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Em tempos antigos, as sociedades tribais tinham os próprios meios de ensinar seu povo,
pois os índios sabiam que os grupo sociais que formam as aldeias adotavam
características e conceitos diferentes para educar e doutrinar a sociedade a partir do
seu modo de vida.
Sempre acreditando que não é só na escola que se tem educação, e que há várias
formas para adquirir conhecimento, no conceito mais explicativo, reconhecem e afirma
que, a cultura desempenhada pela sociedade do colonizador não é a mesmas
doutrinada pelo povo colonizado, então em mundos diversos a educação existe de
forma diferente, cada um com seu modo de vida.
Os grupos tribais têm consciência que é com os mais velhos que o processo de
aprendizagem se torna eficiente, e que isso ocorre pela naturalidade das coisas, as
meninas aprendem com as companheiras de idade, com as mães, as avós, as irmãs
mais velhas, e as sábias da tribo, os meninos aprendem com jogos e brincadeira de seu
grupo de idade, com os pais, tios, avós, com os mais velhos que contam histórias em
volta da fogueira o que contribui com a educação, transformação e aprendizado do povo.
A educação vivenciada pelos povos indígenas dessa época é classificada como
informal, pois não existe nenhuma ligação com escola, ali a sabedoria adquirida pelos
mais velhos não é passada em sala de aula, dessa forma os alunos não aprendem na
escola, mais pelas diversas histórias contada pelos mais velhos sobre as diversas
situações vividas e nas relações entre interpessoais que flui de uma pessoa para outra.
Há diversas formas que as aldeias adotam para o ensinamento educativo do seu povo,
principalmente o modo de saber próprio das pessoas, a classificação por idade,
classificação por sexo e por grau de saber, ou seja, o princípio da divisão social existe
desde tempos primitivos.
As sociedades tribais da Libéria e de Serra Leoa, na África apresenta tipos escolas para
meninos (escola “Poro”) e para meninas (escola “Sande”), os meninos estudam de tribo
em tribo por períodos que vão de um ano a oito anos, eles são divididos por idade,
convivem entre si, estudam com seus mestres, aprendem crenças, tradições e costumes
culturais da tribo. As escolas Poro leva em consideração diferenças individuais dos
alunos, e com aperfeiçoamentos dos professores, eles formam novos especialistas que
devem contribuir com o ciclo de ensinamento do grupo.
Contudo, uma das situações de grande importância nessa sociedade educativa é a
transferência de conhecimento, pois como não há especialistas e mestres para ensinar
o processo de convivência, sabedoria do grupo social, as crenças, culturas, regras e
costumes. O processo de ensinamento se torna comunitário e fica sob a
responsabilidade dos anciãos e o conjunto de gerações anteriores.