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1) Estabeleça a relação entre experiências negativas, transtornos mentais e

neuroplasticidade

Estamos cercados pelo mundo, e inevitavelmente, vamos passar por experiências


negativas, porém, algumas experiências negativas podem causar traumas nos
indivíduos, principalmente na infância. Muitas pessoas que têm transtornos mentais
na vida adulta costumam ter passado por experiências negativas que a marcaram no
passado. Portanto, nosso cérebro é muito adaptável, sendo possível que sejam
feitas mudanças na sua estrutura, através de mudanças no nosso comportamento e
em nosso ambiente, ao decorrer de nossas experiências. Não que vá mudar na hora,
portanto, mas a longo prazo, sim, é possível enxergar mudanças. Ou seja, é possível
que mesmo depois de um grande sofrimento, na psicoterapia, sejam feitas
mudanças em nós mesmos, mas não apenas no ambiente, mas nessas mudanças
dentro de nós e fora, pode-se mudar também nossa estrutura cerebral.

2) Esclareça por que o diagnóstico em psicopatologia é baseado


preponderantemente nos dados clínicos, e não em possíveis mecanismos causais ou
etiologias supostas pelo avaliador

Porque o diagnóstico não está baseado na raiz dos problemas, na causa ou no


tratamento, mas sim no que o paciente apresenta como sinal e sintoma.

3) Quais os principais exames complementares usados na prática clínica relacionada


à psicopatologia?

Neurofisiológicos, neuroimagem, cerebrospinal

4) Uma entrevista bem conduzida é aquela em que o profissional fala muito pouco e
ouve pacientemente o enfermo. Há, contudo, certas situações que exigem
intervenção mais ativa do entrevistador. Nesse sentido, que aspectos devem ser
observados ao se conduzir uma entrevista?

Estar em condições de acolher o paciente em seu sofrimento, de ouvi-lo realmente,


escutando-o em suas dificuldades e idiossincrasias; Necessita de certa têmpera e
habilidade para estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos

5) Ao entrevistar um paciente, que tipo de postura/atitude o entrevistador deve


evitar?

Posturas rígidas, estereotipadas; Atitude excessivamente neutra ou fria; Reações


exageradamente emotivas ou artificialmente calorosas; Comentários valorativos ou
emitir julgamentos; Reações emocionais intensas de pena ou compaixão; Responder
com hostilidade ou agressão; Entrevistas excessivamente prolixas; Fazer muitas
anotações durante a entrevista.

6) Descreva como deve ser feito o relato do caso por escrito.


Deve ter as próprias palavras que o paciente e ao informantes usaram ao descrever
os sintomas relevantes. Deve ser redigido de forma simples, compreensível e
precisa.

7) O que é comunicação não verbal e por que ela é importante?

A comunicação não verbal é extremamente importante para a compreensão do


paciente, pois além da nossa boca, nosso corpo também fala, e o que a gente não
diz, também fala muito. E os sinais são vistos não só pela fala, mas sim pelo que o
paciente mostra sem perceber, ou percebendo. Existe uma forma de se comunicar
implícita e menos direta, que é extremamente importante pra interpretação de cada
caso.

8) Quais as funções básicas da comunicação não verbal?

Substituir uma expressão ou frase; Atribuir ajustes à fala, pausas e gestos, dando maior
compreensão ao que é dito; Expor relações de poder e influências interpessoais; Contradizer o
que está sendo dito; Complementar uma mensagem.

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