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TEOLOGIA SISTEMÁTICA - HOMEM
I.B.E.S.
ÍNDICE
CAPITULO I
1 Definição de Antropologia Pág.02
1.1 A Criação do Homem. Pág.03
1.2 Ainda Definindo Antropologia Pág.04
1.3 A Razão Divina Pág.04
1.4 Prova Científica Pág.06
1.5 O Conceito Histórico Pág.07
Questionário I Pág. 08
CAPÍTULO - II
2. O Homem e sua Natureza Pág.10
2.1 O Corpo Humano Pág.12
2.2 A Alma Humana Pág.13
Questionário II Pág.24
CAPÍTULO III
3. Espírito Humano Pág.26
3.2 O Homem e o Tempo Pág.29
3.3 A Antropologia Cultural Pág.30
3.4 O Homem e as Concepções Morais Pág. 33
Questionário III Pág. 37
CAPÍTULO IV
4. Casamento Pág.38
4.1 A Família Pág.38
4.2 As Formas de Governo Pág.40
4.3 A Queda do Homem Pág.41
4.4 A Salvação do Homem Pág.42
Questionário IV Pág.43
BÍBLIOGRAFIA Pág.44
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CAPÍTULO – I
1. DEFINIÇÃO DE ANTROPOLOGIA
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O ser humano foi feito a imagem de Deus não no aspecto físico, mas, no aspecto da
imortalidade, moralidade, de raciocínio e domínio de si mesmo.
Sobre a criação do homem, o que temos de concreto, é o que a BÍBLIA SAGRADA nos
ensina em Gn 1:26-27, 2:7, 18-25, 3:19; Ec 12:7.
Como podemos ver, em termos materiais, o homem foi criado do pó da Terra, Gn 2:7.
Em termos imateriais, o homem, foi criado à imagem e semelhança de DEUS, Gn 1:26-27, 9:6.
Como ser social DEUS criou o ser humano, com necessidade bem como, com condições de
sociabilidade (não é bom que o homem esteja só), Gn 2:18, já que não foi criado isolado, foi
criado, isto sim, como macho e fêmea, homem e mulher, Gn 1:27, 2:18-25.
Para coroar os sucessivos atos da Criação, Deus cria o homem e a mulher a sua imagem e
semelhança (Gn 1. 26-27). Mas afinal, em que somos semelhantes a Deus?
O Sentido Global da Imagem de Deus em Nós: O que nos faz diferentes dos animais e
nos torna imagem de Deus é a capacidade de ter comunhão com Ele. Só os seres humanos
podem se relacionar com Deus face-a-face, de maneira íntima e pessoal. Podemos destacar três
aspectos de imagem dos seres humanos com seu Criador:
• A IMAGEM MORAL - ao ser criado, o ser humano possuia a santidade, a pureza e o amor de
Deus. Sua verdadeira natureza é ser santo, misericordioso, puro, livre, incorruptível e eterno.
• A IMAGEM NATURAL - isto significa que Deus criou o ser humano com perfeita liberdade
de escolha não só em pequenas questões da vida, mas também naquelas que determinam seu
destino. No estado de inocência ele podia escolher obedecer a Deus ou não, sem qualquer
interferência sobre sua capacidade de escolha (Gn 2:15-17).
• A IMAGEM POLÍTICA - Deus delega poderes aos seres humanos quando ordena o domínio
sobre os habitantes do mar, dos céus e da terra (Gn 1:28) e a incumbência de dar nomes às outras
criaturas (Gn 2:19-20; Sl 8:6-7).
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1.2. AINDA DEFININDO ANTROPOLOGIA
Jean Batiste Lamarck (1744-1829) delineou a teoria da evolução que tenta mostrar as
características físicas adquiridas durante a vida herdada de seus descendentes através da
comparação dos diversos seres vivos que tivessem profundas semelhanças entre si. Argumenta
que o ser vivo se
modificou através de sua
adaptabilidade ao meio
(seletividade natural).
A teoria de
evolução de Lamarck
fala-nos da causa e efeito,
onde o ser vivo é
conseqüência do
ambiente que vive, onde
os mais fortes, isto é, os
mais adaptáveis
sobrevivem. Em parte
esta teoria é válida,
porém não ficou claro sua
origem primária, não
explicando assim como
tudo surgiu.
AS ESPÉCIES PRESERVADAS
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3º andar: Nóe, sua família e 20.174 aves. As aves, a exemplo dos répteis, são pequenas
em sua maioria. Podemos conceder a elas, 1.350 centímetros quadrados a cada uma, e assim
mesmo, os maiores ainda teriam lugar.
Portanto, fica evidenciado que o homem e os animais não são processo de evolução, mas,
sim de preservação natural do Criador.
Após 40 dias de chuvas, toda a vida pereceu. As águas subiram pelo menos 7 metros
acima das mais altas montanhas. Depois de 371 dias aproximadamente, desceram da arca e o
Senhor fez com eles uma aliança que ligava os céus e a terra: o arco-íris.
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B. Magogue: é uma terra e um povo “nos últimos confins do norte” cujo rei Gogue, príncipe
de “Meseque e Tubal”, tem Gômer e Togarma entre os seus aliados (Ez 38:2; 39:6). É
provável que este termo compreenda as hordas bárbaras do norte.
C. Madai: representa os medos, que povoam a região montanhosa a leste da Assíria e ao sul
do Mar Cáspio. Estes são bem conhecidos no Antigo Testamento (II Reis 17.6; 18.11 - Isaías
21.2, etc.) e sua história é ulteriormente elucidada pelas Inscrições Assírias do séc. IX a.C.
até a queda do Império Assírio, no fim do séc. VII a.C. Foi Ciaxares, o Medo aliado a
Nabopolassar da Babilônia, que sitiou e destruiu Nínive em 612 a.C.
D. Javã, era o nome dos gregos, mais exatamente, dos jônios de Homero e mais
particularmente, dos jônios asiáticos que habitavam nos litorais da Líbia e da Cária, cujas
cidades eram importantes centros de comércio internacionais, dois séculos antes dos centros
de comércio de Peloponeso. Javã era o nome pelo qual os hebreus remotamente conheceram
os gregos. Continua sendo o nome pelo qual são conhecidos no Antigo Testamento (Ez
27.13; Isaías 66.19; Joel 3.6; Zac 9.13, Dan 8.21; 10.20). Nos registros assírios, eles são
mencionados pela primeira vez por Sargão II (721-705 a.C.), que teve um encontro com eles
em uma batalha naval. São proeminentes na história judaica dos séculos subseqüentes.
E. Tubal e Meseque (Ez 27.13; 32.26; 38.2; 39.1; Is 66.19) são os Tabali e Musque dos
registros assírios. Ambos os nomes ocorrem acentuadamente mais tarde. As citações a eles
feitas no período assírio localizam o seu lar ao norte da Sicília (Hilacu) e a leste da
Capadócia (Gimirrai). O nome “Tiras” talvez represente os Tursenoi, povo que vivia
antigamente nas praias e ilhas situadas ao norte do Mar Egeu, muito temidos pelos gregos por
serem piratas.
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no Tigre superior. O Egito, da mesma forma, fundado por esse povo, bem cedo se tornou um
centro de poderosa autoridade concentrada.
B. Mizraim é o antigo Egito. A sua esplêndida civilização data dos períodos primitivos e
Pré-dinástico (c. 5.000-2900 a.C.). De acordo com as Cartas de Amarna, os cananeus
chamavam o Egito de Mizi. O nome hebraico Mizraim, que tem a mesma raiz, é explicado
normalmente como dual, preservando as antigas divisões do país, Egito Superior (acima de
Mênfis) e Egito Inferior (o Pelta).
C. Pute tem sido identificado, geralmente, com a antiga Punta, localizada ao sul ou a sudeste
do Cuxe africano e corresponde à moderna Somália. Porém, Pute ocorre como Put nas
inscrições do monarca persa Dario I, o Grande (522-486 a.C.) e sua localização na Cirenaica,
região em torno de Cirene, na África do Norte, a oeste do Egito, é agora dada como certa.
D. Canaã designa os descendentes de Cam (Gn 9.18,22) que se estabeleceram na terra mais
tarde conhecida como Palestina e de quem o país tomou o seu nome original (Canaã). Assim
sendo, originalmente Canaã ou canistas e de acordo com o Rol das Nações, os Cananeus,
estabeleceram-se em um minúsculo país que consistia em uma ponte entre o Egito e os
grandes impérios semitas que floresciam no Crescente Fértil. Em data remota, devem ter
sucumbido à pressão da fusão racial e lingüística com os semitas, até a perda da sua
predominância étnica.
Ninrode - Filho de Cuxe, filho de Cam (Gn 10.8-10), retrata o poder imperial terrestre
quando aparece pela primeira vez na história da humanidade é sugerido que esse caráter é
mau, por várias considerações:
* O reinado terrestre é encontrado pela primeira vez entre os camitas, sobre os quais havia
maldição profética; em toda a família camita havia ausência de benção divina (Gn 9.25-27).
* Ninrode é o fundador do reino de Babilônia (Gn 10.8,9), que é geralmente mau, tanto na
tipologia escriturista, como na profecia (Is 21.9; Jer 50.24; 51.64; Ap 16.19; 17.5; 18.3 ).
* O nome Ninrode sugeria para os israelitas a idéia de “rebeldia contra Deus”, o que
descreve o caráter desse primeiro edificador de um império mundial. Este nome tem o
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objetivo de indicar este conceito, embora originalmente na língua camita, não tivesse esse
significado.
As cidades de Babel, Ereque e Acade são, hoje em dia, bem conhecidas entre as
grandes capitais primitivas do mundo civilizado. Esses antigos centros populacionais do
império, citados como “o princípio” do reino de Ninrode, são localizados “na terra de
Sinear”.
Babel, em acádio, bab-ilu, significa “portão de Deus”, data dos tempos pré-históricos.
Contudo, ela mesma não se tornou capital de um grande império até o período Babilônico
(1830-1550 a.C.). Sob o domínio de Hamurabi (1728-1689 a.C.) da primeira dinastia da
Babilônia, a cidade mais importante de toda a Babilônia foi Mari, no médio Eufrates. Porém,
sua história data de muito antes desse período, da era primitiva pré-semita, no Vale do Tigre-
Eufrates interior.
Acade era o nome dado à Babilônia setentrional. Sargão, elevando-a como capital de
um novo império semita, dominou o mundo mesopotâmico ( 2360 a 2180 a.C).
Calné não tem sido claramente elucidada pela arqueologia. Têm sido feitas tentativas para
identificá-la com Nipur, uma das mais antigas cidades da Babilônia central.
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Curiosamente, esta parte do rol político-geográfico apresenta mais nomes
arqueologicamente obscuros do que as outras duas.Sem é mencionado como “pai de todos os
filhos de Éber” (v.21). Esta expressão inclui, sem dúvida, todas as tribos arábicas (v.25-30),
bem como os descendentes de Abraão, isto é, israelitas (11.16-26), ismaelitas, midianitas
(25.2) e edomitas.
mesopotâmios e semitas
É evidente, contudo, que o
escritor coloca a sua própria nação
de interesse como sendo a linhagem
do Redentor Prometido. Éber,
ancestral dos hebreus, significa “do
outro lado, atravessando” e
geralmente é explicado como
designando os que vieram “do outro
lado do Rio” (Eufrates), isto é, de
Harã (Js 24.2,3). A conexão, se
existir, dos hebreus com os Habiru
(Apiru), que desempenham curioso
papel em documentos cuneiformes
dos séc. XIX e XVIII a.C., bem
como em documentos nazianos,
hititas e de Amarna dos séc. XV e
XIV a.C., ainda permanece obscura.
A. Elão é Susiana, a terra e o povo a leste e o povo a oeste da Babilônia, cuja capital
era Susa (em hebraico, Susã: Ne 1.1; Et 2.8; 3.15, etc.), que tem sido escavada e cujos
primeiros níveis ocupacionais remontam a cerca de 4.000 a.C. Era ainda uma grande cidade
do séc. XII a.C.
Os elamitas eram racionalmente distintos dos semitas, mas em tempos muito remotos,
Elão fora povoada por raça semita; porém, elamitas posteriores, não-semitas, exerceram
domínio sobre o país.
B. Assur é a grande nação dos assírios. Eles eram semitas e a sua linguagem
pertence ao ramo oriental da mesma família à qual pertencem o hebraico, o ugarítico e o
fenício, a oeste e o arábico e o etíope, ao sul. Assur e Nínive foram fundadas por camitas (Gn
10.11), porém, os semitas, que se haviam estabelecido anteriormente no Vale do Tigre-
Eufrates, conquistaram o país todo.
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E. Arã é o nome do grande povo arameu que se espalhou grandemente na Síria e na
Mesopotâmia. O papel importante que desempenha no Antigo Testamento é ilustrado muito
bem pelos monumentos. Abraão imigrou para a Palestina vindo da região circunvizinha a
Harã, a “Arã dos dois Rios”, na região do Rio Habur, na parte noroeste da Mesopotâmia Arã-
Damasco que se tornou poderosa sede do poderio arameu, o temido inimigo de Israel desde
cerca de 900 a 750 a.C. Os estados arameus Zobá, Maaca, Gesur e Bete-Reote foram
conquistados por Davi.
O primeiro filho de Noé é responsável pela origem dos povos de Israel, Assíria, Lidos,
Síria.
O segundo, Jafé é responsável pelos povos indo-europeus, mais conhecidos como povos
germânicos e alguns migraram para o Continente Asiático.
Por fim, os filhos de Cão emigraram para a África (Etiópia, Egito) e alguns
permaneceram no vale da Mesopotâmia
Depois do Dilúvio
Arfaxade 35 anos total 403 anos (Gn. 11. 10 - nasceu dois anos depois do dilúvio)
Salá 30 anos total 403 anos (Gn 11. 14, 15)
Éber 34 anos total 430 anos (Gn 11. 16, 17)
Pelegue 30 anos total 209 anos (Gn 11. 18, 19)
Réu 32 anos total 207 anos (Gn 11. 20, 21)
Serugue 30 anos total 200 anos (Gn 11. 22, 23)
Naor 29 anos total 119 anos (Gn 11. 24, 25)
Tera 70 anos total 205 anos (Gn 11. 26, 32)
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Desde Adão até o Dilúvio, passaram se 1656 anos e 427 anos do Dilúvio até Abraão.
Adão morreu em 1206 antes do nascimento de Moisés. Noé viveu 350 anos depois do Dilúvio,
morrendo 2 anos antes do nascimento de Abraão.
Através destes dados, nota-se que as gerações se “conheceram” e desta forma foi possível
uma preservação da história contada pelo primeiro homem “Adão” e dos acontecimentos na
época do Dilúvio.
No entanto, o homem passou a viver menos após o Dilúvio, segundo a ordenança de Deus
que intentava em não permitir que o seu Espírito contendesse com o homem por muitos anos,
determinando desta forma os anos de vida até 120 anos no primeiro momento e em um segundo
momento, 80 anos.
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PROVA TEOLOGIA SISTEMÁTICA – HOMEM
QUESTIONÁRIO I
( ) a - do pó da terra
( ) b - à imagem e semelhança de DEUS
( ) c - de forma isolada
( ) d - para não viver em sociedade
( ) e - para viver no pecado
5) “Deus preservou a raça humana através dos filhos de Noé que após o dilúvio
povoaram novamente a terra”.” Esta afirmação é:
( ) Verdadeira
( ) Falsa
6. Complete a frase: “Por Deus ter criado Adão, explica-se por que a alma de todos os
seres humanos___________________________________________________________”.
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( ) a - são diferentes umas das outras.
( ) b - possuem as mesmas características, tendências e qualidades.
( ) c - apresentam distorções entre si.
( ) d - se relacionam
( ) e - Nenhuma das alternativas anteriores
7. Sem, o primeiro filho de Noé é responsável pela origem dos povos de:
8. Qual foi o cientista que idealizou a teoria da evolução e qual foi o que ficou mais
conhecido por defender esta concepção?
9. Como as espécies animais foram preservadas quando do dilúvio e qual a razão para
Deus preservá-las?
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