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Usucapião:
O instituto da usucapião, estabelecido no segundo Código Civil brasileiro, Lei nº 10.406, é uma figura
jurídica que diz respeito à aquisição da propriedade de um bem imóvel ou móvel pela posse
prolongada e pacífica, desde que observados determinados requisitos legais. Essa modalidade de
aquisição se fundamenta no princípio da função social da propriedade e tem como objetivo conferir
segurança jurídica aos possuidores de bens, promovendo a regularização fundiária e a estabilidade
das relações sociais.
Para que a usucapião seja reconhecido, é necessário que o possuidor detenha a posse do bem de
forma contínua, ininterrupta, pública e pacífica, pelo período estabelecido em lei. Esse período pode
variar conforme a natureza do bem e a modalidade de usucapião aplicável. Além disso, é
imprescindível que o possuidor tenha a intenção de se tornar o proprietário do bem, agindo como
verdadeiro dono.
Por meio do usucapião, é possível conferir efetividade ao princípio da função social da propriedade,
garantindo que os bens cumpram sua finalidade de acordo com o interesse coletivo, além de
promover a regularização e a justiça social no acesso à terra e à moradia.
Lote:
Um lote é uma porção específica de terra que foi dividida e demarcada para uso individual,
geralmente com a intenção de construir uma residência, uma instalação comercial ou industrial.
Lotes são geralmente encontrados em áreas urbanas ou em áreas rurais que passaram por um
processo de subdivisão.
Gleba:
Uma gleba refere-se a uma área de terra mais extensa e indeterminada, que ainda não foi
subdividida em lotes individuais.
Glebas são comuns em áreas rurais, agrícolas ou em áreas urbanas que ainda estão em estágios
iniciais de desenvolvimento.
Ao contrário de lotes, glebas geralmente não possuem limites claramente definidos e podem ser de
propriedade de um único indivíduo, empresa ou entidade governamental.
Glebas podem ser posteriormente subdivididas em lotes menores para fins de desenvolvimento
urbano ou rural.
Em resumo, enquanto um lote é uma parcela de terra específica e delimitada para uso individual,
uma gleba é uma área de terra mais ampla e indeterminada que ainda não foi subdividida em lotes
individuais.
Escoamento das áreas pluviais, Iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de agua
potável, energia elétrica publica e domiciliar, vias de circulação. Todas essas são características de um
LOTEAMENTO.
Objetivo e Abrangência: A lei tem como objetivo regulamentar o parcelamento do solo em áreas
urbanas, ou seja, em territórios que estejam dentro dos limites de expansão urbana definidos pelo
plano diretor municipal ou por legislação específica.
Autorização Prévia: Antes de realizar qualquer tipo de parcelamento do solo, o interessado deve
obter autorização prévia do poder público municipal, conforme o processo estabelecido pela
legislação local. Essa autorização é necessária para garantir que o parcelamento esteja de acordo
com as diretrizes urbanísticas do município.
Espaços Públicos e Áreas Verdes: A lei estabelece a obrigatoriedade de destinação de uma parte
do terreno para espaços públicos, como praças, parques, áreas de lazer e equipamentos
comunitários. Além disso, também determina a reserva de áreas verdes, visando à preservação
ambiental e ao equilíbrio ecológico do loteamento.
Obrigações do Parcelador: O parcelador, ou seja, o responsável pelo loteamento, tem diversas
obrigações legais, incluindo a execução da infraestrutura básica, a entrega dos lotes devidamente
demarcados e registrados, a realização de melhorias necessárias ao longo do tempo e a garantia de
acesso público às áreas destinadas à coletividade.
Direitos dos Adquirentes: Os adquirentes dos lotes têm direito a receber os lotes devidamente
demarcados, com acesso adequado às vias públicas, e a contar com a infraestrutura básica
prometida no momento da venda, além de terem garantido o acesso aos espaços públicos e áreas
verdes dentro do loteamento.
QUANTOS LOTES? QUAL A AREA DOS LOTES? SIMULAR QUANTO PODE SER CONSTRUIDO.
De acordo com as diretrizes de zoneamento e urbanismo de Curitiba, é comum reservar uma certa
porcentagem da área total para equipamentos públicos, áreas verdes e vias públicas. Vamos deduzir
5% para equipamentos públicos, 10% para áreas verdes e 20% para vias públicas.
A área a ser deduzida é de: 1.000m² (equipamentos públicos) + 2.000m² (áreas verdes) + 4.000m²
(vias públicas) totalizando um desconto de 7.000m² de área comum na área de 20.000m².
1 lote = 1.000m²