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poética.
A crítica após o início
do século XX
“O DESEJO DOS
PERSONAGENS É O DESEJO
DO LEITOR”
JEAN BELLAMIN
Crítica psicanalítica
A CRÍTICA PSICANALÍTICA É DE
ORIENTAÇÃO INTERPRETATIVA, PORTANTO
DE CUNHO HERMENÊUTICO E
FENOMENOLÓGICO, ISTO É, PROCURA-SE
CAPTAR UM SENTIDO IRREDUTÍVEL ÀS
INTENÇÕES REVELADAS PELO AUTOR, PARA
SE CHEGAR A UMA ESSÊNCIA ÚNICA DE
COMPREENSÃO DA OBRA LITERÁRIA.
HER·ME·NÊU·TI·CA
(GREGO HERMÊNEUTIKÊ)
SUBSTANTIVO FEMININO
1. INTERPRETAÇÃO DO SENTIDO DAS PALAVRAS.
1
Freud, apesar de hesitar, aproveitou para a sua teoria a área da
criação artística, haja vista seus estudos sobre Édipo o Rei, de
Sófocles, e Hamlet, de Shakespeare, em sua obra " "Interpretação
dos sonhos", publicada em 1900.
3
Ambas têm como fundamento a subjetividade, até quando
transmitem uma ocorrência de amplo valor social.
Inconsciente e o sonho
conscientes.
“Ele não tinha sonhado nada daquilo. E eles não podiam simplesmente
desaparecer. Estavam lá, escondidos.”
"Se um deus fosse um tradutor, o que ele traduzia? [...] Será que um
sha’ab era quem traduzia a linguagem do sonho e da filosofia, a
Língua dos Homens, para um dialeto cotidiano? Mas todos os
Sonhadores poderiam fazer isso. Talvez, então, ele fosse alguém que
podia traduzir para a vida desperta a experiência fundamental da
visão: aquela que servia de elo entre as duas realidades, consideradas
iguais pelos athsheanos, o tempo do sonho e o tempo do mundo,
cujas conexões, embora vitais, eram obscuras. Um elo: alguém que
pudesse expressar em voz alta as percepções do subconsciente.
“Falar” aquela língua é agir. Fazer algo novo. Transformar ou ser
radicalmente transformado, desde a raiz. Pois a raiz é o sonho.".
O sonho em "Floresta é o
nome do mundo"
Foco em Lyubov
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UMA TEORIA ECOCENTRICA
O sonho em "Floresta é o
nome do mundo"
Mais do que a pessoa que o escreve e a sua intenção, o que importa num estudo
ecocrítico é sobretudo o lugar e o contexto da escrita, por onde ele passa. É o que
diz Peter Barry, no seu Beginning Theory – An Introduction to Literary and Cultural
Theory:
Para o ecocrítico, a natureza realmente existe lá fora, além de nós mesmos, não
precisando ser ironizada como um conceito encerrado em aspas, mas realmente
presente como uma “entidade” que nos afeta, e que podemos afetar, talvez
fatalmente, se nós a maltratamos. A natureza, então, não é redutível a um conceito
que concebemos como parte de nossa prática cultural.
(2009: 252)
OIKO
Para além disso, se atendermos mais de perto à etimologia da palavra “eco”, ela
remete-nos para o de “casa”, do grego “oikos”, e encontramos a essência deste
novo paradigma dos estudos literários – é sobretudo da relação do homem com o
seu meio, seja qual for o tipo de relação estabelecida, que se deixa entrever a partir
de uma perspectiva ecocêntrica no texto literário.
Como os atsheanos veem
o mundo...
"Quando matam uma árvore, talvez
pensem que ela viverá de novo!"