Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

PLANEJAMENTO URBANO

FICHAMENTO:
ESTATUTO DA CIDADE

IGHOR LOURO

PROFESSOR: CRISTÓVÃO DUARTE

2021.1R
Título: Estatuto da Cidade
Professor: Cristóvão Fernandes Duarte

A aula se desenvolve através de um debate iniciado abordando a Constituição da


República Federativa do Brasil de 1988 – que serve como critério de validação para as
as demais espécies normativas. A Constituição de 88 também é conhecida como
“Constituição Cidadã” por ter sido concebida durante o processo de redemocratização
após o período regido pela ditadura militar.

- O Estatuto da Cidade engloba normas pertinentes à ação do poder público e


operacionaliza o pleno desenvolvimento do Município.

- O Estatuto se constitui com algumas diretrizes, dentre elas o interesse coletivo e


predomina sobre o interesse individual; Além disso, garante a participação da
população numa gestão democrática do território, partindo da premissa de que com
o envolvimento de mais pessoas, menor a possibilidade de erro);

- Recuperar os investimentos públicos, proporcionando a valorização do solo urbano;

- Garantia da distribuição dos bens e obrigações resultantes do processo de


urbanização; Recuperar os investimentos públicos; Garantir o direito de uma cidade
sustentável; Adequar ferramentas de política econômica, tributária e financeira dos
gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento da cidade.

Essas diretrizes se integram na gestão do espaço através de algumas questões, sendo


elas:

- Outorga onerosa: Conceito que funciona em áreas mais adensadas, uma vez que o
investimento é maior, porém a parte que volta para o estado deve ser proporcional
ao que entrou através de investimentos, no intuito de investir nas regiões mais
vulneráveis da cidade. A outorga onerosa não dificulta o negócio, apenas torna
compatível com a ideia do “público”.
- Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios são instrumentos que
funcionam para garantir o uso do imóvel. Incide sobre o solo urbano subutilizado em
áreas onde há infraestrutura ociosa e demanda para sua utilização, com o intuito de
combater os vazios urbanos. O plano diretor define o máximo e o mínimo possível
de área de utilização de cada área, logo, caso o lote não cumpra o que lhe é
proposto, essa diretriz incide sobre ele. Juntamente a ele, incide os impostos
prediais e territoriais urbanos, que são aplicados quando os proprietários não
obedecem essas notificações

- O direito de superfície funciona permitindo que o proprietário concedesse a outro


particular o direito de superfície. Esta diretriz é importante para caso o proprietário
não tenha condições de construir naquele imóvel.

- O consórcio imobiliário funciona de acordo com a prefeitura para construir o terreno


e quitar o valor com partes do terreno que a prefeitura construiu.

- O direito de preempção é quando é concedida ao poder público municipal


preferência para comprar um imóvel urbano, respeitando seu valor no mercado
imobiliário antes que o imóvel de interesse do município seja comercializado entre
particulares.

- Quando alguém que não tem um imóvel próprio, ocupa por 5 anos ininterruptamente
um terreno menor que 250m², ele tem o direito de adquiri-lo, o que caracteriza o
Usucapião especial de imóvel urbano .

- As operações urbanas consorciadas são colaborações entre o poder público e a


iniciativa privada, em troca da ampliação de índices de urbanização em determinada
região.

- O estudo de impacto de vizinhança define quais empreendimentos e atividades


privadas ou públicas em áreas urbanas irão depender do desenvolvimento de um
estudo antecipado de impacto de vizinhança, visando as licenças ou autorizações de
construção, ampliação ou funcionamento.

Você também pode gostar