Você está na página 1de 18

Aula 06 - Somente em

PDF
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023
(Pós-Edital)

Autor:
Carlos Roberto, Marcio
Damasceno

22 de Dezembro de 2023

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

TERCEIRA RODADA DE TEMAS ................................................................................................................. 1

Tema 9 – Home office ............................................................................................................................ 1

Proposta de solução ............................................................................................................................... 3

Tema 10 – Intolerância .......................................................................................................................... 4

Proposta de solução .............................................................................................................................. 4

Tema 11 – Racismo ................................................................................................................................5

Proposta de solução .............................................................................................................................. 6

Tema 12 – Pessoas com deficiência ........................................................................................................ 7

Proposta de solução .............................................................................................................................. 8

Tema 13 ................................................................................................................................................ 8

Proposta de solução .............................................................................................................................. 9

Tema 14............................................................................................................................................... 10

Proposta de solução ............................................................................................................................. 11

Tema 15 ............................................................................................................................................... 12

Proposta de solução ............................................................................................................................. 14

Prática..................................................................................................................................................... 15

TERCEIRA RODADA DE TEMAS


Tema 9 – Home office
Teletrabalho será fixo para servidores de nove órgãos federais após a pandemia
Imposto pela pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o teletrabalho virou realidade no
funcionalismo público, e a mudança será permanente para parte dos servidores do governo federal.
Nove órgãos aderiram ao teletrabalho de forma permanente. Essas pastas contam com 71.630 pessoas. Os
dados fazem parte de um levantamento inédito do Ministério da Economia, feito a pedido do Metrópoles.

1
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

Ministérios e agências reguladoras fazem parte da lista de órgãos que decidiram colocar pelo menos parte
dos trabalhadores em casa mesmo após a pandemia.
Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/servidor-brasil/teletrabalho-
sera-fixo-para-servidores-de-nove-orgaos-federais-apos-a-pandemia.
Acesso em: 10.06.2021.

Trabalho em home office tende a continuar após fim da pandemia


O sistema de trabalho home office (teletrabalho), adotado por grandes empresas, públicas e privadas, em
função da pandemia do novo coronavírus, apresenta tendência de permanência na maioria das companhias,
mesmo após uma futura volta à normalidade. Um dos exemplos é a mineradora Vale.
A gerente executiva e líder do programa Jornada Vale, Josilda Saad, informou à Agência Brasil que em 2019,
antes do início da pandemia no Brasil, a Vale havia decidido estabelecer um sistema de trabalho mais
flexível, adotando, uma vez por semana, o trabalho em forma remota. Mas a adesão era muito baixa.
Com a pandemia, a Vale colocou todas as funções administrativas e de suporte operacional no regime
remoto em todas as suas instalações no mundo desde 13 de março de 2020. Ao final do primeiro mês no
novo sistema, a companhia constatou que não houve redução do volume de transações de atividades,
embora as equipes tenham tido que se adequar.
Atualmente, 18 mil profissionais da Vale trabalham de forma remota, o que equivale entre 24% e 25% dos
funcionários da companhia. Os cargos operacionais continuam no formato presencial, mas adotando
protocolos de distanciamento seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. “As funções que não são
essenciais foram colocadas em teletrabalho. Essencial, na nossa classificação, é aquela função que não pode
deixar de acontecer em um site operacional”, explicou Josilda.
As diretrizes foram passadas também para os fornecedores da Vale. Para o trabalho de campo de
engenheiros, por exemplo, soluções inovadoras foram adotadas, como uso de câmeras nos capacetes, que
permitem às equipes acompanhar as visitas mesmo à distância.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-04/trabalho-
em-home-office-tende-continuar-apos-fim-da-pandemia. Acesso em:
10.06.2021

Home office aumenta problemas físicos e mentais; mulheres e pais com crianças pequenas são os mais
afetados

Solução adotada a fórceps pelas empresas durante os meses de isolamento social, o home office vai se
consolidando como algo definitivo em muitos setores e deverá se tornar uma das principais heranças da
pandemia para o futuro do trabalho. Mas um estudo norte-americano mostra que ainda há muito a se
desenvolver para que o sistema casa-escritório seja sustentável no longo prazo, ao menos do ponto de vista
da saúde e do bem-estar.

A pesquisa conduzida pela Universidade do Sul da Califórnia (USC, sigla em inglês) constatou que a maioria
das pessoas que migrou para o home office durante a pandemia teve problemas de saúde devido à mudança.
Cerca de 64% tiveram problemas físicos, e 75%, mentais. Para o estudo, foram analisadas cerca de mil

2
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

pessoas, que, entre o fim de abril e o início de junho, responderam a uma série de questionários referentes
ao impacto do home office no bem-estar físico e mental.

Os resultados, publicados no Journal of Occupational and Environmental Medicine, mostraram que as


jornadas aumentaram cerca de 1,5 hora por dia. A maior parte dos trabalhadores diminuiu a sua satisfação
com o emprego e relatou aumento de dores físicas, especialmente no pescoço, depois que passou a
trabalhar de casa. Os principais afetados foram mulheres e pais de crianças pequenas, mais propensos a
incidentes de depressão, problemas físicos e mentais quando trabalham em casa.

Fonte: https://istoe.com.br/home-office-aumenta-problemas-fisicos-e-mentais-
mulheres-e-pais-com-criancas-pequenas-sao-os-mais-afetados/. Acesso em:
10.06.2021 (com adaptações)

Tomando como ponto de partida as reflexões dos referidos textos, elabore um texto dissertativo-
argumentativo abordando o seguinte tema: O modelo de trabalho em home office pode ser, ao mesmo
tempo, vantajoso para as empresas e para os trabalhadores?

Proposta de solução

O advento da pandemia da Covid-19 acentuou uma tendência já existente no mercado de


trabalho: o “home-office”. Apesar de ainda ser visto com certa resistência, trata-se de modelo capaz de
gerar resultados positivos tanto às empresas quanto aos colaboradores [tese].

Inicialmente, ressalte-se que o trabalho em “home office” pode ser vantajoso para o colaborador,
principalmente, pelo aumento da sua qualidade de vida. Ao trabalhar de casa, evita-se enfrentar o
trânsito caótico das grandes cidades, o qual é elemento causador de inúmeros problemas, tais como
estresse, depressão, ansiedade e problemas na produtividade. Além disso, evita-se o dispêndio de tempo
com deslocamento, o que pode ser revertido para a prática de atividades físicas, de descanso ou de lazer.
[Tópico 1]

Outrossim, além dos inegáveis ganhos para as pessoas, há vantagens para as empresas. A
primeira é a economia gerada pela redução de custos com eletricidade, água, aluguéis, telefone, vigilância,
entre outros. Para que se tenha uma ideia, em 2020, o governo federal economizou
aproximadamente três bilhões de reais com o sistema de “home office” para servidores públicos. Ademais,
haja vista ser modelo capaz de gerar maior satisfação aos colaboradores, as empresas que vierem a adotá-

3
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

lo terão mais facilidade em reter e atrair talentos, tornando-se, portanto, mais competitivas e capazes de
gerar valor aos seus clientes. [Tópico 2]

Diante do exposto, percebe-se que a modalidade de trabalho em “home office” pode gerar uma
relação de sinergia entre o colaborador e a empresa. Conjugar os interesses empresariais e humanos é
mais que desejável; trata-se de aspecto fundamental, visto que um corpo funcional insatisfeito tenderá a
entregar resultado aquém do possível ou a não permanecer na empresa.

Tema 10 – Intolerância
Não existe uma definição única para discurso de ódio, entretanto, todas elas se assemelham. Segundo
Samanta Ribeiro Meyer-Pflug, doutora em Direito, o discurso de ódio é a manifestação de “ideias que
incitem a discriminação racial, social ou religiosa em determinados grupos, na maioria das vezes, as
minorias”. Entretanto podemos ver que nessa definição são abordados apenas os pontos de discriminação
racial, social ou religiosa, sem considerar, por exemplo, gênero, orientação sexual, peso, algum tipo de
deficiência, classe, dentre outros.
Já Daniel Sarmento, doutor em Direito Constitucional, afirma que discurso de ódio pode ser caracterizado
por “manifestações de ódio, desprezo ou intolerância contra determinados grupos, motivadas por
preconceitos”.
Sendo assim, com base nessas duas conceituações e no senso comum que existe sobre o termo, podemos
chegar à conclusão que discurso de ódio é um conjunto de ações com teor intolerante direcionadas a
grupos, na maioria das vezes, minorias sociais (mulheres, LGBTs, gordos(as), pessoas com deficiência,
imigrantes, dentre outros).
O discurso de ódio é considerado um tipo de violência verbal, e a sua base é a não-aceitação das diferenças,
ou seja, a intolerância.
Disponível em: https://www.politize.com.br/discurso-de-odio-o-que-e/

Tendo o texto acima como referência inicial, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema: a
intolerância nas relações sociais contemporâneas: a cultura do ódio.

Proposta de solução

“Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”. Essa frase,
atribuída a Voltaire, demonstra o seu apreço pelo respeito às diferenças. Em oposição, observa-se, na

4
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

sociedade contemporânea, uma onda de intolerância, movimento que se fortaleceu com o advento da
internet e é responsável pela criação de uma cultura do ódio. [tese]

Inicialmente, ressalte-se que a internet tem contribuído para o agravamento da intolerância. Com
efeito, a rede mundial fomenta a formação de grupos sociais herméticos, visto que os indivíduos passam a
ter contato, apenas, com informações que reforcem suas próprias convicções, o que dificulta a aceitação de
pontos de vista diferentes. Esse fato, aliado à possibilidade do anonimato e a dificuldade de identificar
e punir os responsáveis, encorajam a hostilidade e o preconceito, recrudescendo, ainda mais, a cultura do
ódio no seio social.

Além disso, a cultura do ódio, na qual as pessoas que pensam de forma diferente são vistas como
adversárias, é fruto de um mundo marcado pela intolerância. Em parte, isso se deve à fragilidade do
diálogo, processo que, segundo a filosofia socrática, é instrumento para a desconstrução do falso saber e
para a reconstrução de novos entendimentos, mais amadurecidos. Contudo, o que se observa-se é uma
tendência que se opõe ao pensamento socrático, em que os fatos são suplantados pelos julgamentos e pelas
preferências consolidadas.

Diante da problemática exposta, ficam claras as mazelas sociais decorrentes da cultura do ódio.
Nesse sentido, é importante que os indivíduos resgatem a essência da frase atribuída a Voltaire e
reflitam sobre a importância da pluralidade de opiniões, pois cada indivíduo é singular e são as diferenças
que promovem a construção de uma sociedade mais fraterna.

Tema 11 – Racismo
Toffoli: racismo estrutural está disseminado na sociedade brasileira
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse hoje (7) que o racismo
estrutural está disseminado na sociedade brasileira. Toffoli participou da abertura do seminário Questões
Raciais e o Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é
presidido por ele.
Durante discurso de abertura, Toffoli citou pesquisas que mostram que os níveis de vulnerabilidade social
da população negra são maiores, incluindo a desigualdade no mercado de trabalho e no próprio Judiciário.

5
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

“O racismo estrutural está disseminado na sociedade brasileira. Muitas vezes não existe uma vontade
deliberada de discriminar, mas se fazem presentes mecanismos que dificultam a participação da pessoa
negra no espaço de poder”, afirmou.
De acordo com o presidente do STF, a Constituição determina que a igualdade deve ser alcançada por todas
as instituições públicas e privadas. “A Constituição de 1988 agrega como um dos objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Em seguida, o procurador-geral da República, Augusto Aras, destacou a importância da realização do
seminário e disse que o debate é uma oportunidade de reflexão sobre o racismo estrutural e institucional
nos órgãos de Justiça e no Ministério Público.
“A história brasileira registra reiterados exemplos de exclusão de grupos, cujas consequências perduram no
tempo. A escravidão de negros e índios no Brasil é certamente um dos mais graves exemplos e que até hoje
exige esforços do Estado e da sociedade no combate às desigualdades que gerou, evidenciadas no contexto
epidêmico em que vivemos”, afirmou.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-07/toffoli-racismo-
estrutural-esta-disseminado-na-sociedade-brasileira. Acesso em: 21/07/2020. Com
adaptações.

Considerando que o texto acima é unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte
tema: A PERSPECTIVA ESTRUTURAL DO RACISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

Proposta de solução

O racismo é um grande problema da sociedade brasileira, cujas origens remontam ao seu passado
escravagista. Por se encontrar enraizado nas estruturas sociais, é conhecido como estrutural, o qual
consiste numa grave violação aos direitos humanos.

Inicialmente, esclareça-se que o racismo estrutural remete a um contexto de naturalização de


ações, comportamentos e estruturas sociais que reforçam ou promovem o preconceito racial. Segundo
essa lógica, o racismo encontra-se entranhado e enraizado na estrutura social, a qual se organiza para a
manutenção dos privilégios pelos que os detêm. Apesar de mais da metade da população se autodeclarar
negra, causa espanto a muitos encontrar negros em posições de relevo, o que mostra a normalização da
segregação racial na sociedade.

Outrossim, o racismo estrutural consiste em grave violação aos direitos humanos. Após a abolição
da escravatura, não houve políticas de inserção da população negra no mercado de trabalho e na sociedade.

6
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

Assim, estereotipados como indolentes e preguiçosos, sem terras e sem ocupação, deu-se início ao processo
de exclusão social observado até os dias atuais. Nesse contexto, verifica-se um quadro em que vários
direitos humanos lhes são suprimidos, como o à dignidade ou à vida.

Diante do exposto, faz-se necessária a adoção de providências para a reversão desse cenário. Uma
das frentes de combate ocorre pela discriminação positiva. Exemplo de ação desse tipo é a política de
cotas nas universidades públicas, a qual, pela garantia do acesso ao ensino superior, possibilita a inserção
no meio acadêmico de indivíduos que, em razão da sua condição histórica, têm menos chances de se
educar, crescer profissionalmente e ascender socialmente.

Tema 12 – Pessoas com deficiência


Trinta anos da lei de cotas e o desafio da inclusão no mercado de trabalho
Trinta anos depois da entrada em vigor da Lei de Cotas, somente 4% da população brasileira com algum
tipo de deficiência está empregada, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A Lei 8.213/91, sancionada em 24 de julho de 1991, visa garantir a inclusão de pessoas
com deficiência no mercado de trabalho, mas os avanços que proporcionou ainda são tímidos diante do
contingente de pessoas com deficiência aptas a entrar no mercado de trabalho.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2018, apenas cerca de 441 mil das 12 milhões de
pessoas com deficiência estavam empregadas pela Lei de Cotas e existiam quase 400 mil vagas
desocupadas. Esses números mostram que ainda temos uma série de desafios a superar para a efetiva
inserção.
Um estudo realizado pelo Instituto Jô Clemente (IJC), antiga Apae de São Paulo, em parceria com a USP,
revela que as pessoas com deficiência, principalmente intelectual, têm importante desenvolvimento
quando incluídas no mercado de trabalho. “Há um aumento na autoestima e no sentimento de utilidade,
participação social e contribuição financeira para a família que as leva a novas conquistas no âmbito
pessoal”, diz Márcia Pessoa, orientadora de Inclusão Profissional do IJC e autora do estudo. Outro aspecto
positivo é que a taxa de retenção entre este público é de 90%.
Disponível em: https://ohoje.com/noticia/politica/n/1326636/t/trinta-anos-
da-lei-de-cotas-e-o-desafio-da-inclusao-no-mercado-de-trabalho/.
Acesso em: 06/08/2021. (com adaptações).

Considerando os textos acima como meramente motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo


sobre o seguinte tema: o desafio da inclusão de pessoas com deficiência no contexto brasileiro.

7
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

Proposta de solução

A Constituição Cidadã estabelece, no seu art. 5°, o princípio da igualdade, segundo o qual todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Apesar disso, a inclusão das pessoas com
deficiência ainda é um desafio no Brasil, haja vista as dificuldades relacionadas à acessibilidade e o
persistente preconceito a elas associado [tese].

Inicialmente, ressaltem-se as dificuldades no que se refere à acessibilidade nas cidades brasileiras.


São constantes a existência de calçadas inadequadas, a falta de rampas de acesso, de sinalização em
braile e de pisos táteis e sanitários apropriados, o que priva a pessoa com deficiência de certos direitos e,
portanto, dificulta a efetivação da sua condição de cidadão.

Além disso, há um enorme preconceito em relação às pessoas com deficiência, fundado na crença
de que essas pessoas são menos capazes de desempenhar certas tarefas. Com efeito, o capacitismo,
preconcepção que reduz o indivíduo apenas à condição funcional do seu corpo, tem representado obstáculos.
Essa realidade se fundamenta em teorias como o Darwinismo Social, surgida no século XIX, a
qual preconizava uma hierarquização dos indivíduos com base nas características físicas, sociais e
culturais. Nesse contexto, seriam as pessoas com deficiência menos aptas, o que justificaria a sua exclusão
de ambientes como o mercado de trabalho.

Diante do exposto, observam-se desafios relacionados à inclusão social dos deficientes. Esse
cenário inspira a urgência de se promover uma sociedade para todos e reforça a necessidade de se
removerem as barreiras sociais que impedem as pessoas com deficiência de terem seus direitos garantidos,
efetivando a provisão disposta na Constituição Federal de 1988.

Tema 13
“No passado, ligar a Zona Norte à Zona Sul do Rio de Janeiro simbolizava a esperança de aproximar a cidade
partida. Hoje, crimes absurdos unem as zonas da cidade em abraços inconsoláveis. A cada dez minutos,
uma pessoa é vítima de homicídio no Brasil. O discurso oficial de que segurança pública não pode ser só

8
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

polícia faz sentido. A conhecida carência de políticas sociais tem parcela imensa de importância nesse
quadro. Segurança não é só polícia, mas é polícia também.”
Paula Cesarino Costa. Contágio da indiferença. In: Folha de S.Paulo,
21/5/2015, p. A2 (com adaptações).

“A finalidade da segurança pública (...) é manter a paz na adversidade, preservando o equilíbrio nas relações
sociais. Daí a Carta de 1988 considerá-la um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida,
pela polícia, para preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio (art. 144, caput).”
Uadi Lammêgo Bulos. Curso de direito constitucional. 6.a ed., 2011,
p. 1429 (grifos do autor).

“A sociedade tolera a desordem, incentiva comportamentos desviantes e soluções agressivas aos


corriqueiros conflitos humanos, além de consumir produtos de entretenimento que exploram a degradação
do caráter humano. Dando audiência a programas chulos, oferecendo mercado para a prostituição,
contrabandistas e traficantes, mostrando no desrespeito e na violência do trânsito o quanto despreza a
cidadania, a sociedade mais que se omitir, passa a ser mantenedora e incentivadora do clima permissivo da
transgressão da impunidade.”
FILHO, José Vicente da Silva. Estratégias Policias para a redução da
Violência – 1998. 48p. Monografia - Instituto Fernand Braudel de
Economia Mundial – São Paulo.

Considerando os textos de apoio acima e seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-
argumentativo no qual seja apresentado seu posicionamento acerca do seguinte tema: “A Segurança
Pública como obrigação do estado e ação coletiva”.

Proposta de solução
Prevê a Carta Magna que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos. A escalada da violência ressalta a importância de a segurança pública ser tratada de forma
abrangente, com a participação e o envolvimento do Estado e de toda a sociedade [tese].
Para que o Estado cumpra a sua missão constitucional no que se refere à segurança pública,
deve-se ir muito além das ações de cunho repressivo empreendidas pelas forças policiais. São
necessárias a coordenação e a integração dos diversos poderes e órgãos como forma de proporcionar
uma resposta mais ampla ao desafio da segurança pública. No âmbito das polícias, deve-se focalizar
a atuação preventiva, aliando ações de inteligência e o uso de recursos tecnológicos, no intuito de
aumentar a sua eficiência. Por fim, é imprescindível que se ofereça à população, especialmente a mais
vulnerável, instrumentos essenciais à formação e ao exercício da plena cidadania, de forma que o crime
não se apresente como a única forma de sustento ou de uma existência minimamente digna.

9
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

É também importante a atuação da sociedade. O ponto de partida é a educação familiar,


alicerce no qual se fundam as noções de empatia, respeito e tolerância. Outrossim, frise-se que a
sociedade não pode ser conivente com a ocorrência de delitos, deve adotar postura ativa, o que envolve,
por exemplo, a realização de denúncias sempre que souber da ocorrência de fato que ofenda a paz social.
Destaca-se, também, a necessidade de engajamento em programas educativos nas instituições
escolares e acadêmicas e o envolvimento e a colaboração nos programas de policiamento comunitário.
Diante do exposto, percebe-se que a solução para o problema da segurança pública envolve a
conjugação de esforços entre o poder público e a sociedade civil, a partir da qual será possível chegar a
soluções mais abrangentes, inovadoras e efetivas.

Tema 14
“Milhares de mulheres entraram na justiça do DF com medidas protetivas, desde que a Lei Maria da Penha
entrou em vigor, em setembro de 2006. A maioria se refere a proibições judiciais de contato pelos companheiros
e ex-companheiros. Esses pedidos vieram de mulheres que moram em Brasília (região que inclui, além do Plano
Piloto, o Lago Sul e o Lago Norte, o Varjão e a Estrutural) e localidades circunvizinhas. A grande maioria das
ações acolhidas pelo Tribunal de Justiça do DF com base na Lei Maria da Penha têm-se relacionado à ingestão
de álcool e são feitas contra ex-companheiros das mulheres agredidas. Em 2018, o número de inquéritos abertos
na Delegacia da Mulher do DF cresceu 86% em relação às 1.677 denúncias feitas no ano anterior. Isso não
significa que a prática do crime tenha aumentado, mas sim que as mulheres estão denunciando as agressões
com maior frequência”.
Correio Braziliense (com adaptações).

“Uma ligação anônima ajudou a esclarecer as circunstâncias da morte da auxiliar de serviços gerais Pedrolina
Silva, 50 anos. Segundo a pessoa que acionou a PCDF, João Marcos Vassalo da Silva Pereira, 20, teria dito a
diversas pessoas no Paranoá Parque, condomínio em que os dois moravam, que se a mulher “não for minha,
não será de mais ninguém”.
https://www.metropoles.com/violencia-contra-a-mulher/se-nao-for-
minha-nao-sera-de-mais-ninguem-teria-dito-assassino-de-pedrolina

“A Lei Maria da Penha apresenta cinco tipos de atitudes violentas contra as mulheres: física, psicológica, sexual,
patrimonial e moral. A violência física é representada por ações como tapas, empurrões, socos, mordidas,
chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos etc. A violência psicológica inclui
ações como insultos constantes, humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares,
ridicularização, rechaço, manipulação afetiva, exploração e negligência.

10
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

A violência sexual é a ação cometida para obrigar a mulher, por meio da força física, coerção ou intimidação
psicológica, a ter relações sexuais ou presenciar práticas sexuais contra a sua vontade. Já a violência patrimonial
ocorre quando o agressor retém, subtrai, ou destrói os bens pessoais da vítima, seus instrumentos de trabalho,
documentos e valores. Por fim, a violência moral ocorre quando a mulher sofre com qualquer conduta que
configure calúnia, difamação ou injúria praticada por seu agressor”.
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/o-
tipo-de-violencia-sofrida

Considerando os textos de apoio acima e seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-
argumentativo no qual seja apresentado seu posicionamento acerca do seguinte tema: “a persistência da
violência contra a mulher”.

Proposta de solução

A violência contra a mulher [tema] é fato muito frequente na sociedade. Segundo o instituto
Datafolha, uma em cada quatro mulheres brasileiras com mais de 16 anos sofreu agressões nos últimos
doze meses. Face à gravidade do problema, faz-se necessário analisar as suas causas e as barreiras para
a solução do problema. [Tese]

Inicialmente, mencione-se que a violência contra a mulher é consequência do machismo na


sociedade, responsável pela cultura de objetificação da mulher, posicionando-a em situação de
inferioridade em relação ao homem. A desigualdade de poder entre os sexos, constituída por questões
econômicas, culturais e educacionais, coloca a mulher em situação de vulnerabilidade, oportunizando
todo tipo de violência. Apesar de, geralmente, a causa alegada para o ato de violência doméstica ser um
motivo fútil (alcoolismo, uso de drogas, ciúmes, comportamento da mulher e questões financeiras), é o
machismo, enraizado na sociedade e revelado no sentimento cotidiano de posse e subjugação, que
determina a maioria absoluta de casos de violência doméstica.

Uma das principais barreiras para a mudança desse quadro é o elevado índice de subnotificação.
Apesar da gravidade do tema, segundo pesquisa Datafolha, 52% das mulheres vítimas de violência
não denunciam o caso. Dentre as razões para esse elevado número, destacam-se: o medo de represália

11
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

por parte do agressor; o agravamento da situação com a denúncia e o abalo da estrutura familiar. Há,
também, razões culturais próprias de uma sociedade machista que levam a mulher vitimizada a se sentir
culpada ou inadequada por supostamente estar infringindo regras e padrões sociais estereotipados.
Quando há a dependência financeira, a questão torna-se ainda mais complexa, visto que a denúncia
pode comprometer a subsistência da sua família.

Por fim, é fundamental que o Estado tome providências para evitar esse crime, tais como:
fortalecer a rede de proteção destinada a amparar as vítimas para que se sintam encorajadas a denunciar
seus agressores e investigar e punir os responsáveis por crimes dessa natureza como forma de reduzi-los.

Tema 15
Texto I
Redução da maioridade penal gera controvérsias em debate na CCJ
A proposta de redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos,
homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte gerou controvérsias em debate da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quinta-feira (27).
A mudança está prevista numa proposta de emenda constitucional (PEC 115/2015) que tramita no
Congresso desde 1993. Na CCJ, ela será relatada pelo autor do pedido para o debate, senador Marcelo
Castro (MDB-PI). Ele justificou a audiência dizendo que é preciso atualizar os parlamentares em primeiro
mandato sobre o tema.
— Estamos tratando de um assunto da mais alta relevância e complexidade, para o qual não encontramos
um norte firme e consensual no direito comparado. Alguns países entendem de um jeito, outros de outro.
Por isso, precisamos de um diálogo transparente, com pessoas de visões diferentes, a fim de elaborarmos
uma legislação adequada ao nosso país — explicou o parlamentar.
Fonte: Agência Senado.

Texto II
“A cada novo episódio em que um menor de idade se envolve num crime de grande repercussão, um velho
“culpado” aparece: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O conjunto de leis chega aos 20 anos no
dia 13 de julho, em meio a críticas e elogios. Como legislação, é considerado exemplar. Mas sua execução
falhada e a fama de estimular a ação de menores infratores o deixam muito longe da unanimidade.

12
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

O Brasil está perto do topo dos países do mundo que mais adiam a punição aos infratores. Poucas nações,
a maioria sul-americanas, esperam que um jovem complete 18 anos para puni-lo legalmente. “O ECA é um
incentivo à penalidade”, diz o advogado Gilberto Pereira da Fonseca, representante da família do menino
João Hélio, morto no Rio de Janeiro em fevereiro de 2007 ao ser arrastado pelo carro roubado de sua mãe.
Um menor de 16 anos participou do crime, ficou detido até completar 18 anos – e ganhou a liberdade com
direito à proteção policial, mais tarde retirada. Não foi o ECA, porém, que definiu a maioridade penal em 18
anos. Ela é estabelecida pela Constituição de 1988 e já estava na Lei Magna anterior. São os artigos 228 da
Constituição e 27 do Código Penal que asseguram a inimputabilidade aos menores de 18 anos. No Brasil, o
título de eleitor pode ser obtido aos 16 anos.
Antes do ECA, a legislação sobre menores no país era meramente punitiva. O Código de Menores criou, em
1927, as chamadas colônias correcionais, para onde eram encaminhados os jovens infratores. A partir do
Estatuto, o Estado passou a garantir direitos – e também as punições. A garantia de saúde, educação de
qualidade e lazer, muitas vezes, fica apenas no papel. Para especialistas, ao reduzir o ECA à discussão sobre
a maioridade penal, a sociedade desvia o foco e deixa de cobrar sua execução. “Só uma pequena parcela
dos jovens comete crimes. O Estatuto não é o culpado porque, se ele fosse cumprido, muitos crimes não
aconteceriam”, afirma Fernanda Lavarello, coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da
Criança e do Adolescente.”
(Época, 12.07.2010. Adaptado.)

Texto III
“Foi brutal o assassinato do casal de namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em São Paulo. Nada
justifica um crime dessa natureza. O país está chocado. A participação de um menor no delito torna o caso
ainda mais dramático. A pergunta está nas ruas: não seria o caso de reduzir a maioridade penal?”
(Folha de S. Paulo, editorial, 13/11/2003)

Texto IV
(...)
Maioridade penal é a idade mínima para que uma pessoa pode ser julgada criminalmente por seus atos
como um adulto. No Brasil, e em vários países do mundo, a maioridade penal começa a partir dos 18 anos
de idade.
Também conhecida por maioridade criminal, esta é considerada uma linha divisória na forma como o
tratamento de determinado ato deverá ser julgado. Para os indivíduos que possuem idade superior à
estabelecida pela maioridade penal, todo o processo de julgamento é regido pelas leis do Código Penal do
país. Os menores de idade, no entanto, caso comentam atos ilegais, devem ser julgados e punidos de acordo
com a legislação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
(...)
Não se deve confundir maioridade penal com responsabilidade penal. Os jovens, a partir dos 12 anos de
idade, já podem responder por atos de criminalidade, no entanto, seguindo uma linha socioeducativa.

13
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

O objetivo da punição para os indivíduos que estiverem abaixo da maioridade penal não é o de fazerem
sofrer pelos crimes que cometeram, mas sim ajudar a preparar o jovem para a vida adulta, ajudando-o a
recomeçar de maneira mais digna.
https://www.significados.com.br/maioridade-penal

Texto V

www.ufjf.br/notícias - Acesso em 6.5.2018) https://www.google.com.br/


search?q=charge+sobre+conhecimento&tbm

Após a leitura dos textos acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se em relação
ao seguinte tema: redução da maioridade penal: avanço ou retrocesso?

Proposta de solução

Uma discussão relevante relacionada à segurança pública [assunto] é a redução da maioridade


penal [tema]. Não obstante a plausibilidade de alguns argumentos dos seus defensores, é inegável o
retrocesso que decorreria da adoção dessa medida [tese].

Inicialmente, esclarece-se que a redução da maioridade penal não ataca as verdadeiras causas
da criminalidade dos menores de idade. As reais origens relacionam-se à insuficiência de o Estado
cumprir as obrigações determinadas pela Constituição, essencialmente aquelas relacionadas aos
direitos sociais: educação, saúde, moradia, trabalho e lazer. Deve-se priorizar a abordagem

14
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

preventiva para evitar a entrada do jovem no crime, a qual pode ser alcançado com políticas públicas
eficientes e que ofereçam opções para que até o mais humilde tenha condições de uma existência digna.

Outrossim, o ingresso dos jovens nos estabelecimentos carcerários pioraria a situação, isso porque
agravaria a superlotação dos presídios. Atualmente, a taxa de superlotação carcerária é de,
aproximadamente, 70%, fato que vai de encontro ao objetivo de ressocialização proposto pelo sistema
carcerário brasileiro e contra a dignidade do preso. Além disso, favorece o contato de réus primários
com presos de elevada periculosidade, o que facilita o aliciamento daqueles por parte do crime
==29b4ab==

organizado. Nesse sentido, constata-se o elevado potencial de esses ambientes funcionarem como
centros de recrutamento de mão de obra para as organizações criminosas., as quais exercem controle
sobre parte das penitenciárias nacionais.

Diante do exposto, verifica-se que a redução da maioridade penal, além de significar um


enorme retrocesso na defesa e garantia dos direitos humanos dos jovens brasileiros, atesta a falência
do Estado em cumprir com seu papel de responsável por prover a segurança dos seus cidadãos.

PRÁTICA
Caro aluno, agora é com você! Treine bastante com os temas expostos, lembrando-se sempre de aplicar o
conhecimento acumulado nas aulas anteriores, tanto sob o ponto de vista da estrutura quanto dos aspectos
gramaticais.

Lembrem-se de nos encaminhar seu texto, se assim desejarem, por meio da área do aluno, de forma
manuscrita digitalizada, conforme explicado na aula 00 do curso.

Para a sua redação, é importante especificar o número do texto escolhido no campo apropriado. Você pode
nos encaminhar um arquivo único (em PDF) ou colar as imagens digitalizadas dentro de um documento em
Word.

As questões discursivas serão devolvidas exclusivamente ao aluno, por meio da área destinada ao curso no
site do Estratégia Concursos.

15
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva


Carlos Roberto, Marcio Damasceno
Aula 06 - Somente em PDF

Desejamos um excelente trabalho a todos vocês!

16
CBM-PE - Redação S/ Correção - 2023 (Pós-Edital)
16
www.estrategiaconcursos.com.br

15091383409 - Alice Gabrielle Soares da Silva

Você também pode gostar