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O que influencia um paciente a ter ou não a lise A ligação entre o cálcio e o fósforo causa uma injúria
tumoral? renal por deposição nos túbulos renais e
manifestações da hipocalcemia (convulsão e arritmia).
Volume tumoral: ↑ volume ↑ chance de lise
tumoral QUADRO CLÍNICO:
Sensibilidade ao tratamento citotóxico
Taxa de proliferação celular: ↑ taxa de SLT laboratorial: não tem quadro clínico – 40 A
60%
proliferação ↑ chance de lise tumoral
SLT clínica: tem quadro clínico – 3 a 6%
Tumores mais comuns:
Arritmia: hipercalemia e hipocalcemia
Hematológicos: Mais comum!
o Linfoma Oligúria: deposição de fósforo e cálcio
o Leucemia
Sólidos: Convulsão, síncope e coma: hipocalcemia,
o Germinativos hiperpotassemia e hiperuricemia
o Carcinomas de pequenas células do
pulmão
FATORES DE RISCO:
Neoplasias metastáticas
Diminuição da função renal
Elevação do lactato (LDH)
Níveis elevados de fósforo, potássio e ácido
úrico
FISIOPATOLOGIA:
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO:
MASCC:
Hemograma
Paciente de alto risco (qualquer um dos abaixo):
Ureia e creatinina
Internação!
Eletrólitos, transaminases, bilirrubina total e
frações Critérios clínicos:
Lactato sérico o Neutropenia prolongada predita (> 7
Hemoculturas (mínimo duas amostras dias de duração) e profunda
simultâneas em sítios diferentes, periféricas (neutrófilos ≤ 100 células/mm3 ) após
e/ou de cada via de cateter venoso central se quimioterapia citotóxica
presente) o Condições clínicas exuberantes, como
Urocultura ou cultura de outros sítios se hipotensão, pneumonia, dor abdominal
indicado clinicamente nova ou alterações neurológicas. –
Radiografia de tórax Alterações hepáticas ou disfunção
Adicionais conforme suspeita clínica: renal
o TC de tórax Escore MASCC < 21 pontos.
o Swab nasal para pesquisa de viroses
respiratórias Paciente de baixo risco, por exclusão, são os seguintes
o Testes para Clostridium difficile se (todas as condições abaixo): Tratamento ambulatorial!
diarreia
o Culturas virais para herpes simplex e Critérios clínicos:
varicela-zóster o Neutropenia breve predita (≤ 7 dias).
o Biópsia e aspiração de lesões o Sem alterações clínicas importantes.
cutâneas o Função hepática e renal adequadas e
o LCR estáveis.
Escore MASCC ≥ 21 pontos
Mariana Akemy 5
SEGUIMENTO:
PROGNÓSTICO:
Mortalidade:
Tumores sólidos 2%
Neoplasias hematológicas 5%
Bacteremia por gram + 5%
Bacteremia por gram – 18%
SÍNDROME DA HIPERVISCOSIDADE- SHV
A administração atrasada de terapia antimicrobiana
DEFINIÇÃO: A viscosidade do sangue é normalmente 1,4
adequada aumenta consideravelmente o risco de óbito.
a 1,8 vez a da água. Quando esse valor atinge 4 a 7
O MASCC está associado a desfechos desfavoráveis. vezes, o paciente desenvolve sinais e sintomas
Em pacientes com pontuação < 21, a taxa de óbito resultantes diretamente do aumento dessa
associada à infecção é de 12,5% e 0% naqueles ≥ 21. Dois viscosidade.
terços dos pacientes com > 15 pontos evoluem a óbito
ETIOLOGIA:
em até 30 dias.
Macroglobulinemia de Waldenström (principal
causa)
Mieloma múltiplo (causa disproteinemia)
Causas com imunocomplexos patogênicos:
artrite reumatoide, lúpus eritematoso
sistêmico e outras colagenoses
Náuseas e vômitos;
Confusão mental;
Rebaixamento do nível de consciência
(obnubilação, torpor ou coma);
Constipação intestinal;
Poliúria e desidratação, podendo ocorrer lesão
renal aguda pré-renal;
Hiporexia e dor abdominal.
HIPERCALCEMIA MALIGN A
DIAGNÓSTICO: Laboratorial (medição do nível de cálcio
DEFINIÇÃO: Define como a hipercalcemia (cálcio total ionizado). Pode ser solicitado outros exames:
>10,5 ml/dl) em pacientes com condições oncológicas
predispotente. Função renal, sódio, potássio, cálcio, fósforo,
albumina e gasometria venosa
EPIDEMIOLOGIA: Dosar PTH sérico e PTHrp
Dosar vitamina D
Ocorre em 10-20% dos pacientes oncológicos
A ocorrência de hipercalcemia é um sinal de CLASSIFICAÇÃO:
mau prognóstico, com mortalidade de cerca de
50% em 1 mês 1. Leve: 10.5 a 11.9 mg/dL ou Cai < 3 mmol/L;
2. Moderada: 12.0 a 13.9 mg/dL ou Cai 3 a 3.5
ETIOLOGIA: Neoplasias que mais comumente causam mmol/L;
hipercalcemia da malignidade: 3. Grave: > 14 mg/dL ou Cai > 3.5 mmol/L.
Malignas – 60-80% dos casos Sintomas clássicos: edema de face e MMSS, com
o Neoplasia maligna de pulmão (não distensão de vasos superficiais e eventualmente
pequenas células) – mais comum associado a pletora facial.
o Linfoma não Hodking
Benignas – até 40% dos casos
o Trombose secundária ao uso de
dispositivos intravenosos, como
cateter de hemodiálise, marca-passo
e cateteres de longa permanência
ESTADIAMENTO:
FISIOPATOLOGIA:
TRATAMENTO: MUCOSITE
Terapia de suporte: elevar cabeceira e oxigênio DEFINIÇÃO: A mucosite é uma resposta inflamatória que
terapia afeta a mucosa do trato gastrointestinal em
Terapia definitiva: stent consequência a radioterapia e/ou quimioterapia.
Paciente com sintomas graves e ameaçadores a vida QUADRO CLÍNICO: Mucosite por si pode resultar em dor
(presença de estridor, desconforto respiratório ou intensa, dificuldade de comunicação verbal e de
coma): alimentação, podendo haver formação de erosões e
úlceras dolorosas. Em geral, os efeitos começam
Avaliar necessidade de via aérea avançada
precocemente e atingem o pico por volta de 1 semana
Stent endovascular
do tratamento.
Paciente sem sintomas ameaçadores a vida:
DIAGNÓSTICO: clínico
Quimioterapia; radioterapia
Stent endovascular GRADUAÇÃO:
Cirurgia (raro)
Outras abordagens:
SEGUIMENTO: