O documento discute como a música e atividades lúdicas podem melhorar o bem-estar de crianças hospitalizadas para tratamento de câncer, reduzindo sentimentos de solidão e tristeza. Também aborda como uma boa comunicação entre profissionais de saúde, crianças e familiares é essencial para um tratamento humanizado.
O documento discute como a música e atividades lúdicas podem melhorar o bem-estar de crianças hospitalizadas para tratamento de câncer, reduzindo sentimentos de solidão e tristeza. Também aborda como uma boa comunicação entre profissionais de saúde, crianças e familiares é essencial para um tratamento humanizado.
O documento discute como a música e atividades lúdicas podem melhorar o bem-estar de crianças hospitalizadas para tratamento de câncer, reduzindo sentimentos de solidão e tristeza. Também aborda como uma boa comunicação entre profissionais de saúde, crianças e familiares é essencial para um tratamento humanizado.
Segundo Franco et al (2021) crianças que vivenciam o processo de hospitalização para
o tratamento do câncer apresentam sentimentos negativos como tristeza, solidão e saudade. Sendo assim foi observado uma estratégia neste estudo, aplicada diretamente no cuidado, a introdução de música no cotidiano das crianças, pois ela tem o poder de promover bem-estar, alegria e esperança. Crianças em tratamento oncológico vivenciam momentos de internação e mudança no seu dia a dia, e a música pode transformar o ambiente hospitalar pediátrico promovendo ações que permitam à criança se sentir acolhida, amada e cuidada. Neste estudo também foi observado que a introdução de musicoterapia no tratamento de crianças no ambiente hospitalar resultou na diminuição dos sintomas. A terapia com música permite expressar sentimentos e melhora do quadro de saúde, atuando no sistema límbico onde é responsável por nossas emoções, promovendo relaxamento, alegria, motivação, afeto e coragem para enfrentar tais desafios. Ainda neste estudo crianças relatam que a música tem o poder de lembrar momentos importantes vividos por elas, suas lembranças afetivas. Ao escutar a música acontece um resgate em sua memória, lembranças de casa, seus amigos e brincadeiras preferidas, promovendo sensação de bem-estar e expressão de seus sentimentos mais profundos. A música também contribui para o tratamento paliativo pois ela promove qualidade de vida e o controle dos sintomas permitindo dias melhores a estes pacientes (Franco,2021). Para Bulcão et al (2021) a família também sofre com este enfrentamento, cada etapa do tratamento gera momentos difíceis e dificuldade em lidar com eles, então sentimentos de tristeza podem ser diagnosticado em seus familiares, e a música pode proporcionar alívio e cuidado para com o acompanhante durante o adoecimento de seus filhos. Tratamentos como estes já são disponibilizados em salas no ambiente hospitalar, o acompanhante sofre uma rotina que exige muito pois cuidar de uma criança exige dedicação e domínio das emoções (Bulcão,2021). Segundo Silva et al – (2017). As atividades lúdicas como contações de histórias jogos educativos quebra-cabeça dominós e xadrez fazem com que exijam mais concentração nas atividades fazendo com que as crianças esqueçam que estão internados. Jogos como dança da cadeira e músicas são ofertados e para crianças menores são oferecidos balões e livros ilustrativos ( Silva, 2017). Para Floss et al (2013) ,diz que as atividades lúdicas ofertadas a crianças e acompanhantes fazem com que elas manifestam e os seus sentimentos e seus acontecimentos que ocorrem durante a internação. precisamente proporcionando uma distração das crianças com maior interação promovendo o ambiente descontraído e acolhedor (Floss,2013). Segundo Sabino et al - (2018) relata que o grupo enfermeiros da alegria faz com que as crianças têm um momento de distração em sua hospitalização possibilitando brincadeiras no ambiente hospitalar se tornando uma forma de cuidar contribuindo para a humanização de assistência. ( Sabino,2018). Segundo Lima et al (2019) a comunicação de notícias difíceis na oncologia e a falta de preparo ou treinamento adequado gera uma comunicação não empática, breve e iatrogênica. Sendo assim o enfermeiro deve estabelecer uma comunicação clara, objetiva e honesta. Faz se necessário ouvir à criança durante a visita e identificar suas queixas, desejos e medos com intuito de aliviar o sofrimento através de medidas inovadoras que possam trazer conforto. Tal necessidade gera a inclusão do tema na graduação dos profissionais para que haja um conhecimento especializado. Desse modo a comunicação se torna um fator importante no cuidado à criança em cuidados paliativos, com ela se aproximamos mais de perto criando um vínculo afetivo e de confiança. E o profissional consegue prestar uma assistência eficaz e humanizada (Lima,2019). Santos et al (2020) enfatiza a implementação de ações e cuidados de enfermagem que contribuam para uma comunicação efetiva através da escuta identificar as necessidades da criança e familiares. Como por exemplo os desejos de fim de vida, seja a visita de um familiar querido ou de seu animal de estimação. Uma boa comunicação pode facilitar todo o processo do final de vida, melhorando a qualidade desse período (Santos, 2020). Guimarães TM et al (2017) aponta que enfermeiros que cuidam de crianças com câncer em cuidados paliativos sentem-se despreparados para comunicar más notícias, se comunicar com a criança é um desafio que necessita conhecimento, uma comunicação clara e fácil facilita muito o enfrentamento da doença, um ambiente calmo e tranquilo onde possa se estabelecer uma conversa com a família e a criança, promover um apoio psicológico para familiares e a criança pode estabelecer um cuidado especializado(Guimarães,2017).