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Iluminismo: Página 30
A Revolução Francesa
Muita gente vive ou se esforça por viver de maneira mais incrível. Restif
encontre todas oitos pelo monos um daqueles que sobrevive
provisoriamente é morte pela tome; um vive descolando das paredes
manifestos que vende a merceeiros, se da folhas simples, ou a papeleiros,
se de folhas coladas uma sobre a outra, usando para se aquecer os pedaços
que não pode vender. Uma velha andrajosa que dorme embriagada no
meio da rua, com a cabeça apoiada um saco cheio de cães e gatos mortos,
com que se alimentará, depois de lhes ter vendido as peles. Paris, a cidade-
luz de noite é um inferno de escuridão, miséria e crime. Os poucos
lampiões existentes, em noites de lua cheia, ficam apagados por economia.
(...)
Restif de La Bretanhe
‘Num lugar encontramos toda uma rua seguindo o urso de um canal,
porque dessa forma era possível conseguir porões mais profundos, sem o
custo de escavações, porém, destinados não ac armazenamento de
mercadorias ou de fixo, mas residência de seres humanos. Nenhuma das
casas essa rua estava isenta de cólera... Não há ventilação nem esgotos, e
famílias inteiras morando um canto de porão ou numa água furtada.”
Restif de La Bretanhe
Foi esta gente que abriu os portões de Paris para que os camponeses
entrassem.
Foi esta gente que abriu os portões de Paris para que os camponeses
entrassem.
Para os que estavam do lado de dentro, a perplexidade. Para os que
chegavam de uma marcha de dez dias era estar perdido por não encontrar
o que sempre haviam esperado.
Olhavam para o céu, olhavam na sacada. Uma figura majestosa parecia
querer falar-lhes: era George Danton. Aos poucos aquietaram-se,
prestaram atenção. Quando enfim se fez silêncio, Danton falou:
‘Povo da França, somos um pais miserável que herdou a fome e a
desigualdade dos nobres e dos padres. Nada lhes posso prometer apenas
pedir jamais deixem a frente deste prédio, vocês são a garantia do sucesso
da revolução. Por ora, olhem aquele prédio, a bastilha. Derrubem o
símbolo da infâmia e de toda a opressão!
O povo francês obedeceu. Derrubou a bastilha. Cada um quis fazer parte da
história e derrubar, muitas vezes com as próprias mãos, o símbolo de uma
época que estavam ajudando a encerrar. Pobre povo francês. Não percebeu
que não havia diferença entre a fome feudal e a fome capitalista; que não
havia diferença entre entregar o produto de seu trabalho à um senhor
feudal decadente ou ter o suor de seu rosto apropriado por um empresário
capitalista. Morar em uma pequena casa improvisada dentro de um feudo
não era diferente de viver em uma favela na periferia de uma cidade
industrial. Já foi escrito com sabedoria — miséria é miséria em qualquer
canto.
Naquele momento todos achavam que a injustiça e a opressão estivessem
banidas para sempre. Enquanto derrubavam a bastilha pensavam na
liberdade que se estava conquistando, na igualdade que seria construída e
na fraternidade que iodos fariam acontecer.
Não irá demorar até que o povo perceba que a sedução do discurso não
será confirmada pelas medidas daqueles que tomaram o poder. Liberdade,
igualdade e fraternidade tinham significados totalmente diferentes para os
que seguiram os passos indicados pelos seus criadores. A liberdade tinha
limites, aqueles ditados pelo poder econômico, a igualdade era parcial e a
fraternidade não passava de uma fórmula política destinada a unir o 3º
Estado contra os outros dois.
Esta era a lógica da revolução: o pensamento do 3º Estado.
O “Terceiro Estado”
Que é o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido agora na ordem política? Nada.
Que deseja? Vir a ser alguma coisa...
Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado não tem si tudo o que é
necessário para formar uma nação completa? Ele é o homem forte e robusto
que tem um dos braços ainda acorrentando. Se suprimíssemos a ordem
privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim,
que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode
caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros...
É a corte que tem reinado e não o monarca. É a corte que faz e desfaz, convoca e
demite os ministros, cria e distribui lugares, etc. Também o povo acostumou-se
a separar nos seus murmúrios o monarca dos impulsionadores do poder. Ele
sempre encarou o rei como um homem tão enganado e de tal maneira indefeso
em meio a uma Corte ativa e todo-poderosa, que jamais pensou em culpa-lo de
todo o mal que se faz em seu nome.
São abolidos todos os privilégios feudais, bem como aqueles que derivavam
do nascimento, destruindo as bases da sociedade estamentaI bem como
abrindo o caminho para que a visão burguesa sobre a propriedade fosse
colocada em prática.
O povo marcha para o poder, armado que estava para defender o país das
invasões estrangeiras. Outra vez os movimentos das massas podem, pela
força do número e não da ideologia, impor sua vontade. Diante da nova
crise institucional o rei tentou deixar a França para liderar uma reação
aristocrática que partiria das nações vizinhas no sentido de sufocar a
Revolução. E preso em Varennes.
Uma vez preso, o rei não Unha outra opção voltou para a capital com a
família Ao chegar e Paris diante da Prefeitura, Maria Antonieta banhada
em lágrirnas, pegou a mão de seus til se dirigiu aos degraus da carruagem.
Ofuscado pela luz do Só!, o rei entrecerrou seus olhos teu com dificuldades
a escadinha d carruagem, que já tinha sido atacada pela multidão furiosa.
Vindos de todos os arredores de Paris centenas de camponeses armados
acompanhava carruagem. Os telhados das casas estavam repletos de
curiosos para ver a cena de humilhação da família real. Nos muros, haviam
dizeres como este: “Aquele que aplaudir o rei ser espancado” O povo se
alegrava em ver o rei de volta a Paris, naquelas condições. Luís XVI, por
sua vez, estava certo de que o seu sonho, de continuar reinando, havia
chegada ao fim.
(Robespierre)
Michel Peronnet oferece maiores sobre este segmento liderado por Saint-
Just.
“O terror, na sua última fase, tenta forja, roda., urna nova consciência, uma
nova crença, aquilo que se poderia chamar uma nova cultura asse vai das de a
Instituição de um novo calendário , que.parto de 22 de setembro de 1793,
instituição do Ser supremo, que parece constituir a encadernação triunfal. da
razão. Mas as vitórias internas e as militares, contra o estrangeiro, que o
Terror consegue alcançar, anulam sua própria razão de ser. Porque o terror
agora que a República está consolidada e que inimigo foi batido? Por que Saint-
Just? Por que Robespierre?”
(A Revolução Francesa. GoL História. p.68)
O povo pensou, chegou a ousar; mas não obteve os dois fatores básicos
para chegar ao poder e conservá-lo:
• O 1º é o controle dos meios geradores da riqueza e as forças produtivas
capazes de gerar o capital.
• O 2º é uma ideologia própria que evite cisões internas e não faça
concessões aos ricos e poderosos.
Termina a V experiência popular no poder e que antecipou um futuro que
só chegaria 60 anos mais tarde com a democracia liberal.
Sem ideologia e sem lideranças o povo não teve como reagir ao golpe
burguês.
No final do processo apenas eles levavam vantagens, como era natural em
um processo liberal de revolução.
Depois que a Revolução acabou, foi a burguesia quem ficou com o poder
político França quem ficou o poder político na França. O privil’’egio de
nascimento foi realmente derrubado, mas o privilégio do dinheiro tomou
seu lugar. “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, foi uma frase popular
gritada por todos os revolucionários, mas que coube principalmente à
burguesia desfrutar.
A trajetória do consulado não deixa dúvidas de que esta tosse apenas uma
fase de transição para uma ditadura centralizada e que pudesse acomodar
as instituições internas e unir toda a fumaça em torno de um projeto
nacionalista para dar coerência ao esforço de guerra. O tempo todo a
França tinha a consciência de um choque frontal coma Inglaterra,
sobretudo após a decisão de industrializar o pais.
A trajetória deste processo segue uma seqüência lógica que parece
previamente traçada para que a burguesia consolidasse suas conquistas e
ganhasse a solução final para sua crise: exportá-la.
Apoiado especialmente pela alta burguesia pela crise média e pelo exército,
Napoleão constitui um governo fortemente autoritário baseado em
plebiscitos nacionais.
Através do sufrágio universal masculino o primeiro plebiscito foi realizado
em dezembro de 1799 e constitui numa consulta ao povo para saber se ele
aprovara ou não golpe de 18 de Brumário. O desprestígio do governo do
diretório fez com que a aprovação fosse esmagadora.
em 1802 uma nova consulta plebiscitária autorizou Napoleão e
transformar-se o primeiro cônsul vitalício e em 1804, um último e grande
plebiscito transformou a França num império. O Primeiro Cônsul tornou-
se Napoleão I, o imperador dos franceses.
A Campanha da Rússia
– O Significado
V — As Etapas
Das Assembléias ou Era das Instituições (1789 — 1792)
Notas:
• A aliança com os militares também apresentou um lado econômico na
medida em que o exército funcionaria como arma de intimidação
para obter mercados exclusivos, isto é, sem a presença da
concorrência inglesa.
• Não havia militar capaz de deter o exército de Napoleão. O desastre da
Rússia não deve ser atribuído a um erro de estratégia e sem ao
poderoso bloqueio naval obtido após a incorporação da esquadra
portuguesa.
• processo de independência da América espanhola também está
articulado a este processo geral de guerras napoleônicas. Fernando
VII liberta área colônias com medo que caíssem nas mãos francesas.
• a transferência da corte portuguesa para o Brasil foi uma manobra
destinada a impedir que a família ral fosse refém da França e
perdesse sua esquadra.
Fim
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ILUMINISMO
Introdução
Os ideais iluministas
FIM
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Fim
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Revolução Industrial
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira e
quarta Revolução Industrial. Porém, se concebermos a industrialização, como
um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a
vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e
num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia
nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações
ao longo dos séculos XX e XXI, porém aspectos ainda discutíveis.O
PIONEIRISMO DA INGLATERRA:
FIM
………………………
Revolução Industrial: Parte II
Contexto histórico
O pioneirismo da Grã-Bretanha
• Século XVII
• 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um
motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
• Século XVIII
• 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a
primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da
agricultura.
• 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza
o carvão para baratear a produção do ferro.
• 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear,
acelerando o processo de tecelagem.
• 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a
técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
• 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via
aquática inteiramente artificial.
• 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning
Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito
fios de uma só vez[1].
• 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de
Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor
a vapor.
• 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma
máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
• 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz
o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida
como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
• 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na
Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
• 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule",
combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios
mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto
duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
• 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o
primeiro tear a vapor.
• 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o
descaroçador de algodão.
• 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
• Século XIX
• 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
• 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-
Bretanha.
• 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de
locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
• 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a
primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
• 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a
locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
• 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações
utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
• 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados
Unidos da América.
• 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a
Baltimore, nos Estados Unidos da América.
• 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que
aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente
industrial.
• 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do
oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
• 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa
e a Ásia para apenas seis semanas.
• 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da
América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o
italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
• 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da
América.
• 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos
Estados Unidos da América.
• 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
• 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.
O motor a vapor
Um motor a vapor.
A classe trabalhadora
Movimentos
ABORDAGENS INICIAIS
A teoria de Maslow é conhecida com uma das mais importantes dentro da área
motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma
hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Ele explica
ainda que a motivação seja explicada pelas necessidades humanas, sendo que
os estímulos levam os indivíduos à ação. Nesse caso, pode ser externo ou
interno. Isso nos dá idéia de ciclo motivacional.
Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo
que poderá assumir várias atitudes. Mas isso não significa que o indivíduo
permanecerá eternamente frustrado. Como a motivação é um estado cíclico e
constante na vida pessoal de cada ser, de alguma maneira a necessidade será
transferida ou compensada.
Diante de seus estudos, Maslow criou uma pirâmide, em cuja base estão às
necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as
necessidades mais elevadas (necessidades de auto realização). Assim, houve
uma hierarquização das necessidades, como se segue:
Outro ponto que essa teoria trouxe é a necessidade de uma vida social, em
grupo. Observa-se que alunos com essa necessidade insatisfeita têm mais
problemas no processo de aprendizagem e frequentemente sentem-se
excluídos.
CONCLUSÃO
Do outro lado, temos também professores com suas necessidades que podem
não estarem sendo satisfeitas, e ele estar rendendo menos do que poderia.
Nesse caso, torna-se um problema mais crítico, porque o professor é um
instrumento maior da educação.
REFERENCIAS