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Trabalho do menor e aprendizagem

Caroline de Mello Oberek, 0177/16, 7°termo de direito


Os artigos 402 ao 441 da CLT trata do Trabalho do Menor, estabelecendo as normas a
serem seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho.

A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador
de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade.

Estas leis visam proteger quatro fundamentos, que são: cultural (estudar), moral,
fisiológico e segurança,

A lei ainda visa os trabalhos a serem proibidos para menores: trabalhar em período
noturno, serviços perigosos, insalubre, penoso ou prejudicial.

Os pais e o empregador devem ter responsabilidade com o trabalho do menor, em


relação as horas trabalhadas que não podem exceder a 8 horas diárias e 44 horas
semanais, o registro na carteira de trabalho deve ser feito igual de qualquer outro
trabalhador.

Entretanto, o menor aprendiz tem algumas diferenças do trabalho normal do menor, ele
é permitido por ter o objetivo de aprender um ofício para exercer uma devida profissão
quando capaz.

A Lei 11.180/2005 e o decreto 5598/2005 regulamentam o menor aprendiz, que deixa


expressamente claro que contrato de trabalho deve ser escrito na carteira de trabalho,
que o contrato se extingue em 2 anos, que deve haver garantia de salário mínimo hora,
que a frequência escolar deve se manter, e a duração do trabalho deve ser de no máximo
6 horas, podendo se exceder a 8 horas se for para aprendizagem teórica.

O contrato de trabalho de menor aprendiz pode se extinguir de diversas formas, quando


o menor completar 24 anos, quando o desempenho do aprendiz for insuficiente, quando
este mesmo cometer faltas graves de disciplina, ausência na escola e a seu pedido
escrito.

Fonte: site Guia Trabalhista, resumo dado em aula, Constituição Federal e CLT

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