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Cruzeiro do Oeste – PR
2018
A HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO BRASIL
Cruzeiro do Oeste – PR
2018
RESUMO:
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................5
1. LETRAMENTO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES......................................................................................6
2. Panorama Métodos de Alfabetização.............................................................................................8
2.1 - Método da Cartilha...................................................................................................................10
2.2 - Método Paulo Freire.................................................................................................................11
2.3 - A Companhia de Jesus e a Instrução Brasileira.........................................................................12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................14
4. REFERÊNCIAS................................................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
No Brasil, a história da alfabetização tem sua face mais visível na história dos
métodos de alfabetização, em torno dos quais, especialmente desde o final do
século XIX, vêm-se gerando tensas disputas relacionadas com "antigas" e "novas"
explicações para um mesmo problema: a dificuldade das crianças em aprender a ler
e a escrever (MORTATTI, 2006).
Decorrente da complexidade e multifacetação do processo escolar envolvido,
a história da alfabetização no Brasil se caracteriza, portanto, como um movimento
também complexo, marcado pela recorrência discursiva da mudança, indicativa da
tensão constante entre permanências e rupturas, diretamente relacionadas a
disputas pela hegemonia de projetos políticos e educacionais e de um sentido
moderno para a alfabetização (MORTATTI, 2010).
Desse modo, esse trabalho tem por objetivo discorrer os principais pontos e
passagens que caracterizam a história da alfabetização e letramento no Brasil.
Mortatti (2004), afirma que “[...] até por ser uma palavra recente, nem sempre
são idênticos os significados que lhe vêm sendo atribuídos [...].
Em relação à origem, o termo letramento surgiu no Brasil na década de 80 e
segundo GRANDO (2012), surgiu a partir da necessidade de denominar o estado ou
condição daqueles que não mais pertenciam ao grupo dos analfabetos e que
utilizavam a escrita e a leitura em seus contextos.
Pensar em Alfabetização e letramento é remeter-se a diversas fronteiras as
quais se delineiam conceitos recentes que chega ao Brasil na década de 80 de
acordo conforme Soares (2003).
Para Paulo Freire (1983, p.49) o ato de “[...] alfabetizar-se é adquirir uma
língua escrita através de um processo de construção do conhecimento com uma
visão crítica da realidade”. Associando a apropriação à conquista da cidadania.
Soares (2009) afirma que a palavra letramento é uma tradução do termo
inglês literacy, que, por sua vez, tem origem do latin littera, que se refere à letra. A
palavra literacy poderia ser decomposta da seguinte maneira: littera (letra) + cy
(estado de). Para Soares esta definição se dá da seguinte forma: “[...] literacy é a
condição de ser letrado – dando à palavra letrado sentido diferente daquele que vem
tendo em português (2009)”.
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essa troca de dava até mesmo entre localidades e países distantes. Isso tudo
favoreceu a diversificação e a criação de um repertório cultural e intelectual das
pessoas que viviam naquele período.
Ainda segundo Araújo (1999), em 500 a ideia que se tinha de leitor era ínfima,
quase inexistente, podiam ser considerados leitores os próprios Jesuítas e mesmo
assim eles possuíam poucos livros.
Com base nos estudos realizados por Araújo (1999), pode-se afirmar que com
a chegada da expedição do primeiro Governador Geral do Brasil, Tomé de Sousa
em 1549 a história da educação no Brasil inicia-se juntamente com o auxilio dos
padres da Companhia de Jesus trazidos por ele e que tiveram grande parcela de
contribuição na instrução pública brasileira.
pela qual age para impor seu próprio projeto, a cada novo desafio que lhe é posto,
conforme os novos acontecimentos”.
Araujo (1996) ainda relata que apesar das críticas exacerbadas relacionadas
às práticas pedagógicas e missionárias dos padres Jesuítas no Brasil, esta foi
primordial para o desenvolvimento da colônia. Evidenciando ainda outra ação
importante:
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
FREIRE, P.. Pedagogia do Oprimido. 13.ed. Paz e Terra: Rio de Janeiro, 1983