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São Paulo
2022
JONAIR PONTES
INTRODUÇÃO
No século XIX, considerado o grande século das missões, teve como um dos
seus frutos a crescente busca da unidade da Igreja resultando no movimento
ecumênico em prol do avanço missionário, com o intuído de juntar forças para o
avanço do reino. Muitas alianças mundiais foram feitas com esse intuído. E neste
capítulo procura ver como se processou essa força de integração entre as
denominações para propagar o evangelho em terras brasileiras. Uma das teologias
que impactou fortemente a igreja protestante no final do século XIX e inicio do Século
XX foi o evangelho social e a preocupação de se envolver com as causas sociais
chegando a influenciar até a IPB de forma significativa.
Os Presbiterianos
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Além das lutas por maior autonomia de fato e dos atritos entre relações
missionários Igreja nacional e atritos pessoais, tinha a questão maçônica, mas que só
entrou em debate em dezembro de 1898 quando o Estandarte começou a atacar a
maçonaria na Igreja. A questão “pode o crente filiar-se à maçonaria?”, levantada em
1899 na igreja de Pereira, foi levada ao Presbitério de São Paulo e depois ao Sínodo
de 1900. O Sínodo decidiu que cada crente teria liberdade de aderir ou não à
maçonaria. Insatisfeitos com essa decisão, Pereira e seu grupo prepararam no Sínodo
de 1903, levaram o tema para ser debatido, não satisfeitos pelo Sínodo manter a
posição de 1900, Pereira e seus simpatizantes se retiraram e ouve um grande cisma
na IPB dando origem a Igreja Presbiteriana Independente. Mas todo o histórico de
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atritos deixa claro que a questão maçônica não foi o único fator do cisma, mas apenas
mais um deles, e talvez o menor deles, o grande fator foi a questão da autonomia da
igreja.
Os Batistas
Eles desejavam que o processo decisório e o controle das finanças, quer oriundas do
Brasil ou de “Richmond” estivessem em mãos nacionais. A Convenção de 1925,
claramente delineou as esferas de responsabilidade: dinheiro levantado por batistas
norte-americanos seria aplicado e administrado pela Junta Americana por meio dos
seus agentes, os missionários; fundos levantados no Brasil seriam administrados pela
Convenção e outras entidades brasileiras, obviamente através dos seus agentes. A
posição dos “radicais” não prevaleceu, e seus simpatizantes organizaram-se
subseqüentemente como uma facção batista separada da Convenção e da Junta.
Os Metodistas
Os Luteranos
Os Episcopais
Os Congregacionais
A igreja fundada por Robert Kalley, desde o início em 1858, foi autônoma,
mas buscava por uma identidade denominacional. A Igreja se chamava “Igreja
Evangélica”, mas deve que mudar depois de 5 anos de sua fundação para “Igreja
Evangélica Fluminense” para se evitar confusão com a Igreja de Simothon, fundada
também no Rio de Janeiro em 1862. Kalley e seus cooperadores fundaram diversas
outras igrejascongregacionais ao longo dos anos.
Era uma época também de frequentes polêmicas, tanto por meio de debate
público, quanto pela imprensa religiosa e secular. Estas polêmicas variavam muito em
tom e seriedade, e a “munição” dos protestantes era fornecida em larga escala por
escritos de ex-padres brasileiros que se tornaram pregadores protestantes como José
Manoel da Conceição tantos outros. Houve campanhas também para desacreditar a
obra missionária e os missionários protestantes, visando dificultar senão impossibilitar
a vinda de missionários norte-americanos.
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Os protestantes viam também o voto como uma arma cristã. No artigo escrito
por Júlio C. Nogueira, ele prevê a possibilidade de uma positiva influência
evangélica na nova Constituição, por meio do seu voto, e convoca os cristãos fazerem
o seu papelao exercer a sua cidadania pelo exercício do voto ao fazerem-se eleitos e
votarem conforme a consciência cristã.
A hierarquia católica não conseguiu convencer o país a oficializar novamente
o catolicismo. Em 1941, o arcebispo de Belo Horizonte tentou convencer o governo
norte-americano de que o envio de missionários protestantes era prejudicial para com
os Estados Unidos”. Através da Confederação Evangélica do Brasil, realizou a defesa
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ECUMENISMO
Denominacionalismo
Obstáculos ao ecumenismo
Aliança Evangélica
Modus vivendi
segundo passo é ilustrar alguns dos mais importantes tipos de trabalho, com ênfase
nos trabalhos não tão corriqueiros.
Trabalho da mocidade
PROBLEMAS E FRUSTRAÇÕES
CONCLUSÃO
Esse livro é muito valioso, e recomendo a leitura dele para todos que
desejam aprofundar na história do protestantismo no Brasil, onde terá acesso a
documentos que nos revelam grandes informações para melhor compreensão do
desenvolvimento do protestantismo em solo brasileiro.