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O que define o direito é um teste de validade, que depende dos critérios de uma
regra de reconhecimento.
Para Dworkim a diferença maior entre os positivistas está na descrição diferente que
estes fazem do teste de pedigree
a) Austin apesar de não reconhecer concebe o teste como uma questão do foi ou não
ordenado pelo soberano (direta ou tacitamente)
b) Hart concebe o teste como uma questão de que se uma regra que se originou
ou não de fontes sociais reconhecidas integrantes
Portanto o positivismo nos leva a ignorar que existem e como operam certos
padrões que fazem parte do direito e não regras.
Com esse teste se distinguem regras jurídicas validas de outras regras sociais e de
regras jurídicas espúrias.
Exemplo
Tiago
“Para Hart o teste para determinar se uma regra jurídica é válida ou não é um
teste que indaga se esta regra se originou do tipo ato ou fato que é considerado
competente ou capaz para criar o Direito, ou seja se originou da fonte social
reconhecida por uma regra de reconhecimento.
Positivismo
Para Dworkim o que define o Direito é um teste de validade depende dos critérios de
uma regra de reconhecimento que fornece critérios para realização de um teste sobre
a forma de um teste pedigree que identifica a norma pela gênese a partir do tipo de
fato e atos considerados corretos ou aceitos pela regra
Ambos os tipos de padrão apontam para decisões, mas diferem no tipo de orientação
Regras
● Se os fatos doo caso se aplicam numa regra válida, a resposta que a regra
fornece deve ser aceita
● Pode exceções, mas o enunciado logicamente completo da regra abrangeria
a exceção
17:02 10 parte 3
27; 17
10.4
Dworkim
Positivistas
● Quando o juiz se orienta por elas vai além do direito (caso das vaguezas e
lacunas do direito)
● O direito so inclui regras
Aula 11
Primeira premissa
Segunda Premissa
Os juízes nos casos difíceis decidem com base nos princípios, o que significa que eles
decidem em regras que não são regras jurídicas e que, portanto, não podem ser validadas
pela regra de reconhecimento.
Na visão desses próprios decisores eles decidem com padrões que são jurídicos
Positivistas includentes
Aceitam a ideia de que as vezes quando temos casos difíceis os juízes se utilizam de
princípios e que esses princípios fazem parte do direito.
O que eles não concordam é que a regra de reconhecimento estabeleça critérios de uma
forma tão rígida assim.
Positivistas excludentes
Joseph Raas
“os Juízes as vezes decidem os casos difíceis com base em princípios, mas ainda assim
eles estão errados sobre esses princípios serem parte do direito.”
Muitos juízes ao elaborar argumentos o fazem sobre a forma silogística dedutiva e ao fazê-
lo aplicam as regras da lógica, mas isso quer dizer que porque uma decisão
consistente vai depender da lógica como silogismo leva a crer que as regras da
lógica estão incorporadas ao direito?
17:00 a 20:00
“Para Raas o direito precisa excluir considerações Moraes, então na hora de identificar
regras validas ele deve ficar na dimensão factual concordando com Dworkim.
Para uma teoria positivista, a validade da regra de reconhecido deve definir apenas em
critérios factuais de gênese se uma norma pertence ao direito, o que não quer dizer
que os juízes decidam com base em princípios.
Ao fazê-lo segundo Raas estão decidindo com base em regras que são externas ao
direito, mesmo que eles se enganem dizendo que são normas internas
Divergências teoria
Divergência sobre o que o Direito é (incapacidade dos positivistas para explicar)
“de acordo com essa visão dos fundamentos do direito, o direito existe como um
fato simples, em outras palavras não depende em nada do que ele deveria ser “
Os juristas sabem o que é direito, eles divergem sob seu valor e se devemos
respeitá-lo ou modificá-lo
Excetuado os casos de ignorância o proferimento de uma decisão inovadora poderia
ser interpretado como um sinal de violação do dever do juiz
De acordo com essa visão maus juízes decidem desta maneira, usurpam poderes
constitucionais e corroem a democracia
Na versão progressista ou conservadora do plan view facts of law os leigos supõem que
o direito tem nos materiais jurídicos uma resposta e que uma mera consulta é
suficiente,
“argumenta-se que o juiz não tem opção de não executar a discricionaridade e criar
o direito apoiando-se em considerações externas ao direito (moral)
Para quem defende a plan facts of law o direito continua não dependendo da
moralidade
Quando vemos o que os participantes da prática realmente fazem, vemos que os juízes
realmente consideram que as proposições jurídicas que aplicam são verdadeiras e que as
controvérsias sem que se encontrem são cerdeiras e significativas.
Para
demonstraissoDworkinvaiapresentarquatrocasoscomoexemplosconretosdedesacordosteó
ricos.
Porque a visão do direito como simples questão de fato não aceita os desacordos
os sobre o direito?
A base desta teoria afirma que juristas e juízes usam os mesmos critérios
para decidir quando as proposições jurídicas são verdadeiras ou falsas:
estão todos de acordo quanto aos fundamentos do direito
Dworkim diz
Dessa forma Hart aceita uma concepção semântica dos conceitos jurídico, ou seja, o
que define são regras de uso comum compartilhadas que apontam como critério as
decisões jurídicas do passado na aplicação do direito.
Capítulo 2
26: 59 capítulos 2
A interpretação repercute na prática, altera sua forma que por sua vez estimula
interpretações ulteriores
13 conceitos interpretativos
13.1
Capítulo 2 é o central
Para quem foi acometido pela ferroada, isso vale para todos inclusive para os
conceitos jurídicos. Pode se divergir sobre casos limítrofes (livrinho ou panfleto?)
exemplo Moby Dick.
Todos os conceitos são criteriais, ou seja, existem critérios delimitados para empregar
esses conceitos e seu conteúdo quando se identifica os critérios que especificam as
circunstâncias e as condições em que eles podem ser aplicados
Aplicada aos conceitos jurídicos e às proposições jurídicas que empregam esta visão gera
o seguinte dilema:
Apesar das aparências os juristas aceitam proximamente os mesmos critérios para decidir
a verdade obre as proposições jurídicas (o que diz que direito estabelece)
Ou os juristas não adotam critérios comuns e toda divergência aparente consiste na tolice
de pessoas pensando erradamente quando na verdade ligam significações diferentes as
palavras que usam
Notas do caderno
18:00 a 25:00
As pessoas intendem os fundamentos do direito de formas diferentes, mas isso não quer dizer
que estão falando de coisas diferentes
A interpretação repercute na prática, altera sua forma, que por vez estimula
interpretações ulteriores
Ler exemplo página 59
13. 2
13.3
Resposta de Dworkin
Objeção 1) interpretar qualquer coisa envolve resgatar intenções do autor ao dizer o disse
ou se expressar o que expressou
a) Mesmo que alguém aceite a ideia que interpretar uma obra de arte é regatar a
intenção do autor, isso envolve essencialmente a mobilização das intenções,
propósitos e convicções de valor do intérprete
b) A tentativa de interpretar uma obra de arte ou prática social como é não
consegue deixar de lado a atitude de tentar mostrá-la como a melhor instancia a
que pertence
● Mesmo que alguém aceite que interpretar uma obra de arte é resgatar a
intenção do autor, isso envolve essencialmente a mobilização das intenções,
propósitos e convicções de valor do intérprete
● A tentativa de interpretar uma obra de arte ou prática social como é não
consegue deixar de lado atitude de tentar apresentá-la como a melhor
instancia daquilo que pertence.
27 :00 a 32:00
A adoção dessa postura não é um relato neutro e uma discrição que se coloca acima
do relato de outras pessoas.
I. ETAPA
II. Etapa
14.2
“o que torna uma interpretação melhor do que a outra é uma melhor harmonia entre a
justificava geral para um número grande de elementos da prática na fase interpretativa e as
exigências que eu concretizo na fase pós interpretativa, mas para além dessa harmonia
que justifica uma interpretação como sendo boa, por outro lado ela está em equilíbrio
reflexivo com as exigências concretas da prática”
Paradigma da juridicidade
14.3
Dworkin considera que no caso da prática jurídica ocorre algo semelhante ao que o filosofo
da cortesia identifica no caso da comunidade fictícia
● Da mesma forma em que se produziu contingentemente um acordo no nível
mais abstrato, de cortesia é uma questão de respeito, nas práticas jurídicas
das comunidades também há uma conexão contextual:
“Nossa discussão sobre o direito presume que o proposito (point) mais abstrato e
fundamental da prática jurídica consiste em guiar e restringir o poder do
governo do seguinte modo. O direito insiste que a força não seja usada ou
refreada, não importa o quão isso possa ser para os fins que se tem vista, a
não ser de forma licenciada ou requerida por direitos e responsabilidades
individuais decorrentes de decisões políticas passadas sobre quando o uso da
força é justificado (dworkin 1986)” p93
14.4
Pragmatismo jurídico
“Na Prática para essa concepção o poder judicial e ilimitado e não está restrito
por nenhum tipo dever, e que isso é melhor para comunidade
15