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Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

1 Tutoria 2022.2 Turma 8


Medicina 1º Período – Jailson Teixeira Medeiros

4 Composição da membrana
Objetivos de estudo: plasmática
1 – Compreender os mecanismos de transporte e C
absorção da membrana plasmática; 4.1 Fosfolipídios
2 – Estudar a morfofisiologia da membrana plasmática - Cabeça polar (grupo de fosfatos
da célula animal. carregados negativamente) + duas
caudas apolares (eletricamente
1 Visão geral da célula neutras) de cadeias de ácidos graxos;
- Estrutura POLAR: Hidrofílica
- Membrana plasmática (envolve células);
- Estrutura APOLAR: Hidrofóbica
- Núcleo (material genético);
- A bicamada lipídica é fluida, não
- Citoplasma (parte não ocupada pelo rígida;
núcleo).
- Os fosfolipídios movem-se
2 Membrana Plasmática constantemente (as ligações entre eles
não são fortes);

- Controla/evita a mistura entre meios extra - O colesterol contribui para a fluidez e


(LEC) e intracelular (LIC); a estabilidade da membrana;

- As proteínas controlam seletivamente o - O colesterol fica entre as moléculas de


movimento entre o LEC e o LIC; fosfolipídios impedindo que eles
cristalizem.
- Controla os nutrientes que entram e
exportação de material produzido dentro Fosfolipidio
dela.

3 Membrana Plasmática e
funções

- Controla a entrada de moléculas de


nutrientes;
- Saída de produtos secretórios e residuais;
Membrana
- Mantém a diferença iônica dentro e fora da
célula (importante para a atividade elétrica
da célula);
- Participa da integração das células para
tecidos e órgãos;
- Reage a mudanças, ou sinais, em seu
ambiente (importante para a comunicação
entre células).
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4.2 Proteínas 5.1 Forma a estrutura básica da


membrana;
- Proteínas integrais ou transmembranas:
penetram dentro da bicamada lipídica, em 5.2 Os fosfolipidios podem ser
muitos casos, estendendo-se da superfície visualizados como “estacas” que forma
externa à superfície interna; a cerca em volta da célula;
- Proteínas periféricas: estão presas tanto 5.3 O interior hidrofóbico é uma simples
à superfície interna quanto à superfície barreia entre o ICF e o ECF;
externa da bicamada lipídica;
5.4 É responsável pela fluidez da
membrana.

6 Funções das proteínas

6.1 Formam rotas, ou canais,


altamente seletivos, deixando
atravessar apenas pequenas partículas
(0,8 nm). Os canais atuam permitindo a
passagem de íon selecionado (Canal
de repouso). Outros são canais
reguladores que podem abrir ou se
- Proteínas de ligação: permitem que as fechar a seu íon específico. As células
células se liguem a outras células ou a variam em função do número, do tipo e
moléculas extracelulares; a atividade dos canais que possuem;
- Proteínas de transporte: são proteínas 6.2 Atuam como transportadoras.
integrais que permitem o movimento de íons Transferem, ao longo da membrana,
ou moléculas de um lado da membrana substâncias específicas que não
plasmática para o outro. conseguem atravessar sozinhas.
4.3 Carboidratos de membrana 6.3 Células de diferentes tipos tem
diferentes transportadores. Por
- Cadeias curtas de carboidratos
exemplo, as células da glândula
sobressaem-se, como antenas minúsculas,
tireóide são as únicas a utilizar IODO.
ligadas a proteínas e, em menor grau, a
Assim, somente as membranas
lipídios.
plasmáticas das células da glândula
Glicoproteínas + Glicolipidios = Gglicocalix tireóide tem transportadores para o
IODO;
6.4 Outras proteínas servem de
receptor de marcador de ancoragem.
Elas se ligam pelo modelo chave e
fechadura aos marcadores de
ancoragem de vesículas secretoras. A
secreção é iniciada quando sinais
estimulantes ativam a fusão da
mebrana da vesícula secretora a com a
superfície interna da M.P. A vesícula
5 Funções básicas na bicamada secretora seguinte se abre e despeja
lipídica seu conteúdo por EXOCITOSE;
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6.5 Algumas proteínas funcionam como 7.1 Tipos diferentes de células têm
Enzimas ligadas à membrana que marcadores diferentes. A combinação
controlam reações químicas específicas. Por peculiar de cadeias de açúcar se
exemplo, a superfície da MP das células do projetando das proteínas da membrana
músculo esquelético contém uma enzima superficial serve como “marca
que destroi o mensageiro químico registrada” de um tipo particular de
responsável por ativar a contração muscular, célula, permitindo que ela reconheça
permitindo assim que o músculo relaxe; outra célula de seu próprio tipo. Essa
característica é especialmente
6.6 Proteínas externas Receptoras.
importante durante o desenvolvimento
Localizam, reconhecem e se vinculam a
embrionário;
molécula específica no ambiente celular.
Mensageiros químicos no sangue como, por 7.2 Marcadores de superfície que
exemplo, hormônios solúveis em H2O, contêm carboidratos também estão
influenciam apenas as células específicas envolvidos no crescimento dos tecidos.
que possuem receptores para aquele para As células não ultrapassam as
aquele mensageiro. Para ilustrar, a fronteiras dos tecidos vizinhos. A
ADENOHIPOFISE secreta um hormônio exceção é o crescimento descontrolado
estimulador da tireóide (TSH) no sangue que de células cancerosas, que
se acopla apenas, à superfície das células da comprovadamente têm marcadores de
glândula tireóide para estimular a secreção superfície de carboidratos anormais.
do hormônio da tireóide;
6.7 Proteínas atuam como moléculas de
adesão celular (CAM). Muitas CAMs se
destacam as superfície externa da
membrana e formam alças ou ganchos pelos
quais as células se prendem ou se agarram
às fibras do tecido conectivo entre as células.
A codeína, um tipo de CAM, encontrada na
superfície de células adjacentes, ligam-se
como um ziper para ajudar a manter as
células dentro de tecidos e órgãos unidos.
Algumas CAMs particpam de sinalização da
célula para crescer ou na sinalização a
células do sistema imunológico para interagir
com o tipo certo de outras células em
respostas inflamatórias e no tratamento de
ferimentos;
6.8 Glicoproteínas são importantes para a
capacidade das células de reconhecerem
células do mesmo tipo
Glicoproteína = carboidrato + proteína

7 Funções dos carboidratos

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