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→ Patologia viral
→ Infecção viral
APARENTE
● sintomática
● apresenta-se de forma moderada ou severa
INAPARENTE
● assintomática
● presença do agente etiológico no hospedeiro sem a presença de nenhum sintoma
clínico
OBS: a maioria das infecções é assintomática, sendo sua transmissão mais eficiente ( como
as pessoas infectadas não tem consciência do estado, não tomam medidas para evitar a
propagação do vírus, dificultando isolamento por não apresentarem sintomas )
1) HERPESVÍRUS HUMANO
● família: herpesviridae
● herpes simples: ligados diretamente às IST ( infecções sexualmente transmissíveis )
● epidemiologia:
– altamente transmissíveis ( contagiosos ) e infecciosos
– homem como reservatório
– virose endêmica ( infecta 90% da população mundial )
– alta incidência em pessoas imunocomprometidas ( devido ao sistema imunológico
comprometido, não sendo capaz de responder à infecção e ajudando assim na
multiplicação do vírus para ocorrência de doenças )
– transmissão: contato direto ou indireto ( líquido de vesículas e secreções orais,
respiratórias ou genitais )
● replicação
2) liberação do genoma viral: após entrar na célula hospedeira o envelope viral é destruído
e assim o genoma viral é liberado no citoplasma da célula
3) expressão gênica: genoma é transcrito e traduzido em proteínas e enzimas, com
proteínas regulando a resposta imune e enzimas auxiliando na replicação viral
5) expressão gênica
6) maturação viral e infecção: proteínas virais e DNA recém sintetizados formam novas
partículas virais, que podem infectar células vizinhas e reiniciar o ciclo de replicação viral
OBS:
LATÊNCIA → possui capacidade de manter o DNA viral na célula de forma inativa, sem
replicar ( infecção não produtiva ) ou causar doença
RECORRÊNCIA → em condições adequadas, algumas partículas saem do estado de
latência, causando episódios de reativação ou recorrência, em que essas partículas são
replicadas e ocorre assim a produção de novas partículas
OBS: tanto a infecção primária quanto a recorrência são facilitadas pelo estado de
imunodepressão ( estado que enfraquece a capacidade do sistema imunológico de
combater infecções virais; diminui a produção de células imunes como linfócitos T e
anticorpos, além de dificultar a capacidade do sistema imune de manter os vírus latentes
sob controle, fazendo com que eles possam ser reativados e causem infecções )
manifestações mais comuns → vesículas ( pequenas bolhas ) na face, lábios, boca, genitais
e etc
→ Patogenia de HHV 1 e 2
transmissão → contato direto com líquido das vesículas e com secreções orais,
respiratórias e genitais contaminadas com o vírus
porta de entrada → mucosas ( oral e genital ) e pele
infectam → células do epitélio escamoso queratinizado e não queratinizado / fibroblastos /
células gliais / terminações nervosas
→ Tipos de infecção
LÍTICA: o DNA viral vai para o núcleo da célula, permanece linear e não integrado ao DNA
celular, havendo assim a expressão dos genes virais e produção de novas partículas
LATENTE: o DNA viral, nas células nervosas, segue para o núcleo onde é circularizado e
não integrado ao DNA celular, de modo que os genes são “desligados”, exceto aqueles
associados ao estado de latência, que irão produzir RNAm de latência
OBS: a latência na face ocorre nos neurônios do gânglio trigêmio e na genitália nos
neurônios do gânglio sacral
→ Mecanismos de reativação
OBS: as lesões genitais causadas por HHV-1 ou 2 facilitam a infecção pelo vírus HIV,
porque a infecção vai gerar um processo inflamatório local para onde irão migrar
macrofagos e linfócitos, que são competentes para replicação do HIV
– infecção:
→ herpes zoster
OBS: a inflamação causada pelo vírus pode gerar uma fibrose, deixando os nervos mais
enrijecidos e levando à dor
→ Vacinas contra:
1) Varicela
OBS:
uma vacina recombinante é caracterizada por parte do material genético de um organismo
ser introduzida em outro organismo para induzir uma resposta imune protetora específica
contra uma doença, a exemplo de bactérias e vírus que são modificados geneticamente
para expressar antígenos específicos da doença que se deseja prevenir, sendo os
antígenos fragmentos de proteínas que são reconhecidos pelo sistema imunológico como
estranhos e desencadeiam uma resposta imune
ex: vacina recombinante contra o herpes-zóster, que é produzida usando um vírus
recombinante que expressa uma proteína do vírus Varicela-Zoster
OBS: após a infecção primária, o vírus pode permanecer latente no corpo, ficando inativo
dentro das células do sistema imunológico, como os linfócitos B, e quando há diminuição da
capacidade imunológica o vírus pode reativar e causar infecção novamente
ex: proteínas virais que combatem os linfócitos B associados à mucosa, caracterizando um
potencial oncogênico, pois os linfócitos produzem anticorpos específicos contra antígenos (
resposta imune contra agentes infecciosos ) tumorais e ajudem no controle dessas células
com tumores
● infecção → em crianças se manifesta de forma assintomática, e em adultos em
forma da “doença do beijo”, a mononucleose infecciosa
● sintomas → enfartamento dos gânglios do pescoço e axilas ( devido à resposta da
infecção ), faringite, amigdalite, febre, mal-estar e etc
→ Reativação do EBV
Citomegalovírus ou HHV-5
→ patogenia do HCMV
● vírus oncogênico, sendo mais comum em pacientes HIV positivos, sendo um tumor
de células endoteliais
● forma de câncer rara que afeta os vasos sanguíneos, manifestando-se desde
manchas até lesões nos órgãos internos
● endêmico em populações africanas e indígenas ( região amazônica )
● tratamento → excisão cirúrgica, radioterapia, antivirais e drogas anti retrovirais em
casos de pacientes HIV positivos
OBS:
1- vírus replicado nas células epiteliais da orofaringe
2- infecta os linfócitos B
3- linfócitos B em latência
4- outros linfócitos B são infectados quando ocorre reativação da infecção
5- infecção latente dissemina-se para outros sítios por via sanguínea
6- vírus é replicado nas células endoteliais
7- linfócitos infectados migram para os tecidos linfóides e são estimulados a entrar no ciclo
lítico
8- infecção é reativada
9- infecção lítica dos linfócitos B leva à excreção do vírus na saliva, facilitando a
transmissão