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APONTAMENTOS DE PESQUISA
Marcia Serra Ferreira (1)
Núcleo de Estudos de Currículo (NEC/UFRJ)
mserra@ufrj.br
Este artigo tem como objetivo refletir sobre o modo como vimos produzindo, no
‘Núcleo de Estudos de Currículo’ da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NEC/UFRJ),
em particular no ‘Grupo de Estudos em História do Currículo’, investigações que tomam os
currículos e as disciplinas científicas, acadêmicas e escolares como objetos sócio-históricos.
(2) Interessa-me, especialmente, abordar os desafios que temos enfrentado na articulação de
referenciais teóricos do campo do Currículo com a Historiografia contemporânea e, mais
recentemente, com as teorizações sociais do Discurso. Nesse movimento, busco elaborar uma
espécie de meta história, ou seja, uma história da disciplina científica ‘História do Currículo e
das Disciplinas’, por meio das produções acadêmicas construídas em um subgrupo específico
de uma comunidade disciplinar que vem se debruçando, sistematicamente, sobre o tema.
Afinal, de acordo com Ivor Goodson (1997), as comunidades disciplinares não devem ser
vistas como constituídas por grupos homogêneos que compartilham valores e interesses
comuns, mas como um complexo movimento social envolvendo disputas de variadas
tradições, as quais são representadas por indivíduos e/ou subgrupos distintos.
Em texto anterior (FONSECA et al., 2013), no qual analisamos a produção brasileira,
entre 2000 e 2010, sobre História do Currículo e das Disciplinas Acadêmicas e Escolares, em
campos teóricos distintos – o Currículo e a História da Educação –, evidencio a existência de
uma série de disputas acerca de que campos do conhecimento e, consequentemente, de quais
comunidades disciplinares ‘poderiam’ e/ou ‘deveriam’ assumir tais estudos. Compreendendo
que “as disciplinas não são definidas de uma forma acadêmica desinteressada, mas sim em
uma relação estreita com o poder e os interesses de grupos sociais” (GOODSON, 2007, p.
244), tenho percebido a disciplina científica ‘História do Currículo e das Disciplinas’ sendo
disputada e produzida, discursivamente, nesses dois campos teóricos, no diálogo entre
subgrupos que, embora compartilhem algumas premissas e referenciais teórico-
metodológicos, não necessariamente frequentam os mesmos fóruns acadêmicos e publicam
em periódicos idênticos. Isso significa que, ao entrar nesse debate, penso ser importante
destacar a minha filiação teórica ao campo do Currículo, assim como a do grupo que lidero na
universidade, a qual obviamente marca a produção de sentidos que busco hegemonizar.
Assim, tomando como referência a própria produção do ‘Grupo de Estudos em
História do Currículo’, composição acadêmica que lidero desde o meu doutoramento
(FERREIRA, 2005) e da minha entrada como docente na pós-graduação, busco mapear os
significados que temos produzido e fixado, ainda que contingencialmente, sobre a ‘História
do Currículo e das Disciplinas’ como disciplina científica. Procurando captar os movimentos
que têm nos aproximado e, simultaneamente, nos afastado de outros campos teóricos, bem
como dos diversos subgrupos que militam em torno dessa temática, dialogo,
preferencialmente, com Ivor Goodson, Thomas Popkewitz e Michel Foucault, principais
referenciais teórico-metodológicas que têm nos acompanhado nessa trajetória de pesquisa.
Para realizar tal tarefa, inicio apresentando o percurso do ‘Grupo de Estudos em História do
Currículo’ por meio das dissertações e teses já defendidas no mesmo entre 2005 e 2012.
Posteriormente, produzo apontamentos de pesquisa a partir dos diálogos que vimos
recentemente travando com as teorizações sociais do Discurso. Em ambas as seções,
interessa-me perceber o quanto essa trajetória têm nos permitindo participar das lutas em
torno da constituição da ‘História do Currículo e das Disciplinas’ como disciplina científica.
Posso dizer que essa temática da inovação currícular tem sido recorrente em nosso
grupo (VALLA, 2011; ROQUETTE, 2011), assim como a questão do conhecimento escolar
(OLIVEIRA, 2009; ARARUNA, 2009), ainda que estejam sendo constantemente
ressignificadas com outros aportes teóricos. Um dos movimentos de deslocamento em direção
a esses outros aportes e que me interessa aqui explorar refere-se ao diálogo que temos
construído com as teorizações do Discurso. Torres (2009), ao optar por investigar os sentidos
de prática, já nos fornece indícios de uma aproximação, ainda que tímida, com os autores
interessados nos processos de significação, aspecto que irá, cada vez mais, marcar a produção
do ‘Grupo de Estudos em História do Currículo’. Esse diálogo também já aparece na
dissertação de Terreri (2008) que, igualmente interessada nos sentidos de prática que são
produzidos e fixados em uma disciplina acadêmica de cursos de Licenciatura em Ciências
Biológicas, vai procurá-lo por meio das Políticas de Currículo. Assim, tomando como
referência o ciclo de políticas proposto por Stephen Ball & Richard Bowe (1992), a autora
produz uma História das Disciplinas que considera a circulação de textos e discursos nos
diferentes contextos produtores das políticas de currículo, os quais “configuram distintos
espaços de negociação de sentidos e de significados em torno do que é a educação, do que
significa ser educado” (TERRERI, 2008, p. 14).
Em direção semelhante, Santos (2010), Fernandes (2012) e Sobreira (2012) também
produziram estudos em ‘História do Currículo e das Disciplinas’ que dialogam com o ciclo de
políticas proposto por Ball & Bowe (1992) e explorado por autores brasileiros como Jefferson
Mainardes (2006) e Alice Casimiro Lopes (2006). Santos (2010), por exemplo, ao investigar a
emergência, entre 2005 e 2006, da disciplina escolar Educação Ambiental na rede municipal
de ensino de Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, defende que esta ocorreu em meio a uma
contínua produção e circulação de textos e discursos nos diferentes contextos produtores de
políticas, entendidos como arenas de disputas de sentidos que tendem a produzir aparentes
consensos. Fernandes (2012, p. 16), por sua vez, ao analisar os sentidos de formação
continuada de professores como extensão universitária que vieram sendo produzidos, nos
anos de 1980, em um projeto de extensão específico, destaca que as produções sobre o ciclo
de políticas (BALL & BOWE, 1992), iniciadas nos anos de 1990, ao ressignificarem os
conceitos de recontextualização e de hibridismo, “são as que trazem, segundo Lopes &
Macedo (2011), contribuições mais significativas para o campo do Currículo”. Sobreira
(2012), por fim, ao estudar os sentidos de Educação Musical que vieram sendo produzidos em
meio a um processo de disciplinarização da Música na Educação Básica oficialmente
‘induzido’ em 2008, afirma que, na perspectiva do ciclo de políticas (BALL & BOWE, 1992),
as políticas de currículo são recontextualizadas segundo os valores dos diferentes sujeitos
envolvidos no processo, nos diversos contextos, não sendo possível controlar os sentidos dos
textos.
Essa associação da ‘História do Currículo e das Disciplinas’ com as Políticas de
Currículo acompanhou um conjunto mais amplo de produções do ‘Grupo de Estudos em
História do Currículo’ que, em diálogo com o ciclo de políticas proposto por Ball & Bowe
(1992), veio se deslocando de uma visão construcionista – na qual o que se deseja é a
constituição de uma “história de ação dentro de uma teoria de contexto” (GOODSON, 1995,
p. 72) – para uma perspectiva mais sociocultural, reconhecendo a centralidade que a cultura
vem assumindo na leitura do mundo contemporâneo (GABRIEL, FERREIRA &
MONTEIRO, 2008; FERREIRA & GABRIEL, 2008; GABRIEL & FERREIRA, 2012). Tal
deslocamento tem sido especialmente ‘alimentado’ por meio de um profícuo diálogo com
Thomas Popkewitz (1997; 2001; 2008), autor que define um sentido de sociocultural que,
para Jaehn & Ferreira (2012), produz um gênero híbrido que torna a História Social e a
História Cultural quase intercambiáveis.
Nesse movimento, posso afirmar que o ‘Grupo de Estudos em História do Currículo’
continua particularmente interessado nas relações entre conhecimento e poder. Assim,
partindo de investigações iniciais mais fortemente voltadas para o que Goodson denomina de
forma curricular, “entendendo-a como uma expressão das relações entre conhecimento e
poder que interfere diretamente no controle social” (JAEHN & FERREIRA, 2012, p. 261),
estamos, cada vez mais, instigados pelos aspectos produtivos do poder, tendo em vista que é
ele que define, ainda que provisoriamente, “o que é razoável e bom, o que é irracional e mau;
que define quais as atitudes que nos farão sentir culpados, quais as que são normais, ou quais
as regras que podem ser transgredidas” (POPKEWITZ, 1997, p. 13). Como já destacado em
Jaehn & Ferreira (2012), tal perspectiva entende a epistemologia como uma lente teórica
capaz de investigar os padrões historicamente formados do conhecimento, os quais se
encontram relacionados ao poder e são definidos por Popkewitz (1997, p. 22) como
“procedimentos múltiplos e regionalmente organizados, regras e obrigações que organizam e
disciplinam a forma como o mundo deve ser visto, sentido e como se deve agir e falar sobre
ele”. Afinal, para o autor, a produtividade do poder “reside no complexo conjunto de relações
e práticas através das quais os indivíduos constroem suas experiências subjetivas e assumem
uma identidade em suas relações sociais” (POPKEWITZ, 1997, p. 22).
As reflexões de Jaehn & Ferreira (2012) foram compartilhadas na tese de doutorado
de Jaehn (2011), na qual a autora assume a perspectiva teórica de Thomas Popkewitz (1997;
2001; 2008) para investigar as diferentes formas da relação entre conhecimento e poder na
história do pensamento curricular brasileiro, no período que compreende a década de 1920 até
a primeira década de 2000. Na análise, Jaehn (2011) entende a produção teórica no campo do
Currículo sendo produzida e disputada disciplinarmente, o que permite a elaboração de
regimes de verdade em torno da validade e do prestígio de certos conhecimentos científicos
em detrimento de outros. Tal disputa, no entanto, não se dá somente entre sujeitos que
‘falam’, mas está sendo disputada na materialidade dos textos, no âmbito do discurso. Para a
autora:
Popkewitz (1997, 2001, 2008) sugere que ao estudar a forma como o poder
se relaciona ao conhecimento podemos considerar as regras e os padrões dos
textos como uma prática social, material e política, se ocupando, ao mesmo
tempo, com as condições históricas dentro das quais predominam
determinados discursos. Este modo de estudar o conhecimento e o poder se
vincula a uma visão de epistemologia social, concepção que enfatiza a
implicação relacional e social do conhecimento (JAEHN, 2011, p. 179).
Notas
(1) Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da
UFRJ. Coordenadora do ‘Núcleo de Estudos de Currículo’ da instituição (NEC/UFRJ),
liderando o ‘Grupo de Estudos em História do Currículo’, e do projeto de extensão ‘Projeto
Fundão Biologia – UFRJ’.
(2) O artigo foi produzido no âmbito da pesquisa ‘Sentidos das relações entre teoria e prática
em cursos de formação de professores em Ciências Biológicas: entre Histórias e Políticas de
Currículo’ (Financiamento CNPq).
(3) Utilizo a expressão ‘disciplinas escolares em ciências’ para me referir ao conjunto de
disciplinas de caráter científico na escola – Biologia, Ciências, Física e Química – e não
apenas à disciplina escolar Ciências.
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