorosas de higiene;

• Não tomar banho ou brincar perto de riachos, chafarizes, enchentes ou


próximo de locais onde haja esgoto;

• Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;


(Mohsen & Levy, 2017; Rac & Sheffield, 2014)
09/09/2022 15
Tratamento
• O tratamento do VHA inclui terapia de suporte:

O tratamento ambulatorial é realizado na maioria dos casos;

A hospitalização é recomendada para pacientes que apresentem: vómitos


incoercíveis, encefalopatia, coagulopatia ou debilidade grave;

A nutrição deve ser mantida e actividade física limitada;

• Os contactos próximos devem receber imunoprofilaxia


(Chilaka & Konje, 2021; Seto et al., 2020).
09/09/2022 16
Tratamento

• No caso raro de infecção activa durante o trabalho de parto e o parto:


Devem ser tomadas precauções adequadas para doenças infecciosas;
Notificar o neonatalogista da possível exposição do neonato;
O parto vaginal não é contra-indicado;
amamentação não é contra-indicada.

(Chaudhry & Koren, 2015)


09/09/2022 17
Hepatite B

• Tipo de vírus: DNA-vírus com fita de DNA dupla incompleta.

• Família: Hepadnaviridae

• Replicação: Replicação do genoma viral por enzima transcriptase


reversa

• Transmissão: Sexual, Vertical, Transfusional, Perfuro-cortantes

09/09/2022 (Mohsen & Levy, 2017; Murray et al., 2010). 18


Epidemiologia

• Cerca de 240 milhões de pessoas em todo o mundo têm infecção VHB


crônica.

• Mais de 780.000 morrem todos os anos de consequências agudas e


crónicas.

• Associada a morbimortalidade significativas em todo o mundo.

(Mohsen & Levy, 2017; Murray et al., 2010).

09/09/2022 19
Resultados clínicos do VHB na gravidez
• A infecção aguda por VHB durante a gravidez é geralmente benigna;
• Não está associada a risco aumentado de morte ou teratogenicidade.

• Mãe • Recém-nascido
Náuseas; Risco aumentado de baixo peso ao
Vómitos; nascer
Dor abdominal; Prematuridade
Fadiga; Transmissão perinatal
Icterícia.
(Castillo et al., 2017; Chilaka & Konje, 2021).
09/09/2022 20
Risco de transmissão vertical do VHB

Intraparto

Transmissão
vertical
Pré-parto Pós-parto
(Unal et al., 2019).
09/09/2022 21
Diagnóstico
• Clínico
• Anamnese e exame físico: Náuseas, vómitos, dor abdominal,
fadiga, icterícia.
• Laboratorial
• Antígeno de superfície da hepatite B
Durante o primeiro trimestre
Qualquer momento depois disso

09/09/2022 22
(Chilaka & Konje, 2021; Mohsen & Levy, 2017)
Prevenção

• Antes da gravidez é vacinada a mãe ou, após o parto, vacinando o


recém-nascido.

• Mulheres grávidas devem ser testadas no início da gravidez;

• Mulheres não vacinadas, não infectadas com alto risco de adquirir


VHB devem ser vacinadas

(Castillo et al., 2017; Pawlowska et al., 2016; Terrault et al., 2021).

09/09/2022 23
Tratamento
• Os principais objectivos do tratamento da infecção VHB crônica na
gravidez são manter a função hepática estável na mãe e prevenir a
infecção neonatal:
Tenofovir - 300mg/d/40s

Lamivudina -100 -300mg/d/40s

Telbuvidina - 600mg/d/40s
(Brown et al., 2016; Castillo et al., 2017; Pawlowska et al., 2016; Rogan & Beigi, 2019).
09/09/2022 24
Parto e amamentação

• O tipo de parto não parece ter um efeito significativo na interrupção da


transmissão vertical do VHB;

• A amamentação é incentivada se o neonato tiver recebido


imunoprofilaxia adequada:

administrada no prazo de 72 horas após o nascimento, a eficácia de


prevenção da transmissão perinatal é de aproximadamente 95%.
(Castillo et al., 2017; Chilaka & Konje, 2021).
09/09/2022 25
Hepatite D

• Tipo de vírus: RNA subvírus pequeno, esférico e incompleto

• Família: Deltaviridae

• Replicação: Precisa do antígeno de superfície HBsAg

• Transmissão: Sexual, Vertical, Transfusional, Perfuro-cortantes

09/09/2022 (Mohsen & Levy, 2017; Murray et al., 2010). 26


Epidemiologia

• 15 milhões dos 350 milhões de indivíduos com VHB crónico também


foram expostos ao VHD

• As taxas de mortalidade após a coinfecção VHD / VHB são 10 vezes


maiores do que aquelas para VHB monoinfecção

• Em um estudo recente da África, 14,7% das grávidas VHB-positivas


foram co-infectadas com VHD.
(Chilaka & Konje, 2021; Mohsen & Levy, 2017).
09/09/2022 27
Diagnóstico

• Clínico

• Anamnese e exame físico: Fadiga, mal-estar, febre e dor muscular,


enjoo, vómitos, dor abdominal, constipação ou diarreia.

• Laboratorial

• Anticorpos anti-VHD totais.

• Antígeno da hepatite D e RNA de VHD


09/09/2022 28
(Chilaka & Konje, 2021; Mohsen & Levy, 2017).
Tratamento

• O tratamento da co-infecção por VHB / VHD durante a gravidez é de


suporte.

• Tratamento para Hepatite B

(Chilaka & Konje, 2021; Rac & Sheffield, 2014; Seto et al., 2020).
09/09/2022 29
Hepatite C

• Tipo de vírus: RNA vírus, de fita simples

• Família: Hepadnaviridae

• Transmissão: Sexual, Vertical, Transfusional, Perfuro-cortantes

09/09/2022 (Floreani, 2013; Murray et al., 2010; Schillie et al., 2018). 30


Epidemiologia
• A prevalência global da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é de 2% a
3%, com 130 a 170 milhões.

• A incidência do HCV durante a gravidez é de 1% a 2,4%, .

• 3% a 5% das mães infectadas transmitem o HCV a seus filhos no momento


do nascimento.

• Mulheres co-infectadas com HIV e HCV têm o dobro do risco de


transmissão perinatal do HCV. (Floreani, 2013; Murray et al., 2010; Schillie et al., 2018).

09/09/2022 31
Diagnóstico
• Clínico
• Anamnese e exame físico: Náuseas, vómitos, dor abdominal,
fadiga, icterícia.

• Laboratorial
• Níveis persistentemente elevados de aminotransferase
• Anticorpos anti-HCV
• Carga viral (HCV-RNA)
09/09/2022 32
(Chilaka & Konje, 2021; Schillie et al., 2018).
Prevenção

• Para diminuir o risco de transmissão materno-infantil:


Evitar amniocentese;
Ruptura prolongada de membranas.

• Não há vacina ou imunoglobulina para prevenção.

(Seto et al., 2020; Terrault et al., 2021).


09/09/2022 33
Tratamento

• Devido ao efeito benigno do HCV na gravidez, o tratamento não é


recomendado

(Seto et al., 2020; Terrault et al., 2021).


09/09/2022 34
Parto e amamentação

• A infecção por HCV não influencia a via de parto e não é uma contra-
indicação à amamentação

(Seto et al., 2020; Terrault et al., 2021).


09/09/2022 35
Hepatite E
• Tipo de vírus: RNA de fita simples positiva

• Família: Hepeviridae

• Transmissão: Fecal-oral

• Excreção: Fezes

09/09/2022 (Aslan & Balaban, 2020; Mohsen & Levy, 2017; Murray et al., 2010). 36
Epidemiologia

• 20 milhões de casos de infecção pelo vírus da hepatite E (VHE) são


registrados em todo o mundo

• 3,3 milhões de casos sintomáticos e 56.600 mortes

• Mulheres grávidas que viajam para áreas endémicas, têm alto risco de
adquirir essa infecção, desenvolver hepatite fulminante e até morrer.

(Aslan & Balaban, 2020; Mohsen & Levy, 2017; Murray et al., 2010).
09/09/2022 37
Resultados clínicos do VHE na gravidez
• A hepatite E fulminante ocorre com mais frequência durante a gravidez.

• Particularmente aquelas no segundo ou terceiro trimestre de gestação;

• Apresentam maior risco de insuficiência hepática aguda, perda fetal e


mortalidade.

• Até 20% a 25% das mulheres grávidas podem morrer no terceiro trimestre.

(Aslan & Balaban, 2020; Mohsen & Levy, 2017).


09/09/2022 38
Diagnóstico

• Clínico
Anamnese e exame físico: Fadiga, mal-estar, febre, dor muscular, enjoo,
vómitos, dor abdominal, constipação ou diarreia.

• Laboratorial
Anticorpos IgM

VHE RNA

09/09/2022 39
(Aslan & Balaban, 2020).
Prevenção

• Bom saneamento;

• Água potável;

• Evitar carne de porco e veado crus e ;

• Fervura e a desinfectação da água;

• Evitar viagens para áreas altamente endémicas.

(Mohsen & Levy, 2017; Terrault et al., 2021).


09/09/2022 40
Tratamento

• A hospitalização deve ser considerada para mulheres grávidas e com


alto risco obstétrico.

• A ribavirina ou o interferão alfa peguilado ou ambos são eficazes, mas


são contra-indicados na gravidez devido ao risco de teratogenicidade.

• O transplante de fígado urgente pode ser uma opção de sucesso na


insuficiência hepática aguda.
(Aslan & Balaban, 2020; Goel & Aggarwal, 2020).

09/09/2022 41
Tratamento

• No caso raro de infecção activa durante o trabalho de parto e o parto:


Devem ser tomadas precauções adequadas para doenças infecciosas;

Notificar o neonatalogista da possível exposição do neonato;

O parto vaginal não está contra-indicado, bem como a amamentação.


(Mohsen & Levy, 2017; Terrault et al., 2021).

09/09/2022 42
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O tratamento das hepatites virais e gravidez requer a avaliação do risco de
transmissão para o neonato, a determinação da idade gestacional no
momento da infecção e o risco de descompensação da mãe e a compreensão
dos efeitos colaterais aos medicamentos antivirais.

09/09/2022 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Allen, B. C., & Leyendecker, J. R. (2013). Placental evaluation with magnetic
resonance. Radiologic Clinics of North America, 51(6), 955–966.
https://doi.org/10.1016/j.rcl.2013.07.009
• Almnabri, A. A., Al Ansari, E. A., & Abdulmane, M. M. (2017). Management of
Placenta Previa during Pregnancy. The Egyptian Journal of Hospital Medicine,
68(3), 1549–1553. https://doi.org/10.12816/0039702
• Al-Zirqi, I., Daltveit, A. K., Forsén, L., Stray-Pedersen, B., & Vangen, S. (2017).
Risk factors for complete uterine rupture. American Journal of Obstetrics and
Gynecology, 216(2), 165.e1-165.e8. https://doi.org/10.1016/j.ajog.2016.10.017
• Anderson-Bagga, F. M., & Sze, A. (2021). Placenta Previa. Em StatPearls.
StatPearls Publishing. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK539818/
• Anjos, G. S., Beloni, M. C. L., Camargos, P. V. M., Giostri, P. G., Moura, D. V., &
Oliveira, P. H. F. (2017). Descolamento Prematuro de Placenta.
https://www.coursehero.com/file/49472010/v18n3s4a03pdf/

09/09/2022 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Aslan, A. T., & Balaban, H. Y. (2020). Hepatitis E virus: Epidemiology,
diagnosis, clinical manifestations, and treatment. World Journal of
Gastroenterology, 26(37), 5543–5560.
https://doi.org/10.3748/wjg.v26.i37.5543
• Brown, R. S., McMahon, B. J., Lok, A. S. F., Wong, J. B., Ahmed, A. T.,
Mouchli, M. A., Wang, Z., Prokop, L. J., Murad, M. H., & Mohammed, K.
(2016). Antiviral therapy in chronic hepatitis B viral infection during
pregnancy: A systematic review and meta-analysis. Hepatology (Baltimore,
Md.), 63(1), 319–333. https://doi.org/10.1002/hep.28302
• Castillo, E., Murphy, K., & van Schalkwyk, J. (2017). No. 342-Hepatitis B
and Pregnancy. Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada: JOGC =
Journal d’obstetrique et Gynecologie Du Canada: JOGC, 39(3), 181–190.
https://doi.org/10.1016/j.jogc.2016.11.001

09/09/2022 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Chaudhry, S. A., & Koren, G. (2015). Hepatitis A infection during pregnancy.
Canadian Family Physician Medecin De Famille Canadien, 61(11), 963–964.
• Chilaka, V. N., & Konje, J. C. (2021). Viral Hepatitis in pregnancy. European
Journal of Obstetrics, Gynecology, and Reproductive Biology, 256, 287–296.
https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2020.11.052
• Floreani, A. (2013). Hepatitis C and pregnancy. World Journal of
Gastroenterology, 19(40), 6714–6720. https://doi.org/10.3748/wjg.v19.i40.6714
• Goel, A., & Aggarwal, R. (2020). Hepatitis E: Epidemiology, Clinical Course,
Prevention, and Treatment. Gastroenterology Clinics of North America, 49(2),
315–330. https://doi.org/10.1016/j.gtc.2020.01.011

09/09/2022 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Greenup, A.-J., Tan, P. K., Nguyen, V., Glass, A., Davison, S., Chatterjee, U., Holdaway, S.,
Samarasinghe, D., Jackson, K., Locarnini, S. A., & Levy, M. T. (2014). Efficacy and safety of
tenofovir disoproxil fumarate in pregnancy to prevent perinatal transmission of hepatitis B virus.
Journal of Hepatology, 61(3), 502–507. https://doi.org/10.1016/j.jhep.2014.04.038
• Mohsen, W., & Levy, M. T. (2017). Hepatitis A to E: What’s new? Internal Medicine Journal,
47(4), 380–389. https://doi.org/10.1111/imj.13386
• Murray, P. R., Rosenthal, K. S., & Pfaller, M. (2010). Microbiologia Médica (6a). ELSEVIER.
• Pawlowska, M., Pniewska, A., Pilarczyk, M., Kozielewicz, D., & Domagalski, K. (2016).
Prophylaxis of vertical HBV infection. Expert Opinion on Drug Safety, 15(10), 1361–1368.
https://doi.org/10.1080/14740338.2016.1211106
• Rac, M. W. F., & Sheffield, J. S. (2014). Prevention and management of viral hepatitis in
pregnancy. Obstetrics and Gynecology Clinics of North America, 41(4), 573–592.
https://doi.org/10.1016/j.ogc.2014.08.004

09/09/2022 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Rogan, S. C., & Beigi, R. H. (2019). Treatment of Viral Infections During Pregnancy. Clinics in
Perinatology, 46(2), 235–256. https://doi.org/10.1016/j.clp.2019.02.009
• Schillie, S. F., Canary, L., Koneru, A., Nelson, N. P., Tanico, W., Kaufman, H. W., Hariri, S., &
Vellozzi, C. J. (2018). Hepatitis C Virus in Women of Childbearing Age, Pregnant Women, and
Children. American Journal of Preventive Medicine, 55(5), 633–641.
https://doi.org/10.1016/j.amepre.2018.05.029
• Seto, M. T.-Y., Cheung, K. W., & Hung, I. F. N. (2020). Management of viral hepatitis A, C, D and
E in pregnancy. Best Practice & Research. Clinical Obstetrics & Gynaecology, 68, 44–53.
https://doi.org/10.1016/j.bpobgyn.2020.03.009
• Terrault, N. A., Levy, M. T., Cheung, K. W., & Jourdain, G. (2021). Viral hepatitis and pregnancy.
Nature Reviews. Gastroenterology & Hepatology, 18(2), 117–130. https://doi.org/10.1038/s41575-
020-00361-w
• Unal, C., Tanacan, A., Ziyadova, G., Fadiloglu, E., & Beksac, M. S. (2019). Effect of viral load on
pregnancy outcomes in chronic hepatitis B infection. The Journal of Obstetrics and Gynaecology
Research, 45(9), 1837–1842. https://doi.org/10.1111/jog.14065

09/09/2022 48
Obrigada pela atenção
dispensada

09/09/2022 49

Você também pode gostar