Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
no Brasil: origens,
estruturação e
superação
Angola
Indústria petroleira
Imagem 6: The main gate of the University of Khartoum, Khartoum, Sudan.(Petr Adam Dohnálek)
Sudão
Universidade tradicional
Imagem 7: UMAA Zimbabwe University (UZU), a private university owned by UMAA Group of Colleges, will open its doors to the
public next January, becoming the first institution of higher learning in Mashonaland East province.
África do sul
Universitários se formando
Imagem 8: Unicef/Mauricio Bisol: Crianças em assentamento para Frequentemente a África é
deslocados internos em Cabo Delgado
apresentada como um território
homogêneo, selvagem, com
natureza linda ou lugar de
miséria e exotismo.
Imagem 9:
A África é o berço da
humanidade. Trata-se de
um continente composto
de 55 países, com povos
e culturas diversas e
uma história com
mais de 5.000 anos
Precisamos conhecer a
África cada vez mais em Isso tudo graças a avançada organização política,
suas várias dimensões. econômica e social de diversas nações, muitas
delas milenares.
Alguns dos principais
impérios e povos
• Originalmente os povos reconhecidamente autóctones do
continente africano, foram os pigmeus, os bosquímanos e
os hotentotes. Bosquímanos e hotentotes são denominados
khoisan ou ainda kheisan. Viviam como tribos nômades num
ponto inicial, já identificado pela paleontologia, situado à
nordeste do continente africano, onde atualmente
encontramos Quênia e Etiópia.
A dinastia de Meroe foi a última numa linhagem de "faraós negros" que governou
Kush por mais de um milênio, até 350 d.C., quando o império, já enfraquecido pelas
guerras contra o Egito, então sob domínio romano, foi invadido e subjugado pelas
tropas de Ezana, rei de Axum, na atual Etiópia. Arqueólogos encontraram
recentemente uma estátua de uma tonelada do rei Taharqa, o mais famoso dos
faraós negros, que governou por volta do ano 7 a.C.
Império Egípcio
Ficaram famosos na 25ª dinastia egípcia,
os Faraós negros, de Napata, oriundos
da capital da Núbia, Napata. Nefertiti
(que significa “A mais bela chegou”) e
Amenófis IV, que mudou o nome para
Akenaton seriam faraós dessa região.
Promoveram grande revolução religiosa
ao imporem adoração Aton como
divindade principal do panteão egípcio.
Templo e
Alameda
dos Leões
Imagem 17: O imperador Mansa Musa liderou o Mali no século 14 (Foto: Wikimedia Commons)
Abissínia
Os abissínios desenvolveram uma civilização que influenciou e foi
influenciada por mais de 4.000 anos. Os livros sagrados do Judaísmo, do
Cristianismo e do Islamismo, citam egípcios e abissínios (ou etíopes), em suas
narrativas. Moisés, segundo a Bíblia, foi um judeu criado na corte egípcia e
fugiu para a Etiópia ao ser acusado de um crime. Neste país foi acolhido pelo
Sacerdote Jetro e sua filha, Siforá, com quem acabou casando. A Abissínia é
citada mais de 70 vezes na Bíblia. Ou seja, os europeus já conheciam a
Abissínia, ainda assim retrataram todos os africanos como selvagens, sem
cultura, sem ciência e sem história.
Ao sul do Saara, formaram-se reinos dispersos, Imagem 18: Grande Templo de Abu Simbel
com estrutura tribal, sem compor, inicialmente,
uma nação. A partir do progresso destes reinos,
as tribos nômades árabes, mais ao norte,
também se agruparam, e organizaram ataques,
visando a pilhagem desses reinos. Entre o
deserto propriamente dito e as florestas
pluviais da região equatorial africana, criou-se
Sahel (do árabe: costa ou fronteira), que é uma
zona de transição entre o deserto e a savana.
Os grandes impérios Sudaneses vieram a se
formar no Sahel.
O império de Gana, ao contrário de Egito
e Abissínia, não desenvolveu a escrita,
por isso, não temos registros escritos de
O Império
sua história. Sua duração foi de
aproximadamente 1.000 anos: Do final
de Gana
do século IV ao começo do século XV da
Era Cristã. Sua riqueza era imensa, e o
nome indica isso: Ghana era uma
denominação árabe para ouro. O atual
país chamado Gana, antiga colônia
inglesa da “Costa do ouro”, não faz parte
do território desse antigo Império de
Gana.
Com uma religião politeísta e panteísta,
o Império foi oficialmente islamizado,
nos últimos séculos, porém a influência
Muçulmana sempre foi parcial e entre o Imagem 19: reinos da África de Mariana Massarani
CUNHA JUNIOR, Henrique. Tecnologia africana na formação brasileira. Rio de Janeiro: CEAP, 2010.
Debred e Rugendas:
vestimentas de negros (as) século XIX
Imagem 24: Caffé (sic) Torrado, Imagem 25: 'Castigo Imposto aos Negros', obra
1826 Jean-Baptiste Debret pintada por J.B. Debret entre 1816 e 1831 Imagem 26: uma interpretação do carnaval
Imagem 28: Maria Filipa de Oliveira –
(Johann Moritz Rugendas)
Debred e
Rugendas:
Imagem 27: Negro e Negra numa Fazenda, 1835 - Johann Moritz Rugendas vestimentas de
negros (as) século XIX
Imagem 33: Engenho Manual que Faz Caldo de Cana, 1822 Imagem 34: Engenho Manual que Faz Caldo de Cana, 1822
Jean-Baptiste Debret Jean-Baptiste Debret
Trabalho rural: café
Imagem 40: Escravo Barbeiro com um Cliente, Imagem 41: Jean-Baptiste Debret foi o principal cronista da vida privada na Colônia
1865 - José Christiano Júnior Foto: Jean-Baptiste Debret
Algumas personagens negras e sua contribuição
a cultura, ciência e tecnologia brasileiras