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ORGANIZAÇÃO
CENTRAL
INTRODUÇÃO
MOVIMENTOS PROGRAMADOS
Normal
Bloqueado
EMG (unidades arbitrárias)
Agonista
Antagonista
Figura 4.1
Padrão de ativação muscular para a tarefa de extensão rápida do cotovelo nas con-
dições de movimento normal (linha grossa) e movimento bloqueado (área sombreada)
(Adaptado de Wadman et al., 1979).
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Homens Mulheres
300
24 anos 12 anos
Tempo de reação (ms)
250
200
150
100
50
0
S I C
Tarefa
Figura 4.2
Valores de tempo de reação simples para estímulo visual para homens, mulheres e jovens
de 24 e 12 anos de idade, em função do número de componentes na tarefa motora.
S = simples; I = intermediária; e C = complexa (Produzido a partir dos dados de Henry
& Rogers, 1960).
Quadro 4.1
Comparação entre tempos de reação simples e tempos de reação
de escolha entre movimentos com um e dois componentes,
antes e após prática nas tarefas (Dados de Klapp et al., 1974).
32
76
Figura 4.3
Representação esquemática da tarefa empregada por Rosenbaum (1980). Os quadra-
dos em cinza correspondem aos pontos de início dos movimentos; os círculos indicam
os alvos que foram usados, exigindo a especificação do braço de execução, direção e
extensão do movimento. Os valores indicam as distâncias (cm) entre os pontos iniciais
e os alvos proximais e distais.
1 2 3
800
700
Tempo de reação (ms)
600
500
400
300
200
100
0
N E D B ED EB DB EDB
Valores especificados após o estímulo
Figura 4.4
Tempo de reação (ms) nas diferentes condições de dicas prévias. No eixo inferior estão
indicados os parâmetros programados após a emissão do estímulo imperativo: N = ne-
nhum; E = extensão; D = direção; e B = braço. No eixo horizontal superior as condições
experimentais estão agrupadas pelo número de parâmetros que deveriam ser especifi-
cados (Adaptado de Rosenbaum, 1980).
Nenhum
Duração total
Tempo relativo *
Ambos
Figura 4.5
Tempo de reação médio (ms) e erro padrão (traços horizontais) em função do compo-
nente temporal alterado com a apresentação do estímulo imperativo. O asterisco indi-
ca diferença significativa apenas entre a condição nenhum e as demais (Adaptado de
Wright et al., 2001).
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Estímulo imperativo
Pré-programação
PM M
Programação
PM M
Reprogramação
PMa PMb M
Inibição
PM Ei M(i)
Figura 4.6
Representação esquemática das relações temporais entre a elaboração de programas
motores (PM; PMa, programa motor original; PMb, programa motor modificado) e o
início da produção de movimentos (M) em relação ao estímulo imperativo. Condições:
pré-programação (dicas prévias verdadeiras), programação (sem dicas), reprograma-
ção (dicas falsas) e inibição (Ei, estímulo inibitório; M(i) movimento ou inibição de
movimento).
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Ordem
Alerta
Estímulo
Início do
EMG 1. estímulo
Deltóide anterior
(DA)
2. BFi
3. DA
EMG 4. BFc
Bíceps femoral
ipsilateral (BFi) 5. TR
Bíceps femoral
contralateral (BFc)
Figura 4.7
Representação da tarefa de elevação de um dos braços, em resposta a um sinal visual,
e seqüência de ativação muscular na execução do movimento. Pela seqüência de ativa-
ção: BFi, bíceps femoral ipsilateral; DA, deltóide anterior; BFc, bíceps femoral contrala-
teral. A última linha representa o tempo de reação (Reproduzido de Lee, 1980).
ORGANIZAÇÃO HETERÁRQUICA
NÍVEL ATENCIONAL
Intenção
Especificação de parâmetros
Programa
motor Esquema
generalizado motor
Comandos eferentes
Figura 4.8
Representação esquemática da elaboração de programas motores, com a especificação
de parâmetros de movimento pelo esquema motor.
(A)
Apoio Balanço
A1 A2 B1 B2
60 E1 E2 (B)
Porcentagem do ciclo
50 E3 E4
40
30
20
10
Marcha Corrida
0
3 4 5 6 7 8 9 10 12
Velocidade de locomoção (km/h)
Figura 4.9
(A) Divisão do ciclo de passo, com fases delimitadas pelos seguintes eventos: toque do
calcanhar no solo até máxima flexão do joelho (A1); perda de contato com o solo (A2);
máxima flexão do joelho durante o balanço (B1); e novo toque do calcanhar no solo
(B2). (B) Proporção de tempo para cada fase do ciclo de passada na marcha e na cor-
rida em função da velocidade de locomoção (Adaptado de Shapiro et al., 1981).
NÍVEL SUBATENCIONAL
(A)
Força
Tempo
(B)
Força
Tempo
(C)
Força
Tempo
Figura 4.10
Representação de impulsos gerados pela relação força-tempo, quantificados pela área
sob as curvas (integrais). Os painéis B e C representam formas de reduzir à metade o im-
pulso representado no painel A, por meio da diminuição pela metade da força e do tem-
po de aplicação de força, respectivamente.
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Ponto de equilíbrio
Figura 4.11
Representação esquemática da tarefa de posicionamento do braço para um alvo visual,
que era indicado por um sinal luminoso no painel à frente do animal. A tarefa era reali-
zada sem informação somestésica (Reproduzido de Polit & Bizzi, 1979).
A B C
F
Bíceps
F
Braço
Tríceps
Figura 4.12
Atividade elétrica nos músculos bíceps e tríceps braquial e deslocamento angular do
braço nas seguintes condições: (A) movimento não perturbado, (B) movimento com
aplicação de força (F) na direção contrária, produzindo extensão no cotovelo; e (C)
movimento com aplicação de força na mesma direção do deslocamento, gerando uma
flexão excessiva do cotovelo antes do posicionamento correto do braço (Reproduzido
de Polit & Bizzi, 1979).
1 2
1 2
1 2
Figura 4.13
Representação do modelo de ponto de equilíbrio por meio do posicionamento de uma
haste vertical pela simples regulação do comprimento-tensão de tiras elásticas. (A) Tiras
de mesmo comprimento e tensão, e deslocamento do ponto de equilíbrio por meio de
(B) tiras de comprimentos diferentes e (C) tiras de tensões diferentes (Adaptado de
Rosenbaum, 1991).
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Estruturas modulares
Reflexos
Reflexo da marcha
Reflexo de preensão
Figura 4.14
Reflexos primitivos observados no primeiro ano de vida (Reproduzido de Rosenbaum,
1991).
marcantes sobre esse tema foi conduzido por Zelazo et al. (1972).
Nesse estudo, um grupo de bebês teve o reflexo da marcha estimula-
do diariamente da segunda à oitava semana de vida, enquanto ou-
tros bebês tiveram suas pernas movidas passivamente ou não rece-
beram qualquer estimulação especial. Após esse período, os bebês
não tiveram mais esse reflexo estimulado de forma sistemática. O
efeito do “treinamento reflexivo” foi avaliado pela idade de início do
andar voluntário independente. Os resultados mostraram que os
bebês que tiveram a resposta reflexiva estimulada começaram a an-
dar sem ajuda por volta dos 10 meses de idade, enquanto que nos
outros grupos os bebês apresentaram o andar independente somen-
te com 11 ou 12 meses. Esse achado de pesquisa sugere que a estru-
tura reflexiva estimulada nas primeiras semanas de vida é importan-
te para o surgimento precoce da marcha voluntária. A conclusão a
que essas observações conduzem é que o reflexo da marcha está rela-
cionado à regulação do andar voluntário, possivelmente fazendo par-
te de sua estrutura fundamental de controle.
Os reflexos funcionais têm seu papel mais claramente definido
no controle de movimentos voluntários, uma vez que sua participa-
ção é identificada em aspectos elementares da motricidade humana.
Existe um número bastante grande de reflexos já estudados detalha-
damente, que variam entre estruturas extremamente simples e ou-
tras que envolvem ligações encefálicas e uma ampla rede de cone-
xões interneurais, tais como os reflexos posturais. Entretanto, como
aqui o objetivo é mostrar de que forma os reflexos são empregados
no controle motor voluntário, serão apresentados apenas os repre-
sentantes mais elementares dessa categoria, para em seguida ser evi-
denciado o modo flexível com que essas estruturas são empregadas
na regulação de ações motoras.
Alguns dos reflexos mais simples, que estão na base de um com-
plexo de estruturas reflexivas, são o reflexo de estiramento e o reflexo de
inibição recíproca. O primeiro corresponde à estrutura organizacional
de movimento mais simples que possuímos, uma vez que este arco-
reflexo consiste em um órgão sensorial, um neurônio aferente, uma
sinapse na medula, um neurônio eferente e o órgão efetor (músculo).
A funcionalidade desse reflexo está em auxiliar a manter ou atingir
uma posição desejada, produzindo ajustes de baixa magnitude em
resposta a pequenas perturbações mecânicas do movimento. Esse
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Vias
descendentes
Nervo Interneurônio
aferente inibitório
Neurônios
motores
Músculo extensor
Fuso
muscular
Músculo
flexor
Figura 4.15
Representação esquemática do reflexo de estiramento e do reflexo de inibição recíproca.
Quando o bíceps é estirado involuntariamente são gerados sinais excitatórios para o
próprio bíceps, por meio do sistema de coativação alfa-gama, e sinais inibitórios para
o tríceps (Adaptado de Kandel et al., 1995).
(A) (B)
EMG
Oscilação
do corpo
0,01 rad
100 ms
Figura 4.16
Representação das tarefas posturais empregadas por Nashner (1976): (A) translação e
(B) rotação da plataforma. Na porção intermediária são mostrados os registros de EMG
para quatro tentativas seguidas (iniciando em cima); nos painéis inferiores são apre-
sentadas as respectivas oscilações corporais (Adaptado de Nashner, 1976).
(A)
(B)
Q
TA
GL
1s
Figura 4.17
(A) Representação esquemática da estimulação elétrica de centros subcorticais de gato
mesencefálico sobre esteira rolante, com suporte postural, tendo o padrão de movi-
mento e atividade muscular da perna traseira monitorados; (B) movimentos verticais do
quadril (Q) e registros de EMG de um músculo flexor (tibial anterior, TA) e outro exten-
sor (gastrocnêmico lateral, GL) do tornozelo (Reproduzido de Orlovsky, 1972).
Centros superiores
GCP
Figura 4.18
Representação esquemática da estrutura básica de um gerador central de padrão (GCP),
com atividade excitatória circular entre neurônios na medula, gerando movimentos alter-
nados de flexão e extensão.
relação entre elas variando entre 2:1 e 4:1. Isto é, na relação de 2:1 en-
quanto uma das esteiras perfazia um ciclo, a outra completava dois.
Uma das formas de adaptação do padrão de movimento ocorreu
quando o aumento de velocidade induziu inicialmente a um aumen-
to da freqüência de passadas de modo coerente com a velocidade da
esteira. Quando se atingia uma velocidade crítica, porém, havia uma
mudança qualitativa do modo de coordenação. O padrão alternado
de marcha ou trote observado em velocidades mais baixas dava
lugar, abruptamente, a um padrão não-alternado, similar ao que é
apresentado no galope em condições naturais. Em outras palavras,
foi observada tanto uma mudança métrica em parâmetros do movi-
mento como uma mudança do próprio padrão motor a partir apenas
de circuitos medulares.
A flexibilidade de controle do GCP ficou ainda mais evidente
quando as esteiras foram rodadas em velocidades diferentes. Nessa
condição, observaram-se também duas estratégias para lidar com as
demandas específicas da tarefa. Para a menor diferença de velocida-
de entre as esteiras (2:1), o contato da pata do animal com a esteira
mais rápida aumentava, enquanto que o contato com a esteira mais
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150°
Tornozelo (R)
suporte 90°
150°
Tornozelo (L)
suporte 90°
Quadríceps (R)
Quadríceps (L)
Figura 4.19
Variação angular na articulação do tornozelo e atividade elétrica do quadríceps para os
membros sobre as esteiras rápida (R) e lenta (L). Os traços horizontais indicam os perío-
dos de suporte no solo (Reproduzido de Forssberg et al., 1980).
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Balanço
1,0
Apoio
0,8
Relação temporal
0,6
0,4
0,2
0,0
DL/EL DR/ER DL/ER DR/EL
Perna e velocidade
Figura 4.20
Relação temporal entre os movimentos das pernas de bebês colocados sobre esteiras mo-
torizadas. Quanto mais próximo de 1, mais simétricos serão os movimentos. D = perna
direita; E = perna esquerda; L = esteira lenta; e R = esteira rápida (Adaptado de Thelen et
al., 1987).
RESUMO
ESTUDO ORIENTADO
LABORATÓRIO 4.1
Objetivo
Tarefa e procedimentos
Material
Análise
Resultados e conclusões