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Liderança feminina nas organizações: um novo espaço para a mulher

A conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho começou no século XIX (onde
se observa a maior presença e ascensão feminina). O ambiente organizacional ao longo dos
anos vem sofrendo diversas mudanças, entre elas, mudanças tecnológicas, clientes cada dia
mais exigentes, cultural, entre outras. Mudanças que acabam afetando o comportamento das
organizações, mas com a ajuda e eficiência de um líder suas ações podem contribuir para o
desenvolvimento da organização.

Nesse contexto, surge um novo modelo de gestão feminina. No qual as mulheres passam a
perceber que diante da grande competitividade organizacional é necessário utilizar métodos
cada vez mais eficientes, focando nas relações humanas e se preparar para atuarem como
líderes, em um cenário que nem sempre são valorizadas e reconhecidas. Mas que aos poucos
vão conquistando seu espaço atuando diante de grandes organizações.

A Liderança possui diversas definições, mas a forma mais clara para explicá-la, seria dizendo
que, Liderança é a capacidade de motivar pessoas e o poder de influenciá-las. Em outras
palavras, podemos definir esse processo como, a capacidade de influenciar um grupo para
alcançar metas. Hoje a liderança é vista dentro das organizações como necessária em todas as
suas atividades, como elas são constituídas por pessoas, fica evidente que ao lidar com pessoas,
a principal habilidade e ferramenta gerencial que emerge é a liderança.

Nesse novo ambiente de trabalho e nesse “novo” mercado, tem cada vez mais aumentado a
inserção e evolução da mulher dentro do ambiente organizacional, época em que vivenciamos
e concordamos que a liderança feminina é hoje um diferencial competitivo paras as empresas,
possuindo atributos que fazem à diferença no momento de liderar pessoas e consequentemente
trazem maior vantagem competitiva para as organizações, observando principalmente as
características das mulheres que desempenham cargo de liderança.

Ao mesmo tempo, vale ressaltar como fator importante a jornada dupla da mulher, que além
de buscar constante superação diante dos entraves encontrados durante seu crescimento
profissional, no qual após uma jornada profissional de trabalho tem uma outra jornada dentro
do ambiente familiar, principalmente as mulheres casadas e com filhos. Mas diante de todos
os desafios já há algum tempo, ela consegue se inserir no mercado de trabalho, exercendo,
inclusive, cargos de liderança nas organizações e muitas vezes melhores que os homens.

De forma compassada, as mulheres conseguiram seus espaços dentro das organizações. Hoje
existem muitas mulheres inseridas no mercado de trabalho como colaboradoras, mas também
grande quantidade exercendo o papel de líder. Dessa forma, desenvolveram suas habilidades
para a liderança e provaram que são capazes tanto quanto os homens na realização de qualquer
que seja a tarefa, provando sua capacidade e competência.

No passado as mulheres exerciam apenas o papel de esposas, mães e donas de casa, enquanto
o trabalho era função extremamente masculina. Porém, houve a necessidade de as mulheres
passarem a trabalhar para ajudarem seus maridos. A partir de então, começou uma luta contra
preconceitos e discriminações que, com muito sacrifício e força de vontade, se transformaram,
aos poucos, em conquistas femininas. Devido a isso, muitas batalhas foram traçadas e as
mulheres lutam até hoje por direitos iguais, sendo grande parte delas tratadas com igualdade.

Vale destacar, que algumas mulheres chegaram a adotarem características masculinas para
conseguirem enfrentar o desafio de permanecerem no mercado de trabalho, não havendo
necessidade, pois o que faz com elas permaneçam no cenário econômico são suas próprias
características, dentre elas, a que mais chama atenção para a forma de liderança da mulher é a
grande preocupação com o indivíduo.

Os resultados mostraram que há uma tendência no comportamento gerencial das mulheres,


resumidamente caracterizado por: objetivos claros, estruturas simples, comportamento
estratégico inovativo, estilos cooperativos de liderança e grande ênfase em qualidade.

Constata-se desta forma, a expressiva importância que as mulheres estão passando a


representar no mundo corporativo e identifica-se o quanto de contribuição que elas têm a dar
para uma gestão que venha a corresponder às expectativas do mercado. É nítida a mudança
quanto à aceitação das mulheres nos postos de liderança, essa percepção se dar não apenas no
Brasil, mas também nas organizações de outros países.

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