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Título do Pré-projeto:
Explorando o potencial da plataforma Mais Inglês para o ensino-aprendizagem de
inglês na escola pública: uma análise das percepções discentes em uma turma do
9º ano do ensino fundamental.
Opções de orientadores:
1ª Opção: Juliana Freitag Schweikart
2ª Opção: Olandina Della Justina
INTRODUÇÃO
PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
Problema de pesquisa:
De que forma a plataforma Mais Inglês pode contribuir para o engajamento discente
no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa em uma escola pública de
Nova Brasilândia, Mato Grosso?
Justificativa:
A plataforma Mais Inglês oferece diversos recursos que podem auxiliar no processo
de ensino-aprendizagem de língua inglesa na escola pública, tais como:
Conteúdos interativos e gamificados: A plataforma oferece jogos, vídeos, exercícios
e atividades interativas que podem tornar as aulas mais dinâmicas e motivadoras
para os alunos, além de promover a autonomia e o protagonismo discente no
processo de aprendizagem.
Recursos personalizados: A plataforma permite que os alunos personalizem seu
aprendizado de acordo com suas necessidades e interesses, por meio de diferentes
níveis de dificuldade e atividades customizadas.
Flexibilidade e acessibilidade: A plataforma pode ser utilizada em qualquer lugar e a
qualquer hora, por meio de computadores, tablets ou smartphones, o que facilita o
acesso dos alunos aos conteúdos, especialmente em um contexto de desigualdade
social e digital como o de Mato Grosso.
Atualização constante: A plataforma é constantemente atualizada com novos
conteúdos e atividades, o que garante que os alunos estejam sempre aprendendo
com materiais relevantes e atualizados.
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao explorar o potencial da plataforma Mais Inglês para o ensino de língua inglesa
(L2) na escola pública, para além de uma mera compilação de autores, buscamos
construir uma teia interconectada de perspectivas que convergem para o objetivo
central: desvendar como essa ferramenta digital pode transformar a aprendizagem
de L2 em um contexto desafiador como o das escolas públicas.
A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), proposta por Vigotsky (1978), serve
como base para entender o papel da interação social no aprendizado. A plataforma
Mais Inglês, por meio de seus recursos interativos e colaborativos, cria ambientes
virtuais que facilitam a interação entre os alunos e o professor, promovendo a
construção conjunta do conhecimento e impulsionando o desenvolvimento individual
de cada aluno.
Nesse contexto, as "novas literacies" de Lankshear e Knobel (2007) ganham vida. A
plataforma Mais Inglês fornece ferramentas para que os alunos naveguem, analisem
e produzam diferentes tipos de textos em diferentes plataformas digitais,
desenvolvendo habilidades essenciais para a comunicação na era digital.
A Abordagem Sociocultural se entrelaça com a Teoria da Aprendizagem Ativa,
defendida por autores como Bonwell e Eison (1991) e Ribeiro (2017). A plataforma
Mais Inglês, com seus recursos interativos, gamificados e personalizáveis, permite
que os alunos assumam a responsabilidade por seu próprio aprendizado, tornando-
se protagonistas ativos no processo.
A gamificação, explorada por Deterding et al. (2011) e Kapp (2012), é um elemento
essencial da plataforma. A utilização de elementos de jogos, como pontos, badges e
rankings, contribui para aumentar a motivação e o engajamento dos alunos,
tornando o aprendizado de L2 mais dinâmico e prazeroso.
A plataforma Mais Inglês reconhece que cada aluno é único. A perspectiva da
Aprendizagem Personalizada, defendida por Little (1991) e Harmer (2007), encontra
na ferramenta um terreno fértil para florescer. A plataforma oferece recursos que
permitem adaptar o ritmo e a dificuldade das atividades às necessidades e
interesses de cada aluno, garantindo uma experiência de aprendizado personalizada
e eficaz.
A democratização do acesso à educação de qualidade é um dos principais objetivos
da plataforma Mais Inglês. Warschauer (2006) destaca o papel das tecnologias
digitais na inclusão social, e a plataforma se coloca como ferramenta essencial para
garantir que todos os alunos, independentemente de sua condição socioeconômica,
tenham acesso a oportunidades de aprendizado de L2.
Area e Pessoa (2017) reforçam a importância da inclusão digital como chave para a
transformação social. A plataforma Mais Inglês, por ser gratuita e de fácil acesso em
diferentes dispositivos, contribui para reduzir as desigualdades e promover a
inclusão de todos os alunos no processo de aprendizagem.
A plataforma Mais Inglês não se limita a um conjunto de ferramentas, mas sim se
configura como um ecossistema de aprendizagem inovador que entrelaça diferentes
abordagens teóricas para promover o ensino de L2 de forma engajadora,
significativa e contextualizada na escola pública. Através da interação social, da
autonomia discente, da gamificação, da personalização e da inclusão digital, a
plataforma tem o potencial de revolucionar a maneira como o inglês é ensinado e
aprendido, abrindo portas para um futuro mais promissor para os alunos.
CRONOGRAMA (limitado a uma página) Obs: Marcar com “x” os meses para
execução das atividades. Inserir o número de linhas necessárias de acordo
com as atividades a serem detalhadas. Inserir o número de tabelas
necessárias (24 meses).
Ano:
ATIVIDADES Ja Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
n.
Revisão de x
literatura;
Elaboração x
do
questionário;
Aplicação do x
questionário
aos alunos;
Seleção do x
grupo de
alunos para
a pesquisa-
ação.
Revisão de x
literatura;
implementaç x x x x x x x
ão das
atividades
com a
plataforma
Mais Inglês;
Observação x x x x x x x
das
interações
dos alunos;
Coleta de x x x x x x x
dados.
Análise dos x x x
dados;
Elaboração x
do relatório
final.
REFERÊNCIAS
Area, M., & Pessoa, S. (2017). Inclusão digital na educação: Desafios e
perspectivas. Revista Brasileira de Educação, 22(67), 104-123.
Bonwell, C. C., & Eison, J. A. (1991). Active learning: Creating excitement in the
classroom. ASHE-ERIC Higher Education Report No. 1. Washington, DC: The
George Washington University, School of Education and Human Development.
Collison, G., Elbaum, B., Haavind, S., & Tinker, R. (2000). Learning through digital
media: A handbook for teachers. London: RoutledgeFalmer.
Deterding, S., Dixon, D., Khaled, R., & Nacke,