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ARQUÉTIPOS ANÔNIMOS

Atuando
A SOMBRA
expressões artísticas da sombra
O romancista Tom Robbins diz: “o propósito de encontrar a sombra é estar
no lugar certo e da maneira certa”. A sombra tende a ser demonizada
pelos indivíduos, tendo em vista sua oposição contínua ao ego. No entanto,
ao confrontá-la, encontramos as potencialidades enterradas.

ENCARANDO A
SOMBRA
O LADO
DEFEITUOSO
“O lado sofredor e aleijado da nossa
personalidade é aquela sombra escura e
imutável, mas também é o redentor que
poderá transformar nossa vida e alterar
nossos valores. O redentor tem condições
de encontrar o tesouro o tesouro oculto,
conquistar a princesa e derrotar o dragão...
Pois ele está, de algum modo, marcado - ele
é anormal. A sombra é, ao mesmo tempo,
aquela coisa horrível que precisa de
redenção e o sofrido salvador que pode
redimi-la.”
Liz Greene - analista junguiana
Arquétipos

Para Jung...
A sombra, junto ao Self e a anima e
animus, é um dos principais arquétipos
do inconsciente pessoal.

Sobre a Psicologia do Inconsciente


Em 1917, Jung fala da sombra pessoal como
o outro em nós, a personalidade reprimida
que nos embaraça e envergonha.
O mal
A sombra é má...

A sombra é má e negativa, mas apenas da perspectiva da


consciência. Na psicologia analítica - diferentemente do proposto por
Freud -, a sombra possui um potencial de valores de mais elevada
moralidade. A sombra, portanto, aproxima-se mais daquilo que Freud
denominaria “conteúdo reprimido”. Ainda assim, opondo-se ainda a esta
perspectiva, a sombra junguiana possui seus próprios conteúdos.
Fonte Criativa

Por isso, Jung contribui para a análise


psíquica na medida em que revela o
inconsciente como uma fonte criativa, e
não apenas uma fonte de sofrimento ou de
repressões. Na verdade, nossa mente é
amadurecida a partir da matéria-prima do
inconsciente, em interação com as
experiências de vida.
A individuação

Erich Neumann, analista junguiano,


diz que o Self fica escondido a
partir da sombra. Fazendo amizade
com ela, o sujeito pode acessar
igualmente o contato com o essa
totalidade de si.

INDIVIDUAÇÃO
A arte como acesso à sombra

Durante as oficinas junguianas e terapêuticas, entende-se que a


linguagem não está restrita à língua falada, incluindo também outros
meios dialógicos, como a própria arte. Desenhos, poesia, esculturas,
etc., todos evocam aspectos do sujeito que podem ser
desconhecidos por ele.
Hal Stone e Sidra Winkelman propõem
a teatralidade e a interpretação
como meios para conhecer a sombra,
favorecendo uma experiência
positiva do indivíduo com a sombra.
Importante
1. Imaginação do seu eu oposto, daquele que apresenta as
maiores contrariedades a quem você é {conscientemente};
2. Concentração nesta figura, seja imaginária, real ou abstrata;
3. Dar voz a esta figura, interpretando suas vontades e seus
desejos.
Para mais informações,
consultar o drive :)

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