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1 INTRODUÇÃO
Nesse contexto, a ênfase inicial é a abordagem da construção histórica e a
inserção da palavra “gênero” nos contextos sociais. Assim, como Robert Stoller
(1968), A palavra gênero foi incluída no contexto social após a II Guerra Mundial em
decorrência dos movimentos sociais feministas, que fundamentavam as distinções
sociais relacionadas ao sexo biológico (do nascimento). Esses movimentos
ganharam força na década de 1960 em função da desigualdade de poder entre o
masculino e o feminino: preconizavam a mudança da condição feminina, sexo frágil,
oprimido, submisso e excluído da sociedade. No campo das ciências da saúde,
Robert Stoller, em 1968 no livro “Sex and Gender”, introduziu a palavra gênero para
diferenciar do termo sexo, que estava tão somente associado às condições
biológicas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Stroller, por sua vez, criou o termo “núcleo de identidade de gênero”. O autor
deixa bem claro que identidade de gênero não está necessariamente relacionada
com características biológicas tipicamente atribuídas aos sexos masculino e
feminino. Nessa situação, vale lembrar que há pessoas que se identificam com um
gênero diferente daquele do seu nascimento. O termo identidade de gênero foi
criado por Robert Stroller em 1968 no seu livro Sex and Gender, no intuito de
diferenciar e não apenas ficar associado ao sexo do nascimento.
Françoise Héritier (1996), em sua coletânea sobre o pensamento da
diferença sexual, insiste sobre o fato de que o gênero se constrói na
relação homem/mulher, uma vez que não existe indivíduo isolado,
independente de regras e de representações sociais. Nesse
pensamento entendemos, não somente a importância da diversidade
cultural, mas também de reconhecer e respeitar as manifestações e
decisões sobre a identidade de gênero do outro, pois são elementos
que moldam a nossa identidade.
3 OBJETIVO
REFERENCIA